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INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas RESUMO DA UNIDADE A pavimentação foi iniciada há tempos atrás nos anos antes de cristo As estruturas de pavimentação eram feitas sem mesmo saber que estavam sendo construídas obras para fins rodoviários Com a evolução do conhecimento dos processos e das máquinas criouse condições para tornar o processo de transporte de forma mais rápida beneficiando os setores econômico social e cultural Da primeira rodovia criada no Brasil até os dias de hoje muitos processos foram executados O fato é que os procedimentos tendem a melhorar de forma a tornar o processo mais qualitativo garantido não só qualidade mas durabilidade conforto e segurança aos usuários Assim o trabalho aborda um contexto histórico sobre a pavimentação os materiais utilizados na estrutura e formas de tornar o processo ainda mais seguro e viável do ponto de vista técnico e econômico Palavraschave Pavimentação Rodovias Materiais Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas SUMÁRIO RESUMO DA UNIDADE 2 SUMÁRIO 3 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 4 CAPÍTULO 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE PAVIMENTAÇÃO HISTÓRICO E ATUALIDADES 5 11 A PRIMEIRA ESTRADA DO BRASIL 5 12 O USO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO 8 13 CONTEXTUALIZAÇÃO 11 14 PANORAMA DAS RODOVIAS NO BRASIL 16 CAPÍTULO 2 PRINCÍPIOS DA GERÊNCIA DOS PAVIMENTOS 19 21 SISTEMA DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS 19 211 Definição 19 212 Banco de Dados 21 213 Tomada de Decisão 23 22 ETAPAS DE UM PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO 27 221 Estudo Preliminar 27 222 Projeto Básico 32 223 Projeto Executivo 33 CAPÍTULO 3 MATERIAIS UTILIZADOS NA PAVIMENTAÇÃO 34 31 MATERIAIS AGREGADOS 34 311 Resíduos da Construção Civil na Pavimentação Rodoviária 44 32 MATERIAIS BETUMINOSOS 45 321 ALCATRÃO 46 322 Asfalto 47 CONSIDERAÇÕES FINAIS 49 REFERÊNCIAS 50 4 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas APRESENTAÇÃO DO MÓDULO A pavimentação é sem dúvidas uma das obras estruturais que mais merece atenção no cenário mundial No Brasil as malhas rodoviárias compõem mais que a metade dos métodos de transportes utilizados no país Assim o intuito deste módulo é introduzir o aluno na área de pavimentação apresentando um conceito introdutório sobre o assunto sendo este o primeiro módulo do curso No Capítulo 1 será abordado um contexto histórico sobre o início da pavimentação e a primeira rodovia inaugurada no país Além disso requisitos que hoje trazem preocupações na hora de executar um projeto de pavimentação também foram os que levaram muitos desafios na época em que a malha rodoviária estava sendo inaugurada no Brasil Todavia esses mesmos desafios eram muito mais difíceis de resolver ao se comparar com a tecnologia disponível hoje Será abordado também o uso de concreto utilizado na pavimentação bem como as dificuldades de conciliar matéria prima mão de obra especializada custos e competitividade O capítulo aborda também o panorama das estradas brasileiras e como ainda temse muito a melhorar No Capítulo 2 será estudado um sistema de gerência de pavimentos de forma a ter melhor controle sobre as estruturas existentes e sobre os projetos futuros O intuito é garantir a durabilidade do pavimento segurança conforto rapidez nos reparos e evitar ao máximo que retrabalhos sejam feitos escolhendo a melhor solução de forma estratégica e cautelosa para minimizar a possibilidade de erros O capítulo abordará também as etapas de um projeto de pavimentação bem como as considerações e necessidades de cada uma No Capítulo 3 serão descritos os materiais que compõem o processo de pavimentação as camadas de toda a estrutura bem como serão apresentadas ilustrações para permitir melhor identificação dos insumos Discorrerá também sobre o aproveitamento dos resíduos de construção civil e demolição nas camadas de base e subbase da pavimentação como alternativa de reciclagem e vantagens econômica e ambiental Dessa forma esperase que todo o conteúdo seja proveitoso para o aluno de modo a introduzir conhecimento e tornálo o profissional esperado Bons estudos 5 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CAPÍTULO 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE PAVIMENTAÇÃO HISTÓRICO E ATUALIDADES A primeira rodovia pavimentada do mundo na época chamada apenas de estrada foi construída no Egito por volta de 2500 ac para atender as obras das Grandes Pirâmides e não foi destinada ao uso de veículos e sim para trenós onde eram feitos os transportes de cargas Para suportar a construção das pirâmides foram construídas vias com lajes em base com alta capacidade de suporte de cargas Durante os anos 300 ac e 200 ac as construções de estradas foram aprimoradas pelos romanos para fins militares e comerciais de modo a atingir toda a Europa e Grã Bretanha Albano 200 sp 11 A PRIMEIRA ESTRADA DO BRASIL Um dos marcos mais importantes na História do Brasil colonial sem dúvida foi a implantação da rodovia União Indústria figura 1 a primeira rodovia pavimentada inaugurada em 23 de junho de 1861 pelo imperador Dom Pedro II O trecho fazia a ligação entre as cidades de Petrópolis no Rio de Janeiro a Juiz de Fora em Minas Gerais A rodovia foi executada por trechos de pedras pequenas que se encaixavam umas nas outras Figura 1 Estrada União e Indústria Fonte Concer apud Bernucci et al 2006 6 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas A origem dessa estrada considerada a maior obra de engenharia da América Latina nesse período teve seu pontapé inicial em 1852 quando o empreendedor Mariano Procópio conseguiu a autorização para construção desenvolvimento e conservação de duas linhas de estradas A proposta foi considerada como um projeto impossível de ser concretizado mas ainda sim foi iniciada em 1856 com o aval e presença do então imperador Dom Pedro II O projeto já previa um estudo e dedicação dos envolvidos na obra visto que o trecho entre as duas cidades era cortada por trechos dágua e por serras figura 2 Nessa fase do projeto diante de alguns empecilhos Procópio contratou profissionais alemães que ficaram responsáveis pelo trecho de Três Rios a Juiz de Fora e os brasileiros pelo trecho entre Petrópolis e Três Rios A estrada então foi inaugurada com 144 km de extensão onde 96 km pertencentes ao estado do Rio de Janeiro e 48 km ao estado de Minas Gerais Figura 2 Arquitetura de Ponte de Ferro na rodovia União Indústria Fonte DNIT acesso em 2019 A construção da estrada foi importante para a época por contribuir para o avanço da produção de café Além disso a técnica utilizada proporcionou um avanço também na engenharia do país diante da ligação de dois estados importantes para o contexto histórico daquele período 7 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Apesar de os métodos antigos de produção parecerem arcaicos desde o início havia a preocupação com os requisitos indispensáveis a ser considerados em projetos de construção e pavimentação tabela 1 Tabela 1 Requisitos Considerados em um Projeto de Pavimentação Fonte Adaptado de Bernucci et al 2006 PARA SABER MAIS Especial Rodovias As Primeiras Estradas Brasileiras Disponível em httpswww2camaralegbrcamaranoticiasradiomateriasR EPORTAGEMESPECIAL330615ESPECIALRODOVIASASPRIMEIRAS ESTRADASBRASILEIRAS054922html 8 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas 12 O USO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO No Brasil os estudos acerca da fabricação do cimento Portland iniciaramse por volta de 1888 quando Antônio Proost Rodovalho comendador na época fez de tudo para conseguir instalar uma fábrica em sua fazenda Santo Antônio localizada na cidade de Sorocaba no estado de São Paulo Nessa perspectiva algumas poucas tentativas foram desenvolvidas para a fabricação de cimento Uma pequena instalação funcionou por três meses em 1892 pelo ânimo e primeiro passo de Louis Felipe Alves da Nóbrega engenheiro formado na França e recémchegado ao Brasil com novas ideias e projetos Louis chegou com o projeto de uma fábrica pronto que foi publicado em livro de sua autoria O empreendimento não teve sucesso todavia esse ponto não foi atribuído à qualidade dos produtos usados mas sim à distância dos pontos consumidores e à pequena demanda de produção que era uma dificuldade diante da baixa competitividade e disputa com os cimentos importados Com o início da fabricação de veículos automotores algumas técnicas construtivas foram desenvolvidas para melhorar o desempenho das estradas A partir daí iniciase o uso de cimento Portland e asfalto como suprimentos de materiais de construção nas rodovias A rodovia Caminhos do Mar também conhecida como Estrada Velha de Santos foi a primeira rodovia da América do Sul e uma das primeiras rodovias do mundo a receber pavimento de