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Cefaleias\n\nAbordagem inicial:\nPode ser primária (comuns e incomuns) ou secundária.\nAnamnese + Exame físico:\nDistinguir em primária ou secundária;\nNecessidade de exames (geralmente nas secundárias);\nIdentificar comorbidades (auxílio no diagnóstico e no tratamento).\n\nPrimária ou Secundária?:\nPrimária (mais comum)\nCefaleia é a própria doença;\nEx: enxaqueca ou migrânea, cefaleia tensional, cefaleia em salvas.\nRecurrentes, intermitentes.\nCritérios clínicos bem estereotipados.\n\nSecundária:\nSintoma de uma doença.\nSinais de alarme (muda o padrão, tem outro sintoma associado).\nDoença estrutural subjacente.\nEx: tumor cerebral, sangramentos, outros.\n\nSinais de alarme:\nNova ou diferente? Mudou o padrão?\nSúbita ou pior da vida;\nAcompanhada de sinal neurológico focal;\nAlteração do nível de consciência;\nEdema de papila (aumento da pressão intracraniana);\nImunossupressão (HIV por exemplo, aumento o risco de doença oportunística no SNC);\nAnticoagulante aumenta o risco de sangramentos intracranianos.\n\nFluxograma:\n\nMigrânea ou enxaqueca:\nMais comum em MULHERES 25 a 45 ANOS;\nFrequentemente com HISTÓRIA FAMILIAR POSITIVA;\nÉ a segunda cefaleia primária mais comum, perdendo apenas para a tensional;\n Cefaleia do tipo PULSATIL, com FOTO/FONOFOBIA, associado a NAUSEAS/VÔMITOS, normalmente UNILATERAL, PIORA COM MOVIMENTO, intensidade MODERADA A GRAVE, com LIMITAÇÃO DE ATIVIDADES DIÁRIAS, durando normalmente entre 4 a 72h;\nPossui alguns desencadeantes, em que um muito comum é a bebida alcoólica (VINHO PRINCIPALMENTE), além da TPM ou CHOCOLATE.\n\nQUESTÃO:\nSANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE BELO HORIZONTE, 2016\nSobre os diferentes tipos de cefaleia, assinale a alternativa INCORRETA.\n\nMulher de 60 anos, com cefaleia temporal, unilateral de forte intensidade acompanhada de febre, mal estar e perda de peso de 6 kg há 2 meses, acidente vascular cerebral com VHS de 80mm/h evoluindo em episódios de amaurose fugaz deve ser realizado corticoterápica.\n\nHomem de 46 anos, com cefaleia forte de localização pulsátil, unilateral, acompanhada de congestão nasal e edema palpebral (meia hora de duração), tendente a apresentar dor que melhora quando ele se movimenta. \n\nMulher de 24 anos com cefaleia frontal, pulsatil, acompanhada de náuseas e fotofobia. Relata episódios semelhantes em duas vezes. \n\nNível de dificuldade Moderado. Dica do professor: Questão que explora as cefaleias primárias e secundárias. Lembre-se da importância de adquirir corretamente essas etiologias e dominar a conduta frente as principais causas associadas a cada uma.\n\nAlternativa A: CORRETA. Trata-se do que caracteriza o tipo de cefaleias gráficas. Trata-se de uma vasculite que se manifesta a partir dos 50 anos, com cefaleia temporal unilateral, em geral acompanhada por sintomas constitucionais como febre, inapetência e dor ponderal. Pode haver comprometimento da retina a retiniana e a, exame físico, o e PCR) e o diagnóstico é firmado por biópsia de artéria temporal. O tratamento deve ser feito de forma imediata com corticoide.\n\nAlternativa B: CORRETA. Trata-se de cefaleia em salvas, a mais comum entre as cefaleias de acometimento trigeminal. Costuma se manifestar em homens, com crises que duram entre 15 a 180 minutos numa frequência de até 8 crises ao dia, caracterizadas por cefaleia lacrimal unilateral em relação periobital, acompanhada de sintomas autônomicos (irritação ocular e lacrimejamento ipsilateral à cefaleia). A respiração oxigênio na fase aguda é típica desta indicação clínica, e as opções para tratamento profilático incluem verapamil, topiramato e lítio.