·
Enfermagem ·
Anatomia
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?
- Receba resolvida até o seu prazo
- Converse com o tutor pelo chat
- Garantia de 7 dias contra erros
Recomendado para você
2
V1 Anatomia Humana
Anatomia
UNIVERSO
1
Resenha Crítica sobre Obras na Rede de Atenção à Saúde da Mulher
Anatomia
UNIVERSO
2
V1 Anatomia Humana
Anatomia
UNIVERSO
9
Conhecimento, Atitude e Prática de Enfermeiros na Detecção do Câncer de Mama
Anatomia
UNIVERSO
2
V1 Anatomia Humana
Anatomia
UNIVERSO
12
Estrutura e Funções do Cérebro Humano
Anatomia
UNIVERSO
22
Sistema Respiratório
Anatomia
UNIVERSO
6
T1 Tf1 T2 Vtsp Anatomia Básica
Anatomia
UNIVERSO
11
Sistema Digestório
Anatomia
UNIVERSO
Texto de pré-visualização
Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Recebido em 08012022 Aprovado em 10062022 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p1 Políticas de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e universidades promotoras da saúde reflexão teórica à luz da Teoria Transcultural Policies for healthpromoting universities and prevention of sexually transmitted infections theoretical reflection in the light of Transcultural Theory Políticas de prevención de infecciones de transmisión sexual y universidades promotoras de la salud una reflexión teórica a la luz de la Teoría Transcultural Laércio Deleon de MeloI Thelma SpindolaI Juliana de Lima BrandãoI Cristina ArreguySenaII IUniversidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil IIUniversidade Federal de Juiz de Fora Juiz de Fora Brasil RESUMO Objetivo refletir sobre as políticas para a prevenção de IST à luz da perspectiva teórica de Madeleine Leininger sobre o cuidado transcultural com enfoque na população jovem universitária Conteúdo selecionadas 21 obras entre artigos científicos políticas e documentos oficiais em saúde no contexto internacional discutidas em duas categorias 1 Políticas públicas para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e 2 O papel da universidade nas ações de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis na perspectiva da teoria transcultural de Madeleine Leininger Conclusão as políticas públicas de saúde relacionadas à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis têm enfoque na saúde sexual e reprodutiva de cada segmento social Salientamse as peculiaridades e potencialidades envolvidas no ambiente universitário permeado pela vulnerabilidade dos comportamentos sexuais numa perspectiva transcultural O espaço da universidade deve ser inserido nas ações de promoção da saúde e prevenção de doenças como as infecções sexualmente transmissíveis sob o prisma do cuidado culturalmente congruente Descritores Política de Saúde Prevenção de Doenças Doenças Sexualmente Transmissíveis Universidades ABSTRACT Objective to think in the light of Madeleine Leiningers transcultural care theory about policies for the prevention of sexually transmitted infections focusing on the young university student population Content 21 documents were selected including scientific papers policies and official documents on health in the international context These were discussed in two categories 1 policies for the prevention of sexually transmitted infections and 2 the universitys role in preventing sexually transmitted infections as seen from the perspective of Madeleine Leiningers transcultural theory Conclusion policies for the prevention of sexually transmitted infections focus on sexual and reproductive health by social segment The peculiarities and potentials of the university environment permeated by the vulnerability of sexual behaviors are highlighted from a transcultural perspective The university space must be included through the prism of culturally congruent care in measures to promote health and prevent diseases such as sexually transmitted infections Descriptors Health Policy Disease Prevention Sexually Transmitted Diseases Universities RESUMEN Objetivo reflexionar sobre las políticas de prevención de infecciones de transmisión sexual a la luz de la teoría transcultural de Madeleine Leininger dirigidas a la población joven universitaria Contenido fueron seleccionados 21 trabajos entre artículos científicos políticas y documentos oficiales en salud en el contexto internacional discutidos en dos categorías 1 Políticas públicas para la prevención de infecciones de transmisión sexual y 2 El papel de la universidad en las acciones de prevención de infecciones de transmisión sexual desde la perspectiva de la teoría transcultural de Madeleine Leininger Conclusión las políticas públicas de salud relacionadas con la prevención de infecciones de transmisión sexual se enfocan en la salud sexual y reproductiva de cada segmento social Se resaltan las peculiaridades y potencialidades involucradas en el ambiente universitario permeado por la vulnerabilidad de las conductas sexuales desde una perspectiva transcultural El espacio universitario debe estar insertado en las acciones de promoción de la salud y prevención de enfermedades como las infecciones de transmisión sexual bajo el prisma de una atención culturalmente congruente Descriptores Política de Salud Prevención de Enfermedades Enfermedades de Transmisión Sexual Universidades INTRODUÇÃO A Assembleia Mundial de Saúde adotou a estratégia 20162021 mediante o panorama epidemiológico internacional crescente a respeito das Infecções Sexualmente Transmissíveis IST incluiu a expansão de intervenções e serviços para o controle e a diminuição de seus impactos e defendeu as IST como um problema de saúde pública mundial até 203012 Autor correspondente Laércio Deleon de Melo Email laerciodl28hotmailcom Editora Científica Cristiane Helena Gallasch Editora Associada Magda Guimarães de Araujo Faria Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p2 No Brasil a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde ANPPS apresenta o sexto eixotemático direcionado às doenças transmissíveis considerado uma prioridade nos investimentos em pesquisas científicas e alvo das políticas públicas o qual inclui a abordagem das IST visando à predição à prevenção de doenças à promoção da saúde e à redução drástica do processo de transmissibilidade cuja principal via envolve as práticas sexuais3 São sinalizados aspectos da epidemia global como aumento do número anual de novos casos de IST com destaque para a população jovem início precoce da vida sexual ativa em torno de 15 a 16 anos de idade e mudança de valores identificada desde 1998 inversão nas razões das práticas sexuais o que está relacionado ao aumento de novos casos de Aids1246 Integrando a população jovem têmse os estudantes universitários considerados um grupo vulnerável a inúmeros problemas de saúde além de o cenário social favorecer a exposição não existindo uma política de saúde específica para as demandas desse contingente populacional tendo em vista que a articulação entre as diferentes instâncias governamentais serviços de saúde e universidades ainda é precária7 Diante da lacuna apresentada justificase a necessidade de uma investigação reflexiva sobre as políticas de prevenção de IST que considerem a universidade um ambiente que deve ser envolvido nas ações de promoção da saúde e prevenção de doenças numa perspectiva transcultural tendo em vista a constatação da vulnerabilidade característica dos jovens universitários810 Desse modo objetivouse refletir sobre as políticas para a prevenção de IST à luz da perspectiva teórica de Madeleine Leininger sobre o cuidado transcultural11 com enfoque na população jovem universitária CONTEÚDO Foram selecionadas 21 obras entre manuscritos indexados e políticas públicas de saúde internacionais sem definição a priori de recorte temporal