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154 Reabilitação nas Lesões Nervosas Periféricas | Tratamento Fisioterapêutico 3. quando o receptor muscular tem uma contração excêntrica. Por exemplo: na parada súbita de um movimento, mediante um obstáculo. Área sináptica temporariamente ocupada pelos químicos interferem na neurotransmissão ocorrendo uma entrada de cálcio maior do que o normal. Percepção ou retração do coto A tonificação da musculatura do paciente também irá capacitar na moldagem do coto, permitindo assim o uso adequado da prótese. O ultrassom deverá estar associado a esses exercícios resistidos em CCA e em algumas fases, realizar movimentos em CCF. Todo treino proprioceptivo e funcional que exija qualquer tipo de contração, seja ela em angulações isométricas de forças não lineares, deverá sempre ser orientado ao paciente respeitando sempre o limiar de dor do paciente. Em crianças que necessitam de amputação de membros, devido ressecção de tumores, desde que hajam condições médicas imediatas, o coto se manterá funcional desde o início da reabilitação, impedindo a resposta de adaptação por encurtamento do coto. Formação das contraturas Geralmente a rigidez articular pode se instalar nos seguintes locais: 1. nos flexores dos dedos; 2. na extensão metacarpofalangeana; 3. nos flexores do cotovelo; 4. nos flexores do quadril; 5. nos ísquios e extensão de quadril; 6. nos flexores e extensores plantares, além da parte dorsal. Da mesma forma como a formação do coto e a formação ou instalação das contraturas estão associadas às cicatrizes, uso de pontos e ângulos contraídos com o paciente em posição inativa, a redução das mesmas estão ligadas à mobilização ativa, que deverá ocorrer de maneira passiva ou ativa, conforme o grau de dor do paciente. Tendo em base o consentimento inicial do paciente, Tabela 9- Bilateral Emprego de protetores, tipo coxim aplicando gel em HR ou LR, para relaxamento muscular pós-exercícios. Laser de baixa frequência em presença de necrose óssea O laser de baixa potência devido ao seu efeito trófico irá Figura 6-7: FA de um nervo lesionado na qual foi utilizado o micro laser em log 612A 155 Capítulo 6 | Reabilitação Funcional nas Lesões dos Nervos Periféricos Considerações finais Os autores procuram ressaltar a necessidade de mudanças relacionadas a protocolos de reabilitação das lesões dos nervos periféricos, levando-se em consideração as crescentes respostas clínicas das técnicas utilizadas por essas vias. Referências 1. Bando F, et al. Revisão do protocolo de exercícios em reabilitação de lesões nervosas, Journal of Rehabilitation, 2007. 2. Ribeiro AP, et al. Correlações clínicas com o uso de tecidos artificiais, Terapeutics, 2001. 3. Castro AG. Aspectos clínicos e psicológicos em amputações, 2009. 4. Filipe V. Tratamento funcional em amputações de membros, Ed. Universitaria, 2011. 5. Silva M, et al. Terapias manuais em lesões nervosas, International Journal of Manual Therapy, 2012. 6. Oliveira F, Mendes P. Abordagens integradas na reabilitação de nervos, Aleph Publisher, 2009. 7. Lima M, et al. Uso de próteses inteligentes, Journal of Electronic Prosthesis, 2015. 8. Araujo D, et al. Revisão sistemática sobre aplicação de ultrassom em reabilitações, Ultrasonics Review, 2008. 9. Moreira JR. Protocolos efetivos na reabilitação de mãos, International Hand Journal, 2010. 10. Ximenes F, et al. Desenvolvimento muscular em amputados, Muscle Research, 2011. 10.1016/B987-0-4446-5331-9.00008-7 148 Reabilitação nas Lesões dos Nervos Periféricos | Abordagens Interdisciplinares Figura 7.2. A posição 'mão em garra' é caracterizada pela perda da capacidade de extensão dos dedos. síndrome de mão em garra (lesão dos nervos: C7-T1). O enfraqueci- mento dos músculos intrínsecos da mão leva à hiperextensão das articu- lações metacarpofalangeanas e à flexão das articulações interfalangeanas dos dedos. Essa é uma posição característica das lesões do nervo ulnar, com ou sem lesão associada do nervo mediano. O nervo ulnar inerva a mai. oria dos músculos intrínsecos da mão (exceto a parte da inervação pelo nervo mediano), sendo eles o abdutor e flexor curto do dedo mínimo, os interósseos e lumbricais. Sindromese do ral carpo O nervo mediano é responsável pela flexão do punho e dos dedos, sendo a paralisia desses músculos causadora Nervo ulnar (raízes nervosas C7-T1) (Nervus ulnaris seu cubitalis) Os músculos profundos da mão são inervados pelo nervo ulnar, respon- sável pela flexão e adução do punho, e alguns dedos. Nervo femoral (raízes nervosas L2-L4) O nervo femoral exerce a função motora de flexão do quadril e ex- tensão da perna. 