\n\nAlternativa C: CORRETA. Trata-se de hipertensão craniana idiopática, atingida denominada pseudotumor cerebral. A doença cefaleia lacrimal imediatamente envolve privilégios associada, a acometimento mais anemia jovem, obesos, com os bônus obductos, que pode ser unilateral, levando a comprometido da olho, o tratamento pode incluir punções lombares para redução da pressão líquida.\n\nAlternativa D: INCORRETA. Trata-se de enxaqueca ou migrânea com aura. Lembre-se que a aura pode se apresentar com sintomas sensativos ou motores. Resposta correta, letra E.\n\nEnxaqueca/Migrânea:\nA cefaleia sem sinal de alarme é considerada primária, com diagnóstico clínico e pode ser definido como tensional, migrânea ou outras.\n\nAura:\nSinal neurológico focal;\n\nClínica:\nPulsátil ou latejante;\nUnilateral (80% dos casos); Cefaleia:\nModerada a intensa;\nPiora ao esforço físico;\nNáusea e vômitos;\nFotofobia;\nFonofobia.\n\nDiagnóstico:\nCefaleia:\nDuração de 4 a 72h;\n5 ataques;\n2 presentes: unilateral, pulsátil, moderada, piora à atividade;\n1 presente: náusea ou vômito, foto e fonofobia.\n\nClassificação:\nCefaleia no PS:\nLeve: via oral com analgésicos, anti-inflamatórios ou anti-migranosos (específicos para enxaqueca: Triptanos ou ergóticos);\nIntensa: medicações parenterais analgésicos, anti-inflamatórios, anti-migranosos, anti-eméticos ou corticoides.\nOpioides: não devem ser usados de rotina, tem baixa efetividade, potencial de tolerância e dependência (risco de cronificação) e é usado só como último recurso em pacientes altamente refratários.\n\nTratamento:\nPrevenção medicamentosa:\nQuando iniciar?\nMais de 4 episódios/mês;\nDuração > 12 meses;\nCausa incapacitante.\n\nAnti-hipertensivos:\nPROpranolol;\nVerapamil.\nAnticonvulsivantes:\nTOPiramato; VALproato.\nAntidepressivos:\nAMitriptilina;\nVenlafaxina.\nTOP-AM PRO-VÁ?\nEvitar abuso de analgésicos;\nPromover medidas comportamentais.\n\nCefaleia tensional:\n30 min a 7 horas;\n2 presentes: bilateral, aperto, leve-moderada, atividade não piora;\n1 presente: sem náusea/vômito, sem foto ou fonofobia;\nNega os critérios de enxaqueca.\n\nCASO: cefaleia de início súbito com máxima intensidade desde o início, ou seja, padrão de \"thunderclap\", bem como mudança de padrão do hábito. Dentro desse quadro, a suspeita é de HSA (hemorragia subaracnóidea), e a TC cranio é indicada. Em caso de TC normal, é obrigatória a realização da punção líquorica, como efetivo para diagnóstico!!\n\nCASO: cefaleia súbita, mais forte do que os dores que costuma ter. O exame mais adequado neste momento é a tomografia de crânio contraste pois podemos descartar possíveis eventos hemorrágicos.\n\nCASO: Paciente com cefaleia submetido a TC e análise de líquido. Volta em 2 dias com cefaleia novamente. Questão clássica de cefaleia pós-punção, muito comum em pacientes subsidiários de punção liquórica. Apresenta como características sinas e sintomas comuns.\nCefaleias Trigéminas:\nSuspeitar se a dor respeita o território do nervo trigêmeo, se for unilateral e respeitar muito a linha média do corpo;\nCefaleia trigeminal-autonômica\nCrise excruciante de dor, com lacrimejamento do olho ipsilateral à dor, nariz coriza e pode até haver poste palpebral.\n\nTrigêmino-autonômicas:\nUnilateral (periorbital);\nMuito intensa;\nSinais autonômicos (ptose, coriza, lacrimejamento); Inquietação;\nTempo variável.