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Bioquímica

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Fígado Órgão central do metabolismo É a maior glândula do corpo humano Pesa 1500g 1500 ml de sangue por minuto circulam através do fígado e saem através das veias hepáticas direita e esquerda para a veia cava inferior Armazena e ativa vitaminas e sais minerais Forma e excreta a bile Converte a amônia em uréia Fígado Central metabólica 500 tarefas Metabolismo dos Carboidratos glicogênese glicogenólise gliconeogênese Metabolismo das Proteínas transaminação e desaminação síntese e degradação de proteínas Metabolismo dos Lipídios síntese de triglicerídios colesterol e lipoproteínas Armazenamento e ativação das vitaminas lipossolúveis zinco ferro cobre magnésio e vitamina B12 Formação e excreção da bile Ciclo da uréia 3 Lipídeos Ácidos graxos Cadeias saturadas mono ou poliinsaturadas Triglicerídeos Forma de armazenamento Fosfolipídios Constituintes estruturais de membrana Colesterol Precursor de hormônios esteróides ácidos biliares vitamina D constituinte de membrana Aspectos Gerais APOPROTEÍNAS Proteínas presentes no invólucro hidrofílico das lipoproteínas Função estrutural Interação com receptores da membrana e cofatores enzimáticos 5 Classes Quilomícrons Maiores e menos densas ricas em triglicerídeos de origem intestinal VLDL Densidade muito baixa origem hepática LDL Densidade baixa ricas em colesterol HDL Densidade alta mais pobre em col IDL Lpa Lipoproteínas estrutura e função 6 Valores de referência para diagnóstico das Dislipidemias em adultos 20 anos 7 Dislipidemias Classificação Laboratorial Hipercolesterolemia isolada Elevação isolada do CT geralmente aumento do LDLC Hipertrigliceridemia isolada Elevação isolada dos TG por aumento do VLDL eou QM Hiperlipidemia Mista Valores aumentados de CT e TG HDLC Baixo c ou s aumento de LDL ou TG Classificação Etiológica Dislipidemias primárias Causas genéticas Dislipidemias Secundárias Apresenta causa secundária HIPERLIPEMIAS 9 Dislipidemias Secundárias Três grupos Dislipidemia secundária a doença Dislipidemia secundária a medicamentos Dislipidemia secundária a hábitos de vida inadequados Dislipidemias Secundárias Dislipidemias Secundárias Tabela XIII Dislipidemias consequentes à hábitos de vida inadequados Lipoproteínas principal alteração CT TG HDLC Tabagismo Etilismo 13 Determinações Laboratoriais Perfil Lipídico Colesterol Total CT Triglicerídeos TG HDLC LDLC Lipoproteínaa Lpa Homocisteína HCY Proteína C reativa de alta sensibilidade PCRas Fibrinogênio 14 Determinações Laboratoriais Lipoproteínaa Lpa Associada à ocorrência de eventos cardiovasculares Não há provas de que a diminuição dos níveis diminui o risco de aterosclerose Homocisteína HCY Aminoácido formado do metabolismo da metionina Elevações associadas à disfunção endotelial trombose e maior gravidade de aterosclerose Não há evidências de que níveis elevados sejam fator de risco isolado Proteína C reativa de alta sensibilidade PCRas Marcador do processo inflamatório em indivíduos sadios Não se aplica a fumantes diabéticos portadores de osteoartrose mulheres sob TRH no uso de AINES ou em infecções FATORES QUE ALTERAM HDL Estrogênio Exercícios Álcool Drogas Acido nicotinico fibratos estatinas Androgênios Progesterona Fumo Obesidade Dieta pobre em gorduras beta bloqueador probucol Fatores genéticos Lipídios Fórmula de FRIEDWALD LDL c CT HDLC TG5 Não pode ser utilizada se TG 400 mgdl LIPOPROTEÍNAS Partículas de transporte de lipídios e colesterol Tipo Densidade Mob Eletr Origem Lipídeos Quilomicron 095 Origem Intestinos 85 Tg VLDL 1006 Pré ß Fígado 55 Tg 20 Col IDL 1006 1019 ß VLDL 35 col 25 Tg LDL 1019 1063 ß IDL 60 col 5 Tg HDL 1063 1125 a Fígadointestino