adotandose sempre a última ediçãoatualização as quais compuseram a síntese do conhecimento científico apresentada em duas categorias Políticas públicas para a prevenção de IST e O papel da universidade nas ações de prevenção de IST na perspectiva da teoria transcultural de Madeleine Leininger Políticas públicas para a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis O controle das IST se insere entre as ações desenvolvidas pela rede de serviços do Sistema Único de Saúde SUS sendo um dos objetivos da Política Nacional de HIVAids Princípios e Diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher PNAISM da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem PNAISH da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas Gays Bissexuais Travestis e Transexuais LGBT e da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens PNAISAJ 1215 Desse modo é preciso instrumentalizar estratégias e contemplar públicos diferenciados segundo suas particularidades a exemplo de grupos de riscos e vulnerabilidades como os jovens A política para o controle de DSTAids e hepatites virais é essencial para a melhoria da qualidade de vida QV das pessoas e para que se atinja a cidadania idealizada pela Constituição Federal do Brasil de 1988 destacando a estratégia educativa com vistas à prevenção e ao controle dessas infecções além de garantir autonomia e dignidade ao acometido2 Percebese que essa política planeja e executa ações nos mais diversos níveis de complexidade e a diversidade do público atendido é notória Ressaltase ainda a necessidade da política de acompanhamento do indivíduo que já apresenta uma IST desde o diagnóstico até o rastreamento regular por exemplo das cargas virais Com relação aos que não estão contaminados medidas de incentivo à prevenção devem sempre circular pela população para reforçar a importância do cuidado preventivo à saúde tendo a educação como potencial estratégia Destarte essa política não objetiva somente intervenções diretas e restritas ao campo da saúde pois conforme as estratégias de rede de apoio e socialização a inserção social também deve ser assegurada Ademais essa política condiz com um compromisso público amplo integral e universal diante das IST Entre as políticas voltadas a grupos específicos no campo da saúde da mulher inicialmente foi criado o Programa de Atenção Integral de Saúde da Mulher PAISM em 1983 com ênfase no planejamento familiar Assim foram incorporadas como princípios e diretrizes as propostas de descentralização hierarquização e regionalização dos serviços bem como a integralidade e a equidade da atenção num período em que paralelamente no âmbito do Movimento da Reforma Sanitária concebiase o arcabouço conceitual que embasaria a formulação do SUS12 Cabe destacar que as políticas voltadas à saúde da mulher foram muito importantes na transformação da lógica de saúde que o país construía Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p3 Em 2004 foi instituída a PNAISM substituindo o PAISM o que resultou na ampliação de objetivos com a redefinição das práticas referentes à saúde da mulher entre as quais aquelas relacionadas ao acesso mais amplo de direitos e ações de prevenção de doenças no âmbito sexual e reprodutivo12 Entendese que tal medida se fundamenta nos princípios do SUS principalmente na integralidade da assistência em saúde cujo enfoque se dá nas necessidades globais que o usuário ou grupo possui A atenção às IST é sinalizada em alguns dos objetivos específicos da PNAISM como ampliar e qualificar a atenção clínicoginecológica inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras IST promover conjuntamente do Programa Nacional de DSTAids PNDSTAids a prevenção e o controle das IST e da infecção pelo HIVAids na população feminina promover a atenção a mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual e promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de IST e da infecção pelo HIVAids nessa população14 No entanto para além desses vale ressaltar a identificação de fatores culturais referentes às relações de gênero propondose o reconhecimento das desigualdades sociais pelos profissionais de saúde Com isso foi proposta a articulação entre a PNAISM e a PNAISH uma vez que elas envolvem uma perspectiva de atenção integral das duas dimensões humanas a individual e a relacional evitandose abordar apenas as particularidades isolandose homens ou mulheres14 Dessa forma também é possível assegurar a igualdade de gêneros na atenção à saúde além de viabilizar transformações culturais positivas acerca da concepção de saúde e doença A PNAISH possui como objetivo geral promover a melhoria das condições de saúde dos homens contribuindo para a redução da morbimortalidade por meio de enfrentamento racional dos fatores de risco e facilitação ao acesso às ações e aos serviços de assistência integral à saúde14 Assim a PNAISH apresenta basicamente as mesmas estratégias garantidas à saúde das mulheres com cada uma mediante suas particularidades e necessidades A Política Nacional de Saúde Integral LGBT tem como objetivo geral a promoção da saúde integral da população LGBT eliminando a discriminação e o preconceito institucional bem como contribuindo para a redução das desigualdades e a consolidação do SUS como sistema universal integral e equitativo No contexto das IST entre os objetivos específicos dessa política citamse oferecer atenção integral na rede de serviços do SUS para a população LGBT nas IST especialmente com relação ao HIV à Aids e às hepatites virais e garantir os direitos sexuais e reprodutivos destes no âmbito do SUS15 O desconhecimento a respeito das IST e de suas formas de transmissão pode contribuir para o incentivo de práticas de exclusão social o que por sua vez afasta esses usuários do sistema de saúde No tocante à PNAISAJ observase a institucionalização de um novo olhar sobre esse público ao apresentar um arcabouço teórico que estimula a reflexão sobre novos conceitos estratégias e ações na área da promoção da saúde Consideramse as necessidades específicas dos jovens e adolescentes as características socioeconômicas e culturais do grupo ao qual pertencem bem como as diferenças de gênero raça e religião13 Há portanto uma complexidade considerável relativa ao público em questão justificada por seu próprio estágio de formação implicado ainda pelo contexto sociocultural que o engloba É recomendado que as ações de saúde destinadas a este público sejam permeadas por práticas educativas numa perspectiva participativa emancipatória multiprofissional e interdisciplinar voltadas para uma assistência embasada pelos princípios da equidade e da cidadania13 Assim observase a exigência de ações integradas igualmente complexas e reforçadas pela educação para atingilos e corresponder às suas necessidades Nesse contexto cabem aos serviços de saúde a prestação de uma assistência de qualidade e o desenvolvimento de ações educativas que abordem a saúde sexual e reprodutiva os métodos contraceptivos e preservativos oferecendo um serviço de contracepção e planejamento familiar específico para adolescentes e com acesso facilitado13 Assim os adolescentes e os jovens são assistidos de maneira a garantir sua cidadania fortalecer seu senso de responsabilidade e promover o autocuidado viabilizado pelo conhecimento Por fim a seguinte reflexão de que modo a universidade e demais instituições de ensino superior podem contribuir para o alcance das referidas políticas com enfoque na saúde sexual e reprodutiva de jovens principalmente em face da prevenção das IST Com efeito fazse necessária ainda atenção especial às peculiaridades envolvidas no contexto universitário as quais caracterizam esses jovens como pertencentes a um grupo