concreto Figura 3 Estrada Velha de SantosCaminhos do Mar Fonte Maschio 2012 9 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Com o intuito de avançar e desenvolver os estudos sobre o cimento e suas aplicações em 1936 foi fundada a Associação Brasileira de Cimento Portland ABCP para o desenvolvimento de cercas postes e pavimentos feitos de concreto Já em 1937 foi desenvolvido um anúncio para que o consumidor fosse informado sobre as vantagens e os benefícios do uso de pavimento de concreto A organização não possui fins lucrativos e é mantida pela indústria de cimentos brasileira A ABCP é reconhecida tanto no Brasil quanto no exterior como uma referência na utilização de tecnologia empregada no cimento e tem sido usada como suporte em diversas e grandes obras de engenharia brasileira Muitos pavimentos de concreto foram empregados até a década de 1950 no Brasil Maschio 2012 p7 faz um breve histórico do uso do concreto na pavimentação Até o início da década de 1950 houve o uso significativo de pavimentos de concreto no Brasil em vias urbanas construção de rodovias e de aeroportos A partir da II Guerra Mundial a indústria da construção civil teve prioridade no uso e produção de cimento Com a baixa dos preços do petróleo houve um desenvolvimento significativo e impulsionador na indústria de pavimentos asfálticos em todo o mundo No Brasil as empresas de execução de pavimentos asfálticos se muniram de todos os recursos necessários e possíveis como equipamentos mão de obra tecnologia entre outros Emprego da política nacional de construção de rodovias de penetração em que a ordem era desenvolver as diversas regiões do país A partir dos anos 1990 houve o ressurgimento dos pavimentos de concreto nos países desenvolvidos e que apresentavam estabilidade na economia com alta capacidade competitiva equipamentos avançados com alta performance entre outros Nesse período já em 1998 houve alguns fatores que transformaram esse setor sendo Nova geração de engenheiros ocasionado a perda de referencial histórico 10 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Conhecimento restrito nas mãos de poucos profissionais Falta de estrutura de custos Baixa qualidade em conforto de rolamento Equipamentos deslizantes indisponíveis Falta de bons modelos e projetistas especialistas Dificuldade de atuação regional da ABCP sendo sua estrutura localizada e centralizada em São Paulo O custo de construção competitiva pode ser descrito por esse fluxograma conceituado pelo banco mundial figura 4 Figura 4 Custos de Construção Competitiva Fonte Adaptado de Maschio 2012 Assim temse os mesmos fatores aplicados ao setor que contribuíram para sua transformação considerando o ano de 2012 Trabalho com custos a longo prazo Processo de execução transparente Equipamentos de alta performance e melhor qualidade em conforto de rolamento Incidência nacional das obras com tecnologia Custo inicial de construção competitivo Órgãos de transportes como entidade a disponibilizar de procedimentos e estruturas de custos Projetistas especializados com bons exemplos existentes 11 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Todo esse processo de evolução estudos descobertas investimentos no Brasil corroborou para que fossem desenvolvidas normas para pavimentação à base de cimento guias e manuais de práticas PARA SABER MAIS Pesquisa da CNT mostra que pavimentação no Brasil tem 40 anos de atraso Disponível emhttpswwwfolhapecombrnoticiasnoticiascotidia no20170825NWS3927170449NOTICIAS2190PESQUISACNT MOSTRAQUEPAVIMENTACAOBRASILTEMANOSATRASOaspx 13 CONTEXTUALIZAÇÃO A definição de pavimento é usualmente conhecida como uma estrutura construída sobre a etapa final de terraplenagem com destinos técnicos e econômicos feitos para possuir resistência aos esforços originados do tráfego e fazer a distribuição adequada às demais camadas para garantir segurança comodidade economia e conforto em relação às condições e superfície de rolamento É importante conhecer as camadas de uma estrutura de pavimentação os materiais a serem utilizados no processo capacidade de resistência à ruptura permeabilidade deformação efeitos climáticos e esforços de cargas de forma a perceber e assimilar a distribuição de esforços a que um pavimento está submetido As camadas principais base subbase e reforço que serão discutidas mais a fundo em outro tópico devem atender às condições de segurança e à qualidade de forma decrescente Assim o material da base deve apresentar resistência maior que o material da camada de subbase e o material da subbase com resistência superior à camada de reforço para então garantir a integridade do pavimento como um todo mediante as pressões originadas do tráfego constante O pavimento rodoviário possui dois tipos básicos de classificação sendo pavimentos rígidos e flexíveis Outras nomenclaturas também podem ser usadas para indicar qual o revestimento utilizado no pavimento sendo respectivamente pavimentos de concreto de cimento Portland e pavimentos asfálticos 12 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Os pavimentos rígidos são os que possuem revestimento de placa de concreto de cimento o cimento Portland A espessura das camadas nesses pavimentos é determinada de acordo com a resistência das placas de concreto e das demais camadas As placas de concreto utilizadas podem ou não possuir armação de barras de aço conforme mostra a figura 5 Normalmente essa camada é utilizada como camada de subbase devido a sua qualidade Esse tipo de camada trabalha a tração e dessa forma são feitas considerações a respeito de índices de fadiga e cargas aplicadas Como características apresentam baixa deformação e por consequência apresentam uma vida útil muito maior Figura 5 Corte Longitudinal Pavimento Rígido Concretocimento Fonte Bernucci et al 2006 Os pavimentos flexíveis dinâmica apresentada na figura 6 são os pavimentos formados por camadas que não vão oferecer trabalhos a tração Em geral esses pavimentos são formados por material betuminoso e agregados sob camadas granulares É constituído por quatro camadas uma camada de revestimento asfáltico camadas de base e subbase e camada de reforço A camada de revestimento asfáltico pode ser formada por uma camada de rolamento visto que fica em contato direto com os veículos Essa camada precisa resistir às ações do tráfego incidente sobre elas e distribuir os esforços às demais camadas 13 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas inferiores Além disso necessita fazer a impermeabilização do pavimento e garantir melhoria conforto e segurança nas condições de rolamento Figura 6 Corte Longitudinal Pavimento Flexível Pavimento Asfáltico Fonte Bernucci et al 2006 Alguns problemas como trincas deformações permanentes entre outros defeitos podem estar relacionados com o revestimento asfáltico Nesses pavimentos as camadas de base subbase e reforço possuem muita importância para o conjunto estrutural Dessa maneira a mecânica dos pavimentos visa controlar as tensões e as deformações que podem vir a surgir na estrutura do pavimento por meio da combinação das camadas constituintes da estrutura tanto pelos materiais utilizados quanto pelas espessuras de cada camada esquema representado basicamente na figura 7 Em algumas situações é possível a inexistência de algumas camadas Essa viabilidade vai depender do tráfego incidente e dos materiais disponíveis 14 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 7 Sistemas de Camadas de Pavimentos e Tensões Solicitantes Fonte Bernucci et al 2006 Os revestimentos asfálticos são formados pelo conjunto dos agregados e dos materiais asfálticos podendo ser por penetração ou por mistura Caso seja por penetração os revestimentos são executados por uma ou mais aplicações de material asfáltico e do mesmo número de aplicações no processo de espalhamento e compressão das camadas de agregados de acordo com as granulometrias adequadas Caso o processo seja feito por mistura o agregado é envolvido previamente com o material asfáltico antes do processo de compressão Esse processo é denominado prémisturado quando esse processo é feito na usina Quando o envolvimento é feito na pista esse processo é denominado de pré misturado na pista As camadas e os componentes essenciais que compõem uma seção de pavimento seja ele rígido ou flexível possuem algumas denominações discriminadas abaixo Subleito É a base local em que todo o pavimento será apoiado O subleito deve ser projetado considerando as profundidades onde as cargas oriundas do tráfego irão atuar 15 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Leito O leito é a camada de superfície do subleito originada pela etapa de terraplanagem e estruturada ao greide e seção transversal da via Regularização do subleitonivelamento Processo de conformação do leito tanto no sentido transversal quanto no sentido longitudinal A existência desse processo