plasma 25 fosfol 20 col 5 Tg SÍNDROME METABÓLICA DEFINIÇÃO Síndrome Metabólica é a denominação dada a um conjunto de fatores de risco que quando se expressam em um mesmo indivíduo promovem o desenvolvimento da Doença Aterosclerótica aumentando a morbimortalidade Cardiovascular HIPERGLICEMIA SÍNDROME METABÓLICA COMO PREVENIR SUAS COMPLICAÇÕES Tratar a obesidade e estimular a atividade física Tratar e prevenir o Diabetes Mellitus Tratar a Hipertensão Arterial Tratar a Dislipidemia TRATAMENTO Hipertensão Arterial No Tratamento da Hipertensão pode ser usado Diuréticos beta bloqueadores antagonista de canal de cálcio inibidor de enzima conversora de angiotensina bloqueador de receptor de angiotensina Tratar Hipertensão Arterial para atingir níveis de PA 13085 mmHg Se portador de DM 13080 mmHg Se tiver nefropatia 12075 mmHg Para atingir estas metas é frequente a necessidade de associação de drogas anti hipertensivas TRATAMENTO Obesidade Atividade física de 3 a 5 x por semana com duração de 30 a 60 minutos Dieta rica em fibra pobre em gordura saturada e colesterol diminuindo a ingestão de açúcares simples 23 Tratamento Farmacológico Estatinas Fibratos Resinas de Troca Iônica Ezetimiba Ácido nicotínico Ômega3 Orlistat 24 Tratamento Farmacológico Vastatinas Medicamentos de escolha para se reduzir o LDLC em adultos Devese usar a dose necessária ao alcance da meta terapêutica respeitandose a ocorrência de efeitos indesejáveis Fibratos Indicados no tratamento da hipertrigliceridemia endógena quando houver falha das MEV ou quando esta for muito elevada 500mgdL 25 Tratamento Farmacológico Ácido Nicotínico Reduz nos hepatócitos a mobilização celular de ácidos graxos reduzindo a síntese e acoplamento dos TG às apo B100 Aumenta a degradação celular hepática de VLDL e LDL reduzindo a concentração plasmática de VLDLC e LDLC Diminui o LDLC de 525 aumenta o HDL em 1535 e diminui os TG em 2050 Dose 2 a 6 gdia conforme o efeito ou tolerância 26 Tratamento Farmacológico Ômega3 Diminuem a produção de VLDL no fígado Tem atividade antitrombótica e por isso interage com anticoagulantes aumentando o risco de hemorragias Dose mínima de 4gdia Podem ser usados como adjuvantes aos fibratos nas hipertrigliceridemias ou como alternativa em pacientes intolerantes 27 Tratamento Farmacológico Orlistat Inibidor das lipases intestinais Atua ligandose covalentemente aos sítios catalíticos das lipases gástrica e pancreática Diminui a absorção de triglicerídeos ingeridos em 30 Dose recomendada de 360 mgdia Não se conhece definitivamente o papel do seu uso na prevenção da aterosclerose 28 Tratamento Farmacológico Ácido Acetil Salicílico Nas doses de 100mgdia deve ser prescrito para indivíduos que se encontrem sob alto risco de eventos cardiovasculares prevenção secundária diabéticos ou risco absoluto 20 em 10 anos Inibidores da ECA Devem ser prescritos para indivíduos em prevenção secundária principalmente os que apresentam disfunção ventricular esquerda ou para diabéticos que apresentem algum FR associado ou nefropatia Betabloqueadores Diminuem o risco de reinfarto e mortalidade em indivíduos que sofreram infarte Devem ser prescritos para indivíduos que sofreram IAM Aterogênese 1 Depósito de LDL Colesterol no endotélio vascular Disfunção endotelial causada por fatores de risco 2 Expressão de moléculas de adesão e entrada de monócitos no espaço intimal 3 Englobamento de LDL oxidadas formação de células espumosas 4 Liberação de mediadores inflamatórios com amplificação do processo 5 Formação da placa de ateroma HEPATITES Doença inflamatória do fígado Inflamação dos hepatócitos ETIOLOGIA Vírus hepatotrópicos primários A B C D E Outros agravos Dengue Malária Toxoplasmose Mononucleose Citomegalovírus Leptospirose Febre amarela