social distinto e marcado por diferentes vulnerabilidades em que interagem homens mulheres população LGBT e demais diversidades sociais e culturais O papel da universidade nas ações de prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis na perspectiva da teoria transcultural de Madeleine Leininger Percebese mundialmente um esforço de cooperação internacional iniciado no final da década de 19801617 que reconhece no ambiente das universidades oportunidades reais de ações dirigidas ao público jovem e dentro dos Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p4 impactos gerados incluemse os relativos à saúde Diante dos desafios e das lacunas a serem superados na formulação e na implementação das políticas públicas brasileiras na abordagem das IST nos diferentes grupos socioculturais18 reconhecese esse relevante esforço Além disso os aspectos educacionais compõem a rede de influências das ações de autocuidado adotadas por um grupo social na perspectiva transcultural11 Assim ressaltase que as universidades têm um princípio de autonomia consagrado constitucionalmente que lhes permite desenvolver serviços de saúde17 Para tanto internacionalmente elas devem realizar programas de ensino saúde e bemestar que abarquem um conjunto de atividades relativas ao desenvolvimento físico psicoafetivo espiritual e social dos discentes docentes e funcionários administrativos1617 Então o foco educacional sobre as ações em saúde deve ser integral concentrandose em toda a comunidade que compõe a universidade protagonista no processo de aprendizagem apreensão de conhecimentos mudança de comportamentos sexuais de risco CSR e inspiração aos contatos No Brasil a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB de número 939496 art 43 define que o ensino superior deve estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo19 Desse modo o nível de ensino superior deve formar nas diferentes áreas do conhecimento profissionais aptos a atuar em diversos setores de trabalho e a participar do desenvolvimento contínuo da sociedade com a função de educar o cidadão socialmente independentemente de sua área de conhecimento10 Notase que a função da universidade não se limita a conteúdos acadêmicos específicos e compartimentados por carreiras pois é capaz de fomentar transformações sociais com a difusão competente de conhecimentos diversificados Com relação à saúde sexual requerse a aquisição contínua de um conjunto de conhecimentos multidimensionais práticas preventivas e correção de CSR visando à adoção de práticas sexuais seguras Na função educadora das universidades obrigatoriamente devem estar incluídas as ações de prevenção de doenças e promoção da saúde de universitários na gestão de suas vulnerabilidades predominantes com destaque especial às IST bem como ser órgão de fomento à execução e à implementação das diferentes políticas públicas de saúde de enfoque na prevenção de IST1215 Uma política universitária estruturada e funcionante capaz de promover a utilização dos serviços de saúde prestados pelos centros de ensino incentiva a criação de uma cultura do autocuidado congruente e uma mudança estrutural entre os discentes na construção de um estilo de vida saudável17 Percebese que disponibilidade ações educativas e incentivo da própria instituição de ensino a tornam mais uma opção de referência em saúde para esses jovens além de se fortalecer o autocuidado numa intercambialidade entre os fatores educacionais enquanto instituição de ensino e os fatores políticos enquanto um órgão educador11 No mesmo sentido a Universidade de Antioquia ao investir em atividades voltadas à promoção da saúde de jovens foi exitosa em concluir que vontade política institucional e dos atores comprometidos é um fatorchave de sucesso para garantir a continuidade das ações16 Exigemse no entanto da instituição e de todos que compõem aquele ambiente participação ativa adesão às práticas mudanças de CSR abusivos e nocivos em prol da saúde do coletivo Ademais a promoção de saúde também pode ser entendida na perspectiva da QV20 Entendese que os jovens chegam ao ambiente universitário com conhecimentos permeados pelo senso comum sendo expostos aos conhecimentos científicos Assim com a fusão dos conhecimentos e de maneira críticoreflexiva passam a conceber a realidade existencial com outro olhar sem abandonar suas crenças e valores pessoais mas também orientados pela ciência e seus determinantes sociais políticos educacionais e culturais No contexto da prevenção de IST e do gerenciamento de situações de risco à saúde uma investigação que objetivou descrever a gama de serviços de saúde sexual oferecidos por 885 faculdades e universidades dos Estados Unidos evidenciou que 706 delas relataram ter um centro de saúde Desses centros 730 ofereciam serviços de diagnóstico e tratamento de IST anticoncepção além da oferta de testes rápidos postos de coleta de exames distribuição de preservativos e vacinação21 Verificamse portanto as potencialidades que as universidades têm para atender à demanda recorrente relacionada à abordagem das IST entre jovens universitários Contudo possíveis desafios encontrados devem ser tratados num contexto integrado pois um problema pode gerar ou agravar outro constituindo um contínuo processo de construção e desconstrução com vistas à qualidade do serviço prestado Nesse sentido a universidade em seu processo educativo não modela e nem padroniza condutas mas as circunscreve num processo de construção reflexão e valorização da vida daqueles que ali transitam cotidianamente segundo modos diversificados Dessa forma ao se repensarem as estratégias de viabilização das políticas de prevenção de IST entre jovens é preciso que seja considerada a perspectiva transcultural e sua rede de influências sobre as ações de autocuidado numa perspectiva holística do ambiente universitário a qual recebe influências de fatores tecnológicos religiosos e filosóficos familiares e sociais valores culturais crenças e modos de vida econômicos educacionais políticos e legais11 enfoques desta investigação A universidade então apresenta um fator de influência cultural que pode ser discutido Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p5 segundo as proposições de Madeleine Leininger sobre o cuidado transcultural e a potencialidade de implementar ações promotoras de saúde em conjunto com as políticas públicas vigentes Diante da reflexão apresentada acerca das políticas de prevenção de IST a importância da universidade na viabilização destas entre os jovens e a relação do cuidado transcultural e congruente proposto por Leininger11 que ocorre em três momentos ressaltase que o modo de vida e as crenças compartilhadas pelo grupo implicam na tomada de decisão e planejamento de como as ações de autocuidado serão realizadas e reavaliadas continuamente nas dimensões educativa e política Desse modo a preservaçãomanutenção primeira forma de cuidado constituise nos cuidados já praticados por um indivíduo família ou grupo que são benéficos ou mesmo ineficazes para sua saúde11 Entre os jovens a universidade deverá identificar e estimular a manutenção de comportamentos sexuais seguros e de estratégias de prevenção de IST Essa realidade será justificada pelo conhecimento da temática adquirido nos contatos sociais A acomodaçãonegociação são as ações e decisões para assistir dar suporte facilitar as pessoas de uma determinada cultura a adaptarse ou negociar com provedores de saúde profissionais11 Esperase que com o acesso a novos conhecimentos no contexto universitário estes se tornem um saber útil capaz de modificar os CSR a partir da compreensão do contexto transcultural de modo que se reconheçam como sexualmente vulneráveis aprendam a