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17032022 2114 Cértex Motor Nucleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinapticos Sistema nervoso aut6nomo Musculos liso cardiaco e esquelético aS a Cortex Motor Nucleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinapticos Sistema nA Z r nervoso autonomo Musculos liso cardiaco e esqueletico quelet 1 Introducao Quase todo 0 comportamento humano envolve a funcao motora Um simples movimento como o de pegar um copo de agua pode ser uma tarefa motora complexa O seu cérebro tem que descobrir quais musculos contraem e em que ordem para orientar a mao para 0 copo também tem que estimar a forca necessaria para pegar o copo Adicionalmente outros fatores como quanta agua esta no copo e de que material o copo é feito também influenciam os calculos do cérebro Portanto muitas regides anatOmicas sao exigidas na funcao motora O exemplo acima envolve os sentidos somaticos os quais informam o sistema nervoso sobre o ambiente externo que por sua vez cria uma resposta através do movimento muscular voluntario A contracao das fibras musculares esqueléticas é responsavel pelos movimentos do corpo a qual é controlada pelo sistema nervoso somatico O termo voluntario se remete ao envolvimento de uma decisao consciente na execucao de um movimento Vocé pode ter percebido 0 quao complexo é o planejamento motor até o movimento voluntario ser executado O movimento voluntario exige maior controle central envolvendo o cortex cerebral que cria uma estratégia motora para a execucao do movimento Além dos movimentos voluntarios os musculos esqueléticos podem realizar movimentos do tipo ritmicosautomaticos e reflexos Esses movimentos sao mais simples ao considerarmos a quantidade de estruturas envolvidas para a execucao do movimento Por exemplo o movimento reflexo também denominado de reflexo espinal medula espinal nao é integrado nos centros superiores de comando motor mas depende somente da informacao sensorial e do controle medular Podemos dividir 0 sistema nervoso motor em trés niveis hierarquicos geradores de movimento que incluem o cortex motor tronco encefalico e medula espinal No topo da hierarquia se encontra as areas motoras do cortex cerebral responsaveis pelo planejamento dos movimentos mais complexos voluntarios O controle voluntario é exercido principalmente pelo trato corticoespinal Abaixo do cortex cerebral temos as areas de associacao que incluem os ganglios da base e cerebelo As areas de associacao fazem conexoes talamico corticais e com o tronco encefalico Os nucleos da base se conectam com o cortex motor e sao responsaveis pelo planejamento motor O cerebelo é responsavel por comparar informacoes do cérebro com a informacao sensorial originada da periferia O tronco encefalico se encontra no segundo nivel hierarquico As estruturas do tronco encefalico através dos nervos cranianos participam da geracao e manutencao do controle postural httpsceadgraduacaouwvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 124 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 224 e dos movimentos distais A medula espinal está na base da hierarquia do controle motor A medula espinal está responsável pela integração e controle dos movimentos menos complexos reflexo e automático Como vimos anteriormente as informações sensoriais chegam pela raiz dorsal ao corno dorsal da medula espinal No corno ventral se abrigam os neurônios que emergem pela raiz ventral e se destinam às fibras musculares da musculatura estriada esquelética denominados de motoneurônios alfa ou neurônios motores alfa Os motoneurônios gama saem do corno ventral e inervam as fibras intrafusais que compõem os fusos neuromusculares Falamos dos movimentos voluntários e reflexos porém o nosso organismo apresenta movimentos involuntários das vísceras músculos liso e cardíaco e glândulas controlados pelo sistema nervoso autônomo que compreende a divisão simpática e parassimpática Vamos agora compreender o funcionamento e integração das estruturas envolvidas no planejamento e execução do movimento voluntário e involuntário Organização hierárquica do sistema nervoso motor Raiz sensitiva vindo da periferia e entrando na medula espinal pelo corno dorsal e Raiz motora saindo do SNC para periferia corno ventral 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 324 2 Córtex motor Enquanto as áreas sensoriais corticais estão localizadas nos lobos occipital temporal e parietal as funções motoras são controladas pelo lobo frontal O córtex motor primário localizado ao longo do giro précentral é uma das principais áreas cerebrais envolvidas na regulação da função motora Informações de várias áreas que auxiliam no planejamento do movimento chegam ao córtex motor primário que gera impulsos neurais para a medula espinal para estimular a contração do músculo esquelético e portanto a execução do movimento Cada parte do corpo é representada no córtex motor primário e essas representações são arranjadas somatotopicamente ou seja cada parte do córtex corresponde a uma região específica do corpo Músculos que são mais inervados ocupam uma área cortical maior e portanto detêm de maior controle do córtex motor primário Por exemplo muito espaço cortical é necessário para controlar os movimentos finos e ágeis das mãos e dos dedos e essas partes do corpo têm representações maiores do que no tronco ou nas pernas que realizam movimentos mais grosseiros e simples Esse mapa desproporcional do corpo no córtex motor é chamado de homúnculo motor O Homúnculo motor é muito parecido com o homúnculo somestésico que nós vimos anteriormente mas existem diferenças entre eles Uma grande diferença bem perceptível é que não observamos a existência de orelhas no homúnculo motor já no sensor elas não só existem como são também enormes Isso porque temos sensibilidade nas orelhas mas não conseguimos movimentálas Homúnculo motor 21 Córtex motor secundário Outras regiões do córtex envolvidas na função motora formam o córtex motor secundário Essas regiões incluem o córtex parietal posterior o córtex prémotor e a área motora suplementar 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 424 211 Córtex parietal posterior O córtex parietal posterior está envolvido na transformação da informação visual em comandos motores Por exemplo o córtex