Tóxicos Álcool Medicamentos Chás Algas Agrotóxicos Doenças auto imunes e do metabolismo Hepatite autoimune Cirrose biliar primária Colangite esclerose primária Diagnóstico Hepatite exame clínico provas de função hepática transaminases bilirrubinas fosfatase alcalina gamaglutamiltransferase Proteínas totais e frações Fatores da coagulação sorologia marcadores virais específicos Transaminases marcadores bioquímicos mais utilizados marcadores sensíveis de lesões do fígado atingem picos elevados no início dos sintomas valores de referência homens mulheres crianças e 60 anos kits laboratório x LSN no de vezes acima do limite superior normal Transaminases ALT alanina aminotransferase ou TGP transaminase glutâmico pirúvica AST aspartato aminotransferase ou TGO transaminase glutâmico oxalacética Transaminases mais específica principale no fígado exclusivamente citoplasmática fígado coração músculo rins citoplasma e mitocôndria ALT AST hepatites virais ALTAST Bilirrubinas pigmento biliar aumentos são específicos de doenças do fígado e das vias biliares bilirrubina total direta e indireta valores de referência variam com gênero e idade hepatites virais BDBI Fe é o metal de transição mais frequente e mais importante para os seres vivos É absorvido no duodeno e jejum na forma ferrosa se liga a transferrina e é levado à MO onde é captado pelos precursores eritóides que elaboram a hemoglobina e evoluem até a forma de hemácias jovens Existem entre 3 e 4 g de Fe no corpo humano Estoque de Fe 600 mg na mulher e 800 a 1000 mg no homem A dieta fornece 10 a 20 mg de Fedia e 5 a 10 é absorvido e o corpo precisa de 1mgdia para repor as perdas fisiológicas Absorção de ferro ou pela forma iônica menos eficiente ou por formas orgânicas Formas orgânicas ferro ligado ao grupo heme ou formando quelatos com aminoácidos Formas inorgânicas íon Fe 3 não é absorvível há necessidade de redução ao íon Fe 2 Carência de Ferro Estágios 1 Depleção de ferro afeta os depósitos Ferritina Sérica Alta sensibilidade depleção de Fe Baixa especificidade 3 Anemia ferropriva Capacidade total de ligação do ferro CTLF de Ferro Sérico 2 Deficiência de ferro eritropoiesedeficiente Ferritina Sérica Alta sensibilidade deficiência de Fe Baixa especificidade Hemoglobina Baixa sensibilidade Anemia Baixa especificidade FERRO SÉRICO Diagnóstico diferencial de anemias Recomendase jejum de 8h VR 30 a 160µgdl Ferro Hemocromatose Hereditária Anemia Sideroblástica Anemia Hemolítica Dano hepático agudo Ferro Anemia Ferropriva Anemias Normocrômicas doenças crônicas infecções Glomerulopatias Menstruação FERRITINA Principal composto responsável pelo armazenamento do ferro Fígado e medula óssea Proteína de fase aguda Detectar e monitorar a deficiência de ferro Jejum 12 h Na prática clínica VR Homens 30 a 300 ngmg Mulheres 10 a 200 ngmg Valores 12 ngmg confirma anemia ferropriva Sobrecarga de ferro Câncer Doença Hepática Anemia Ferropriva ANEMIA FERROPRIVA Ingestão de dietas pobres em ferro eou em fatores dietéticos que aumentam a absorção Dietas ricas em fatores inibidores fitatos fosfatos oxalatos cálcio cobre zinco Absorção deficiente doenças digestivas gastrectomias acloridria uso excessivo de fármacos Necessidades aumentadas gravidez lactação infância e adolescência Menstruação Patologias Inflamação Crônica Para o diagnóstico da deficiência de ferro de acordo com seus estágios os exames laboratoriais incluem 6 medidas diferentes Ferritina sérica Ferro sérico Transferrina Total Circulante Capacidade total de ligação do ferro Hematócrito Hemoglobina O sistema endócrino é responsável pelo controle das atividades metabólicas do organismo Atua a longo prazo através de sinais químicos executados por substâncias denominadas hormônios Hormônios são