acomodar suas práticas sexuais para negociarem seus CSR a fim de controlálos e reduzilos pondose em prática os objetivos das políticas públicas de prevenção de IST1215 Os jovens precisam ser ouvidos e estimulados a refletir sobre suas condutas e prováveis consequências É oportuno que eles aprendam o autocuidado para dirimir suas vulnerabilidades e remodelar seus CSR transformando os em condutas sexuais seguras adotadas e difundidas dentro e fora da universidade No entanto para atingir este objetivo é preciso que se compreenda os fatores que interferem na sexualidade humana muito discutida nessa etapa de vida em que são ressaltadas as dimensões sociais econômicas biológicas psicológicas emocionais legais e de certa forma atravessam as anteriores as transculturais Essas últimas servem de esteio para fundamentar políticas públicas assertivas para este público É preciso entender o que os jovens pensam e como se comportam em relação a sexualidade saúde doença e IST e na sequência planejar estratégias de cuidado cabíveis culturalmente congruentes e eficazes para os envolvidos conforme apregoa Madeleine Leininger na Teoria Transcultural CONCLUSÃO As políticas públicas na prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis da população em geral têm enfoque na saúde sexual e reprodutiva de cada segmento social Isso requer atenção especial às peculiaridades envolvidas como o contexto dos jovens universitários permeado pelas vulnerabilidades influenciadas por conhecimentos e comportamentos sexuais de risco que predominam sobre as práticas preventivas de Infecções Sexualmente Transmissíveis Fazse necessária a criação de um modelo de serviço que inclua a universidade nas ações de saúde calcado na pesquisa científica de acesso universal com vistas à prevenção de doenças e promoção de saúde concernentes à realidade enfrentada nas instituições e por cada segmento do alunado enfocando a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis em função do panorama epidemiológico crescente e que corresponda às medidas de cuidado culturalmente congruente REFERÊNCIAS 1 World Health Organization WHO Organização PanAmericana de Saúde OPA Escritório Regional das Américas Plano de Ação para a prevenção e o controle do HIV e de infecções sexualmente transmissíveis 20162021 Washington DC WHOOPA internet 2017 cited 2022 jan 02 Available from httpswwwpahoorghqdmdocuments20172017chaplanactionprev hiv20162021ptpdf 2 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis PCDTIST 2020 Versão Revisada Brasília DF Ministério da Saúde Internet 2020 cited 2022 jan 02 Available from httpwwwaidsgovbrptbrpub2015protocoloclinicoediretrizesterapeuticasparaatencao integralpessoascominfeccoes 3 Ministério da Saúde Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS recurso eletrônico Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Brasília DF Ministério da Saúde Internet 2018 cited 2022 jan 02 Available from httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesagendaprioridadespesquisamspdf 4 Spindola T Oliveira CSR Ferreira LM Peixoto HA Cunha TF Motta CVV et al Dialogging with university students on the prevention of sexually transmitted infectionsexperience report Braz J Hea Rev Internet 2020 cited 2022 jan 02 32261221 DOI httpsdoiorg1034119bjhrv3n2108 Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p6 5 Spindola T Araújo ASDB Brochado EJ Marinho DFS Martins ERC Pereira TS Sexual practices and attitudes of university students towards prevention of sexually transmitted infections Enfermería Global Internet 2020 cited 2022 jan 02 19210940 DOI httpsdoiorg106018eglobal382061 6 Carvalho APN Carmo GM O instituto do casamento revisitado sob os moldes da constitucionalização do direito civil brasileiro Revista Jurídica Cesumar Mestrado Internet 2019 cited 2022 jan 02 18647996 DOI httpsdoiorg1017765217691842019v19n2p479496 7 Ministério da Educação e da Saúde Decreto nº 6286 de 5 de dezembro de 2007 Institui o Programa Saúde na Escola PSE e dá outras providências Brasília DF Internet 2007 cited 2022 jan 02 Available from httpswwwplanaltogovbrccivil03ato200720102007decretod6286htm 8 Melo LD Sodré CP Spindola T Martins ERC André NLNO Motta CVV Prevention of sexually transmitted infections among young people and the importance of health education Enfermería Global Internet 2022 cited 2022 abr 02 0688101 DOI httpsdoiorg106018eglobal481541 9 Oliveira BI Spindola T Melo LD Marques SC Moraes PC Costa CM Factors influencing condom misuse from the perspective of young university students Revista de Enfermagem Referência Internet 2022 cited 2022 abr 02 59e21043 DOI httpsdoiorg1012707RV21043 10 Spindola T Fonte VRF Francisco MTR Martins ERC Moraes PC Melo LD Sexual practices and risk behaviors for sexually transmitted infections among university students Rev enferm UERJ Internet 2021 cited 2022 abr 02 29e63117 DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202163117 11 Leininger Madeleine M Culture care diversity and universality a worldwide nursing theory New York NY McGrawHill 2006 12 Ministério da Saúde Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher princípio e diretrizes Brasília DF Ministério da Saúde Internet 2004 cited 2022 jan 02 Available from httpconselhosaudegovbrultimasnoticias2007politicamulherpdf 13 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Área de Saúde do Adolescente e do Jovem Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens Brasília DF Ministério da Saúde Internet 2007 cited 2022 jan 02 Available from httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesdiretrizesnacionaisatencaosaudeadolescentesjovenspromocaosaudepdf 14 Ministério da Saúde Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem princípio e diretrizes Brasília DF Ministério da Saúde internet 2008 cited 2022 jan 02 Available from httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoespoliticanacionalatencaosaudehomempdf 15 Ministério da Saúde Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Política nacional de saúde integral de lésbicas gays bissexuais travestis e transexuais Brasília DF Ministério da Saúde Internet 2008 cited 2022 jan 02 Available from httpsbvsmssaudegovbrbvspublicacoespoliticanacionalsaudelesbicasgayspdf 16 Méndes AEG La Universidad de Antioquia como institución promotora de la salud Medellín Colombia 20102013 Investig Enferm Imagen Desarr Internet 2016 cited 2022 jan 02 1811330 DOI httpsdoiorg1011144Javerianaie18 1uaip 17 QuirogaOtálora Y GonzálezTámara L Factores que influyen en el uso de servicios de salud por parte de los jóvenes Caso Universidad Jorge Tadeo Lozano sede Bogotá Univ Salud Internet 2019 cited 2022 jan 02 21214151 DOI httpsdxdoiorg1022267rus192102148 18 Miranda AE Freitas FLS Passos MRL Lopez MAA Pereira GFM Public policies on sexually transmitted infections in Brazil Epidemiol Serv Saúde Internet 2021 cited 2022 abr 02 30esp 1e2020611 DOI httpsdoiorg101590S1679 4974202100019esp1 19 Ministério da Educação Lei n 9394 de 20 de dezembro 1996 Dispões sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB Brasília DF Internet 1996 cited 2022 jan 02 Available from httpwwwplanaltogovbrccivil03LEISL9394htm 20 Freitas AMC Bárbara FFRS Vale PRLF Carvalho LF Nery GS Percepções de estudantes de enfermagem referente à qualidade de vida na trajetória acadêmica Rev Enferm UFSM Internet 2017 cited 2022 jan 02 7215266 DOI httpsdoiorg1059022179769225391 21 Habel MA Coor A Beltran O Becasen J Pearson WP Dittus P The state of sexual health services at US Colleges and Universities J Am Coll Health Internet 2018 cited 2022 jan 02 66425968 DOI httpsdoiorg1010800744848120181431896
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
2
V1 Anatomia Humana
Anatomia