fica condicionada ao leito O processo regulariza cortes ou aterros de até vinte centímetros de espessura Reforço do subleito Essa camada serve para integrar qualidade na camada de subleito e nivelar a espessura da subbase Essa camada pode variar no sentido original e se mantém constante no sentido transversal conforme dimensionamento do pavimento em questão Subbase A camada de subbase completa a camada base Ela é indicada quando não é viável a execução da base direta sobre o leito ou reforço diante das justificativas técnicas e econômicas determinadas Essa camada também pode ser utilizada para fazer a regularização da espessura da base Base É a camada onde se constrói o revestimento asfáltico e deve ser resistente aos esforços que serão originados do tráfego incidente Além disso ela distribui esses esforços ao subleito Revestimento O revestimento recebe de forma direta os esforços do tráfego Deve ser construída para atender aos requisitos de impermeabilidade comodidade resistência ao desgaste durabilidade e segurança Deve além dos fatores anteriores atender à viabilidade econômica Acostamento Essa área é paralela à pista de rolamento e visa atender o estacionamento de veículos situações de emergência e suportes laterais Os pavimentos rígidos também possuem etapas de nivelamento de subleito e reforço da estrutura desde que apresente necessidade Nesse pavimento a sub 16 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas base tende a evitar o bombeamento dos solos da camada de subleito e a placa concretocimento atua tanto como base quanto revestimento 14 PANORAMA DAS RODOVIAS NO BRASIL Ao olhar para trás e analisar a evolução em termos de estruturas de pavimento que o país construiu percebese que muitos resultados foram atendidos e são satisfatórios Todavia é necessário que o Brasil passe por uma nova fase de crescimento Tabela 2 Evolução da malha rodoviária total por ano segundo a situação física 2001 2015 Fonte Confederação Nacional do Transporte 2017 Segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte CNT em 2018 370 da malha rodoviária do Brasil foi avaliada com algum tipo de deficiência na qualidade e na composição do pavimento classificado como rodovias regulares 95 como estado ruim e 44 como estado péssimo No total foram pesquisados 107161 km de rodovias Esse percurso corresponde a toda a malha federal e aos trechos estaduais mais importantes ambos pavimentados É o que 17 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas mostra a tabela abaixo tabela 2 Os parâmetros contribuintes para a realização e resultado da pesquisa foram a sinalização placas que indicam limites de velocidade faixas centrais e laterais e objetos elementos que são colocados nas estradas com o intuito de reduzir o impacto caso aconteça alguma colisão É levado em consideração também a geometria e a situação do pavimento Tabela 3 Classificação do Pavimento Extensão Total Avaliada Classificação do Pavimento Extensão Total km Ótimo 45211 423 Bom 7315 68 Regular 39664 370 Ruim 10205 95 Péssimo 4766 44 Total 107161 100 Fonte Adaptado de CNT 2018 Ao avaliar os dados é nítido que algumas prioridades precisam ser redefinidas para a recuperação do setor nos mais diversos âmbitos Assim é extremamente importante a garantia de qualidade nas rodovias que implica diretamente na redução de acidentes e mortes no consumo de combustíveis gastos com veículos entre outros insumos que possam ocasionar desperdícios A maior parte de transportes no Brasil seja transportes de cargas ou deslocamentos de passageiros é feita nas rodovias É evidente a necessidade de investimentos em infraestrutura para favorecer o crescimento econômico e desenvolvimento da pavimentação Priorizar projetos de construção manutenção duplicação e sinalização e certificar a qualidade de obras públicas com parcerias da iniciativa privada é fundamental e necessário FIQUE LIGADO O Conselho Nacional do Transporte classifica todos os anos o estado das rodovias brasileiras e emite o resultado por meio de um relatório disponível para consulta da população Clique no link abaixo para visualizar o panorama 18 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas completo das estradas brasileiras em 2018 Disponível em httpspesquisarodoviascntorgbrPaginasrelatorio gerencial É disponibilizado também um ranking das ligações rodoviárias mais importantes no setor socioeconômico e volume considerável de veículos de carga eou passageiros em que uma ou mais Unidades da Federação são interligadas Disponível em httpspesquisarodoviascntorgbrPaginasligacoes rodoviariasranking INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE MISTURAS ALTERNATIVAS DE SOLO CIMENTO E PÓ DE PEDRA PARA APLICAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO Disponível em httpswwwresearchgatenetprofileJulianaLukiantchuki2publication327405592 AvaliacaodoComportamentodemisturasalternativasdesolocimentoepod epedraparaaplicacaoempavimentacaolinks5b8d991c92851c6b7eba7b85Aval iacaodoComportamentodemisturasalternativasdesolocimentoepodepedra paraaplicacaoempavimentacaopdf GESTÃO AMBIENTAL APLICADA ÀS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO DA BR 316 AL Disponível em httpswwwibeasorgbrcongressoTrabalhos2017V004pdf BALBO José Tadeu Pavimentação asfáltica materiais projetos e restauração José Tadeu Balbo São Paulo Oficina de Textos 2007 19 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CAPÍTULO 2 PRINCÍPIOS DA GERÊNCIA DOS PAVIMENTOS 21 SISTEMA DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS O sistema de gerência de pavimentos SGP foi uma ideia originada nos Estados Unidos em meados de 1970 por meio do uso de um banco digital de dados e com o intuito de preservar as rodovias daquela época Segundo Souza 2015 p 54 em 1985 a American Association of State Highway and Transportation Officials AASHTO fez a publicação do primeiro guia de pavimentos de sua autoria e o Federal Highway Administration FHWA estabeleceu como requisito o uso do SGP nas rodovias norteamericanas Dessa forma essas duas ações implementadas foram determinantes para a aplicação do SGP na maior parte dos estados americanos até meados de 1985 Conforme NHI 1998 apud Souza 2015 p 54 relata no ano de 1994 58 de 60 agências haviam implantado um SGP Diante da eficácia desse sistema os países desenvolvidos vêm implementando seus SGPs próprios conforme a realidade de suas malhas rodoviárias de acordo com dados técnicos O Brasil e outros países como a África do Sul por exemplo têm buscado se aproximar ainda mais dessa realidade 211 Definição Haas Hudson e Zaniewski 1994 apud Souza 2015 p55 a gerência de pavimentos é um processo que abrange todas as atividades envolvidas com o propósito de fornecer e manter pavimentos em um nível adequado de serviço Envolve desde a obtenção inicial de informações para o planejamento e elaboração de orçamento até a monitorização periódica do pavimento em serviço passando pelo projeto e construção do pavimento e sua manutenção e reabilitação ao longo do tempo Dessa forma o intuito principal de um SGP é fazer o uso de informações que sejam confiáveis para então a tomada de decisão ser capaz de criar um programa de manutenção com o máximo de retorno possível Além disso um SGP deve orientar os competentes em trânsito sobre as melhores formas e estratégias de 20 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas manter a pavimentação dos referidos locais sempre em um nível de serviço que custe o mínimo possível Em algumas situações as malhas rodoviárias podem ter sido construídas com materiais de baixa qualidade e assim talvez não possam contar com a vantagem de uso de um SGP Todavia embora certas deficiências não sejam eliminadas no projeto do pavimento a utilização do sistema pode minimizar os impactos causados por essas baixas no projeto Além disso as autoridades competentes podem tomar as devidas providências as que julgarem necessárias de forma clara e objetiva Figura 8 Fluxograma Básico de um SGP Fonte Adaptado de Souza 2015 IDENTIFICAÇÃO E INVENTÁRIO DA REDE AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DOS PAVIMENTOS REABILITAÇÃO MANUTENÇÃO NÃO FAZER NADA Corretiva Preventiva FAZER Reforço Manual Reconstrução ANÁLISE ECONÔMICA LISTA DE PRIORIDADES 21 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Uma consideração importante é que no SGP pode ser feita uma divisão para usálo em duas partes uma é o sistema em si responsável pelas informações contidas no banco de dados de caráter técnico e econômico assim como pesquisas observações e demais retratações Outra parte é a gerência parte essa responsável pela administração do SGP atuando na elaboração de um projeto no controle das atividades e produtividade e no planejamento para alcançar resultados satisfatórios SAIBA MAIS Doutor em Engenharia de Transportes explica o Sistema de Gerenciamento de Pavimentos