substâncias produzidas e liberadas por determinadas células de glândulas endócrinas e atuam controlando o funcionamento de alguns órgãos A ação do hormônio se dá quando este é lançado através da corrente sanguínea pelas glândulas endócrinas e assim chegando à célulaalvo ligase a receptores específicos localizado na superfície das células Glândulas Endócrinas Disponível em httpwwwgooglecombrimghphlptBRtabwi Retirado em 120712 Célula Segregadora VASO SANGUÍNEO Célula alvo Célula alvo Principais glândulas endócrinas humanas ImagemIllu endocrine systemdisponibilizado por Fuelbottle public domain Glândula pineal Glândula pituitária Glândula tireoide Timo Pancreas Glândula adrenal Ovário Testículo Principais glândulas endócrinas humanas I Hipotálamo Recebe informações do sistema nervoso e secreta hormônios que atuam sobre a hipófise anterior adenoipófise Hormônios produzidos no Hipotálamo Atuação Estimulação Inibição X Hormônios produzidos na adenoipófise TRH Tireotrofina CRH Adrenocorticotrófico GHRH Somatotrófico GnRH LH e FSH PiF X Prolactina Principais glândulas endócrinas humanas a Adenoipófise Hormônios I Hormônio do crescimento ou somatotrófico GHSH Promove o crescimento das cartilagens e dos ossos influencia o metabolismo das proteínas carboidratos e lipídios o Deficiência na infância provoca o nanismo A o Excesso na infância provoca o gigantismo B o Excesso no adulto provoca a acromegalia C A B C Imagens 1 Thomas Dilward BradyHandy Mathew Brady public domain 2 Sultan Kosen Tallest Man in the World Amsterdamman GNU Free Documentation License 3 Acromegaly Offices of Kenneth Yamanaka public domain 4 Disponibilizado por Phoenixforgottenpublic domain 5 Maurice Tillet Associated Press public domain Principais glândulas endócrinas humanas a Adenoipófise Hormônios II Tireotrofina TSH Estimula a glândula tireoide a produzir o hormônio tiroxina o deficiência pode causar o hipotireoidismo o excesso pode causar o hipertireoidismo III Adrenocorticotrófico ACTH Estimula o córtex da glândula suprarrenal a produzir os hormônios glicocorticoides cortisol Tireóide Imagens 1 Illu thyroid parathyroid disponibilizado por Jheuser public domain 2 Glândula suprarenal Bjecas GNU Free Documentation License Paratireoides tireoides Principais glândulas endócrinas humanas a Adenoipófise Hormônios IV Prolactina LTH Desenvolvimento das mamas Produção de leite Homens função desconhecida V Folículo estimulante FSH Homem o induz a produção de espermatozoide Mulher o promove o desenvolvimento do folículo ovariano o estimula o ovário a produzir estrógeno Glândulas mamárias Imagens 1Breastfeedingmilkfinal disponibilizado por Mbecker public domain 2 Efferentducts KDS444 Creative Commons AttributionShare Alike 30 Unported 3 Human ovary Ed Uthman MD Creative Commons AttributionShare Alike 30 Unported 1 2 3 Principais glândulas endócrinas humanas Adenoipófise Hormônios VI Luteinizante LH Homem o induz o testículo a produzir testosterona Mulher o estimula a ovulação o desenvolvimento do corpo lúteo amarelo Imagens 1 Cervical Carcinoma with Adnexa Ed Uthman MD public domain 2 Testicle cat Uwe Gille GNU Free Documentation License Glândulas e suas funções b Neuroipófise Armazena e libera dois hormônios produzidos pelo hipotálamo I Antidiurético ADH ou Vasopressina É liberado quando o volume de sangue cai abaixo de certo nível Estimula a reabsorção de água nos rins o diminui o volume de urina excretado antidiurético o retém água no organismo Sua deficiência provoca uma perda de água excessiva e muita sede síndrome denominada diabetes insípidos Fonte CHEIDA Luiz Eduardo Biologia integrada Volume único São Paulo FTD 2010 Neuroipófise II Oxitocina Promove contrações no útero durante o parto contração da musculatura lisa das