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552 Rev Bras Enferm 2006 julago 594 5525 Aspectos históricos culturais e sociais do trabalho Thuê Camargo Ferraz de Ornellas Enfermeira Mestre em Enfermagem pelo Programa de PósGraduação da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP Campinas SP Professora do Centro Regional Universitário de Espírito Santo do Pinhal Fundação Pinhalense de Ensino thueornellasbolcombr Maria Inês Monteiro Professora Associada Departamento de Enfermagem da Faculdade de Ciências Médicas da UNICAMP Campinas SP inesmonfcmunicampbr RESUMO Tratase de um estudo históricosocial que teve como objetivo contribuir para a compreensão da contínua evolução do processo de trabalho e sua íntima relação com o trabalhador Foram utilizadas para a elaboração deste ensaio fontes bibliográficas diversas com fundamento em dados históricos conceituais filosóficos e científicos Os achados nos levaram à conclusão que embora profundas transformações tenham ocorrido no mundo do trabalho em sua essência a atividade laboriosa marcou a vida dos indivíduos e das coletividades em diferentes épocas e lugares Descritores Enfermagem História Medicina ocupacional Trabalho ABSTRACT It is a historicalsocial study that aimed at contributing for the comprehension of the continuous evolution of the working process since the Classic Antiquity until the industrialization in the modern world and the intimate relation with the worker A variety of bibliographic sources were used for this essay based on historical conceptual filosophical and scientific data The findings drove to the conclusion that although deep transformations have occurred on the world of labor the working activity in its essence has marked the lives of individuals and collectivities in different times and places Descriptors Nursing History Cccupational medicine Work RESUMEN Es un estudio históricosocial cuyo objetivo fue contribuir para la comprensión de la continua evolución del proceso de trabajo desde la Antigüedad Clásica hasta la industrialización en el mundo moderno y su íntima relación con el trabajador Fueron utilizadas para la elaboración de este ensayo fuentes bibliográficas diversas fundamentadas en datos históricos conceptuales filosóficos y científicos Lo observado nos permite concluir que aunque profundas transformaciones hayan ocurrido en el mundo del trabajo en su esencia la actividad laboriosa marcó la vida de los individuos y de las colectividades en distintas épocas y locales Descriptores Enfermería Historia Medicina ocupacional Trabajo Historical cultural and social aspects of labor Aspectos historicos culturales y sociales del trabajo Ornellas TCF Monteiro MI Aspectos históricos culturais e sociais do trabalho Rev Bras Enferm 2006 julago 594 5525 ENSAIO Revista Brasileira de Enfermagem REBEn Submissão 20042005 Aprovação 20112005 1 INTRODUÇÃO O trabalho humano tem assumido diversas dimensões no transcorrer da história A compreensão do que seja o trabalho em seu sentido prático é acessível a qualquer pessoa Tratase de uma noção intuitiva que a vida diária ensina a todos nós As histórias de vida se fundem com as histórias de trabalho1 Muito diferente entretanto é conceituar em sua essência e em seus inumeráveis aspectos a atividade laboriosa que marcou a vida dos indivíduos e das coletividades em todas as épocas e lugares Diante disso justificase aqui uma referência histórica que nos permita compreender o dinamismo as interações e a contínua evolução das relações de trabalho 2 CARACTERÍSTICAS HISTÓRICAS DO TRABALHO Na Antigüidade Clássica tanto na Grécia em seu apogeu por volta do século V AC quanto na Roma Imperial o trabalho obedeceu a duas vertentes básicas as elites dominantes ocupavamse 553 Aspectos históricos culturais e sociais do trabalho Rev Bras Enferm 2006 julago 594 5525 exclusivamente do trabalho intelectual artístico especulativo ou político De outro lado as funções consideradas subalternas por sua natureza rústica e penosa trabalho