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Fisioterapia ·
Neuroanatomia
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63
Atividades sobre o Sistema Nervoso Central e Tronco Encefálico
Neuroanatomia
UNIA
220
Ciências Morfofuncionais dos Sistemas Nervoso e Cardiorrespiratório
Neuroanatomia
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25
Análise Morfofuncional do Sistema Nervoso Central: Tronco Encefálico e Medula Espinhal
Neuroanatomia
UNIA
36
Ciências Morfofuncionais: Sistema Nervoso Central e Periférico
Neuroanatomia
UNIA
8
Prova Neuroanatomia Humana
Neuroanatomia
UNIVERSO
2
Resumo Cerebelo 1
Neuroanatomia
UNIFAL-MG
12
Roteiro de Atividade Presencial: Neuroanatomia Aplicada à Fisioterapia
Neuroanatomia
UNIPAR
Texto de pré-visualização
Revisão 4 Fagocitárias inflamação e da reparação Revestimento tecidual Neuróglia Suporte estrutural Bainha de mielina SAUDÁVEL ALZHEIMER Alterações do cérebro na Doença de Alzheimer Normal Alzheimer avançado Afinamento do córtex Aumento dos ventrículos hipocampo Atrofia do hipocampo Células cerebrais lesadas Proteína Tau Placa amiloide Neurônios A recepção transmissão e o processamento dos estímulos impulso nervoso 5 Ciências morfofuncionais dos sistemas nervoso e cardiorrespiratório Sistema Nervoso Periférico SN Autônomo e SN somático Prof Ma Katherine Rodrigues 22022 A região onde o terminal axonal encontra a sua célulaalvo é chamada de sinapse conduz a transmissão de um sinal elétrico O neurônio que transmite um sinal para a sinapse é denominado célula pré sináptica O neurônio que recebe o sinal é chamado de célula póssináptica O espaço entre as duas células é a fenda sináptica OBS A fenda sináptica é preenchida por uma matriz extracelular com fibras que ancoram as células pré e póssinápticas no lugar Os axônios são especializados em conduzir sinais químicos e elétricos O sinal elétrico geralmente ocasiona a secreção de uma molécula química mensageira sinapse química Em alguns neurônios do SNC os sinais elétricos passam de um neurônio para o outro diretamente através das junções comunicantes que conectam as duas células sinapse elétrica 6 SINAPSE 8 Figura 115 O potencial de ação se inicia pela entrada de íons de sódio em um local da membrana do axônio Se for atingido um limiar mínimo de despolarização isto é de alteração local da diferença de voltagem entre o meio externo e o interno o potencial de ação se propaga ao longo da membrana Os locais em que a onda de despolarização já ocorreu retornam rapidamente ao potencial de repouso Estímulo chega ao neurônio Abertura dos canais de Sódio Na Entrada de Sódio na célula Potencial de membrana fica positivo 70mV para 35mV despolarização canais de Na voltam ao estado de repouso queda do potencial de membrana Volta ao valor de repouso 70mV Repolarização Membrana do neurônio Soma ou Corpo celular No neurônio présináptico impulso nervoso para outro neurônio ou órgão efetor As sinapses são classificadas como químicas ou elétricas dependendo do tipo de sinal que passa da célula présináptica à célula póssináptica 9 Ocorre principalmente em neurônios do SNC Também ocorre nas células da glia em músculos cardíaco e liso e em células não excitáveis que usam sinais elétricos como a célula beta pancreáticas Essa é a sinapse utilizada pelos músculos Ex coração utilizase da incrível velocidade proporcionada pelas junções para fazer com que todas as fibras contraiam ao mesmo tempo de modo ritmado A maior parte das sinapses no sistema nervoso Conduzida pela ação de neurotransmissores Sinal elétrico Sinal elétrico Sinal elétrico Sinal elétrico Sinal elétrico Sinal químico Neurotransmissores São mensageiros químicos produzidos pelos neurônios enviando informações para as outras células estimulando a continuidade do impulso nervoso ou efetuando a reação final no órgão efetor A transmissão de informações nas sinapses químicas vai envolver 1 a liberação de um neurotransmissor da célula présináptica 2 a difusão pela fenda sináptica e 3 as ligações dos receptores específicos