glândulas mamárias causando a ejeção do leite o O Estímulo para a liberação da oxitocina é a sucção da mama pelo bebê Glândulas e suas funções Oxitocina Glândulas mamárias sucção neurohipófise Imagem Autor honeybee Creative Commons Attribution 20 Generic Glândulas e suas funções Tireoide Localização no pescoço logo abaixo das cartilagens da glote Produz três hormônios a Triiodotironina T3 b Tiroxina T4 c Calcitonina a Triiodotironina T3 e Tiroxina T4 estimulam o metabolismo energético aumentam a taxa de respiração celular O excesso desses hormônios causa o hipertireoidismo o hiperatividade calor sudorese o perda de peso o nervosismo o exoftalmia olhos arregalados para fora das órbitas o bócio inchaço do pescoço formando um papo Imagem Thyroid Diffuse Hyperplasia Ed Uthman MD Creative Commons AttributionShare Alike 20 Generic Glândulas e suas funções Tireoide Hipertireoidismo Sintomas exoftalmia bócio Imagens 1 Cherubism Li CY Yu SF Creative Commons Attribution 20 Generic 2 Bilateral exophthalmos CDCDr SellersEmory University public domain 3 Thyroid adenoma myself public domain Glândulas e suas funções Tireoide Hipotireoidismo Deficiência na produção dos hormônios T3 e Tiroxina T4 pela tireoide pode ser causada devido à carência de iodo na alimentação pois o iodo é parte constituinte dos hormônios da tireoide destruição autoimune da tireoide tireoidite Consequências o diminuição do metabolismo celular o ganho de peso o bradicardia desaceleração dos batimentos cardíacos o mixedema inchaço da pele o bócio Hipotireoidismo na infância Cretinismo quadro que se caracteriza pelo comprometimento do crescimento dos ossos e dos dentes e retardamento mental Fonte CHEIDA Luiz Eduardo Biologia integrada Volume único São Paulo FTD 2010 Glândulas e suas funções Tireoide b Calcitonina Atua diminuindo a quantidade do íon cálcio Ca² do sangue e aumentando a concentração deste íon nos ossos Ação Hipocalcemiante Paratireoides Localização Duas de cada lado atrás da glândula tireoide Produz um hormônio Paratormônio Paratireoides Imagem Illu thyroid parathyroidaz MrArifnajafov GNU Free Documentation License tireoides Glândulas e suas funções Paratireoides Paratormônio Responsável pelo aumento do nível de cálcio Ca² no sangue Retira cálcio dos ossos aumentando o nível deste íon na corrente sanguínea O paratormônio e a calcitonina realizam o controle dos níveis normais de cálcio no organismo cálcio no sangue Calcitonina Deposição de cálcio nos ossos cálcio no sangue Paratormônio Retirada de cálcio dos ossos Fonte CHEIDA Luiz Eduardo Biologia integrada Volume único São Paulo FTD 2010 Glândulas e suas funções Suprarrenais adrenais Localização sobre os rins Dividida em duas regiões a Córtex Região mais externa Produz os hormônios Glicocorticoides aldosterona e Mineralocorticoides cortisol b Medula Região interna Produz os hormônios Epinefrina ou Adrenalina e Norepinefrina ou Noradrenalina Córtex Medula Cortisol Aldosterona Epinefrina Norepinefrina Imagem Adrenal gland Michael Feldman MD Creative Commons Attribution 20 Generic o Glândulas e suas funções o Suprarrenais hormônios da córtex a Glicocorticoides derivados do colesterol hormônio mais importante Cortisol ou Hidrocortisona liberado em situações de estresse o atua na produção de glicose a partir de proteínas e gorduras glicemia o reduz inflamações e alergias Obs é controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenohipófise b Mineralocorticóides derivados do colesterol Hormônio mais importante Aldosterona o realiza a reabsorção de sódio Na e a excreção de potássio K nos rins o aumenta a pressão arterial e a volemia volume de sangue circulante Obs É controlado pelo hormônio ACTH produzido pela adenoipófise Fonte CHEIDA Luiz Eduardo Biologia