parietal posterior estaria envolvido na determinação de como direcionar o braço para um copo de água com base em onde o objeto está localizado no ambiente As áreas parietais posteriores enviam essas informações para o córtex prémotor e a área motora suplementar 212 Córtex prémotor O córtex prémotor encontrase em frente ao córtex motor primário Está envolvido na orientação sensorial do movimento e controla os músculos mais proximais e do tronco Em nosso exemplo o córtex prémotor ajudaria a orientar o corpo antes de alcançar o copo de água 213 Área motora suplementar A área motora suplementar fica acima da área prémotora também em frente ao córtex motor primário Está envolvida no planejamento de movimentos complexos e na coordenação de movimentos de duas mãos Essa região também controla movimentos sequenciais baseados na experiência anterior isto é movimentos aprendidos A área motora suplementar e as regiões pré motoras enviam informações tanto ao córtex motor primário quanto às regiões motoras do tronco encefálico Anterior ao córtex prémotor e córtex motor primário está a área de Broca Essa área é responsável por controlar os movimentos das estruturas de produção da fala Dano da área de Broca se manifesta por prejuízos em produzir os sons da fala porém o entendimento do que se fala permanece preservado Tal diversidade se dá pelo fato das áreas motoras desempenharem um papel muito mais amplo do que somente o controle dos movimentos das partes do corpo Em primeiro lugar as áreas motoras estão envolvidas em uma série de transformações sensóriomotoras dentre elas são aquelas que transformam informações visuais sobre objetos e localização de objetos em ações apropriadas direcionadas ao objetivo Segundo as áreas motoras estão envolvidas em processos de decisão que levam ao início da ação Por que existem diversas áreas corticais responsáveis pelo controle motor 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 524 Córtex motor 22 Vias corticoespinhais vias piramidais A informação motora desce pelas fibras dos neurônios motores corticais que fazem sinapse com neurônios motores inferiores do tronco encefálico e da medula espinal As duas vias descendentes percorridas pelos axônios corticais são o trato corticoespinhal e o trato corticobulbar responsáveis pelos movimentos conscientes e voluntários dos músculos esqueléticos Essas vias constituem o sistema piramidal Ambos os tratos são nomeados por sua origem no córtex e seus alvos seja a medula espinal ou o tronco encefálico bulbo O trato corticobulbar controla neurônios motores que inervam a musculatura esquelética da face língua faringe e laringe Os axônios corticobulbares se originam na área cortical representativa da cabeça e seguem inicialmente o mesmo trajeto do trato corticoespinal porém não fazem sinapses na medula mas terminam nos núcleos motores dos nervos cranianos no tronco encefálico Os axônios do trato corticobulbar são ipsilaterais ou seja eles se projetam do córtex para o núcleo motor do mesmo lado do sistema nervoso 23 Vias extrapiramidais 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 624 Outras conexões descendentes entre o cérebro e a medula espinhal são chamadas de sistema extrapiramidal pois não incluem as pirâmides na medula O trato tectoespinal se projeta do mesencéfalo para a medula espinal e é importante para os movimentos posturais que são impulsionados pelo colículo superior O trato reticulospinal conecta o sistema reticular no tronco encefálico com a medula espinhal Esse trato influencia os músculos do tronco e dos membros proximais relacionados à postura e locomoção O trato reticulospinal também contribui para o tônus muscular e influencia as funções autonômicas O trato vestíbuloespinal conecta os núcleos do tronco encefálico do sistema vestibular à medula espinhal Isso permite que a postura movimento e equilíbrio sejam modulados com base nas informações de equilíbrio fornecidas pelo sistema vestibular Vias extrapiramidais 3 Núcleos da base Uma das doenças senis mais prevalentes é a doença de Parkinson Os tremores de mãos em repouso musculatura rígida e dificuldade em caminhar são alguns dos padrões característicos de idosos com Parkinson Você sabe qual região do cérebro está relacionada a essas desordens de movimentos O Parkinson é uma doença neurodegenerativa dos núcleos da base que são componentes centrais importantes envolvidos no controle do movimento Vamos agora conhecer os núcleos da base e como atuam na regulação da motricidade Os núcleos da base por muitos denominados como gânglios da base são um grupo de estruturas encontrado no interior dos hemisférios cerebrais e tronco encefálico que consiste em núcleo caudado putâmen globo pálido interno e externo substância nigra porção compacta e porção reticulada e núcleo subtalâmico Os núcleos caudado e putâmen formam juntos o núcleo estriado a principal porta de entra dos impulsos Núcleos da base 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 724 Os núcleos da base influenciam a integração talâmicocortical Além disso estão envolvidos em funções não motoras como a cognição e a emoção A função dos núcleos da base é auxiliar no planejamento e na execução de movimentos lentos e que envolvem maior destreza Em resumo a ativação da via direta inibe a atividade da substância nigra porção reticulada e globo pálido interno enquanto a ativação da via indireta excita Portanto o movimento voluntário é mediado por um equilíbrio entre a atividade dessas duas vias opostas que determinam se os gânglios da base emitem instruções para que as atividades motoras prossigam ou não Os núcleos da base estão relacionados com a fisiopatologia do transtorno obsessivo compulsivo TOC um transtorno psiquiátrico caracterizado por comportamentos repetitivos A fisiopatologia envolve a disfunção do núcleo caudado e consequentes alterações nas vias para o tálamo e córtex 4 Cerebelo O cerebelo pequeno cérebro é uma pequena massa celular envolta por giros e sulcos semelhantes ao do cérebro e depositada na fossa cerebelar do osso occiptal posteriormente a ponte e o bulbo É responsável por aproximadamente 10 da massa do encéfalo entretanto possui mais do que metade de todos os seus neurônios O cerebelo é amplamente responsável por comparar informações do cérebro com a informação sensorial originada da