na membrana póssináptica provocando uma alteração no potencial de membrana A ação dos neurotransmissores pode ser excitatória ou inibitória Os neurotransmissores são acetilcolina noradrenalina dopamina serotonina glutamato ácido gama aminobutírico GABA e endorfinas 11 Transmissão sináptica excitatória Esse tipo de transmissão vai despolarizar a célula póssináptica proporcionando ao potencial de membrana ficar muito perto do limiar e próximo para disparar um potencial de ação Os neurotransmissores excitatórios são acetilcolina norepinefrina epinefrina dopamina glutamato e serotonina Transmissão sináptica inibitória Essa transmissão provoca uma hiperpolarização na célula póssináptica fazendo com que o potencial de membrana fique mais afastado ainda do limiar e consequentemente mais distante de um potencial de ação Os neurotransmissores inibitórios são ácido gamaaminobutírico GABA e glicina 12 Neurotransmissores 13 1 Potencial de ação chega no terminal axônico e o despolariza 2 Os canais de Ca2 controlado por voltagem se abrem graças a despolarização e o Ca2 entra na célula 3 O Ca2 sinaliza para as vesículas e as mesmas se movem para a membrana 4 As vesículas ancoradas liberam os neurotransmissores por exocitose 5 Os neurotransmissores se difundem através da fenda sináptica e ligamse com receptores presentes na membrana da célula póssináptica 6 A ligação do neurotransmissor ao receptor ativa as vias de transdução do sinal convertendo o sinal químico em sinal elétrico e a informação segue em frente Sinapse química 14 Legenda RCI receptor de canal iônico RPG receptor acoplado à proteína G AMPA ácido propriônicoamino3hidroxi 5metilisoxazol4 NMDA NmetilDaspartato LSD ácido lisérgico dietilamina NA não aplicávelc Receptores encontrados nas sinapses químicas 15 Legenda RCI receptor de canal iônico RPG receptor acoplado à proteína G AMPA ácido propriônicoamino3hidroxi 5metilisoxazol4 NMDA NmetilDaspartato LSD ácido lisérgico dietilamina NA não aplicávelc O álcool potencializa a ação do ácido gamaaminobutírico GABA o que provoca um efeito sedativo 16 Neurônios Sinapses A sinapse de um axônio com o corpo celular de outro neurônio chamase axossomática a sinapse com um dendrito chamase axodendrítica e entre dois axônios chamase axoaxônica 17 httpswwwyoutubecomwatchvSF5nFAKEgUw 20 Cenário de use ou perca a falta de estímulo provoca a atrofia neuronal o encéfalo do bebê ter apenas um quarto do tamanho do encéfalo adulto O desenvolvimento adicional do encéfalo não é resultante do aumento no número de células mas sim da maior quantidade e tamanho de axônios dendritos e sinapses Esse desenvolvimento depende da sinalização elétrica entre as vias sensoriais interneurônios e neurônios eferentes motores bebês que são negligenciados ou privados de informações sensoriais podem sofrer um retardo no desenvolvimento Variações na atividade elétrica podem ocasionar o rearranjo das conexões sinápticas um processo que continua ao longo da vida use ou perca A manutenção das sinapses é uma das razões pela qual pessoas idosas são incentivadas a desenvolver novas habilidades e aprender novas informações Desenvolvendo o cérebro 21 Pesquisas Se o corpo celular estiver intacto e apenas o axônio foi rompido tanto o corpo celular quanto o segmento axonal ligado a ele sobrevivem Sob algumas condições os axônios no SNP podem se regenerar e restabelecer suas conexões sinápticas As células de Schwann secretam fatores neurotróficos que mantêm o corpo celular vivo e que estimulam o crescimento do axônio Seguindo sinais químicos na matriz extracelular ao longo do seu caminho anterior até o axônio formar uma nova sinapse com a sua célulaalvo É menos provável que a regeneração de axônios no SNC ocorra As células da glia do SNC tendem a selar e a cicatrizar a região danificada e as células danificadas do SNC secretam fatores que inibem o novo crescimento axonal Pesquisas com célulastronco 23 Quando um neurônio é lesionado se o corpo celular morrer todo o neurônio morre 25 25 SNP Somático Movimentos vonlutários