integrada Volume único São Paulo FTD 2010 Glândulas e suas funções Suprarrenais hormônios da medula a Epinefrina adrenalina Prepara organismo para enfrentar situações de estresse o contrai os vasos sanguíneos vasoconstrição o aumenta a taxa de açúcares no sangue o redistribui sangue para os órgãos e músculos b Norepinefrina noradrenalina Atua em conjunto com a epinefrina nas respostas a situações de estresse o acelera os batimentos cardíacos taquicardia o mantém a pressão sanguínea em níveis normais Fonte CHEIDA Luiz Eduardo Biologia integrada Volume único São Paulo FTD 2010 Principais glândulas endócrinas humanas Pâncreas Localização no lado esquerdo da cavidade abdominal Glândula mista ou anfícrina possui porção exócrina e endócrina Produz dois hormônios insulina e glucagon porção endócrina Produz o suco pancreático porção exócrina Imagem Pancreas az MrArifnajafov Creative Commons CC0 10 Universal Public Domain Dedication Glândulas e suas funções Pâncreas a Insulina aumenta a permeabilidade da membrana celular à glicose no fígado a insulina promove a formação do glicogênio ação hipoglicemiante diminui a quantidade de glicose no sangue produzida pelas células β beta das ilhotas de Langerhans b Glucagon efeito inverso ao da insulina no fígado o glucagon estimula a transformação do glicogênio em várias moléculas de glicose que serão enviadas para o sangue ação hiperglicemiante aumenta a quantidade de glicose no sangue produzido pelas células α alfa das ilhotas de Langerhans Atua após as refeições Atua nos períodos entre as refeições Fonte CHEIDA Luiz Eduardo Biologia integrada Volume único São Paulo FTD 2010 Glândulas e suas funções Gônadas Testículos e Ovários a Testículos homem localizados no interior da bolsa escrotal o Sofre influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenoipófise Testículos FSH induz à produção de Espermatozoides LH Induz à produção de Testosterona Testosterona hormônio sexual masculino produzido no interior dos testículos pelas células de Leydig Ação aparecimento das características sexuais secundárias masculinas barba pelos pubianos engrossamento da voz desenvolvimento da musculatura etc amadurecimento dos órgãos genitais libido sexual Imagem Male reproductive system lateral nolabel disponibilizado por BMF81 GNU Free Documentation License Glândulas e suas funções Gônadas Testículos e Ovários b Ovários mulher localizados no interior da cavidade pélvica Hormônios produzidos Estrógeno e Progesterona Sofrem influência dos hormônios FSH e LH produzidos pela adenoipófise FSH induz à formação dos folículos ovarianos Graaf e estes produzem estrógeno Com o aumento do estrógeno ocorre o aumento da liberação do hormônio LH o qual promove a ovulação e a formação do corpo lúteo que irá produzir progesterona Corpo lúteo Imagem 1 WeiblicherGenitaltrakt Marcus007 This faithful reproduction of a lithograph plate from Grays Anatomy Public domain 2 Order of changes in ovary Shazz GNU Free Documentation License 1 2 Glândulas e suas funçõesVídeo educativo Gônadas Testículos e Ovários Estrógeno o produzido pelos folículos ovarianos folículos de Graaf o determina o aparecimento das características sexuais secundárias femininas mamas pelos pubianos acúmulo de gordura em algumas regiões etc o estimula o desenvolvimento do endométrio para receber o embrião o induz o amadurecimento dos órgãos genitais o libido sexual Progesterona o produzida pelo corpo lúteo que se origina do folículo ovariano rompido durante a ovulação o juntamente com o estrógeno a progesterona atua preparando a parede do endométrio uterino para receber o embrião o estimula o desenvolvimento das glândulas mamárias Fonte CHEIDA Luiz Eduardo Biologia integrada Volume único São Paulo FTD 2010 IMPORTÂNCIA