braçal eram desempenhadas pela mão de obra escrava obtida nas guerras de conquista Os vencidos eram transformados em escravos A Mitologia Grega rica em exemplos relativos às atividades dos deuses e dos mortais fala das proezas gigantescas dos Cíclopes e Titãs e dos famosos Doze Trabalhos de Hércules23 Ao lado dessas façanhas gloriosas praticadas por deuses semideuses e heróis que ainda hoje são denominados tarefas ciclópicas titânicas hérculeas as lendas gregas relatam tarefas comuns e rotineiras Na verdade os deuses mitológicos participavam das qualidades e defeitos dos mortais e com estes mantinham um intercâmbio intenso e sem constrangimentos Realmente não foram raros os casos em que o trabalho foi imposto pelos deuses como castigo aos erros e transgressões de seres humanos Os mais conhecidos referemse a Sísifo e às Danaides Sísifo foi condenado a empurrar uma grande pedra até o cume de um monte A pedra rolava de novo até a base da elevação e Sísifo era obrigado a repetir a tarefa indefinidamente3 Parece claro que o castigo residia na inutilidade do trabalho feito Por esse motivo até hoje usase a expressão Trabalho de Sísifo para significar qualquer tarefa inútil destituída de sentido As Danaides mulheres que assassinaram seus maridos foram condenadas a passar o resto de suas vidas tentando encher de água um tonel sem fundo4 A hegemonia de Roma ocorrida cinco séculos após o apogeu da civilização helênica justificaria um amplo estudo das relações de trabalho no Império Romano Entretanto foi profunda e extensa a influência grega em todos os aspectos da vida romana e as condições de trabalho em ambas apresentam semelhanças estreitas Os patrícios romanos substituíram a elite grega Sua principal contribuição ao progresso humano consistiu nos grandes aperfeiçoamentos da Ciência Jurídica da qual foram mestres incomparáveis Suas leis e instituições resistiram ao passar do tempo e até os dias atuais inspiram a legislação dos países civilizados Apesar disso e da excepcional capacidade administrativa dos romanos os proletários dessa época escravizados e submetidos a todos os serviços árduos continuaram sua trajetória de extrema penúria e degradação Na Idade Média a fragmentação do Império Romano deu origem ao sistema feudal Nele o escravo da Grécia e de Roma transformouse no servo da gleba Não ocorreram mudanças significativas em suas condições de trabalho nem foi amenizada sua situação de miserabilidade5 Após uma dezena de séculos sombrios em que o progresso foi tolhido por uma visão estritamente teocrática do mundo surgiu o Renascimento Com a Renascença instalouse o humanismo e a pessoa humana passou a ser o centro a protagonista da históriaAs idéias humanitárias e progressistas contrapondose às concepções medievais trouxeram esperança aos novos tempos Ocorreram importantes invenções A imprensa tornou possível a difusão das novas idéias e a bússola abriu os mares às navegações de longo curso6 Os dois séculos que se seguiram ao movimento renascentista parece não terem fundamental importância para o universo do trabalho No entanto nos séculos XVI e XVII estavam tomando forma as circunstâncias que dariam origem ao mais importante evento do mundo do trabalho a Revolução Industrial 3 A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL REFLEXOS NO MUNDO DO TRABALHO E MUDANÇAS NA ATIVIDADE LABORAL Tão grande é sua importância que se costuma comparála à Revolução Francesa pelas conseqüências transformadoras de ambas Uma no terreno das liberdades cívicas a outra no campo da economia e do trabalho É costumeiro utilizarse a expressão Revolução Industrial para nomear o notável desenvolvimento econômico acontecido na Inglaterra nos séculos XVIII e XIXEsse progresso teve sua origem na organização de um sistema fabril tornado possível graças a excepcionais avanços na área tecnológica A invenção e o uso das máquinas a vapor de novas ferramentas de trabalho e a criação de equipamentos destinados à indústria têxtil tornaram possível a evolução desse novo