149 Capítulo 7 - Reabilitação Funcional na Lesão de Nervos Periféricos Tabela 7.1 | Tratamento Laboral ● Alcançar a integração do braço na função, garantindo que todas as tarefas ou atividades realizadas sejam dirigidas para, ou adaptadas a, uma condição em que a função do braço/mão seja total ou parcialmente maximizada 1. Trabalho / atividades de interesse próprio ■ Escondendo a mão ■ Verificando/prevenindo movimentos automáticos do braço ■ Transportar objetos ……. Esto é un extracto parcial de la tabla, reflejando varios elementos de tratamiento laboral y terapia ocupacional para la recuperación de lesiones nerviosas. Tabela 7.2 | Exercícios de Ombro Aíts de aplicar este programa, deve ser feito um reconhecimento individual do grau de função muscular, idade, ocupação, etc., para que o tratamento seja ajustado e dirigido para a proximidade das necessidades estimadas e reais da pessoa. ... 150 Reabilitação nas Lesões dos Nervos Periféricos | Abordagens Interdisciplinares Figura 7.3. A marcação no membro superior é uma representação das áreas de inervação cutânea a partir do plexo braquial. categorias. Os músculos acessorios participam na formação das esculturas postura/l função e interagem na manutenção das acções do ombro ineis lateral flexão do cotovelo, uma vez que a falta de flexibilização e do fortalecimento da musculatura estabilizadora do ombro limita a função. Nervo cutâneo femoral lateral (raízes nervosas L2-L3) O nervo cutâneo femoral lateral é identificado pelo seu trajeto até a parte superior da coxa, contribuindo para a sensação na pele daquela área. Nervo obturador (raízes nervosas L2-L4) O nervo obturador pode ser usado na discriminação funcional como um indicador do sucesso do tratamento. 151 Capítulo 7 | Reabilitação Funcional na Lesão de Nervos Periféricos Nervo tibial (raízes nervosas L5-S2) O nervo tibial é responsável pelas funções motoras que envolvem a flexão plantar e inversão do pé. Nervo glúteo inferior (raízes nervosas L5-S2) O nervo glúteo inverior assume funções motoras que sustentam a bipedestação e a extensão de quadril. Nervo gátraro superior (raízes nervosas L4-S1) A inervação do nervo glúteo superior envolve a abdução e rotação medial do quadril, estabilizando a pélvis durante o caminhar mantendo-a nivelada. Plexo braquial O plexo braquial é formado por raízes dos nervos espinhais da medula C5-T1, o que permite o movimento e a sensação no ombro, braço e mão. A lesão pode provocar uma fraqueza notável nos músculos desses grupos. ... 152 Reabilitação nas Lesões dos Nervos Periféricos | Abordagens Interdisciplinares Avaliação clínica e funcional dos nervos periféricos A avaliação clínica da função nervosa periférica é crucial. Testes de condutividade ajudam a compreender a extensão de lesões. Lesões menos frequentes de nervos cranianos Nervo acessório (XI nervo craniano) Esse nervo motor supre o músculo esternocleidomastoideu, sendo a sua lesão responsável por problemas ao girar a cabeça. Nervo hipoglosso (XII nervo craniano) O nervo hipoglosso é envolvido nos movimentos importantes para a articulação e deglutição, afetando diretamente funções relacionadas à língua. Tratamento medicamentoso, cirúrgico e reabilitação Histórico e tratamentos das lesões nervosas refletem tendências atuais na recuperação e no manejo de pacientes com disfunções neurovasculares graves. Reparo cirúrgico das lesões de nervos periféricos Os procedimentos para reparo cirúrgico compreendem técnicas de sutura nervosa e enxertos nervosos autólogos, que visam restaurar a função. Reabilitação funcional nas lesões de nervos periféricos Programas de exercícios detalhados e orientações específicas no tratamento de reabilitação das funções perdidas tornam-se essenciais para melhores resultados. 153 Capítulo 7 | Reabilitação Funcional na Lesão de Nervos Periféricos Figura 7.13: A reeducação de pacientes com disfunções dos nervos periféricos necessita de atenção especial durante o processo de reabilitação, visando a recuperação otimizada do sistema nervoso lesado... ...