Urbanos Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvY6iSrxPdeU 212 Banco de Dados O banco de dados do SGP é uma ferramenta para armazenar as informações pertinentes Assim é possível a existência de um conjunto de registros em uma estrutura que é a organização atualizada e produção de informação No banco de dados peça fundamental de um sistema é onde serão constadas todas as informações necessárias e confiáveis para as tomadas de decisão na intenção de obter resultados Dentre as atividades do SGP que interagem com o banco de dados temse o levantamento de dados modelo de análises critérios de otimização e consequências de manutenção Levantamento de dados Condições estruturais dos pavimentos Condições funcionais dos pavimentos Condições de tráfego Custos e benefícios usuário sociedade Modelo de Análises Previsão do desempenho dos pavimentos Previsão dos defeitos dos pavimentos Previsão das alternativas e estratégias de manutenção 22 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Custos e benefícios da operação do tráfego Custos e benefícios da operação do pavimento Critérios de Otimização Condições funcionais mínimas dos pavimentos Condições estruturais mínimas dos pavimentos Custos totais mínimos e máximos benéficos Consequências de Manutenção Nível de recursos necessários Planejamento dos trabalhos de manutenção Dessa forma o programa atua como um histórico de todo o trecho do pavimento estudado já que mantém as informações coletadas para quando for necessário recorrer a elas e adiciona novas informações atualizando as existentes quando necessário Figura 9 Perguntas importantes para serem feitas em um SGP Fonte Elaborado pelo autor 2019 Assim sempre que achar viável e necessário o usuário poderá estudar o local e a melhor solução a ser tomada se orientando pelas ações já cometidas de modo a se precaver para que situações errôneas não ocorram novamente 23 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Alguns outros dados também devem ser pontuados para um banco de dados satisfatório É o caso das características da malha rodoviária que contém informações como camadas do pavimento cargas tráfego faixa de rolamento características ambientais parâmetros considerados entre outros A figura X exemplifica essa questão Tabela 4 Composição de Banco de Dados Dados Importantes Fonte Souza 2015 213 Tomada de Decisão O estudo dos pavimentos se dá pela situação em que se encontram nas condições projetadas futuras e nas possibilidades de intervenção conforme as prioridades estabelecidas 24 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas A situação de degradação do pavimento em estudo determina as condições atuais da estrutura enquanto o modelo de desempenho quando engloba as características do pavimento determina ou pelo menos prevê as condições futuras Todas as informações relacionadas nesse processo devem estar contidas no SGP pois é com esses parâmetros e dados que será possível escolher a decisão necessária conforme situação em análise sempre avaliando as propriedades e necessidades de intervenção O SGP foi feito para trabalhar com informações mais resumidas e genéricas da rodovia em questão Nesse contexto sua atuação é fundamental para decisões administrativas por exemplo como planejamento programação e orçamento ODA 2014 sp descreve algumas características e aplicações em um sistema que esteja em nível de rede Identificação de projetos para intervenções Priorizar projetos conforme as características principais sendo elas o desempenho da estrutura o tráfego incidente os custos aos usuários entre outros Lista de necessidades a curto e a longo prazo Estratégias de intervenção com um panorama da situação atual e da situação futura previsão ODA 2014 sp ainda ressalta o procedimento discriminado abaixo para apoio na escolha de alternativas em um sistema em Nível de Rede Os pavimentos recebem avaliações por pontuação conceitos quantitativos juntamente com conceitos qualitativos Estratégias de Manutenção Reabilitação e Reconstrução MRR Neste caso existem quatro métodos de avaliação para determinar as estratégias Método da Matriz que correlaciona um defeito específico com uma estratégia apropriada de MRR Árvore de Decisão são estudadas variáveis importantes para auxiliar na seleção de estratégias MRR Método do Custo do Ciclo de Vida que seleciona estratégias de MRR de acordo com os custos do ciclo de vida de uma combinação de estratégia adquirida em um período de análise construção manutenção reabilitação etc 25 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Método de Otimização que relaciona a maximização dos benefícios aos usuários a maximização do padrão de desempenho da rede e a minimização dos custos presentes totais Custos requeridos o SGP fornecerá uma estimativa dos custos requeridos para preservar a rede pavimentada nos níveis de desempenho desejáveis Nas propostas de intervenção serão consideradas as ações de manutenção preventiva corretiva reconstrução e reforço em Nível de Rede de forma menos específica Souza 2015 p 84 destaca que no âmbito considerado como Nível de Projeto é trabalhado informações mais técnicas e específicas relacionadas a seções particulares do pavimento incluindo um diagnóstico detalhado dos defeitos suas prováveis causas e métodos corretivos alternativos Lembrandose do que já foi citado anteriormente Nível de Projeto engloba Dimensionamento Construção Manutenção e Reabilitação ODA 2014 sp exemplifica algumas atividades em Nível de Projeto Seleção das atividades de MRR com base em critérios estabelecidos pela gerência Atualização dos dados conforme o desempenho do pavimento fornecendo dados para as atividades de projeto construção e manutenção Escolha dos parâmetros principais de projeto A partir das informações oferecidas em níveis de rede e de projeto os SGPs sob situação de restrição orçamentária priorizam a seleção de projetos permitindo a manutenção da rede viária na melhor condição possível e ao menor custo Diante de um programa que trabalha com a priorização analisase as diversas alternativas de intervenção sendo uma delas segundo ODA 2014 sp intervir na rodovia somente quando a estrutura do pavimento estiver trabalhando em sua condição limite Após listadas as prioridades temse a princípio que definir a melhor estratégia a melhor solução dentre as opções disponíveis nesse nível Não fazer nada Manutenção Preventiva Periódica Manutenção Corretiva 26 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Reconstrução ou Reforço Após a análise em Nível de Rede passase para o próximo nível mais específico a ser estudado o Nível de Projeto Neste nível são definidas as atividades de manutenção e intervenção conforme o tipo de deterioração apresentado e se necessário no dimensionamento dos reforços e da reconstrução Assim as estratégias podem ser selecionadas por meio de fatores como a condição dos pavimentos por exemplo considerando os tipos de defeitos com suas severidades e extensões As árvores de decisão seguem as atividades de MR abaixo conforme exemplifica Souza 2015 p 85 Não fazer nada Capa selante Lama asfáltica Tratamento superficial Selagem de Trincas Preenchimento de buracos Remendo Regularização Drenagem Reciclagem Recapeamento Reconstrução Recomposição do acostamento Aplicação de areia quente Além disso os fatores considerados são classificados da seguinte forma Severidade do defeito baixa média ou alta Extensão do defeito pequena ou grande Tráfego VDM Volume de Tráfego Médio Diário x 1000 leve 10 médio 10 50 ou pesado 50 27 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas 22 ETAPAS DE UM PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO O projeto de pavimentação é elaborado em três etapas estudo preliminar projeto básico e projeto executivo 221 Estudo Preliminar A etapa do estudo preliminar se dá para estudar as características gerais do pavimento levando em consideração dados cadastrados regionais e locais observações feitas em campo e perfil profissional de modo que seja possível prever a estrutura do pavimento e seu custo final É importante nessa etapa ter contato direto com os parâmetros físicos considerados para o local da obra por meio de uma análise preliminar Aqui usam se documentos como mapas geológicos e geotécnicos dados de projetos existentes na área que influencia a obra em estudo e informações sobre o tráfego local Esse passo investigativo é importante para a etapa seguinte o projeto básico Nessa fase o estudo precisa conter memorial descritivo com as possíveis alternativas estruturais do pavimento bem como suas prédimensões e solução que seja técnica e economicamente viável e simples Além disso devem conter desenhos de seção do pavimento serviços quantitativos pavimentação e propostas orçamentárias preliminares 2211 Manutenção do Pavimento A manutenção do pavimento é feita quando o pavimento local apresenta pequenos problemas na