UNIVERSO
1
Resenha Crítica sobre Obras na Rede de Atenção à Saúde da Mulher
Anatomia
UNIVERSO
2
V1 Anatomia Humana
Anatomia
UNIVERSO
9
Conhecimento, Atitude e Prática de Enfermeiros na Detecção do Câncer de Mama
Anatomia
UNIVERSO
2
V1 Anatomia Humana
Anatomia
UNIVERSO
12
Estrutura e Funções do Cérebro Humano
Anatomia
UNIVERSO
22
Sistema Respiratório
Anatomia
UNIVERSO
6
T1 Tf1 T2 Vtsp Anatomia Básica
Anatomia
UNIVERSO
11
Sistema Digestório
Anatomia
UNIVERSO
Texto de pré-visualização
Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Recebido em 08012022 Aprovado em 10062022 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p1 Políticas de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e universidades promotoras da saúde reflexão teórica à luz da Teoria Transcultural Policies for healthpromoting universities and prevention of sexually transmitted infections theoretical reflection in the light of Transcultural Theory Políticas de prevención de infecciones de transmisión sexual y universidades promotoras de la salud una reflexión teórica a la luz de la Teoría Transcultural Laércio Deleon de MeloI Thelma SpindolaI Juliana de Lima BrandãoI Cristina ArreguySenaII IUniversidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro Brasil IIUniversidade Federal de Juiz de Fora Juiz de Fora Brasil RESUMO Objetivo refletir sobre as políticas para a prevenção de IST à luz da perspectiva teórica de Madeleine Leininger sobre o cuidado transcultural com enfoque na população jovem universitária Conteúdo selecionadas 21 obras entre artigos científicos políticas e documentos oficiais em saúde no contexto internacional discutidas em duas categorias 1 Políticas públicas para a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis e 2 O papel da universidade nas ações de prevenção de infecções sexualmente transmissíveis na perspectiva da teoria transcultural de Madeleine Leininger Conclusão as políticas públicas de saúde relacionadas à prevenção de infecções sexualmente transmissíveis têm enfoque na saúde sexual e reprodutiva de cada segmento social Salientamse as peculiaridades e potencialidades envolvidas no ambiente universitário permeado pela vulnerabilidade dos comportamentos sexuais numa perspectiva transcultural O espaço da universidade deve ser inserido nas ações de promoção da saúde e prevenção de doenças como as infecções sexualmente transmissíveis sob o prisma do cuidado culturalmente congruente Descritores Política de Saúde Prevenção de Doenças Doenças Sexualmente Transmissíveis Universidades ABSTRACT Objective to think in the light of Madeleine Leiningers transcultural care theory about policies for the prevention of sexually transmitted infections focusing on the young university student population Content 21 documents were selected including scientific papers policies and official documents on health in the international context These were discussed in two categories 1 policies for the prevention of sexually transmitted infections and 2 the universitys role in preventing sexually transmitted infections as seen from the perspective of Madeleine Leiningers transcultural theory Conclusion policies for the prevention of sexually transmitted infections focus on sexual and reproductive health by social segment The peculiarities and potentials of the university environment permeated by the vulnerability of sexual behaviors are highlighted from a transcultural perspective The university space must be included through the prism of culturally congruent care in measures to promote health and prevent diseases such as sexually transmitted infections Descriptors Health Policy Disease Prevention Sexually Transmitted Diseases Universities RESUMEN Objetivo reflexionar sobre las políticas de prevención de infecciones de transmisión sexual a la luz de la teoría transcultural de Madeleine Leininger dirigidas a la población joven universitaria Contenido fueron seleccionados 21 trabajos entre artículos científicos políticas y documentos oficiales en salud en el contexto internacional discutidos en dos categorías 1 Políticas públicas para la prevención de infecciones de transmisión sexual y 2 El papel de la universidad en las acciones de prevención de infecciones de transmisión sexual desde la perspectiva de la teoría transcultural de Madeleine Leininger Conclusión las políticas públicas de salud relacionadas con la prevención de infecciones de transmisión sexual se enfocan en la salud sexual y reproductiva de cada segmento social Se resaltan las peculiaridades y potencialidades involucradas en el ambiente universitario permeado por la vulnerabilidad de las conductas sexuales desde una perspectiva transcultural El espacio universitario debe estar insertado en las acciones de promoción de la salud y prevención de enfermedades como las infecciones de transmisión sexual bajo el prisma de una atención culturalmente congruente Descriptores Política de Salud Prevención de Enfermedades Enfermedades de Transmisión Sexual Universidades INTRODUÇÃO A Assembleia Mundial de Saúde adotou a estratégia 20162021 mediante o panorama epidemiológico internacional crescente a respeito das Infecções Sexualmente Transmissíveis IST incluiu a expansão de intervenções e serviços para o controle e a diminuição de seus impactos e defendeu as IST como um problema de saúde pública mundial até 203012 Autor correspondente Laércio Deleon de Melo Email laerciodl28hotmailcom Editora Científica Cristiane Helena Gallasch Editora Associada Magda Guimarães de Araujo Faria Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p2 No Brasil a Agenda Nacional de Prioridades de Pesquisa em Saúde ANPPS apresenta o sexto eixotemático direcionado às doenças transmissíveis considerado uma prioridade nos investimentos em pesquisas científicas e alvo das políticas públicas o qual inclui a abordagem das IST visando à predição à prevenção de doenças à promoção da saúde e à redução drástica do processo de transmissibilidade cuja principal via envolve as práticas sexuais3 São sinalizados aspectos da epidemia global como aumento do número anual de novos casos de IST com destaque para a população jovem início precoce da vida sexual ativa em torno de 15 a 16 anos de idade e mudança de valores identificada desde 1998 inversão nas razões das práticas sexuais o que está relacionado ao aumento de novos casos de Aids1246 Integrando a população jovem têmse os estudantes universitários considerados um grupo vulnerável a inúmeros problemas de saúde além de o cenário social favorecer a exposição não existindo uma política de saúde específica para as demandas desse contingente populacional tendo em vista que a articulação entre as diferentes instâncias governamentais serviços de saúde e universidades ainda é precária7 Diante da lacuna apresentada justificase a necessidade de uma investigação reflexiva sobre as políticas de prevenção de IST que considerem a universidade um ambiente que deve ser envolvido nas ações de promoção da saúde e prevenção de doenças numa perspectiva transcultural tendo em vista a constatação da vulnerabilidade característica dos jovens universitários810 Desse modo objetivouse refletir sobre as políticas para a prevenção de IST à luz da perspectiva teórica de Madeleine Leininger sobre o cuidado transcultural11 com enfoque na população jovem universitária CONTEÚDO Foram selecionadas 21 obras entre manuscritos indexados e políticas públicas de saúde internacionais sem definição a priori de recorte temporal adotandose sempre a última ediçãoatualização as quais compuseram a síntese do conhecimento científico apresentada em duas categorias Políticas públicas para a prevenção de IST e O papel da universidade nas ações de prevenção de IST na