periferia através da medula espinal Apresenta como funções Coordenação dos movimentos comandados pelo cérebro garantindo uma perfeita harmonia ajuste fino entre eles por regulação da força ritmo sequência sinergismo e antagonismo Planejamento e correção do movimento regulação do grau de contração do músculo em repouso tônus muscular Manutenção do equilíbrio corporal por conexões com os canais semicirculares tratos vestíbulo espinal e reticuloespinal 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 824 Quando o cerebelo não funciona adequadamente a coordenação e o equilíbrio são severamente afetados Por exemplo durante o consumo excessivo de álcool a capacidade do cerebelo de interpretar a informação proprioceptiva é comprometida tornando mais difícil coordenar os movimentos do corpo como andar em linha reta ou guiar o movimento da mão para tocar a ponta do nariz Pessoas com lesão cerebelar podem gerar atividade motora mas perdem a precisão e produzem movimentos irregulares descoordenados ou incorretamente programados Os sinais típicos de lesão cerebelar são perda de equilíbrio durante a deambulação marcha atáxica dismetria incapacidade de alcançar um alvo dificuldade em realizar um movimento multiarticular de forma suave decomposição do movimento dificuldade de fazer movimentos rápidos e alternados disdiadococinesia e movimento oscilatório rítmico dos bulbos oculares nistagmo Um exemplo de como o cerebelo corrige os comandos motores cerebrais pode ser ilustrado quando caminhamos dentro da piscina O cerebelo ajusta o comando motor estimulando os músculos dos membros inferiores a dar passos maiores para superar a resistência à água 5 Reflexos mono e polissinápticos Um reflexo é um movimento involuntário e quase instantâneo em resposta a um estímulo Quando uma pessoa acidentalmente toca em um objeto quente ou pisa em algo pontiagudo ela automaticamente afasta a mão e o pé sem pensar O arco reflexo é um caminho neural do estímulo ao neurônio sensorial ao neurônio motor até a execução do movimento muscular reflexo Um reflexo não requer nenhuma entrada consciente e voluntária Reflexos somáticos simples não incluem os centros superiores de controle motor córtex cerebral por exemplo a informação sensorial vai diretamente para a medula Essa característica permite que ações reflexas ocorram de forma relativamente rápida ativando os neurônios motores espinhais sem o atraso do processamento de sinais no cérebro A maioria dos arcos reflexos envolve apenas três neurônios O estímulo como uma panela quente estimula os receptores de dor da pele que iniciam um impulso elétrico em um neurônio sensorial Fibras do neurônio sensorial entram na medula espinal e fazem sinapses com interneurônios O impulso elétrico por sua vez passa do interneurônio para um ou mais neurônios motores que se dirigem para os músculos do membro fazendo com que eles se contraiam e se afastem da panela quente 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 924 Existem dois tipos de arcos reflexos o arco reflexo autonômico que afeta os órgãos internos e o arco reflexo somático afetando os músculos Quando um arco reflexo consiste em apenas dois neurônios um neurônio sensorial e um neurônio motor ele é definido como monossináptico Monossináptico referese à presença de uma única sinapse química entre neurônios aferentes sensoriais e neurônios eferentes motores São exemplos de reflexos monossinápticos os reflexos de estiramento reflexo patelar reflexo de Aquiles em que a estimulação breve ao fuso muscular resulta na contração do músculo agonista ou efetor Em contraste nos arcos reflexos polissinápticos um ou mais interneurônios conectam sinais sensoriais e motores Como exemplo temos o reflexo flexor de retirada ou reflexo nociceptivo um reflexo espinal que visa proteger o corpo de estímulos prejudiciais Causa a estimulação de neurônios sensoriais de associação e motores O reflexo tendinoso de Golgi também é classificado como polissináptico Arco Reflexo 51 Reflexo de estiramento O reflexo de estiramento reflexo miotático é uma contração muscular em resposta ao alongamento do músculo É um reflexo monossináptico que fornece regulação automática do comprimento do músculo esquelético Exemplificaremos aqui o reflexo patelar Quando o tendão patelar é estimulado as fibras extrafusais do músculo quadríceps se alongam e juntamente o fuso neuromuscular é esticado A atividade das fibras aferentes Ia do fuso muscular é aumentada As fibras Ia detectam a velocidade do estiramento enquanto as fibras II detectam o comprimento da fibra muscular As fibras Ia se dirigem para neurônio motor alfa ativandoo A excitabilidade do neurônio motor alfa faz com que as fibras musculares do quadríceps se contraiam e assim resistam ao alongamento Quando o músculo contrai os fusos musculares voltam ao seu tamanho normal e sua taxa de disparo das fibras Ia diminui Um conjunto secundário de neurônios também faz com que os músculos sinérgicos se contraem concomitantemente e o músculo flexor antagonista relaxe O motoneurônio gama das fibras intrafusais é ativado para manter a sensibilidade do fuso mesmo durante a contração muscular O reflexo funciona para manter o músculo em um comprimento constante 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 1024 Reflexo de estiramento Exemplo de reflexo monossináptico 52 Reflexo flexor de retirada O reflexo de retirada por exemplo quando uma pessoa pisa em um estímulo doloroso como uma tachinha ou um caco de vidro é polissináptico e destinado a proteger o organismo de estímulos danosos Os nociceptores que são ativados pelo estímulo doloroso provocam um impulso sensorial que viaja pelas fibras sensitivas A delta até o corno dorsal da medula espinal O neurônio sensorial então faz sinapses com diversos interneurônios polissináptico que se conectam a neurônios motores Do lado do estímulo doloroso ipsilateral um interneurônio excitatório ativará os neurônios motores dos músculos flexores e um interneurônio inibitório inibirá neurônios motores dos músculos extensores Portanto do lado do estímulo doloroso há contração dos músculos flexores e relaxamentos dos músculos extensores No lado contralateral ao estímulo sensorial ocorre o padrão motor oposto Os músculos flexores permanecem relaxados e os extensores contraídos Arco reflexo flexor de