DO PRÉNATAL Sabese que um prénatal inadequado é espelho dos altos índices de morbimortalidade uma vez que 90 das causas de morte materna diretas são evitáveis no prénatal e menos de 10 morrem de causas indiretas OBJETIVO DO PRÉ NATAL O principal objetivo de prénatal é prestar assistência à mulher desde o início de sua gravidez onde ocorrem mudanças físicas e emocionais e que cada gestante vivencia de forma distinta A assistência ao prénatal é o primeiro passo para o parto e nascimento humanizados FINALIDADE DA PRIMEIRA CONSULTA DE ENFERMAGEM Tem como objetivo acolher a mulher respeitando sua condição emocional em relação à atual gestação esclarecer suas dúvidas medos angustias ou simplesmente curiosidade em relação a este novo momento em sua vida identificação e classificação de riscos confirmação de diagnóstico adesão ao pré natal e educação para saúde estimulando o auto cuidado EXAMES DE ROTINA Hemoglobina Hb PPF protoparasitológico de fezes Urina I Glicemia em jejum Tipagem sanguínea com fator Rh Quando Rh negativo solicitar Coombs Indireto se negativo repetilo a cada 4 semanas a partir da 24ª semana se positivo referir ao pré natal de alto risco Sorologias Toxoplasmose HIV esclarecimento e concordância verbal Hepatite B Rubéola Lues VDRL PRÉNATAL DE RISCO Nefropatias Alcoolismo Crônico Gemelaridade Incompetência istmo cervical Erros Inatos do Metabolismo e Triagem Neonatal Prof Dr José Simon Camelo Jr Neonatologia Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto Universidade de São Paulo jscamelofmrpuspbr EIM Triagem Neonatal Investigação no RN de determinadas condições mórbidas em escala populacional Présintomática Contenção de efeitos deletérios Prevenção de sequelas irreversíveis Mudança de paradigma Medicina Preventiva Início com Bickel 1954 PKU cloreto férrico na urina Tempo ideal de coleta do Teste do Pezinho entre 2 e 5 dias não mais de 7 dias Diagnóstico Confirmação de resultado Avaliação por especialista Resultados passados à família Acompanhamento Recebimento resultados Repassar resultados p família e pediatra Triagem Teste inicial pezinho Análise laboratorial Gerenciamento Tratamento Followup a longo prazo Estoque de amostras Avaliação Controle de qualidade Evolução do processo Custoefetividade Brasil Programa Nacional de Triagem Neonatal PNTN Fase 1 Fenilcetonúria PKU dosagem da Fenilalanina Hipotireoidismo Congênito dosagem do TSH Fase 2 Fase 1 Hemoglobinopatias eletroforese de Hb Fase 3 Fase 2 Fibrose Cística dosagem da IRT Fase 4 Fase 3 Deficiência de Biotinidase Hiperplasia Congênita de Suprarrenais O sistema da Garantia da Qualidade deve contemplar programa documentado de garantia de avaliação regular da qualidade analítica incluindo Programa de controle interno Programa de controle externo para todas as análises Detalhar a abrangência do sistema de controle interno para todas as análises qualitativas e quantitativas realizadas e possibilitar a investigação das causas de variabilidade Garantia da Qualidade Controle da Qualidade É o sistema que avalia o desempenho de processos ou resultados das ações tomadas pela introdução de procedimentos da qualidade assegurada Avalia o desempenho de todo o sistema da qualidade através de medições adequadas Compreende também o registro das ações corretivas GARANTIA DA QUALIDADE Ponto de Partida Conscientização para a qualidade Procedimentos operacionais POPs procedimentos documentados Educação e treinamento do pessoal Treinamento sobre as Especificações da qualidade Ações corretivas e preventivas Melhoria contínua Controle da Qualidade Interno x Externo Controle Interno Erro Aleatório representa a imprecisão do ensaio e é medido com o desvio padrão Controle Externo Erro Total reflete a imprecisão e a inexatidão bias