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REFORMA E CRESCENTE SACRALIZAÇÃO DA IGREJA SÉCULOS XI E XII O sistema eclesiástico acima não se formou nem se consolidou sem lutas por vezes violentas Ele é o resultado de um processo ao longo do qual o poder da instituição eclesiástica se reforçou do qual é necessário evocar as principais etapas Mesmo os fenômenos descritos aqui prolongam uma dinâmica iniciada desde os séculos IX a VI tratase também em certos aspectos de uma reforma sobre bases em parte antigas Como já se disse o insucesso da tentativa carolíngia levou a Igreja Romana de uma associação como irmão gêmeo de Império que ao contrário perdurará em Bizâncio No século X a disseminação do poder de conformar da Igreja e da sua instituição capaz de proclamar o orden público e paz de Deus Ao mesmo tempo o processo de enraquecimento e o estabelecimento dos senhores obrigamna a uma viva reação para evitar tornarse prisioneira da mala senhorial e a fim de ao contrário ser sua principal ordenadora O tempo dos monges e a fraqueza das estruturas seculares No século X e ínicios do século XI o poder da Igreja ainda debilitado O poder da paz continua fraco submetido aos imprevistos da política imperial e dos conflitos entre as facções da aristocracia romana Do mesmo modo os bispos encontramse em constantes pressões dos aristocratas locais Os senhores locais apropriamse do controle das igrejas das quais nominais os servidores para os quais as dioces recebem os dízimos e os rendimentos A igreja arca então sob a experiência das novas relações resultantes da formação dos senhorios em posição de dependência em relação aos leigos que são os principais beneficiários O chamado a uma paz de Deus mobiliza o povo contra os maus costumes dos senhores laicos seu objetivo essencial é a manutenção de um domínio moral sobre a Igreja pretende dor Se o contexto da hierarquia eclesiástica é enfraquecido o século X e o primeiro não mediato do século XI são marcados por considerável desenvolvimento doméstico do que aqui é visto com a expansão de Cluny ao melhor testemunho desse Fundado em 910 graças a uma doação do duque Guilherme duque da Aquitânia e do modo a monasterio pertencente ao Rei de Roma a Igreja encontra de vez em começo e a capacidade deste seus cartões monásticos muitas vezes além das prescrições de são Bento Três fatores ao menos contribuem para a constituição do que os historiadores não hesitaram em chamar o império clunicense Em primeiro lugar o mosteiro dedicado a São Paulo e pós com a proteção direta do papa e se beneficia em 998 de uma isenção total perante o bispo que é em seguida adicionado a todos os elementos de que quer se encontrem e depois a todos os estabelecimentos dependentes de Cluny 1097 13 A notação musical invenção de Guido de Arezzo fim do século XI Biblioteca da Abadia de Montecassino ms 318 fl 291 Por via de lado o monge clunicense Guido de Arezzo morto em Ravena por redor de 1090 estabeleceu um sistema de notação musical que está em primeiro do nosso Entretanto assim as neumas forneciam apenas indicações de ritmo e de entonação cuja chega dar conta de modo inequivocável ao artigo dessa definindo suas notas isto é fa sol la as primeiras da escala entre um hino Além disso a má educação é uma sequência de ferramenta mencionada que permite aos cantores percorrerem visras ativas Não é nada surpreendente que esta invenção seja devida a um monge clunicense considerando a importância do espaço interno não central do eco desde principal demulçobriando circundando 14 A igreja abacial de Cluny no fim do século XVIII litografia feita antes de sua destruição Sucedendo a dois edifícios mais modestos e construindo no essencial entre 1088 a 1130 a igreja abacial denominando Cluny III em 1130 a maior igreja da cristandade medieval com seus 187 metros de comprimento 385 metros de largura e 295 metros de altura na catedral e só não a reconhecimento do São Pedro do Vaticano no século XII Realizouse aos princípios da arquitetura românica estruturando como fortes torres a docada um do ápice transposto Sua abside em forma de formada por elementos estruturalmente distintos que parecem justapostos uns aos outros O arranjo em degradê das suas elevadas cêxulas facilita facilmente a organização do espaço internos não central do eco desde principal demulçobriando circundando esta última é finalmente absolvidas dotadas cada uma se seu próprio altar 190 Jérôme Baschet 192 Jérôme Baschet 194 Jérôme Baschet constituiu a fonte de todo poder na Igreja Já encorajado por Inocêncio III encontrase uma clara expressão na liturgia Guilherme Durand 1296 o papa dirige decide e julga todas as coisas ele pode suprimir tudo direito e governar acima do direito e ele próprio está entendido como um ter a plena autoridade Estamos longe do modelo legado por Gelásio I 49296 que estabelecia uma partilha equilibrada entre a autoridade dos clérigos que sobrepõe em matéria espiritual e o poder dos leigos que se impõe na esfera temporal Mas isso quer dizer que agora todos os poderes temporais concernem ao menos indiretamente ao papa A questão continua a ser debatida sendo objeto de diversas formalizações moderadas ou radicais É verdade que Gregório VII afirma que os sacerdotes de Cristo deviam ser considerados os pais e senhores dos reis principes e de todos os fiéis e é provocável que ele sonhasse em restabelecer a velha unidade do poder temporal e do poder espiritual mas dessa vez em projeto do papa e não do imperador Girolamo Arnaldi Ele afirmava de resto nos Dictatus papae um texto dos anos 1160 a Summa persumens amplifica ainda mais enfatizando arealização na terra do poder real de Cristo nem sempre é apenas teoria Assim quando ele proclamou a cruzada em 1095 Urbano II usurpou manifestamente uma prerrogativa imperial e pôe o papa de modo duradouro na posição da crise tantam em que não deveria ser próprio da competência do imperador Mas no geral a cristandade mediaval não tomou exatamente a forma do que se via como teórico de chamar de uma teocracia na qual a Igreja devia efetivamente asoberania nos negócios temporais As afirmações mais combativas sem dúvida visavam menos a ser inteiramente postas em prática do que a consolidar o essencial a proeminência da monarquia pontifícia sobre todos os outros poderes Ocidente e o reconhecimento do papa como guia da cristandade Ao término dos processos descritos esta dimensão será determinada de institução eclesiástica assim marcado do que nunca Esta é reformada sob a autoridade absoluta e centralizada do papado e a dominação dos clérigos sobre los e fortaleza graças a uma separação hierárquica cada vez mais vigorosa entre uma casta sacralizada e o comum dos fiéis Essa reorganização é acompanhada por numerosas transformações que afetam a cristandade ocidental e suas origens por exemplo o que concerne a associação de Constantinopla entre a Igreja e o Império e que não acontecem no Oriente bizantino O clima de 1054 consegue precisamente arrancar a pontificado de Leão IX acompanha muito logicamente o momento em que a forma ocidental da Igreja cristã se desenha em toda sua clareza