retirada 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 1124 Embora seja um reflexo esse processo pode ser anulado em algumas situações dentre elas em pessoas inconscientes ou sob o efeito de bebida alcoólica assim como o organismo pode ser treinado para não promover o reflexo de retirada 6 Sistema nervoso autônomo O sistema nervoso pode ser dividido em duas partes funcionais o sistema nervoso somático e o sistema nervoso autônomo As principais diferenças entre os dois sistemas são as respostas que cada um produz O sistema nervoso somático causa contração dos músculos esqueléticos O sistema nervoso autônomo controla o músculo cardíaco e liso assim como o tecido glandular O sistema nervoso somático está associado a respostas voluntárias e o sistema nervoso autônomo está associado a respostas involuntárias como as relacionadas à homeostase As glândulas sudoríparas por exemplo são controladas pelo sistema autonômico Quando você está quente a transpiração ajuda a resfriar seu corpo Isso é um mecanismo homeostático O sistema nervoso autônomo apresenta duas divisões simpática e parassimpática O sistema nervoso simpático SNS está associado à resposta de luta ou fuga e o sistema nervoso parassimpático SNP visa o repouso a restauração e conservação de energia A homeostase é o equilíbrio entre os dois sistemas 61 Divisão simpática Vamos começar a avaliar a divisão simpático através de suas principais características resumidas na tabela abaixo CARACTERÍSTICAS SIMPÁTICO Localização do neurônio pré ganglionar Região toracolombar da medula espinal T1L3 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 1224 CARACTERÍSTICAS SIMPÁTICO Localização do gânglio autonômico Região paravertebral e prévertebral Tamanho das fibras pré ganglionares Curto Tamanho das fibras pós ganglionares Longo Neurotransmissor pré ganglionarreceptores Acetilcolinareceptor nicotínico Neurotransmissor pós ganglionarreceptores Epinefrina adrenalina e norepinefrina noradrenalinareceptores α1 α2 β1 e β2exceto glândulas sudoríparas Órgãos efetores Músculos liso e cardíaco glândulas A divisão simpática do SNA influencia os vários órgãos do corpo através de conexões que emergem da medula espinal torácica e lombar superior Um neurônio central no corno lateral da região toracolombar projeta suas fibras para os gânglios paravertebrais da cadeia simpática ou pré vertebrais através das raízes espinais ventrais A maioria dos gânglios do sistema simpático pertence a uma rede de gânglios da cadeia simpática que corre ao lado da coluna vertebral Um axônio do neurônio central que se projeta para um gânglio simpático é denominado como uma fibra préganglionar e representa a saída do SNC para o gânglio Como os gânglios simpáticos são adjacentes à coluna vertebral as fibras simpáticas préganglionares são curtas Uma fibra pós ganglionar o axônio de um neurônio ganglionar que se projeta para o órgão alvo representa a saída de um gânglio simpático que influencia diretamente o órgão Em comparação com às fibras pré ganglionares as fibras simpáticas pósganglionares são longas devido à distância maior do gânglio ao efetor alvo Essas fibras não são mielinizadas A sinapse entre neurônios préganglionares toracolombares e os neurônios pósganglionares na cadeia simpática pode ocorrer de três formas diferentes 1 a fibra préganglionar se projeta para o gânglio da cadeia no mesmo nível do órgão efetor alvo Um exemplo desse tipo é o nervo espinhal T1 que faz sinapse com o gânglio da cadeia T1 para inervar a traqueia 2 os gânglios estão localizados superiores ou inferiores ao segmento espinhal de origem da fibra préganglionar Um exemplo é o nervo espinal T1 que inerva o olho 3 nem todos os axônios préganglionares terminam nos gânglios da cadeia simpática eles seguem e fazem sinapse com gânglio prévertebral que supre órgão e glândulas do sistema entérico Existe um tipo de fibra simpática pré ganglionar que não termina em um gânglio mas na medula suprarenal que consiste na parte interior da glândula adrenal A medula adrenal libera moléculas sinalizadoras adrenalina na corrente sanguínea em vez de usar os axônios para se comunicar com as estruturasalvo As células neurossecretoras da medula adrenal tornam essa glândula funcionalmente como um gânglio simpático 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 1324 Inervação das Glândulas Suprarrenais 62 Divisão Parassimpática Da mesma forma vamos começar pela tabela abaixo CARACTERÍSTICAS PARASSIMPÁTICO Localização do neurônio préganglionar Tronco encefálico e medula sacral Localização do gânglio autonômico Dentro ou próximo do órgão efetor Tamanho das fibras préganglionares Longo Tamanho das fibras pósganglionares Curto Neurotransmissor préganglionarreceptores Acetilcolinareceptor nicotínico Neurotransmissor pósganglionarreceptores Acetilcolinareceptor muscarínico Órgãos efetores Músculos liso e cardíaco glândulas A divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo é assim denominada porque seus neurônios centrais estão localizados em ambos os lados da região toracolombar da medula espinal para ao lado Os neurônios préganglionares estão localizados nos núcleos do tronco encefálico e no corno lateral da medula espinhal sacral As fibras préganglionares da região cranial viajam nos nervos cranianos enquanto as fibras préganglionares da região sacral viajam nos nervos espinhais Os alvos dessas fibras são os gânglios terminais que estão localizados próximos ou até dentro do órgão efetor alvo As fibras préganglionares são longas e as fibras pósganglionares são curtas porque os gânglios estão próximos e às vezes dentro dos efetores A figura abaixo demonstra todas os detalhes anatômicos que foram descritos sobre o SNS e SNP 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 1424 Sistema nervoso simpático e parassimpático e seus efeitos 63 Sinapses pré e pósganglionares Todas as sinapses dos neurônios préganglionares com os pósganglionares seja do SNS ou do SNP possuem como neurotransmissor a Acetilcolina e o receptor é nicotínico ganglionar um receptor do tipo ionotrópico que como vimos anteriormente é uma proteína de membrana que funciona como um canal iônico ou seja uma vez ativado abemse as comportas e os íons podem fluir livremente para o meio IC ou EC de acordo com seu gradiente de concentração Já as sinapses