Atos reflexos resposta involuntária Motricidade voluntária e sensorial consciente Neurônios sensoriais Neurônios motores Somático Neurônios sensitivos As vias motoras somáticas são constituídas por um neurônio único que se origina no SNC e projeta seu axônio até o tecidoalvo O tecido alvo é sempre um músculo esquelético Função relacionada a postura e movimento As vias motoras somáticas são sempre excitatórias produzindo contração muscular Não há inervação antagonista com a função de relaxar os músculos esqueléticos O relaxamento ocorre quando os neurônios motores somáticos são inibidos dentro do SNC impedindo a liberação de ACh sobre as células musculares esqueléticas Os neurônios motores somáticos ramificamse perto dos seus alvos Essa estrutura ramificada permite que um único neurônio motor controle várias fibras musculares ao mesmo tempo Neurotransmissor aceticolina Receptor nicotínico A acetilcolina é liberada dos terminais présinápticos dos neurônios motores ativando os receptores nicotínicos que estão localizados na placa motora do músculo esquelético Um potencial de ação no neurônio motor vai produzir um potencial de ação na fibra muscular levando à contração do músculo 26 Junção neuromuscular A sinapse entre um neurônio motor somático e uma fibra muscular esquelética é chamada de junção neuromuscular JNM A JNM tem três componentes 1 o terminal axonal présináptico do neurônio motor contendo vesículas sinápticas e mitocôndrias 2 a fenda sináptica 3 a membrana póssináptica da fibra muscular esquelética No lado póssináptico da junção neuromuscular a membrana da célula muscular situada em frente ao terminal axonal se modifica formando a placa motora terminal 27 Neurônios motores somáticos e a junção neuromuscular a A junção neuromuscular é formada pelos terminais axonais pelas placas motoras terminais na membrana das células musculares e pelas bainhas das células de Schwann b A placa motora terminal é uma região da membrana da célula muscular que contém altas concentrações de receptores de ACh Bainha da célula de Schwann Terminal axonal Mitocôndria Placa motora terminal c Junção neuromuscular Vesícula sináptica ACh Membrana présináptica Fenda sináptica Receptores nicotínicos de ACh A membrana póssináptica é modificada formando a placa motora terminal d Um potencial de ação atinge o terminal axonal causando a abertura de canais de Ca² dependentes de voltagem O influxo de cálcio provoca a fusão das vesículas sinápticas com a membrana présináptica e a subsequente liberação de ACh na fenda sináptica e O receptor colinérgico nicotínico ligase a duas moléculas de ACh abrindo um canal para cátions monovalentes não específico A abertura do canal permite a passagem de Na e K O influxo de Na resultante leva a despolarização da fibra muscular Membrana présináptica Fenda sináptica A acetilcolina ACh é metabolizada pela acetilcolinesterase AChE Contração muscular Atrofia Muscular Useo ou percao Dinâmica da massa muscular A interrupção da transmissão sináptica na junção neuromuscular tem efeitos devastadores sobre todo o corpo Sem a comunicação entre o neurônio motor e o músculo os músculos esqueléticos responsáveis pelos movimentos e pela manutenção da postura enfraquecem 31 Atrofia Muscular Miastenia grave Doença caracterizada pela perda dos receptores de Ach é a doença mais comum da junção neuromuscular Causa desconhecida autoimune Os sintomas incluem queda de pálpebras e visão dupla fraqueza nos músculos do braço e da perna e dificuldades de fala e mastigação Doença crônica tratamento paliativo fortalecimento muscular Corticóide Anticolinesterásicos impede a degradação da aceticolina 32 34 34 SNP Autônomo Autônomo Simpático Parasimpático Movimentos invonlutários Controlado pelo SNC Sistema nervoso autônomo No simpático os gânglios estão localizados ao lado da medula espinhal e distantes do órgão efetor No parassimpático os gânglios estão distantes do sistema nervoso central e próximo ou dentro do órgão efetor Os dois ramos inervam os mesmos órgãos Podem ser