sistema de trabalho Profundas mudanças ocorreram com a substituição do trabalho rural e do artesanato pelas atividades industriais Sendo o trabalhador um dos enfoques deste ensaio é indispensável lembrar que abandonando o meio rural ou o ateliê em que antes trabalhava veio o operário para as cidades e para o ambiente das fábricas Assim modificaramse radicalmente as condições de vida do trabalhador mas a miséria o serviço estafante e prolongado as péssimas condições de moradia e de alimentação prosseguiram afligindo a classe trabalhadora7 É indispensável registrar que as circunstâncias já mencionadas não bastam para estabelecer o conceito de Revolução Industrial muito mais amploDe fato ela reuniu e abarcou modificações ideológicas econômicas e sociais que transformaram uma sociedade exclusivamente agrária em verdadeira sociedade industrial e urbana O predomínio das máquinas a intensificação do comércio o trabalho operário e não mais artesanal além de outros fatores fizeram da Revolução Industrial um marco histórico singular Com ela nasceu o Capitalismo8 Com o passar do tempo foramse revelando as imperfeições e injustiças do capitalismo industrial Além das circunstâncias já mencionadas a concentração do capital em poder de um reduzido número de pessoas a ausência de quaisquer direitos trabalhistas em favor do proletariado a falta de motivação dos operários que passaram a vender seu trabalho sem participação integral no processo produtivo o crescimento desordenado das cidades como surgimento de bairros miseráveis onde se amontoavam os operários foram fatores que provocaram uma forte reação ideológica por parte de grandes pensadores da época Eram escritores inspirados no Iluminismo sociólogos defensores do chamado socialismo utópico À partir disso surgem as idéias de Karl Marx para quem a economia era o fato gerador de todos os acontecimentos históricos As relações conflituosas entre capital e trabalho refletiram de forma marcante a sociedade e o indivíduo Conseqüentemente era inevitável a luta de classes e tornavase urgente a necessidade de valorizarse o trabalho e os trabalhadores em sua situação de elo mais fraco da corrente econômica na produção e distribuição das riquezas Superiores em número mas pouco conscientes dessa vantagem era necessário alertar o proletariado das injustiças que o atingiam e arregimentálo para a revolução socialista destinada a criar a igualdade econômica e a destruir o capitalismo opressor As idéias marxistas difundiramse rapidamente e se concretizaram em sistemas políticos socialistas nas mais diversas regiões do globo Sob a liderança da Rússia formouse um bloco de países tão extenso e poderoso quanto aquele que liderados pelos Estados Unidos constituiu se no Ocidente Parte do século XX foi marcada pela acirrada competição entre os países capitalistas e aqueles que haviam adotado o regime comunista Surgiu no palco da História o confronto político cada bloco de países dedicandose a obter a adesão e o apoio inclusive militar de outras nações a denominada Guerra Fria a cortina de ferro e a expectativa de um confronto armado entre a URSS e seus satélites frente aos EUA e seus aliados Os desdobramentos deste confronto e seus reflexos econômicos e 554 Ornellas TCF Monteiro MI Rev Bras Enferm 2006 julago 594 5525 políticos embora atenuadamente ainda permeiam o contexto social na atualidade 4 A INDUSTRIALIZAÇÃO NO MUNDO TRABALHO E REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA Assim como a agricultura e o comércio comandaram as atividades econômicas em certas épocas históricas a indústria deteve seu comando à partir do século XVIII A Europa foi palco de inúmeras transformações socioeconômicas sediadas na Inglaterra que se espalharam pelo mundo e se prolongaram até o século XIX Com a expansão da indústria e do comércio houve a substituição do trabalho escravo servil e corporativo pelo trabalho assalariado em larga escala do mesmo modo que a manufatura cedeu lugar à fábrica e mais tarde à linha de produção