pósganglionares entre o neurônio o órgão efetor vai depender se estamos falando do Simpático ou do Parassimpático Em geral no Simpático os neurônios são Noradrenérgicos ou seja secretam Noradrenalina como neurotransmissor e o receptor que se encontra nas células dos órgãos são receptores do tipo metabotrópicos do tipo α ou β No caso do Parassimpático os neurônios continuam sendo colinérgicos ou sejam produzem Acetilcolina como Neurotransmissor da mesma forma que os préganglionares mas os receptores dos órgãos efetores são os Muscarínicos que são também metabotrópicos Isso que descrevemos é a regra e como toda regra existem exceções Por exemplo o sistema responsável pela inervação e estimulação das glândulas sudoríparas é o SNS mas o neurotransmissor produzido por esses neurônios é a Acetilcolina Ou seja neste caso temos um neurônio simpático colinérgico Por isso dizemos que o que diferencia um neurônio simpático e do parassimpático não é o neurotransmissor produzido por ele mas sim a sua origem anatômica Neurônios de origem ToracoLombar sempre pertencerão ao SNP enquanto que os de origem CrânioSacral ao SNS independente do neutroansmissor produzido Características SIMPÁTICO PARASSIMPÁTICO Neurotransmissor Pré Ganglionar Acetilcolina Acetilcolina Receptor Ganglionar Nicotínico Ionotrópico Nicotínico Ionotrópico Neurotransmissor Pós Ganglionar Acetilcolina Noradrenalina Existem exceções Receptor órgão alvo Muscarínico Metabotrópico A ou β Metabotróico Quando o Neurotransmissor for a NA 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 1524 A tabela abaixo demonstra os tipos e subtipos de receptores bem como sua classificação em ionotrópicos e metabotrópicos Receptor adrenérgico Órgãoalvo Receptor colinérgico Órgãoalvo α1 Músculo liso vascular esfíncter trato gastrointestinal TGI e bexiga músculo radial íris Nicotínico Músculo esquelético placa motoraNeurônios pósganglionares SNS e SNP medula suprarenal α2 Parede TGI neurônios adrenérgicos présinápticos Muscarínico Todos órgãos efetores SNPGlândulas sudoríparas SNS β1 Coração glândulas salivares tecido adiposo rim β1 Musculatura lisa vascular músculos esqueléticos parede TGI parede bexiga bronquíolos O mecanismo de ação mais complexo dos receptores é o metabotrópico são receptores de resposta lenta que levam à formação de um segundo mensageiro que promove uma alteração do metabolismo celular por isso o nome metabotrópico Essa alteração gera a resposta celular e alteração no funcionamento do órgão Abaixo temos dois exemplos de resposta metabotrópica um dos receptores α e outra dos receptores β A norepinefrina se liga ao receptor α1 adrenérgico acoplado à proteína Gq A subunidade αq se desliga da proteína G após substituição de difosfato de guanosina GDP por trifosfato de guanosina GTP A enzima fosfolipase C é ativada e catalisa a liberação de diacilglicerol e IP IP leva a um aumento de Ca intracelular e diacilglicerol ativa a proteína quinase C PKC a qual fosforila diversas proteínas levando a respostas fisiológicas Como resultado a norepnefrina atuando nesses receptores levará a respostas excitatórias Por exemplo a estimulação dos receptores α1 provoca contração do músculo liso vascular resultando em vasoconstrição e aumento da secreção glandular e contração dos esfíncteres e músculo radial A estimulação do receptor α2 provoca inibição de adenilato ciclase e uma diminuição de adenosina monofosfato cíclico AMPc e portanto efeitos inibitórios tais como o relaxamento do músculo liso e a diminuição da secreção glandular A norepinefrina se liga ao receptor β adrenérgico acoplado à proteína G estimulante Gs Essa ligação ativa a enzima adenilato ciclase AC que converte ATP em AMPc O AMPc irá ativar a proteína quinase dependente de AMPc PKA que inicia várias ações fisiológicas No coração por exemplo a norepinefrina ligada ao receptor β1 aumenta a taxa de disparo de potências de ação do Vias dos sistemas nervosos Simpáticos e Parassimpáticos 3 3 2 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 1624 nodo sinoatrial causando a elevação da frequência cardíaca em decorrência do maior influxo das correntes de Na e Ca Os receptores β2 encontrados no músculo liso vascular do músculo esquelético nas paredes da bexiga trato gastrointestinal e bronquíolos quando ativados provocam relaxamento vascular ou dilatação O SNS possui uma vasta distribuição de fibras eferentes na vasculatura periférica notadamente nas arteríolas sendo responsável por manter a tonicidade dos vasos Essa ação se faz especificamente através da ligação da norepnefrina aos receptores α1 promovendo o aumento da resistência vascular periférica Por outro lado a epinefrina liberada pela medula adrenal em baixas doses possui maior afinidade por receptores β2 causando vasodilatação De acordo com a região do leito vascular a resposta simpática pode ser diferente como em situações de luta e fuga em que há vasoconstricção dos vasos superficiais da pele e dilatação das artérias dos músculos esqueléticos A ação da Ach se dá pela ligação aos receptores muscarínicos acoplados à proteína G inibitória Gi a qual inibe a AC e reduz os níveis de AMPc e a fosforilação das proteínas pela PKA obtendo uma resposta contrária ao estímulo simpático Além disso a Ach pode ativar diretamente os canais iônicos de K favorecendo o aumento da condutância de K gerando aumento de uma corrente de efluxo e redução da corrente de despolarização Por exemplo no coração a estimulação de receptores muscarínicos pela Ach promove redução da despolarização no nodo sino atrial e redução da frequência cardíaca A tabela demonstra um resumo das ações do simpático e parassimpático nos órgãos efetores ÓRGÃO ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA ÍRIS Miose m circular Midríase m radial CRISTALINO Acomodação para perto m ciliar Acomodação para longe m ciliar GLÂNDULAS Salivares Digestivas Lacrimais Sudoríparas Salivação copiosa Estimulação da secreção Diminuição do lacrimejamento não tem inervação Salivação viscosa Diminuição da secreção Lacrimejamento vasodilataçâo e secreção Sudorese T GASTROINTESTINAL Esfíncteres Parede Vesícula biliar Abertura relaxamento Aumento da motilidade Contraída Fechamento contração Diminuição da motilidade Relaxada PÂNCREAS ENDÓCRINO Aumenta a secreção de insulina Reduz a secreção de insulina