diferenciados anatomicamente mas não há uma maneira simples de separar as suas ações A melhor forma de distinguir as duas divisões é de acordo com o tipo de situação na qual elas estão mais ativas Ação antagônica Ação cooperadora 35 Ex o aumento do fluxo sanguíneo necessário para a ereção peniana está sob o controle da divisão parassimpática porém a contração muscular necessária para a ejaculação do sêmen é controlada pela divisão simpática Relaxamento o parassimpático está no comando considerados como controladores das funções de repouso e digestão Situações estressantes o simpático está no comando resposta generalizada de luta ou fuga 36 38 Midríase dilatação da pupila Miose constrição da pupila Cada via no sistema nervoso autônomo é formada por dois neurônios um neurônio pré ganglionar e um neurônio pósganglionar O corpo celular de cada neurônio préganglionar está situado no SNC Os axônios desses neurônios préganglionares fazem sinapse com os corpos celulares dos neurônios pósganglionares nos gânglios autônomos localizados fora do SNC Os axônios dos neurônios pós ganglionares se dirigem para a periferia em que vão fazer sinapse nos órgãos efetores viscerais como o coração bronquíolos músculo liso vascular sistema gastrointestinal entre outros órgãos Os neurônios préganglionares vão sempre liberar a acetilcolina enquanto que os neurônios pósganglionares vão liberar a acetilcolina ou norepinefrina 40 Sistema nervoso autônomo Divergência Cada neurônio préganglionar que chega em um gânglio faz sinapse com 8 a 9 neurônios pósganglionares Cada neurônio pósganglionar pode inervar um alvo diferente Ou seja um único sinal do SNC pode afetar simultaneamente um grande número de célulasalvo O sistema nervoso autônomo possui duas divisões a divisão simpática e a divisão parassimpática Figura 115 Divisões simpática e parassimpática O sistema nervoso autônomo utiliza diversos sinais químicos 44 As divisões simpática e parassimpática podem ser diferenciadas neuroquimicamente por seus neurotransmissores e receptores 1 Tanto os neurônios préganglionares simpáticos quanto os parassimpáticos liberam acetilcolina ACh como neurotransmissor o qual atua sobre os receptores colinérgicos nicotínicos nAChR dos neurônios pósganglionares 2 A maioria dos neurônios pósganglionares simpáticos secreta noradrenalina NA a qual atua sobre os receptores adrenérgicos das célulasalvo 3 A maioria dos neurônios pósganglionares parassimpáticos secreta acetilcolina a qual atua sobre os receptores colinérgicos muscarínicos mAChR das célulasalvo Neurônios não adrenérgicos não colinérgicos Não secretam Ach e nem NA Utilizam como neurotransmissores a substância P a somatostatina o peptídeo intestinal vasoativo VIP a adenosina o óxido nítrico e o ATP 45 Simpático Receptor adrenérgico Noradrenalina Tipos alfa e beta Parassimpático Receptor muscarínico Acetilcolina
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póssinápticas no lugar Os axônios são especializados em conduzir sinais químicos e elétricos O sinal elétrico geralmente ocasiona a secreção de uma molécula química mensageira sinapse química Em alguns neurônios do SNC os sinais elétricos passam de um neurônio para o outro diretamente através das junções comunicantes que conectam as duas células sinapse elétrica 6 SINAPSE 8 Figura 115 O potencial de ação se inicia pela entrada de íons de sódio em um local da membrana do axônio Se for atingido um limiar mínimo de despolarização isto é de alteração local da diferença de voltagem entre o meio externo e o interno o potencial de ação se propaga ao longo da membrana Os locais em que a onda de despolarização já ocorreu retornam rapidamente ao potencial de repouso Estímulo chega ao neurônio Abertura dos canais de Sódio Na Entrada de Sódio na célula Potencial de membrana fica positivo 70mV para 35mV despolarização canais de Na voltam ao estado de repouso queda do potencial de membrana Volta ao valor de repouso 70mV Repolarização Membrana do neurônio Soma ou Corpo celular No neurônio présináptico