superfície de rolagem o que gera desconforto para os usuários das malhas rodoviárias De início é feita uma análise da estrutura local para identificar o estado do pavimento por meio de anotações Nesse relatório digamos assim é indicado os locais de falhas fissuras fraturas entre outras pontuações que indiquem que a superfície da pavimentação não se encontra em estado perfeito Após esse estudo o projeto segue para ser realizado e assim solucionar os problemas identificados 28 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 80 Obras de Pavimentação Fonte F11 Portal de Notícias 2019 FIQUE LIGADO EM 2019 GOVERNO DESTINA R 2 BI PARA MANUTENÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS Disponível em httpagenciabrasilebccombreconomianoticia201904governodestinar2 biparamanutencaoepavimentacaoderodovias 2212 Reconstrução do Pavimento Quando a pavimentação encontrase em estado precário é necessária uma obra mais profunda que vai desde o tratamento e reconstrução da camada de superfície até a restauração de camadas inferiores em toda a estrutura Dessa forma é necessária uma análise um pouco mais detalhada da situação das camadas e de identificar até onde as falhas afetaram a estrutura em si Em algumas situações é preciso fazer a reconstrução total do pavimento visto que um reparo simples não vai se adequar como solução final do problema Nas figuras a seguir foi necessária a reconstrução da pavimentação visto que a anterior havia sido bastante danificada devido a enxurradas 29 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 11 Obras de Reconstrução de Pavimentação Fonte Prefeitura de Mantena 2018 Figura 12 Obras de Reconstrução de Pavimentação Fonte Prefeitura de Mantena 2018 30 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 13 Obras de Reconstrução de Pavimentação Fonte Prefeitura de Mantena 2018 Figura 14 Obras de Reconstrução de Pavimentação Fonte Prefeitura de Mantena 2018 31 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 15 Obras de Reconstrução de Pavimentação Fonte Prefeitura de Mantena 2018 SAIBA MAIS NOTÍCIA CAMADAS DO PAVIMENTO Obras Rodoviárias Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvUsEsdS95w Esse canal possui vários conteúdos sobre engenharia rodoviária Vale a pena conhecer 2213 Construção do Pavimento Esse tipo de obra requer um pouco mais de trabalho Primeiramente é analisada a condição de cada localidade do pavimento para então fazer os procedimentos de estudos e ensaios determinando a finalidade do projeto e os índices de qualidade do solo do local onde será feito a obra Temse um projeto básico para a obra em questão que irá analisar e relacionar o tipo de solo encontrado com o tráfego de veículos que irá incidir sobre o local 32 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 16 Trabalho em Solo Fonte Jornal do Oeste 2018 SAIBA MAIS COMO FAZER PROJETOS DE TERRAPLANAGEM PROJETO E EXECUÇÃO Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvhxU3XJ7e8 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO MEMORIAL DESCRITIVO DE ATIVIDADES Aqui um exemplo de um projeto de pavimentação elaborado em 2013 em Santa Catarina Pode servir como exemplo e tirar algumas dúvidas Todavia lembrese sempre de se atentar à atualização de documentos normativos para a execução dos projetos de pavimentação Disponível em httpsstaticfecamnetbruploads719arquivos900590457306001390567084an exoviiimemorialdescritivoruajoseboiteuxpdf 222 Projeto Básico A etapa de projeto básico estuda as alternativas que foram propostas como solução de forma detalhada para permitir análises comparativas resultando na escolha da melhor proposta Nessa etapa já temse os elementos essenciais para fundamentar a escolha final como topografia projetos geométricos e de drenagem investigações geológicas e geotécnicas entre outros parâmetros O projeto básico compõese de memorial de cálculo com análise geotécnica pesquisas de tráfego cálculos de solicitações dimensionamentos estruturais 33 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas desenhos transversais do pavimento planta de localização e planilha orçamentária dos serviços a serem executados na obra de pavimentação 223 Projeto Executivo A etapa do projeto executivo é onde a solução escolhida como proposta final na fase de projeto básico será detalhada Os dados de campo devem estar atualizados bem como os de topografia serviços investigativos complementares projetos geométricos projetos de drenagem entre outros O projeto executivo deve conter todo memorial de cálculo com todas as solicitações indicadas e detalhadas aqui e na etapa anterior INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS O USO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇAO CIVIL NA PAVIMENTAÇÃO Disponível em httpsservicosunitoledobrrepositoriobitstream757421691O20USO20DE 20RESc38dDUOS20Sc393LIDOS20DA20CONSTRUc387AO20 CIVIL2020NA20PAVIMENTAc387c383Opdf PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS Eng Civil Evelin Mayumi Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvfCwy1awxfSg VIDEO AULA SOBRE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvW1BaWelB0U 34 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CAPÍTULO 3 MATERIAIS UTILIZADOS NA PAVIMENTAÇÃO 31 MATERIAIS AGREGADOS Os materiais usados nas obras de pavimentação vão variar conforme o tipo e a finalidade do pavimento bem como os tipos de camada e a necessidade de cada uma determinada no projeto em questão Os materiais usados em camadas de base subbase e camada de reforço recebem a classificação de acordo com a sua natureza de trabalho e com o comportamento que será exigido dessas camadas Há muitos materiais que podem ser empregados na obra de pavimentação que serão mais bem detalhadas abaixo Brita Graduada Simples BGS figura 17a e 17b É um material com granulometria bem graduada com diâmetro máximo de 38 mm e seus finos passantes na peneira Nº 200 em torno de 3 a 9 permitem um bom intertravamento e boa resistência na camada Todavia é usual materiais com diâmetros menores Costuma apresentar capacidade de expansão muito baixa ou quase nula É ideal que a distribuição desse material seja feita com a vibroacabadora e em seguida deve ser realizada a compactação que é feita com o uso de rolos de pneus ou rolos lisos com a presença ou não de vibração assim que o material for espalhado na pista O MR ver quadro abaixo da base desses materiais costuma apresentar valores na média de 100 a 400 Mpa ou 1000 a 4000 kgfcm² Esses valores vão depender da graduação do material da natureza desses agregados da forma como a compactação foi realizada e das tensões aplicadas IMPORTANTE MR significa Módulo de Resiliência Esse módulo foi baseado nas seguintes razões para justificar seu uso sendo o MR indica uma propriedade básica do material que pode ser utilizada na análise mecanística de sistemas de múltiplas camadas o MR é um método aceito no âmbito internacional e utilizado para caracterizar materiais para o projeto de pavimentação e para mensurar 35 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas seu índice de desempenho Existem técnicas disponíveis que fazem estimativas do MR em campo sendo ensaios rápidos e nãodestrutivos que facilitam a compatibilização entre os procedimentos de obras novas de dimensionamento de pavimentação e obras onde será necessário fazer o reforço de pavimentos antigos Esses materiais apresentam características de permeabilidade sendo de permeáveis a medianamente permeáveis e são usados em camadas de base e sub base nos pavimentos asfálticos e subbase em pavimentos de concretocimento Macadame Hidráulico e Seco figura 17d A composição desse material se dá por agregados graúdos naturais ou britados agregados miúdos e água O macadame hidráulico foi muito usado antes do surgimento da BGS e ainda é usado em locais que não possuem usinas de BGS Devem ser colocados agregados graúdos e depois os agregados miúdos que vão preencher os vazios que existem entre os agregados graúdos Na sequência é adicionado água juntamente aos agregados finos que irão preencher quaisquer vazios restantes e formar uma camada mais firme na estrutura A estabilidade será garantida pela ação de compactação que é feita após o material ser distribuído ao longo da pista A boa performance dos agregados graúdos é certificada se eles estiverem limpos duros e duráveis sem partículas alongadas e macias em excesso e sem quaisquer outras particularidades que possam apresentar ações contaminadoras e prejudiciais O macadame seco é similar ao procedimento do macadame hidráulico descrito acima A diferença é que nesse processo não há a presença de água para fazer o preenchimento de vazios entre os agregados na camada Rachão Esse material apresenta características mais brutas e são empregados em camadas com necessidade de alta resistência No geral quando aplicados são empregados em reforço da camada de subleito