Diante das novas necessidades administrativas surgiram as chamadas Eras da Gestão Empresarial A Era da Produção em Massa de 1920 a 1949 tem como referências iniciais Taylor e Fayol que introduzem no mundo do trabalho correntes administrativas denominadas de Administração Científica Estes modelos se completam e delineiam correntes produtivas destinadas a mercados de massa aumento de produtividade e que por muitos anos marcam a forma de produção padronizada sistematizada seriada e fragmentada Os trabalhadores que compõem esses modelos são parcializados especializados e treinados para o desenvolvimento de tarefas individuais10 Cada homem deve aprender como abrir mão de sua maneira particular de fazer coisas adaptar seus métodos a muitos padrões novos e a crescer acostumado a receber e obedecer ordens respectivos detalhes grandes e pequenos que no passado eram deixados ao seu próprio julgamento1112 Fatores importantes como desmotivação absenteísmo ineficiência e cansaço dos trabalhadores são propulsores de uma corrente de contraposições a Taylor e Fayol Surge então a teoria da Administração das Relações Humanas apregoada por Elton Mayo e colaboradores que definem como ideal a motivação o enriquecimento de cargos ampliação do relacionamento interpessoal no trabalho neutralização das lideranças e valorização da organização informal11 A Era da Eficiência de 1950 a 1969 representada pela Escola Burocrática de Weber buscou orientar o comportamento humano através da racionalidade da autoridade e da dominação12O trabalho é dividido racionalmente e as rotinas são padronizadas Os níveis hierárquicos são rígidos a comunicação é formalizada e o relacionamento entre os empregados é impessoal Esse modelo faz a transição do que se intitula de Sociedade Industrial para a Sociedade do Conhecimento dentro do período denominado de Revolução da Informação no qual os trabalhadores começam a utilizar mais a informação do que meramente a produção de bens13 As inovações tecnológicas e organizacionais vêm causando importantes mudanças no mundo do trabalho seja na produção seja na sociedade como um todo com repercussões que parecem ser bastante profundas14 A Era da Qualidade de 1970 a 1989 é representada por consumidores exigentes e mais conscientes que passam a exigir produtos diferenciados no que tange à qualidade Em relação aos aspectos do trabalho e suas transformações no século XX Foram tão intensas as modificações que se sucederam no processo de trabalho e de produção capitalistas que se pode mesmo afirmar que a classe que vive do trabalho presenciou a mais aguda crise deste século que atingiu não só sua materialidade mas teve profundas expressões de sua subjetividade e no íntimo interrelacionamento destes níveis afetou a sua forma de ser15 A partir de 1990 surge a denominada Era da Competitividade em que a relação entre produção e consumo se solidifica As empresas passam para a fase do encantamento do cliente tentando superar suas expectativas em relação ao produto Assim durante as Eras da Qualidade e da Competitividade implementamse modelos de gestão que incluem a Administração Japonesa a Administração Participativa e a Administração Empreendedora Nos anos 50 e no pósguerra muitos países adotam princípios de administração oriundos do Japão Levandose em conta o suposto novo papel atribuído aos trabalhadores o resultado seria invertendo a lógica do fordismo a desespecialização dos trabalhadores e das máquinas concretizadas pelas recomendações conjuntas de liberalização da produção da autonomização e multifuncionalidade dos trabalhadores10 Permeando os modelos econômicos a reestruturação produtiva as escolas estudiosas dos processos de trabalho as relações do trabalho e o fortalecimento mundial do capitalismo aparece o conceito de globalização ou mundialização É claro que a globalização das sociedades em curso nesta altura da história vinha ocorrendo em décadas e séculos anteriores O capitalismo com o qual nasce o mundo de que falamos no século XX é um