FÍGADO Síntese de glicogênio Liberação de glicose TECIDO ADIPOSO não tem inervação Lipólise e liberação de ácido graxo BEXIGA URINÁRIA Parede Esfíncter Contraído esvaziamento Relaxado Relaxado enchimento Contraído CORAÇÃO Bradicardia Taquicardia e aumento da força de contração 1 2 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 1724 ÓRGÃO ESTIMULAÇÃO PARASSIMPÁTICA ESTIMULAÇÃO SIMPÁTICA BRÔNQUIOS Broncoconstrição contração Broncodilatação relaxamento VASOS SANGUINEOS não tem inervação Vasoconstrição PÊNIS Ereção Ejaculação 64 Reposta de luta e fuga Para responder a uma ameaça lutar ou fugir o SNS provoca diversos efeitos já que muitos órgãos efetores diferentes são ativados juntos para um propósito comum Suponha que você irá apresentar um trabalho muito importante para um grupo de alunos e professores Como você está sendo avaliado surge o nervosismo a ansiedade e a sensação de medo Sua vontade é fugir daquele lugar O seu corpo interpreta esses sentimentos como uma ameaça Os sistemas respiratório cardiovascular e musculoesquelético são todos ativados juntos Mais oxigênio precisa ser inalado e entregue ao músculo esquelético Além disso a sudorese impede que o excesso de calor que provém da contração muscular cause o superaquecimento do corpo O sistema digestivo reduz seu funcionamento para que o sangue não absorva nutrientes e assim forneça oxigênio aos músculos esqueléticos assim como o coração aumenta seu ritmo de batimentos para oferecer maior aporte sanguíneo para os tecidos Quais mudanças fisiológicas o organismo começa a apresentar em condições de ansiedade e lutafuga 7 Músculos esquelético e liso 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 1824 Se você perguntar para as pessoas onde estão localizados os músculos no corpo humano a maioria irá pensar nos músculos que são visíveis logo abaixo da pele e apontar por exemplo para os membros Esses são os músculos esqueléticos assim denominados porque movem ossos Mas existem dois outros tipos de músculos no organismo com trabalhos distintamente diferentes O músculo cardíaco encontrado no coração que bombeia o sangue pelo sistema circulatório O músculo liso que realiza movimentos involuntários como a mobilização do alimento através do sistema digestivo Estudaremos agora a estrutura e a função desses três tipos de músculos Anteriormente você aprendeu como ocorre a geração e transmissão do potencial de ação na junção neuromuscular Agora iremos compreender o processo de contração após liberação de cálcio na fibra muscular Músculo estriado esquelético Os músculos esqueléticos são os órgãos efetores do sistema locomotor A propriedade de se contrair e gerar movimento talvez seja a característica mais conhecida desses músculos Porém os músculos esqueléticos não agem apenas para produzir movimento mas também para parar o movimento como resistir à gravidade para a manutenção da postura Pequenos ajustes constantes dos músculos esqueléticos são necessários para manter um corpo ereto ou equilibrado em qualquer posição Os músculos esqueléticos também evitam o excesso de movimentos dos ossos e articulações mantendo a estabilidade e prevenindo danos ou deformações nessas estruturas Estão localizados em todo o corpo como nas aberturas das cavidades de órgãos para controlar o movimento de várias substâncias Esses músculos permitem que funções como engolir urinar e defecar estejam sob controle voluntário Os músculos esqueléticos também protegem os órgãos internos particularmente órgãos abdominais e pélvicos agindo como um escudo contra trauma externo e apoiando o peso dos órgãos Músculo esquelético e músculo cardíaco são ambos descritos como músculo estriado por causa de sua aparência microscópica listrada Essa aparência resulta do arranjo ordenado e regular dos elementos contráteis subcelulares O acoplamento excitaçãocontração é o processo pelos qual o potencial de ação na junção neuromuscular acarreta a interação dos elementos contráteis intracelulares Lembrese de que o músculo se contrai quando a acetilcolina se liga aos receptores nicotínicos presentes na placa motora estimulando influxo de Na e deflagração do potencial de ação excitatório e assim desencadeando a liberação de Ca pelo retículo sarcoplasmático Para que o potencial de ação atinja a membrana do RS há invaginações periódicas no sarcolema chamadas de túbulos T T significa transverso O arranjo de um túbuloT com as membranas do retículo sarcoplasmático em ambos os lados é chamado de tríade A tríade envolve a estrutura cilíndrica chamada miofibrila que contém actina e miosina Os túbulos T transportam o potencial de ação para o interior da Tipos de fibra muscular Músculo estriado cardíaco Músculo estriado Esquelético Músculo Liso 2 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 1924 célula o que desencadeia a abertura de canais de cálcio na membrana do RS adjacente fazendo com que o Ca se difunda para fora do RS e para dentro do sarcoplasma É a chegada do Ca no sarcoplasma que inicia a contração da fibra muscular por suas unidades contráteis ou sarcômeros A contração muscular resulta da interação de duas proteínas filamentosas actina e miosina No músculo esquelético a miosina e a actina são organizadas em um padrão regular dentro dos sarcômeros que são as unidades contráteis Cada sarcômero é formado entre as linhas Z que são proteínas estruturais que correm transversalmente através da fibra Projetandose perpendicularmente a proteínas Z estão os miofilamentos finos que são compostos por dois filamentos de actina helicoidalmente enrolados A tropomiosina é uma proteína que está em torno do filamento de actina e cobre os locais de ligação à miosina para evitar que a actina se ligue à miosina A tropomiosina ligase à troponina para formar um complexo troponinatropomiosina O complexo troponinatropomiosina impede que as cabeças de miosina se liguem aos locais ativos nos microfilamentos de actina Troponina também tem um local de ligação para íons de Ca As proteínas da linha M formam uma malha estrutural na linha média do sarcômero onde ancoram diretamente as caudas dos filamentos de miosina e indiretamente através de proteínas de conexão a extremidade central dos filamentos finos Os filamentos espessos miosina são ainda ancorados pela titina Cada molécula de titina abrange metade do sarcômero