perspectiva da teoria transcultural de Madeleine Leininger Políticas públicas para a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis O controle das IST se insere entre as ações desenvolvidas pela rede de serviços do Sistema Único de Saúde SUS sendo um dos objetivos da Política Nacional de HIVAids Princípios e Diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher PNAISM da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem PNAISH da Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas Gays Bissexuais Travestis e Transexuais LGBT e da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens PNAISAJ 1215 Desse modo é preciso instrumentalizar estratégias e contemplar públicos diferenciados segundo suas particularidades a exemplo de grupos de riscos e vulnerabilidades como os jovens A política para o controle de DSTAids e hepatites virais é essencial para a melhoria da qualidade de vida QV das pessoas e para que se atinja a cidadania idealizada pela Constituição Federal do Brasil de 1988 destacando a estratégia educativa com vistas à prevenção e ao controle dessas infecções além de garantir autonomia e dignidade ao acometido2 Percebese que essa política planeja e executa ações nos mais diversos níveis de complexidade e a diversidade do público atendido é notória Ressaltase ainda a necessidade da política de acompanhamento do indivíduo que já apresenta uma IST desde o diagnóstico até o rastreamento regular por exemplo das cargas virais Com relação aos que não estão contaminados medidas de incentivo à prevenção devem sempre circular pela população para reforçar a importância do cuidado preventivo à saúde tendo a educação como potencial estratégia Destarte essa política não objetiva somente intervenções diretas e restritas ao campo da saúde pois conforme as estratégias de rede de apoio e socialização a inserção social também deve ser assegurada Ademais essa política condiz com um compromisso público amplo integral e universal diante das IST Entre as políticas voltadas a grupos específicos no campo da saúde da mulher inicialmente foi criado o Programa de Atenção Integral de Saúde da Mulher PAISM em 1983 com ênfase no planejamento familiar Assim foram incorporadas como princípios e diretrizes as propostas de descentralização hierarquização e regionalização dos serviços bem como a integralidade e a equidade da atenção num período em que paralelamente no âmbito do Movimento da Reforma Sanitária concebiase o arcabouço conceitual que embasaria a formulação do SUS12 Cabe destacar que as políticas voltadas à saúde da mulher foram muito importantes na transformação da lógica de saúde que o país construía Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p3 Em 2004 foi instituída a PNAISM substituindo o PAISM o que resultou na ampliação de objetivos com a redefinição das práticas referentes à saúde da mulher entre as quais aquelas relacionadas ao acesso mais amplo de direitos e ações de prevenção de doenças no âmbito sexual e reprodutivo12 Entendese que tal medida se fundamenta nos princípios do SUS principalmente na integralidade da assistência em saúde cujo enfoque se dá nas necessidades globais que o usuário ou grupo possui A atenção às IST é sinalizada em alguns dos objetivos específicos da PNAISM como ampliar e qualificar a atenção clínicoginecológica inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras IST promover conjuntamente do Programa Nacional de DSTAids PNDSTAids a prevenção e o controle das IST e da infecção pelo HIVAids na população feminina promover a atenção a mulheres e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual e promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão incluindo a promoção das ações de prevenção e controle de IST e da infecção pelo HIVAids nessa população14 No entanto para além desses vale ressaltar a identificação de fatores culturais referentes às relações de gênero propondose o reconhecimento das desigualdades sociais pelos profissionais de saúde Com isso foi proposta a articulação entre a PNAISM e a PNAISH uma vez que elas envolvem uma perspectiva de atenção integral das duas dimensões humanas a individual e a relacional evitandose abordar apenas as particularidades isolandose homens ou mulheres14 Dessa forma também é possível assegurar a igualdade de gêneros na atenção à saúde além de viabilizar transformações culturais positivas acerca da concepção de saúde e doença A PNAISH possui como objetivo geral promover a melhoria das condições de saúde dos homens contribuindo para a redução da morbimortalidade por meio de enfrentamento racional dos fatores de risco e facilitação ao acesso às ações e aos serviços de assistência integral à saúde14 Assim a PNAISH apresenta basicamente as mesmas estratégias garantidas à saúde das mulheres com cada uma mediante suas particularidades e necessidades A Política Nacional de Saúde Integral LGBT tem como objetivo geral a promoção da saúde integral da população LGBT eliminando a discriminação e o preconceito institucional bem como contribuindo para a redução das desigualdades e a consolidação do SUS como sistema universal integral e equitativo No contexto das IST entre os objetivos específicos dessa política citamse oferecer atenção integral na rede de serviços do SUS para a população LGBT nas IST especialmente com relação ao HIV à Aids e às hepatites virais e garantir os direitos sexuais e reprodutivos destes no âmbito do SUS15 O desconhecimento a respeito das IST e de suas formas de transmissão pode contribuir para o incentivo de práticas de exclusão social o que por sua vez afasta esses usuários do sistema de saúde No tocante à PNAISAJ observase a institucionalização de um novo olhar sobre esse público ao apresentar um arcabouço teórico que estimula a reflexão sobre novos conceitos estratégias e ações na área da promoção da saúde Consideramse as necessidades específicas dos jovens e adolescentes as características socioeconômicas e culturais do grupo ao qual pertencem bem como as diferenças de gênero raça e religião13 Há portanto uma complexidade considerável relativa ao público em questão justificada por seu próprio estágio de formação implicado ainda pelo contexto sociocultural que o engloba É recomendado que as ações de saúde destinadas a este público sejam permeadas por práticas educativas numa perspectiva participativa emancipatória multiprofissional e interdisciplinar voltadas para uma assistência embasada pelos princípios da equidade e da cidadania13 Assim observase a exigência de ações integradas igualmente complexas e reforçadas pela educação para atingilos e corresponder às suas necessidades Nesse contexto cabem aos serviços de saúde a prestação de uma assistência de qualidade e o desenvolvimento de ações educativas que abordem a saúde sexual e reprodutiva os métodos contraceptivos e preservativos oferecendo um serviço de contracepção e planejamento familiar específico para adolescentes e com acesso facilitado13 Assim os adolescentes e os jovens são assistidos de maneira a garantir sua cidadania fortalecer seu senso de responsabilidade e promover o autocuidado viabilizado pelo conhecimento Por fim a seguinte reflexão de que modo a universidade e demais instituições de ensino superior podem contribuir para o alcance das referidas políticas com enfoque na saúde sexual e reprodutiva de jovens principalmente em face da prevenção das IST Com efeito fazse necessária ainda atenção especial às peculiaridades envolvidas no contexto universitário as quais caracterizam esses jovens como pertencentes a um grupo social distinto e marcado por diferentes vulnerabilidades em que interagem homens mulheres população LGBT e demais diversidades sociais e culturais O papel da universidade