ou subbase 36 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 17 Rachão Fonte ABL acesso em 2019 Solo agregado A composição do solo agregado se dá por agregados solo e água Esse material pode ser preparado em usinas e sua aplicação ocorre diretamente no solo para posterior compactação com uso de rolo liso ou o pé de carneiro É possível fazer a divisão do solo agregado em três tipos diferentes figura X que acontece em relação à proporção da parte graúda e da parte fina Essa explicação é dada por Bernucci 2006 Figura 18 Tipos de Solo agregado tipos a b e c Fonte Yoder e Witczak 1975 apud Bernucci 2006 Tabela 5 Descrição dos tipos de Solo Agregado Tipos de solo agregado Descrição a Possui características de contato grãogrão baixa densidade permeabilidade não apresenta mudanças com a umidade ou com congelamento o processo de compactação costuma ser difícil 37 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas b Os grãos são finos e preenchem os vazios o que propicia alta densidade e permeabilidade mais baixa que o do tipo a e o contato grãogrão também faz com que esse tipo seja mais resistente no geral que o tipo a Apresenta menor deformabilidade e costuma ser mais difícil de compactar c Matriz de finos O contato grãogrão não é garantido devido ao excesso de finos A densidade costuma ser mais baixa do que o tipo b assim como a permeabilidade podendo em muitas situações ser impermeável conforme natureza dos finos a mistura é afetada por variações de umidade e o procedimento de compactação se dá com maior facilidade Fonte Adaptado de Bernucci 2006 Temse feito com frequência e empregados na pavimentação misturas do tipo b e c denominadas de solobrita ou soloareia O tipo c também recebe denominação de solobrita descontínuo O importante dessas misturas principalmente no caso do tipo c é a presença do grão fino É possível ver a mistura desses solos em pista nas figuras X11 Na figura X11a temse o emprego de solobrita e na figura X11b o emprego de soloareia Solo arenoso fino O solo arenoso fino é uma composição de argila e areia disponível na natureza Também pode ser composta de maneira artificial pela mistura de areia do campo ou areia de rio com argila Pode ser usado em obras de pavimentação como camadas de reforço subleito ou subbase para tráfegos incidentes com cargas médias ou pesadas A tabela abaixo mostra a granulometria recomendada para o uso desse material 38 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Tabela 6 Faixas A B e C de solos arenosos finos lateríticos para bases e subbases de pavimentos Fonte Benucci 2006 A figura 18c demonstra uma camada de base com o uso de solo arenoso fino compactada e sem umidade A figura 18d demonstra a camada do solo argiloso que tende a apresentar trincas maiores e a formação de blocos A presença de trincas nas camadas desse tipo de solo provoca a redução do MR efetivo Todavia as camadas ainda são consideradas de baixo índice de deformação e possuem comportamento mecânico considerável entre bom e excelente Os materiais a serem empregados na camada de superfície de revestimento vão variar conforme o tipo de pavimento da estrutura flexívelrígido Dessa forma os materiais abaixo podem ser utilizados Asfalto seu uso é muito comum em obras de pavimentação e pode ser apresentado em três tipos conforme tabela abaixo 39 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Tabela 7 Tipos de Asfalto Fonte Adaptado de Rossi 2017 Cimento usado como base para a camada de revestimento em pavimentos rígidos utilizando o cimento Portland 40 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 17 Materiais granulares empregados em bases subbases ou reforços Fonte Benucci 2006 Figura 18 Solos e soloagregados empregados em bases subbases ou reforços 41 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Fonte Benucci 2006 42 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 19 Lateritas saibros e materiais reciclados empregados em bases subbases ou reforços Fonte Benucci 2006 43 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 20 Materiais cimentados empregados em bases subbases ou reforços Fonte Benucci 2006 Mais tipos de matérias podem ser vistos e estudados na referência de Benucci 2006 disposta no campo de Referências Bibliográficas 44 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas 311 Resíduos da Construção Civil na Pavimentação Rodoviária O setor da construção civil tem alta demanda de produção e a geração de resíduos se dá de forma significativa Uma alternativa cada vez mais recorrente é o uso de resíduos de construção civil e demolição na pavimentação Dessa forma temse uma alternativa de redução de recursos naturais não renováveis e realiza o processo de reciclagem Os materiais descartados no processo da construção podem ser reaproveitados e utilizados como materiais agregados usados nas camadas de base e subbase no processo de pavimentação É importante ressaltar que os materiais usados devem passar por um processo de análise e seleção para evitar que quaisquer misturas ou materiais interfiram na qualidade na vida útil e no funcionamento perfeito da obra A Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da construção civil e Demolição ABRECON cita os benefícios adquiridos no uso desses resíduos como matéria prima para obras de pavimentação é uma forma barata de reciclagem que requer o uso de baixa tecnologia no processo e isso consecutivamente implica na redução de custos do projeto permite a utilização de praticamente todos os componentes da massa de resíduos sendo tijolos argamassas materiais cerâmicos areia pedras entre outros Além disso não há necessidade de segregação desses resíduos para uso ao utilizálo na pavimentação há um ganho de economia de energia no processo de moagem dos resíduos caso esses fossem destinados a outro fim como argamassas por exemplo Quando estes são utilizados na fabricação de concreto é permitido o uso de granulometrias maiores chance de aproveitar uma maior parcela dos resíduos já que em algumas situações parte dessa massa não consegue passar pelo processo de moagem ou trituração 45 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas PARA SABER MAIS APROVEITAMENTO DE ENTULHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA PAVIMENTAÇÃO URBANA Disponível emhttpswwwabmscombrlinksbibliotecavirtualregeo991999 tricheskryckyjpdf ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DO USO DO AGREGADO DE RCD EM PAVIMENTAÇÃO DE VIAS URBANAS Disponível em httpwwwciviluminhoptrevistaartigosn54Pag1625pdf 32 MATERIAIS BETUMINOSOS Lima 2008 p 9 classifica o material betume como um produto complexo de natureza orgânica de origem natural ou pirogênica composto de uma mistura de hidrocarbonetos acompanhado em sua maioria de seus derivados não metálicos completamente solúvel em dissulfeto de carbono Ainda segundo Lima apud Bauer 1999 p 9 as principais características do betume são É um material aglomerante como cal ou cimento Todavia não é necessária a presença de água para dar início à pega Possui alta capacidade de força adesiva e característica de repelir a água Possui facilidade de fundição e solidificação devido a sua sensibilidade à temperatura Além disso essa característica não afeta as demais propriedades Não possui ponto de fusão definido É um material inerte do ponto de vista químico Possui ductilidade influenciada diante da exposição ao calor e à luz do sol A presença dessas características faz com que os materiais betuminosos sejam buscados em diversos setores como em indústrias que trabalham com impermeabilizantes com tintas com materiais aplicáveis em rodovias entre outros 46 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 21 Material Betuminoso Fonte Notas de Aula acesso em 2019 Figura 22 Material Betuminoso Fonte Notas de Aula acesso em 2019 Os materiais betuminosos podem ser classificados em dois tipos alcatrão e asfalto 321 ALCATRÃO Os alcatrões são formados por betumes e possuem forma líquida oleosa e apresentam alta viscosidade O cheiro é de creolina e possuem propriedades mais penetrantes do que o asfalto Sua origem vem do processo de destilação de materiais como lenha turfa graxas madeiras entre outros A principal diferença entre os dois tipos de materiais betuminosos é que o alcatrão possui maior sensibilidade à temperatura o que reduz sua aplicabilidade diante de algumas situações já que quando é aquecido tornase uma matéria mais líquida e quando as temperaturas baixam o material se torna mais duro Além 47 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas disso o alcatrão possui menor resistência às intempéries mas possui maior propriedade aglomerante 322 Asfalto O asfalto é um material caracterizado como sólido ou semissólido com cor escura ou preta e sua natureza é originada do petróleo Seu comportamento assemelhase ao dos materiais polímeros que possuem baixa massa molar