modo de produção ou reprodução material e espiritual que se forma expande e transforma em moldes internacionais O mercantilismo capitalismo comercial ou acumulação originária ligam cidades países e continentes assim como rios mares e oceanos16 O envolvimento e a participação dos trabalhadores com o processo de trabalho e a reestruturação produtiva em constante mudança continuam a ser intensamente estudados sendo consenso atual que ambos podem e devem influenciaremse e beneficiaremse mutuamente evitando que a nova relação homemmáquina traga novos riscos para a saúde dos trabalhadores1718 A globalização não é um fato acabado mas um processo em marcha16 5 CONSIDERAÇÕES FINAIS O estudo bibliográfico nos permitiu identificar as mudanças ocorridas no processo de trabalho em sua trajetória histórica Caminhamos através da linha do tempo em que inicialmente o trabalho era visto como atividade penosa e árdua exercida pelos escravos sentença condenatória dos guerreiros vencidos na dominação entre povos labor das pessoas de condições sociais desfavorecidas ou o castigo dos deuses para ocupar nos dias atuais destaque e centralidade na vida de todos os homens como forma de direito a ser conquistado As alterações profundas advindas de novas divisões do poder descobertas sucessivas de fontes energéticas alternativas e novas especificações na esfera do trabalho levaram a uma transformação intensa de paradigmas nos últimos anos Enfoque especial deve ser dado à influência da Revolução Industrial ocorrida no século XVIII para o desencadeamento da industrialização no mundo e conseqüenteda reestruturação produtiva Tal evento histórico fortaleceu mundialmente o regime capitalista e dimensionou o que intitulamos hoje de sociedade industrial A universalização do mundo e a necessidade de competição e inserção dos países no novo cenário econômico e social resultaram em inovações no campo do trabalho causando profundas repercussões tanto do ponto de vista individual como coletivo Embora não focalizada expressamente nas considerações anteriores deste ensaio podemos prever no horizonte do trabalho uma contínua e crescente valorização no campo dos serviços que a cada dia disputam uma situação hegemônica com o trabalho de produção 555 Aspectos históricos culturais e sociais do trabalho Rev Bras Enferm 2006 julago 594 5525 REFERÊNCIAS 1 SeligmanSilva E Desgaste mental no trabalho dominado Rio de Janeiro RJ Cortez 1994 2 Maranhão R Antunes MF Trabalho e civilização São Paulo SP Moderna 1999 3 Bulfinch T História de deuses e heróis 12ª ed Rio de Janeiro RJ Ediouro 2000 4 Guimarães R Dicionário da Mitologia Grega 10ª ed São Paulo SP Cultrix 1995 5 Montellato A História temática terra e propriedade São Paulo SP Scipione 2000 6 Tota AP Bastos PIA História geral São Paulo SP Nova Cultura 1993 7 Berlinguer G A doença São Paulo SP Hucitec 1988 8 Mota CG História moderna e contemporânea São Paulo SP Moderna 1986 9 Hobsbawm E Sobre história São Paulo SP Companhia das Letras 1998 10 Souza DB Santana MA Deluiz N Trabalho e educação centrais sindicais e reestruturação produtiva no Brasil Rio de Janeiro RJ Quartet 1999 11 Hampton DR Administração contemporânea São Paulo SP Makron Books 1993 12 Maximiniano ACA Introdução à administração São Paulo SP Atlas 2000 13 Bork AMT Rossetti AC Ambrogi AMTP Laselva CR Hokama CSM Enfermagem de excelência da visão à ação Rio de Janeiro RJ Guanabara Koogan 2003 14 Oliveira S A qualidade da qualidade uma perspectiva em saúde do trabalhador Cad Saúde Pública 1997 134 15 Antunes R Neoliberalismo trabalho e sindicatos Reestruturação produtiva no Brasil e na Inglaterra São Paulo SP Bomtempo 1997 16 Ianni O A Sociedade global 3ª ed Rio de Janeiro RJ Civilização Brasileira 1995 17 Neves MA Trabalho e gênero Mudanças permanências e desafios Campinas SP ABEP 2000 18 Oliveira MHBO Oliveira LSBO Ribeiro FSN Vasconcelos LCF Análise comparativa dos dispositivos de saúde do trabalhador nas constituições estaduais brasileiras Cad Saúde Pública 1997 13 supl 3