\nNeuralgia do trigêmio:\nDivisão do trigêmio, principalmente V3;\nMuito intenso;\nChoque elétrico;\nGatilhos (como escovar os dentes);\nMenos de 2 minutos.\nDor lancinante em face e unilateral, de curta duração, em áreas enervadas pelo quinto par craniano. O tratamento desses casos é realizado com anticonvulsivantes sendo uma das opções o uso de CARBAMAZEPINA.\nSALVA:\nSALVA:\nSA: sintomas autonômicos;\nHormem\n5-180min\nVerapamil\nV: vermelho (b) e verapamil (profilaxia);\nA: ar, oxigênio.\nCefaleia em salvas:\nTratamento aberto: Oxigênio em alto fluxo.\nProfiliatário: Verapamil.\nHEMICRANIA PAROXISTICA:\nHemicrania Paroxística: outro tipo de trigeminovascular, que também tem dor periorbitária, lacrimejamento, coriza no nariz. A diferença está no tempo (2 a 30 minutos), mais frequente em mulheres e uso-indometacina.\nCaso: Mulher de 23 anos do idade apresenta história de cefaleia, dor com região frontotemporal direita, às vezes evoluindo toda a parte direita da face e da cabeça, com duração média de 10 minutos, e cerca de 8 crises por dia. Relata lacrimejamento e hiperemia ocular nas crises.\nResposta: Distinção entre o quadro de cefaleia e a categoria desta cefaleias trigeminais: cefaleia unilateral recorrente com sinais de disfunção autonômica ipsilateral. Dentro dessa categoria de cefaleias destacam-se dois tipos 1. Cefaleia em salva e 2. Cefaleia hemicraniana paroxística. Epidemiologicamente, a cefaleia em salvas é mais comum em homens, com episódios durando entre 15 e 180 minutos, com frequência de ataques não tão alta (1 a 8 ao dia). Já a cefaleia hemicraniana paroxística predomina no sexo feminino, os episódios são de curta duração (1 a 30 minutos) com elevada frequência de ataques (média de 11 em 24 horas), parece ser o caso, não? Bem, o tratamento da cefaleia hemicraniana paroxística é realizado com indometacina. Cefaleias secundárias\nSinais de alarme:\nMudança de padrão; Abrupta;\nSinal neurológico focal; Meningismo.\nExames complementares base na suspeita clínica;\nTC, RNM, AngioTC, AngioRNM, Liquor, VHS.\nHSA:\nCefaleia:\nSúbita, trovadora, dói a vida;\nOutros:\nConsciência, crise convulsiva;\nDiagnóstico:\nTomografia com sangramento nos sulcos, o normal liquor!\nVasos (angioTC com contraste) para identificar a causa principal que é a causa.\nTVC (trombose venosa cerebral):\nCefaleia:\nSintoma mais comum;\nNova ou mudou o padrão;\nOutros:\nAnticoncepcional em uso;\nPapiledema;\nCrise focal;\nConfusão mental;\nCrise convulsiva.\nDiagnóstico:\nAngioTC, AngioRNM.\nTumor cerebral:\nCefaleia:\nCrônica, noturna e acorda o paciente.\nOutros:\nSinais focais, crise convulsiva e papiledema;\nDiagnóstico:\nTomografia; Ressonância (mais sensível);\nBiópsia cerebral.\nHipotensão líquorica:\nCefaleia:\nPostural;\nOutros:\nPós-punção;\nNáuseas;\nVisual;\nZumbido.\nDiagnóstico:\nRessonância hipersinal dural em volta de todo o cérebro;\nLiquor ?\nMeningoencefalite:\nCefaleia:\nAguda nova.\nOutros:\nFebre; Alteração da consciência;\nSinais meningíticos; Crise convulsiva.\nDiagnóstico:\nLiquor.\nArterite temporal:\nCefaleia:\nTemporal;\nCrônica.\nDoença sistêmica inflamatória comum em idosos;\nOutros:\nIdoso;\nClaudicação mandibular: cansa ao mastigar;\nSistêmicos: ingurgitamento da artéria temporal;\nVisuais;\nVHS e Biópsia.\nDissecção arterial cervical:\nCefaleia:\nAguda nova.\nOutros:\nHorner/NNCC/AVC/HSA.\nDiagnóstico:\nAngioTC, AngioRM;\nArteriografia.\nPseudotumor cerebral:\nCefaleia:\nCrônica.\nOutros:\nPapiledema;\nMulheres;\nMenarca;\nObesa;\nVI nervo (abducente).\nDiagnóstico:\nRM;\nLiquor (pressão líquorica muito elevada).\n