entre as proteínas Z e M Para iniciar a contração muscular a tropomiosina tem que expor o local de ligação da miosina no filamento de actina para permitir a formação de pontes cruzadas entre esses filamentos Para isso o primeiro passo no processo de contração é que o Ca se ligue à troponina para que a tropomiosina possa deslizar para longe dos locais de ligação nos filamentos de actina Isso permite que as cabeças de miosina se liguem a estes locais de ligação expostos na actina e formem as pontes cruzadas Os filamentos finos são então puxados pelas cabeças de miosina em direção ao centro do sarcômero Para que os filamentos finos continuem a deslizar por filamentos espessos durante a contração muscular as cabeças de miosina devem puxar a actina desconectar conectar a mais locais de ligação e puxar novamente em um processo conhecido como ciclo de ponte cruzada Esse processo pode ser ilustrado como o trabalho de um remo para deslocar o barco na água Os remos puxam a água cabeça da miosina são retirados da água desconectado reposicionados ligação à actina e novamente colocados na água para puxar A ação das cabeças de miosina nos sarcômeros repetidamente puxando os filamentos finos requer energia que é fornecida pelo ATP 2 2 2 Componentes do sarcômero 2 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 2024 O relaxamento das fibras musculares esqueléticas começa com o neurônio motor que deixa de liberar acetilcolina na junção neuomuscular A fibra muscular irá se repolarizar e ocorrerá a redução da liberação de Ca pelo RS Sem a capacidade de formar pontes cruzadas entre os filamentos finos e grossos a fibra muscular perde sua tensão e relaxa Músculo liso O músculo liso consiste em filamentos grossos e finos que não estão dispostos em sarcômeros dandolhe um padrão não estriado Está presente nas paredes de órgãos ocos como a bexiga o útero o estômago os intestinos e nas paredes de vasos como as artérias e veias do sistema circulatório Os tratos dos sistemas respiratório urinário e reprodutivo são revestidos de musculatura lisa Músculo liso também está presente nos olhos onde ele funciona para alterar o tamanho da íris e alterar a forma do cristalino e na pele onde o pelo fica ereto arrepiado em resposta à temperatura fria ou ao medo O controle involuntário da contração é a principal característica que difere o músculo liso do músculo esquelético O sistema nervoso pode usar o músculo liso para regular muitos subsistemas do organismo sem que nós tenhamos consciência Por exemplo uma pessoa não precisa pensar em sua pressão arterial para que ela se adapte às durante uma atividade física O sistema nervoso usa hormônios e neurotransmissores para controlar espontaneamente o músculo liso As fibras musculares lisas são fusiformes uninuclear e produzem o seu próprio tecido conjuntivo o endomísio Embora não tenham estriações e sarcômeros a actina e a miosina atuam como as principais proteínas envolvidas na contração muscular Há uma série de protuberâncias cheias de neurotransmissores chamadas de varicosidades que se originam à medida que um axônio percorre o músculo liso formando unidades motoras Uma varicosidade libera neurotransmissores na fenda sináptica Ciclo da ponte cruzada 1 Ligação da cabeça de miosina à actina Difosfato de adenosina ADP e fosfato inorgânico Pi ainda estão ligados à cabeça da miosina 2 Liberação de Pi e formação de forte ligação entre miosina e actina 3 Movimento da cabeça da miosina em direção a linha M levando ao deslizamento do filamento de actina 4 Ligação de uma nova molécula de ATP à cabeça da miosina fazendo com que a ponte cruzada se solte 5 A cabeça de miosina hidrolisa ATP em ADP e Pi 6 Retorno da cabeça da miosina para a posição inclinada 7 Formação de nova ponte cruzada 2 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 2124 O músculo liso é organizado de duas maneiras como músculo liso unitário mais comum e como músculo liso multiunitário O músculo liso unitário tem suas fibras musculares unidas por junções comunicantes de modo que o músculo se contrai como uma única unidade Esse tipo de músculo liso é encontrado nas paredes de todos os órgãos viscerais e por isso é comumente chamado de músculo visceral As fibras musculares lisas apresentam uma resposta de estresserelaxamento Isso significa que como o músculo de um órgão oco é esticado quando enche o estresse mecânico do alongamento desencadeará a contração mas para que o órgão não esvazie seu conteúdo prematuramente ocorre um relaxamento imediato Isso é importante para órgãos ocos como o estômago ou a bexiga que se expandem continuamente à medida que se enchem Em geral o músculo liso visceral produz contrações lentas e constantes que permitem que substâncias como os alimentos no trato digestivo se movam pelo corpo Células musculares lisas multiunitárias não possuem junções comunicantes e portanto não são acopladas eletricamente Como resultado a contração não se espalha de uma célula para outra Estímulos para músculos lisos multiunitários vêm de nervos autônomos ou hormônios porém não respondem ao processo de estresse relaxamento Esse tipo de tecido é encontrado em torno de grandes vasos sanguíneos nas vias respiratórias e nos olhos Filamentos de actina se ligam a corpos densos espalhados pela célula Esses filamentos finos são ancorados por corpos densos Um corpo denso é semelhante aos discos Z das fibras musculares esqueléticas e cardíacas e é fixado ao sarcolema O músculo liso pode tencionar e relaxar mas tem propriedades elásticas maiores do que o músculo estriado Isso é importante em alguns órgãos como a bexiga onde o tônus contrátil deve ser preservado Os íons de cálcio são fornecidos pelo retículo sarcoplasmático nas fibras e pelo sequestro do fluido extracelular através de vesículas chamadas de cavéolas presentes na membrana do sarcolema Como as células musculares lisas não contêm troponina a formação de ponte cruzada não é regulada pelo complexo troponinatropomiosina mas sim pela proteína reguladora calmodulina Em uma fibra muscular lisa os íons Ca extracelular que passam através dos canais de cálcio abertos no sarcolema e o Ca adicional liberado do retículo sacorplasmático por meio dos receptores de rianodina e IP3 se ligam à calmodulina O complexo Ca calmodulina então ativa uma enzima chamada miosina quinase