A composição desse material vai variar de acordo com a origem do óleo e com o processo de fabricaçãorefino Também possui propriedade de flexibilidade controlável com misturas de agregado mineral devido a sua plasticidade Possui resistência à maioria de substâncias ácidas sais e álcalis PARA SABER MAIS Seguem algumas normas técnicas de trabalhos com materiais betuminosos ABNT NBR 58472015 Materiais betuminosos Determinação da viscosidade absoluta ABNT NBR 62962012 Produtos betuminosos semissólidos Determinação da massa específica e densidade relativa ABNT NBR 142362006 Produtos de petróleo e materiais betuminosos Determinação do teor de água por destilação ABNT NBR 150862004 Emenda 12006 Materiais betuminosos Determinação da recuperação elástica pelo ductilômetro ABNT NBR 150862006 Materiais betuminosos Determinação da recuperação elástica pelo ductilômetro ABNT NBR 151842004 Materiais betuminosos Determinação da viscosidade em temperaturas elevadas usando um viscosímetro rotacional ABNT NBR 149502003 Materiais betuminosos Determinação da viscosidade Saybolt Furol ABNT NBR 147562001 Materiais betuminosos Determinação da viscosidade cinemática Fique sempre atento à atualizaçãocancelamento de documentos normativos 48 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Aqui tratase de materiais betuminosos mas a recomendação aplicase a todos os procedimentos que necessitam seguir e obedecer as recomendações técnicas da ABNT INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS PINTO Isaac Eduardo PINTO Salomão Pavimentação Asfáltica conceitos fundamentais sobre materiais e revestimento asfáltico Rio de Janeiro LTC 2015 SENÇO Wlastermiler de Manual de Técnicas de Pavimentação 2ed V1 São Paulo PINI 2007 MEDINA Jacques MOTTA Laura Maria Goretti da Mecânica dos Pavimentos 3ed São Paulo Interciência 2015 SENÇO W Manual de técnicas de pavimentação Vol 2 São Paulo PINI 2001 49 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CONSIDERAÇÕES FINAIS Como vimos entendese por pavimento a camada lisa dura e muito resistente que forma o piso de uma construção ou de uma superfície que não é natural Esta ação é realizada de modo a cobrir o chão e deixálo firme e plano Os materiais mais usados geralmente são asfalto concreto pedra de pavimentação Nos últimos anos começouse a dar importância à instalação de pavimentos sustentáveis e ecológicos Além disso destacamos que o pavimento nas diferentes áreas que compõem a paisagem urbana tais como áreas ajardinadas áreas de pedestres playgrounds áreas esportivas áreas de banheiro ciclovias etc também é essencial É de vital importância que os pisos sejam antiderrapantes não tenham juntas que se adaptem muito bem ao terreno resistentes etc Materiais adequados são de concreto esculpido muito semelhantes ao granito muito resistentes econômicos e fáceis de manter E concreto impresso ideal para pavimentação entre outros jardins praças e garagens Por fim como vimos o pavimento pode referirse a uma camada em uma estrada O Asfalto é o hidrocarboneto obtido a partir da destilação de petróleo bruto O termo pavimento pode referirse a uma camada durável colocada em estradas ruas calçadas ou dentro de edifícios a fim de caminhar ou ser facilmente transportado nessas superfícies O asfalto em particular é o hidrocarboneto mais pesado obtido na destilação de petróleo bruto Esta substância espessa impermeável e preta é usada para fazer cimento asfáltico a mistura com a qual estradas avenidas pistas de aeroportos e estacionamentos são pavimentados Logo dependendo do seu uso ele pode ser misturado com concreto areia natural ou cascalho triturado para dar força ou flexibilidade 50 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND ABCP Disponível em httpswwwabcporgbr Acesso em 07 ago 2019 ALBANO J F Evolução das vias uma visão geral Acesso em 07 ago 2019 Disponível em httpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas42003 evolucaodasviaspdf ABL Areal Bozza Disponível em httpwwwarealbozzacombr Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da construção civil e Demolição ABRECON Disponível em abreconorgbr Acesso em 07 ago 2019 BERNUCCI L B et al Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros Rio de Janeiro PETROBRAS ABEDA 2006 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTE CNT Pesquisa CNT Rodovias 2015 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT Histórico do Rodoviarismo F11 Portal de Notícias Disponível em httpportalf11combr Acesso em 07 ago 2019 HAAS R HUDSON W R ZANIEWSKI J P Modern Pavement Management Krieger Pub Co 1994 HILÁRIO R Q Uso de pavimento reciclado adicionado com cimento para uso como reforço de base para rodovias manuscrito estudo de caso BR120 51 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Dissertação Mestrado Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Núcleo de Pesquisa em Geotecnia 2016 JORNAL DO OESTE Disponível em httpswwwjornaldooestecombr Acesso em 07 ago 2019 LIMA C K M Estudo da Incorporação de Resíduo Industrial Polimérico ao CAP Dissertação Mestrado Departamento de Engenharia Química Centro de Tecnologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2008 MARQUES G L O Pavimentação Acesso em 06 ago 2019 Disponível em httpwwwufjfbrpavimentacaofiles200903NotasdeAulaProfGeraldopdf MASCHIO A A Evolução do Pavimento de Concreto no Brasil Acesso em 05 ago 2019 Disponível em httpwwwderprgovbrarquivosFile16encontrotecnicoPavimentosConcretoAp resentacao NHI Pavement Management Systems Federal Highway Administration National Highway Institute Course 422 p NHI Course n 131035 1998 Disponível em httpwwwnhifhwadotgov Acesso em 07 ago 2019 NOTAS DE AULA Materiais Betuminosos Disponível em httpprofessorpucgoiasedubrSiteDocenteadminarquivosUpload14878material Materiais20Betuminosospdf ODA S Notas de Aula Disciplina EER 555 Pavimentação B Departamento de Engenharia de Transportes Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ 2014 PREFEITURA MUNICIPAL DE MANTENA Disponível em httpswwwmantenamggovbr Acesso em 07 ago 2019 52 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Rossi A C Etapas de uma obra de pavimentação e dimensionamento para uma via na Ilha do Fundão Rio de Janeiro UFRJ Escola Politécnica 2017 SOUZA P M Proposta de Implementação do Sistema de Gerência de Pavimentos para a Cidade do Rio de Janeiro Rio de Janeiro UFRJ ESCOLA POLITÉCNICA 2015 XIV 137 p il 297 cm 2015 REQUISITOS OBRIGATÓRIOS PARA CONCLUSÃO DO CURSO Todos os cursos deverão ter duração mínima exigida contada a partir do pagamento da primeira mensalidade e considerada a data de colação de grau do curso superior Ser aprovado em todas as disciplinas com nota mínima de 7 pontos Ter quitado todas as parcelas do curso Entregar todas as documentações exigidas para emissão do certificado Ser aprovado no TCC Artigo ou monografia com nota mínima de 7 pontos GRUPO Prominas EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 0800 283 8380
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INTRODUÇÃO À PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas RESUMO DA UNIDADE A pavimentação foi iniciada há tempos atrás nos anos antes de cristo As estruturas de pavimentação eram feitas sem mesmo saber que estavam sendo construídas obras para fins rodoviários Com a evolução do conhecimento dos processos e das máquinas criouse condições para tornar o processo de transporte de forma mais rápida beneficiando os setores econômico social e cultural Da primeira rodovia criada no Brasil até os dias de hoje muitos processos foram executados O fato é que os procedimentos tendem a melhorar de forma a tornar o processo mais qualitativo garantido não só qualidade mas durabilidade conforto e segurança aos usuários Assim o trabalho aborda um contexto histórico sobre a pavimentação os materiais utilizados na estrutura e formas de tornar o processo ainda mais seguro e viável do ponto de vista técnico e econômico Palavraschave Pavimentação Rodovias Materiais Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas SUMÁRIO RESUMO DA UNIDADE 2 SUMÁRIO 3 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 4 CAPÍTULO 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE PAVIMENTAÇÃO HISTÓRICO E ATUALIDADES 5 11 A PRIMEIRA ESTRADA DO BRASIL 5 12 O USO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO 8 13 CONTEXTUALIZAÇÃO 11 14 PANORAMA DAS RODOVIAS NO BRASIL 16 CAPÍTULO 2 PRINCÍPIOS DA GERÊNCIA DOS PAVIMENTOS 19 21 SISTEMA DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS 19 211 Definição 19 212 Banco de Dados 21 213 Tomada de Decisão 23 22 ETAPAS DE UM PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO 27 221 Estudo Preliminar 27 222 Projeto Básico 32 223 Projeto Executivo 33 CAPÍTULO 3 MATERIAIS UTILIZADOS NA PAVIMENTAÇÃO 34 31 MATERIAIS AGREGADOS 34 311 Resíduos da Construção Civil na Pavimentação Rodoviária 44 32 MATERIAIS BETUMINOSOS 45 321 