impulso nervoso para outro neurônio ou órgão efetor As sinapses são classificadas como químicas ou elétricas dependendo do tipo de sinal que passa da célula présináptica à célula póssináptica 9 Ocorre principalmente em neurônios do SNC Também ocorre nas células da glia em músculos cardíaco e liso e em células não excitáveis que usam sinais elétricos como a célula beta pancreáticas Essa é a sinapse utilizada pelos músculos Ex coração utilizase da incrível velocidade proporcionada pelas junções para fazer com que todas as fibras contraiam ao mesmo tempo de modo ritmado A maior parte das sinapses no sistema nervoso Conduzida pela ação de neurotransmissores Sinal elétrico Sinal elétrico Sinal elétrico Sinal elétrico Sinal elétrico Sinal químico Neurotransmissores São mensageiros químicos produzidos pelos neurônios enviando informações para as outras células estimulando a continuidade do impulso nervoso ou efetuando a reação final no órgão efetor A transmissão de informações nas sinapses químicas vai envolver 1 a liberação de um neurotransmissor da célula présináptica 2 a difusão pela fenda sináptica e 3 as ligações dos receptores específicos na membrana póssináptica provocando uma alteração no potencial de membrana A ação dos neurotransmissores pode ser excitatória ou inibitória Os neurotransmissores são acetilcolina noradrenalina dopamina serotonina glutamato ácido gama aminobutírico GABA e endorfinas 11 Transmissão sináptica excitatória Esse tipo de transmissão vai despolarizar a célula póssináptica proporcionando ao potencial de membrana ficar muito perto do limiar e próximo para disparar um potencial de ação Os neurotransmissores excitatórios são acetilcolina norepinefrina epinefrina dopamina glutamato e serotonina Transmissão sináptica inibitória Essa transmissão provoca uma hiperpolarização na célula póssináptica fazendo com que o potencial de membrana fique mais afastado ainda do limiar e consequentemente mais distante de um potencial de ação Os neurotransmissores inibitórios são ácido gamaaminobutírico GABA e glicina 12 Neurotransmissores 13 1 Potencial de ação chega no terminal axônico e o despolariza 2 Os canais de Ca2 controlado por voltagem se abrem graças a despolarização e o Ca2 entra na célula 3 O Ca2 sinaliza para as vesículas e as mesmas se movem para a membrana 4 As vesículas ancoradas liberam os neurotransmissores por exocitose 5 Os neurotransmissores se difundem através da fenda sináptica e ligamse com receptores presentes na membrana da célula póssináptica 6 A ligação do neurotransmissor ao receptor ativa as vias de transdução do sinal convertendo o sinal químico em sinal elétrico e a informação segue em frente Sinapse química 14 Legenda RCI receptor de canal iônico RPG receptor acoplado à proteína G AMPA ácido propriônicoamino3hidroxi 5metilisoxazol4 NMDA NmetilDaspartato LSD ácido lisérgico dietilamina NA não aplicávelc Receptores encontrados nas sinapses químicas 15 Legenda RCI receptor de canal iônico RPG receptor acoplado à proteína G AMPA ácido propriônicoamino3hidroxi 5metilisoxazol4 NMDA NmetilDaspartato LSD ácido lisérgico dietilamina NA não aplicávelc O álcool potencializa a ação do ácido gamaaminobutírico GABA o que provoca um efeito sedativo 16 Neurônios Sinapses A sinapse de um axônio com o corpo celular de outro neurônio chamase axossomática a sinapse com um dendrito chamase axodendrítica e entre dois axônios chamase axoaxônica 17 httpswwwyoutubecomwatchvSF5nFAKEgUw 20 Cenário de use ou perca a falta de estímulo provoca a atrofia neuronal o encéfalo do bebê ter apenas um quarto do tamanho do encéfalo adulto O desenvolvimento adicional do encéfalo não é resultante do aumento no número de células mas sim da maior quantidade e tamanho de axônios dendritos e sinapses Esse desenvolvimento depende da sinalização elétrica entre as vias sensoriais interneurônios e neurônios eferentes motores bebês que são negligenciados ou privados de informações sensoriais podem sofrer um retardo no desenvolvimento Variações na atividade elétrica