do ensaio Precisão com exatidão O objetivo do CQ é obter um resultado exato o exame representa o valor real do paciente preciso o exame é reprodutível LSE LIE Precisão e Exatidão Precisão e Inexatidão Imprecisão e Exatidão Imprecisão e Inexatidão X PRECISÃO E EXATIDÃO Controle Interno A avaliação da precisão é feita através da análise de uma série de resultados obtidos na mesma amostra para as análises quantitativas Controle Externo O grau de exatidão requer a comparação dos resultados obtidos pelo laboratório com o resultado verdadeiroobtido através de procedimentos de referência ou definitivos valor de consenso Programas de Proficiência Comparações Interlaboratoriais Nota Em geral a avaliação da precisão é mais acessível que a avaliação da exatidão Ensaio de Proficiência É a determinação do desempenho de um laboratório na realização de ensaio por avaliação através de ensaio de comparação interlaboratorial ABNT ISOIEC guia 431999 Comparação Interlaboratorial É a organização realização e avaliação de ensaios de produtos ou materiais idênticos ou similares em pelo menos dois laboratórios diferentes sob condições predeterminadas ABNT ISOIEC guia 431999 Desvio Padrão Representa a média da soma das diferenças entre cada resultado e a média aritmética dos resultados Expresso nas mesmas unidades de medida do analito 1 n X x 2 Desvio Padrão Coeficiente de Variação Desvio padrão expresso em percentagem do valor médio 100 x X DP Coeficiente de Variação Período de tempo ou série de medidas durante as quais pode se esperar que a calibração o desempenho do sistema analítico permaneça estável dentro de certos limites préestabelecido Nota Informado pelo fabricante Controle da Qualidade Interno Intervalo de calibração Controle Interno da Qualidade Material de Controle Soro Controle Materiais exclusivamente usados para fins de controle da qualidade Não devem ser usados para procedimentos de calibração Semelhantes ao máximo às amostras dos pacientes Soro Controle Sangue Controle Urina Controle etc Utilizados para monitorizar a precisão Nota Não é necessário que as concentrações dos analitos sejam conhecidas exatamente 3 2 1 0 1 2 3 6826 955 9973 Distribuição Gaussiana ou distribuição normal Gráfico de LeveyJennings Um dos sistemas mais usados para controle da qualidade nos laboratórios Usa a média e o desviopadrão de uma série de resultados de controle É uma extensão dos pontos do eixo horizontal do gráfico de distribuição normal O gráfico é girado 90 graus para maior conveniência A média e o desvio padrão usados nos gráficos de LeveyJennings devem ser obtidos por dosagens do controle no próprio laboratório Devese utilizar 20 a 30 dosagens uma em cada dia para este cálculo Os resultados fornecidos pelo fabricante só devem ser usados no início do uso A média do laboratório deve contudo estar dentro da média aceitável pelos parâmetros fornecidos pelo fabricante Curva de Gauss Gráfico de LeveyJennings 1SD 2SD 3SD 3SD 2SD 1SD X Controle Interno Benefícios Análise simples de dados através de gráficos Permite interpretação e ações imediatas Fácil integração e adaptação à rotina Baixo nível de falsas rejeições ou falsos alarmes Melhor capacidade de identificação de erros Indicação do tipo de erro Regras de Westgard Dia Corrida Desvio Padrão 0 1DP 2DP 3DP 3DP 2DP 1DP Média Gráfico de Levey Jennings Controle Interno Como liberar a rotina Se o seu Controle de Qualidade está insatisfatório não tema Isto significa que tem que melhorar muito e qualquer passo fará com que seja melhor Provavelmente o melhor é não tentar se agarrar a todas as melhores práticas e tratar de eliminar todas as piores práticas E finalmente comece devagar Não se entusiasme em trocar tudo no laboratório de uma só vez James O Westgard