nas ações de prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis na perspectiva da teoria transcultural de Madeleine Leininger Percebese mundialmente um esforço de cooperação internacional iniciado no final da década de 19801617 que reconhece no ambiente das universidades oportunidades reais de ações dirigidas ao público jovem e dentro dos Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p4 impactos gerados incluemse os relativos à saúde Diante dos desafios e das lacunas a serem superados na formulação e na implementação das políticas públicas brasileiras na abordagem das IST nos diferentes grupos socioculturais18 reconhecese esse relevante esforço Além disso os aspectos educacionais compõem a rede de influências das ações de autocuidado adotadas por um grupo social na perspectiva transcultural11 Assim ressaltase que as universidades têm um princípio de autonomia consagrado constitucionalmente que lhes permite desenvolver serviços de saúde17 Para tanto internacionalmente elas devem realizar programas de ensino saúde e bemestar que abarquem um conjunto de atividades relativas ao desenvolvimento físico psicoafetivo espiritual e social dos discentes docentes e funcionários administrativos1617 Então o foco educacional sobre as ações em saúde deve ser integral concentrandose em toda a comunidade que compõe a universidade protagonista no processo de aprendizagem apreensão de conhecimentos mudança de comportamentos sexuais de risco CSR e inspiração aos contatos No Brasil a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB de número 939496 art 43 define que o ensino superior deve estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo19 Desse modo o nível de ensino superior deve formar nas diferentes áreas do conhecimento profissionais aptos a atuar em diversos setores de trabalho e a participar do desenvolvimento contínuo da sociedade com a função de educar o cidadão socialmente independentemente de sua área de conhecimento10 Notase que a função da universidade não se limita a conteúdos acadêmicos específicos e compartimentados por carreiras pois é capaz de fomentar transformações sociais com a difusão competente de conhecimentos diversificados Com relação à saúde sexual requerse a aquisição contínua de um conjunto de conhecimentos multidimensionais práticas preventivas e correção de CSR visando à adoção de práticas sexuais seguras Na função educadora das universidades obrigatoriamente devem estar incluídas as ações de prevenção de doenças e promoção da saúde de universitários na gestão de suas vulnerabilidades predominantes com destaque especial às IST bem como ser órgão de fomento à execução e à implementação das diferentes políticas públicas de saúde de enfoque na prevenção de IST1215 Uma política universitária estruturada e funcionante capaz de promover a utilização dos serviços de saúde prestados pelos centros de ensino incentiva a criação de uma cultura do autocuidado congruente e uma mudança estrutural entre os discentes na construção de um estilo de vida saudável17 Percebese que disponibilidade ações educativas e incentivo da própria instituição de ensino a tornam mais uma opção de referência em saúde para esses jovens além de se fortalecer o autocuidado numa intercambialidade entre os fatores educacionais enquanto instituição de ensino e os fatores políticos enquanto um órgão educador11 No mesmo sentido a Universidade de Antioquia ao investir em atividades voltadas à promoção da saúde de jovens foi exitosa em concluir que vontade política institucional e dos atores comprometidos é um fatorchave de sucesso para garantir a continuidade das ações16 Exigemse no entanto da instituição e de todos que compõem aquele ambiente participação ativa adesão às práticas mudanças de CSR abusivos e nocivos em prol da saúde do coletivo Ademais a promoção de saúde também pode ser entendida na perspectiva da QV20 Entendese que os jovens chegam ao ambiente universitário com conhecimentos permeados pelo senso comum sendo expostos aos conhecimentos científicos Assim com a fusão dos conhecimentos e de maneira críticoreflexiva passam a conceber a realidade existencial com outro olhar sem abandonar suas crenças e valores pessoais mas também orientados pela ciência e seus determinantes sociais políticos educacionais e culturais No contexto da prevenção de IST e do gerenciamento de situações de risco à saúde uma investigação que objetivou descrever a gama de serviços de saúde sexual oferecidos por 885 faculdades e universidades dos Estados Unidos evidenciou que 706 delas relataram ter um centro de saúde Desses centros 730 ofereciam serviços de diagnóstico e tratamento de IST anticoncepção além da oferta de testes rápidos postos de coleta de exames distribuição de preservativos e vacinação21 Verificamse portanto as potencialidades que as universidades têm para atender à demanda recorrente relacionada à abordagem das IST entre jovens universitários Contudo possíveis desafios encontrados devem ser tratados num contexto integrado pois um problema pode gerar ou agravar outro constituindo um contínuo processo de construção e desconstrução com vistas à qualidade do serviço prestado Nesse sentido a universidade em seu processo educativo não modela e nem padroniza condutas mas as circunscreve num processo de construção reflexão e valorização da vida daqueles que ali transitam cotidianamente segundo modos diversificados Dessa forma ao se repensarem as estratégias de viabilização das políticas de prevenção de IST entre jovens é preciso que seja considerada a perspectiva transcultural e sua rede de influências sobre as ações de autocuidado numa perspectiva holística do ambiente universitário a qual recebe influências de fatores tecnológicos religiosos e filosóficos familiares e sociais valores culturais crenças e modos de vida econômicos educacionais políticos e legais11 enfoques desta investigação A universidade então apresenta um fator de influência cultural que pode ser discutido Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p5 segundo as proposições de Madeleine Leininger sobre o cuidado transcultural e a potencialidade de implementar ações promotoras de saúde em conjunto com as políticas públicas vigentes Diante da reflexão apresentada acerca das políticas de prevenção de IST a importância da universidade na viabilização destas entre os jovens e a relação do cuidado transcultural e congruente proposto por Leininger11 que ocorre em três momentos ressaltase que o modo de vida e as crenças compartilhadas pelo grupo implicam na tomada de decisão e planejamento de como as ações de autocuidado serão realizadas e reavaliadas continuamente nas dimensões educativa e política Desse modo a preservaçãomanutenção primeira forma de cuidado constituise nos cuidados já praticados por um indivíduo família ou grupo que são benéficos ou mesmo ineficazes para sua saúde11 Entre os jovens a universidade deverá identificar e estimular a manutenção de comportamentos sexuais seguros e de estratégias de prevenção de IST Essa realidade será justificada pelo conhecimento da temática adquirido nos contatos sociais A acomodaçãonegociação são as ações e decisões para assistir dar suporte facilitar as pessoas de uma determinada cultura a adaptarse ou negociar com provedores de saúde profissionais11 Esperase que com o acesso a novos conhecimentos no contexto universitário estes se tornem um saber útil capaz de modificar os CSR a partir da compreensão do contexto transcultural de modo que se reconheçam como sexualmente vulneráveis aprendam a acomodar suas práticas sexuais para negociarem seus CSR a fim de controlálos e reduzilos pondose em prática os objetivos das políticas públicas de prevenção de IST1215 Os