podem ocasionar o rearranjo das conexões sinápticas um processo que continua ao longo da vida use ou perca A manutenção das sinapses é uma das razões pela qual pessoas idosas são incentivadas a desenvolver novas habilidades e aprender novas informações Desenvolvendo o cérebro 21 Pesquisas Se o corpo celular estiver intacto e apenas o axônio foi rompido tanto o corpo celular quanto o segmento axonal ligado a ele sobrevivem Sob algumas condições os axônios no SNP podem se regenerar e restabelecer suas conexões sinápticas As células de Schwann secretam fatores neurotróficos que mantêm o corpo celular vivo e que estimulam o crescimento do axônio Seguindo sinais químicos na matriz extracelular ao longo do seu caminho anterior até o axônio formar uma nova sinapse com a sua célulaalvo É menos provável que a regeneração de axônios no SNC ocorra As células da glia do SNC tendem a selar e a cicatrizar a região danificada e as células danificadas do SNC secretam fatores que inibem o novo crescimento axonal Pesquisas com célulastronco 23 Quando um neurônio é lesionado se o corpo celular morrer todo o neurônio morre 25 25 SNP Somático Movimentos vonlutários Atos reflexos resposta involuntária Motricidade voluntária e sensorial consciente Neurônios sensoriais Neurônios motores Somático Neurônios sensitivos As vias motoras somáticas são constituídas por um neurônio único que se origina no SNC e projeta seu axônio até o tecidoalvo O tecido alvo é sempre um músculo esquelético Função relacionada a postura e movimento As vias motoras somáticas são sempre excitatórias produzindo contração muscular Não há inervação antagonista com a função de relaxar os músculos esqueléticos O relaxamento ocorre quando os neurônios motores somáticos são inibidos dentro do SNC impedindo a liberação de ACh sobre as células musculares esqueléticas Os neurônios motores somáticos ramificamse perto dos seus alvos Essa estrutura ramificada permite que um único neurônio motor controle várias fibras musculares ao mesmo tempo Neurotransmissor aceticolina Receptor nicotínico A acetilcolina é liberada dos terminais présinápticos dos neurônios motores ativando os receptores nicotínicos que estão localizados na placa motora do músculo esquelético Um potencial de ação no neurônio motor vai produzir um potencial de ação na fibra muscular levando à contração do músculo 26 Junção neuromuscular A sinapse entre um neurônio motor somático e uma fibra muscular esquelética é chamada de junção neuromuscular JNM A JNM tem três componentes 1 o terminal axonal présináptico do neurônio motor contendo vesículas sinápticas e mitocôndrias 2 a fenda sináptica 3 a membrana póssináptica da fibra muscular esquelética No lado póssináptico da junção neuromuscular a membrana da célula muscular situada em frente ao terminal axonal se modifica formando a placa motora terminal 27 Neurônios motores somáticos e a junção neuromuscular a A junção neuromuscular é formada pelos terminais axonais pelas placas motoras terminais na membrana das células musculares e pelas bainhas das células de Schwann b A placa motora terminal é uma região da membrana da célula muscular que contém altas concentrações de receptores de ACh Bainha da célula de Schwann Terminal axonal Mitocôndria Placa motora terminal c Junção neuromuscular Vesícula sináptica ACh Membrana présináptica Fenda sináptica Receptores nicotínicos de ACh A membrana póssináptica é modificada formando a placa motora terminal d Um potencial de ação atinge o terminal axonal causando a abertura de canais de Ca² dependentes de voltagem O influxo de cálcio provoca a fusão das vesículas sinápticas com a membrana présináptica e a subsequente liberação de ACh na fenda sináptica e O receptor colinérgico nicotínico ligase a duas moléculas de ACh abrindo um canal para cátions monovalentes não específico A abertura do canal permite a passagem de Na e K O influxo de Na resultante leva a despolarização da fibra muscular Membrana présináptica Fenda sináptica A acetilcolina ACh é metabolizada pela