de cadeia leve que por sua vez fosforila a cabeça de miosina convertendo o ATP em ADP e Pi com o Pi se fixando na cabeça As cabeças das miosinas sofrem alteração conformacional e então podem anexar a sítios de ligação de actina e puxar os filamentos finos Os filamentos finos também estão ancorados nos corpos densos quando os filamentos finos passam pelos filamentos grossos eles puxam os corpos densos estruturas ancoradas ao sarcolema que então puxam as redes de filamentos intermediários por todo o sarcoplasma Esse arranjo faz com que toda a fibra muscular se contraia de forma que as extremidades são puxadas em direção ao centro O influxo de íons Ca extracelulares que se difundem no sarcoplasma para alcançar a calmodulina é responsável pela maior parte do Ca que Músculo liso unitário e como músculo liso multiunitário 2 2 2 2 2 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 2224 desencadeia a contração de uma célula muscular lisa A contração muscular se sustém até que as bombas de cálcio dependentes de ATP transportem ativamente os íons de Ca de volta para o retículo sarcoplasmático e para fora da célula No entanto uma baixa concentração de cálcio permanece no sarcoplasma para manter o tônus muscular Este Ca remanescente mantém o músculo ligeiramente contraído o que é importante como em torno dos vasos sanguíneos Por isso a duração da contração no músculo liso é maior comparado aos músculos estriados A desfosforilação das cadeias leves da miosina leva ao relaxamento do músculo liso Veja no vídeo abaixo que demonstração do processo descrito acima Como a maioria dos músculos lisos deve manter tensão por longos períodos alguns músculos lisos podem manter a contração mesmo quando o Ca é removido e a miosina quinase é desfosforilada Isso pode acontecer por um subconjunto de pontes cruzadas entre as cabeças de miosina e a actina que mantêm os filamentos grossos e finos ligados por um período prolongado e sem a necessidade de ATP Isso permite a manutenção do tônus muscular no músculo liso que reveste as arteríolas e outros órgãos viscerais com muito pouco gasto energético Semelhante às células do músculo esquelético e cardíaco o músculo liso pode sofrer hipertrofia Porém ao contrário dos outros músculos o músculo liso também pode se dividir para produzir mais células um processo chamado hiperplasia Isso pode ser evidentemente observado no útero na puberdade que responde ao aumento dos níveis de estrogênio através da produção de mais fibras musculares lisas uterinas aumentando consideravelmente o tamanho do miométrio 2 2 2 8 Conclusão Como vimos neste Tópico o sistema nervoso motor é que nos faz interagir com o ambiente ao nosso redor e assim sobreviver Um simples gesto como pegar um copo dágua envolve a estimulação de várias estruturas do sistema nervoso O sistema motor também denominado de sistema somático é responsável pelos movimentos voluntários dos músculos esqueléticos No topo da hierarquia do controle motor está o córtex cerebral motor que planeja os movimentos voluntários Informações sensoriais como sinais visuais e vestibulares chegam às áreas do córtex motor são interpretadas e então seguem para neurônios motores da medula espinal os quais inervam os músculos esqueléticos ocorrendo assim a contração Aprendemos neste Tópico que antes de a resposta motora cortical ser gerada os movimentos são modulados por estruturas especiais os núcleos da base e o cerebelo A função dos núcleos da base é auxiliar no planejamento e na execução de movimentos lentos e que envolvem maior destreza O cerebelo garante um ajuste fino dos movimentos regulando força ritmo e sequência assim como auxilia na manutenção do equilíbrio corporal Além das contrações voluntárias dos músculos esqueléticos há um tipo de movimento simples e que não envolve as estruturas centrais Um reflexo é um movimento involuntário e quase instantâneo em resposta a um estímulo O estímulo sensorial entra pela raiz dorsal através do neurônio sensorial e chega ao corno dorsal da medula No corno ventral faz sinapse com o neurônio motor que sai pela raiz ventral com destino ao músculo esquelético Os reflexos são monossinápticos patelar e polissinápticos tendinoso de golgi e flexor de retirada Aprendemos os três tipos de músculos do nosso organismo O músculo estriado esquelético responsável pelo 17032022 2114 Córtex Motor Núcleos da base Cerebelo Reflexos mono e polissinápticos Sistema nervoso autônomo Músculos liso cardíaco e esquelético httpsceadgraduacaouvvbrconteudophpaulacortexmotornucleosdabasecerebeloreflexosmonoepolissinapticossistemanervosoautonomomusculoslisocardiacoeesqueleticodcpfisiologiahumana 2324 movimento voluntário e manutenção da postura corporal frente à gravidade o músculo estriado cardíaco que apresenta um grupo de células autoexcitáveis responsáveis pela condução do potencial de ação nos átrios e ventrículo e por conseguinte levando ao bombeamento do sangue para todo o corpo por fim o músculo liso que reveste as paredes viscerais e de vasos O músculo liso é controlado pelo sistema nervoso autônomo O sistema nervoso autônomo controla os movimentos involuntários garantindo a homeostase e apresenta duas divisões simpática e parassimpática A divisão simpática é estimulada em momentos de luta e fuga Os neurotransmissores epinefrina e norepinefrina atuam em receptores adrenérgicos nos órgãos alvo desencadeando a resposta excitatória simpática A divisão parassimpática garante o repouso e a conservação de energia A acetilcolina é o neurotransmissor que atua nos receptores muscarínicos disparando a resposta parassimpática no órgão efetor 9 Referências CHIEIA M A T Doenças do neurônio motor Revista Neurociências 2005 V 13 N 13 julset COSTANZO L S Fisiologia 3 ed Rio de Janeiro Elsevier 2007 GUYTON A C HALL J E Tratado de fisiologia médica 11 ed Rio de Janeiro Elsevier 2006 KOEPPEN B M STANTON B A Berne Levi Fisiologia 6 ed Rio de Janeiro Elsevier 2009 Youtube 2009 novembro 13 Parkinsonian Gait Demonstration 1mim13seg Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvj86omOwx0Hk Youtube 2010 abril 27 Cerebellar ataxia 1mim14seg Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvTxlvuu2byUY Youtube 2017 novembro 03 Human physiology smooth muscle contraction 2mim32seg Disponível em 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