jovens precisam ser ouvidos e estimulados a refletir sobre suas condutas e prováveis consequências É oportuno que eles aprendam o autocuidado para dirimir suas vulnerabilidades e remodelar seus CSR transformando os em condutas sexuais seguras adotadas e difundidas dentro e fora da universidade No entanto para atingir este objetivo é preciso que se compreenda os fatores que interferem na sexualidade humana muito discutida nessa etapa de vida em que são ressaltadas as dimensões sociais econômicas biológicas psicológicas emocionais legais e de certa forma atravessam as anteriores as transculturais Essas últimas servem de esteio para fundamentar políticas públicas assertivas para este público É preciso entender o que os jovens pensam e como se comportam em relação a sexualidade saúde doença e IST e na sequência planejar estratégias de cuidado cabíveis culturalmente congruentes e eficazes para os envolvidos conforme apregoa Madeleine Leininger na Teoria Transcultural CONCLUSÃO As políticas públicas na prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis da população em geral têm enfoque na saúde sexual e reprodutiva de cada segmento social Isso requer atenção especial às peculiaridades envolvidas como o contexto dos jovens universitários permeado pelas vulnerabilidades influenciadas por conhecimentos e comportamentos sexuais de risco que predominam sobre as práticas preventivas de Infecções Sexualmente Transmissíveis Fazse necessária a criação de um modelo de serviço que inclua a universidade nas ações de saúde calcado na pesquisa científica de acesso universal com vistas à prevenção de doenças e promoção de saúde concernentes à realidade enfrentada nas instituições e por cada segmento do alunado enfocando a prevenção de Infecções Sexualmente Transmissíveis em função do panorama epidemiológico crescente e que corresponda às medidas de cuidado culturalmente congruente REFERÊNCIAS 1 World Health Organization WHO Organização PanAmericana de Saúde OPA Escritório Regional das Américas Plano de Ação para a prevenção e o controle do HIV e de infecções sexualmente transmissíveis 20162021 Washington DC WHOOPA internet 2017 cited 2022 jan 02 Available from httpswwwpahoorghqdmdocuments20172017chaplanactionprev hiv20162021ptpdf 2 Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis PCDTIST 2020 Versão Revisada Brasília DF Ministério da Saúde Internet 2020 cited 2022 jan 02 Available from httpwwwaidsgovbrptbrpub2015protocoloclinicoediretrizesterapeuticasparaatencao integralpessoascominfeccoes 3 Ministério da Saúde Agenda de Prioridades de Pesquisa do Ministério da Saúde APPMS recurso eletrônico Secretaria de Ciência Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Ciência e Tecnologia Brasília DF Ministério da Saúde Internet 2018 cited 2022 jan 02 Available from httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesagendaprioridadespesquisamspdf 4 Spindola T Oliveira CSR Ferreira LM Peixoto HA Cunha TF Motta CVV et al Dialogging with university students on the prevention of sexually transmitted infectionsexperience report Braz J Hea Rev Internet 2020 cited 2022 jan 02 32261221 DOI httpsdoiorg1034119bjhrv3n2108 Artigo de Reflexão Teórica Theoretical Reflection Article Artículo de Reflexión Teórica Melo LD Spindola T Brandão JL ArreguySena C Políticas preventivas de infecções sexualmente transmissíveis DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202264543 Rev enferm UERJ Rio de Janeiro 2022 30e64543 p6 5 Spindola T Araújo ASDB Brochado EJ Marinho DFS Martins ERC Pereira TS Sexual practices and attitudes of university students towards prevention of sexually transmitted infections Enfermería Global Internet 2020 cited 2022 jan 02 19210940 DOI httpsdoiorg106018eglobal382061 6 Carvalho APN Carmo GM O instituto do casamento revisitado sob os moldes da constitucionalização do direito civil brasileiro Revista Jurídica Cesumar Mestrado Internet 2019 cited 2022 jan 02 18647996 DOI httpsdoiorg1017765217691842019v19n2p479496 7 Ministério da Educação e da Saúde Decreto nº 6286 de 5 de dezembro de 2007 Institui o Programa Saúde na Escola PSE e dá outras providências Brasília DF Internet 2007 cited 2022 jan 02 Available from httpswwwplanaltogovbrccivil03ato200720102007decretod6286htm 8 Melo LD Sodré CP Spindola T Martins ERC André NLNO Motta CVV Prevention of sexually transmitted infections among young people and the importance of health education Enfermería Global Internet 2022 cited 2022 abr 02 0688101 DOI httpsdoiorg106018eglobal481541 9 Oliveira BI Spindola T Melo LD Marques SC Moraes PC Costa CM Factors influencing condom misuse from the perspective of young university students Revista de Enfermagem Referência Internet 2022 cited 2022 abr 02 59e21043 DOI httpsdoiorg1012707RV21043 10 Spindola T Fonte VRF Francisco MTR Martins ERC Moraes PC Melo LD Sexual practices and risk behaviors for sexually transmitted infections among university students Rev enferm UERJ Internet 2021 cited 2022 abr 02 29e63117 DOI httpdxdoiorg1012957reuerj202163117 11 Leininger Madeleine M Culture care diversity and universality a worldwide nursing theory New York NY McGrawHill 2006 12 Ministério da Saúde Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher princípio e diretrizes Brasília DF Ministério da Saúde Internet 2004 cited 2022 jan 02 Available from httpconselhosaudegovbrultimasnoticias2007politicamulherpdf 13 Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde Área de Saúde do Adolescente e do Jovem Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes e Jovens Brasília DF Ministério da Saúde Internet 2007 cited 2022 jan 02 Available from httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoesdiretrizesnacionaisatencaosaudeadolescentesjovenspromocaosaudepdf 14 Ministério da Saúde Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem princípio e diretrizes Brasília DF Ministério da Saúde internet 2008 cited 2022 jan 02 Available from httpbvsmssaudegovbrbvspublicacoespoliticanacionalatencaosaudehomempdf 15 Ministério da Saúde Secretaria de Gestão Estratégica e Participativa Política nacional de saúde integral de lésbicas gays bissexuais travestis e transexuais Brasília DF Ministério da Saúde Internet 2008 cited 2022 jan 02 Available from httpsbvsmssaudegovbrbvspublicacoespoliticanacionalsaudelesbicasgayspdf 16 Méndes AEG La Universidad de Antioquia como institución promotora de la salud Medellín Colombia 20102013 Investig Enferm Imagen Desarr Internet 2016 cited 2022 jan 02 1811330 DOI httpsdoiorg1011144Javerianaie18 1uaip 17 QuirogaOtálora Y GonzálezTámara L Factores que influyen en el uso de servicios de salud por parte de los jóvenes Caso Universidad Jorge Tadeo Lozano sede Bogotá Univ Salud Internet 2019 cited 2022 jan 02 21214151 DOI httpsdxdoiorg1022267rus192102148 18 Miranda AE Freitas FLS Passos MRL Lopez MAA Pereira GFM Public policies on sexually transmitted infections in Brazil Epidemiol Serv Saúde Internet 2021 cited 2022 abr 02 30esp 1e2020611 DOI httpsdoiorg101590S1679 4974202100019esp1 19 Ministério da Educação Lei n 9394 de 20 de dezembro 1996 Dispões sobre a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB Brasília DF Internet 1996 cited 2022 jan 02 Available from httpwwwplanaltogovbrccivil03LEISL9394htm 20 Freitas AMC Bárbara FFRS Vale PRLF Carvalho LF Nery GS Percepções de estudantes de enfermagem referente à qualidade de vida na trajetória acadêmica Rev Enferm UFSM Internet 2017 cited 2022 jan 02 7215266 DOI httpsdoiorg1059022179769225391 21 Habel MA Coor A Beltran O Becasen J Pearson WP Dittus P The state of sexual health services at US Colleges and Universities J Am Coll Health Internet 2018 cited 2022 jan 02 66425968 DOI httpsdoiorg1010800744848120181431896