acetilcolinesterase AChE Contração muscular Atrofia Muscular Useo ou percao Dinâmica da massa muscular A interrupção da transmissão sináptica na junção neuromuscular tem efeitos devastadores sobre todo o corpo Sem a comunicação entre o neurônio motor e o músculo os músculos esqueléticos responsáveis pelos movimentos e pela manutenção da postura enfraquecem 31 Atrofia Muscular Miastenia grave Doença caracterizada pela perda dos receptores de Ach é a doença mais comum da junção neuromuscular Causa desconhecida autoimune Os sintomas incluem queda de pálpebras e visão dupla fraqueza nos músculos do braço e da perna e dificuldades de fala e mastigação Doença crônica tratamento paliativo fortalecimento muscular Corticóide Anticolinesterásicos impede a degradação da aceticolina 32 34 34 SNP Autônomo Autônomo Simpático Parasimpático Movimentos invonlutários Controlado pelo SNC Sistema nervoso autônomo No simpático os gânglios estão localizados ao lado da medula espinhal e distantes do órgão efetor No parassimpático os gânglios estão distantes do sistema nervoso central e próximo ou dentro do órgão efetor Os dois ramos inervam os mesmos órgãos Podem ser diferenciados anatomicamente mas não há uma maneira simples de separar as suas ações A melhor forma de distinguir as duas divisões é de acordo com o tipo de situação na qual elas estão mais ativas Ação antagônica Ação cooperadora 35 Ex o aumento do fluxo sanguíneo necessário para a ereção peniana está sob o controle da divisão parassimpática porém a contração muscular necessária para a ejaculação do sêmen é controlada pela divisão simpática Relaxamento o parassimpático está no comando considerados como controladores das funções de repouso e digestão Situações estressantes o simpático está no comando resposta generalizada de luta ou fuga 36 38 Midríase dilatação da pupila Miose constrição da pupila Cada via no sistema nervoso autônomo é formada por dois neurônios um neurônio pré ganglionar e um neurônio pósganglionar O corpo celular de cada neurônio préganglionar está situado no SNC Os axônios desses neurônios préganglionares fazem sinapse com os corpos celulares dos neurônios pósganglionares nos gânglios autônomos localizados fora do SNC Os axônios dos neurônios pós ganglionares se dirigem para a periferia em que vão fazer sinapse nos órgãos efetores viscerais como o coração bronquíolos músculo liso vascular sistema gastrointestinal entre outros órgãos Os neurônios préganglionares vão sempre liberar a acetilcolina enquanto que os neurônios pósganglionares vão liberar a acetilcolina ou norepinefrina 40 Sistema nervoso autônomo Divergência Cada neurônio préganglionar que chega em um gânglio faz sinapse com 8 a 9 neurônios pósganglionares Cada neurônio pósganglionar pode inervar um alvo diferente Ou seja um único sinal do SNC pode afetar simultaneamente um grande número de célulasalvo O sistema nervoso autônomo possui duas divisões a divisão simpática e a divisão parassimpática Figura 115 Divisões simpática e parassimpática O sistema nervoso autônomo utiliza diversos sinais químicos 44 As divisões simpática e parassimpática podem ser diferenciadas neuroquimicamente por seus neurotransmissores e receptores 1 Tanto os neurônios préganglionares simpáticos quanto os parassimpáticos liberam acetilcolina ACh como neurotransmissor o qual atua sobre os receptores colinérgicos nicotínicos nAChR dos neurônios pósganglionares 2 A maioria dos neurônios pósganglionares simpáticos secreta noradrenalina NA a qual atua sobre os receptores adrenérgicos das célulasalvo 3 A maioria dos neurônios pósganglionares parassimpáticos secreta acetilcolina a qual atua sobre os receptores colinérgicos muscarínicos mAChR das célulasalvo Neurônios não adrenérgicos não colinérgicos Não secretam Ach e nem NA Utilizam como neurotransmissores a substância P a somatostatina o peptídeo intestinal vasoativo VIP a adenosina o óxido nítrico e o ATP 45 Simpático Receptor adrenérgico Noradrenalina Tipos alfa e beta Parassimpático Receptor muscarínico Acetilcolina