ALCATRÃO 46 322 Asfalto 47 CONSIDERAÇÕES FINAIS 49 REFERÊNCIAS 50 4 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas APRESENTAÇÃO DO MÓDULO A pavimentação é sem dúvidas uma das obras estruturais que mais merece atenção no cenário mundial No Brasil as malhas rodoviárias compõem mais que a metade dos métodos de transportes utilizados no país Assim o intuito deste módulo é introduzir o aluno na área de pavimentação apresentando um conceito introdutório sobre o assunto sendo este o primeiro módulo do curso No Capítulo 1 será abordado um contexto histórico sobre o início da pavimentação e a primeira rodovia inaugurada no país Além disso requisitos que hoje trazem preocupações na hora de executar um projeto de pavimentação também foram os que levaram muitos desafios na época em que a malha rodoviária estava sendo inaugurada no Brasil Todavia esses mesmos desafios eram muito mais difíceis de resolver ao se comparar com a tecnologia disponível hoje Será abordado também o uso de concreto utilizado na pavimentação bem como as dificuldades de conciliar matéria prima mão de obra especializada custos e competitividade O capítulo aborda também o panorama das estradas brasileiras e como ainda temse muito a melhorar No Capítulo 2 será estudado um sistema de gerência de pavimentos de forma a ter melhor controle sobre as estruturas existentes e sobre os projetos futuros O intuito é garantir a durabilidade do pavimento segurança conforto rapidez nos reparos e evitar ao máximo que retrabalhos sejam feitos escolhendo a melhor solução de forma estratégica e cautelosa para minimizar a possibilidade de erros O capítulo abordará também as etapas de um projeto de pavimentação bem como as considerações e necessidades de cada uma No Capítulo 3 serão descritos os materiais que compõem o processo de pavimentação as camadas de toda a estrutura bem como serão apresentadas ilustrações para permitir melhor identificação dos insumos Discorrerá também sobre o aproveitamento dos resíduos de construção civil e demolição nas camadas de base e subbase da pavimentação como alternativa de reciclagem e vantagens econômica e ambiental Dessa forma esperase que todo o conteúdo seja proveitoso para o aluno de modo a introduzir conhecimento e tornálo o profissional esperado Bons estudos 5 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CAPÍTULO 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE PAVIMENTAÇÃO HISTÓRICO E ATUALIDADES A primeira rodovia pavimentada do mundo na época chamada apenas de estrada foi construída no Egito por volta de 2500 ac para atender as obras das Grandes Pirâmides e não foi destinada ao uso de veículos e sim para trenós onde eram feitos os transportes de cargas Para suportar a construção das pirâmides foram construídas vias com lajes em base com alta capacidade de suporte de cargas Durante os anos 300 ac e 200 ac as construções de estradas foram aprimoradas pelos romanos para fins militares e comerciais de modo a atingir toda a Europa e Grã Bretanha Albano 200 sp 11 A PRIMEIRA ESTRADA DO BRASIL Um dos marcos mais importantes na História do Brasil colonial sem dúvida foi a implantação da rodovia União Indústria figura 1 a primeira rodovia pavimentada inaugurada em 23 de junho de 1861 pelo imperador Dom Pedro II O trecho fazia a ligação entre as cidades de Petrópolis no Rio de Janeiro a Juiz de Fora em Minas Gerais A rodovia foi executada por trechos de pedras pequenas que se encaixavam umas nas outras Figura 1 Estrada União e Indústria Fonte Concer apud Bernucci et al 2006 6 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas A origem dessa estrada considerada a maior obra de engenharia da América Latina nesse período teve seu pontapé inicial em 1852 quando o empreendedor Mariano Procópio conseguiu a autorização para construção desenvolvimento e conservação de duas linhas de estradas A proposta foi considerada como um projeto impossível de ser concretizado mas ainda sim foi iniciada em 1856 com o aval e presença do então imperador Dom Pedro II O projeto já previa um estudo e dedicação dos envolvidos na obra visto que o trecho entre as duas cidades era cortada por trechos dágua e por serras figura 2 Nessa fase do projeto diante de alguns empecilhos Procópio contratou profissionais alemães que ficaram responsáveis pelo trecho de Três Rios a Juiz de Fora e os brasileiros pelo trecho entre Petrópolis e Três Rios A estrada então foi inaugurada com 144 km de extensão onde 96 km pertencentes ao estado do Rio de Janeiro e 48 km ao estado de Minas Gerais Figura 2 Arquitetura de Ponte de Ferro na rodovia União Indústria Fonte DNIT acesso em 2019 A construção da estrada foi importante para a época por contribuir para o avanço da produção de café Além disso a técnica utilizada proporcionou um avanço também na engenharia do país diante da ligação de dois estados importantes para o contexto histórico daquele período 7 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Apesar de os métodos antigos de produção parecerem arcaicos desde o início havia a preocupação com os requisitos indispensáveis a ser considerados em projetos de construção e pavimentação tabela 1 Tabela 1 Requisitos Considerados em um Projeto de Pavimentação Fonte Adaptado de Bernucci et al 2006 PARA SABER MAIS Especial Rodovias As Primeiras Estradas Brasileiras Disponível em httpswww2camaralegbrcamaranoticiasradiomateriasR EPORTAGEMESPECIAL330615ESPECIALRODOVIASASPRIMEIRAS ESTRADASBRASILEIRAS054922html 8 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas 12 O USO DE PAVIMENTOS DE CONCRETO No Brasil os estudos acerca da fabricação do cimento Portland iniciaramse por volta de 1888 quando Antônio Proost Rodovalho comendador na época fez de tudo para conseguir instalar uma fábrica em sua fazenda Santo Antônio localizada na cidade de Sorocaba no estado de São Paulo Nessa perspectiva algumas poucas tentativas foram desenvolvidas para a fabricação de cimento Uma pequena instalação funcionou por três meses em 1892 pelo ânimo e primeiro passo de Louis Felipe Alves da Nóbrega engenheiro formado na França e recémchegado ao Brasil com novas ideias e projetos Louis chegou com o projeto de uma fábrica pronto que foi publicado em livro de sua autoria O empreendimento não teve sucesso todavia esse ponto não foi atribuído à qualidade dos produtos usados mas sim à distância dos pontos consumidores e à pequena demanda de produção que era uma dificuldade diante da baixa competitividade e disputa com os cimentos importados Com o início da fabricação de veículos automotores algumas técnicas construtivas foram desenvolvidas para melhorar o desempenho das estradas A partir daí iniciase o uso de cimento Portland e asfalto como suprimentos de materiais de construção nas rodovias A rodovia Caminhos do Mar também conhecida como Estrada Velha de Santos foi a primeira rodovia da América do Sul e uma das primeiras rodovias do mundo a receber pavimento de concreto Figura 3 Estrada Velha de SantosCaminhos do Mar Fonte Maschio 2012 9 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Com o intuito de avançar e desenvolver os estudos sobre o cimento e suas aplicações em 1936 foi fundada a Associação Brasileira de Cimento Portland ABCP para o desenvolvimento de cercas postes e pavimentos feitos de concreto Já em 1937 foi desenvolvido um anúncio para que o consumidor fosse informado sobre as vantagens e os benefícios do uso de pavimento de concreto A organização não possui fins lucrativos e é mantida pela indústria de cimentos brasileira A ABCP é reconhecida tanto no Brasil quanto no exterior como uma referência na utilização de tecnologia empregada no cimento e tem sido usada como suporte em diversas e grandes obras de engenharia brasileira Muitos pavimentos de concreto foram empregados até a década de 1950 no Brasil Maschio 2012 p7 faz um breve histórico do uso do concreto na pavimentação Até o início da década de 1950 houve o uso significativo de pavimentos de concreto no Brasil em vias urbanas construção de rodovias e de aeroportos A partir da II Guerra Mundial a indústria da construção civil teve prioridade no uso e produção de cimento Com a baixa dos preços do petróleo houve um desenvolvimento significativo e impulsionador na indústria de pavimentos asfálticos em todo o mundo No Brasil as empresas de execução de pavimentos asfálticos se muniram de todos os recursos necessários e possíveis como equipamentos mão de obra tecnologia entre outros Emprego da política nacional de construção de rodovias de penetração em que a ordem era desenvolver as diversas regiões do país A partir dos anos 1990 houve o ressurgimento dos pavimentos de concreto nos países desenvolvidos e que apresentavam estabilidade na economia com alta capacidade competitiva equipamentos avançados com alta performance entre outros Nesse período já em 1998 houve alguns fatores que transformaram esse setor sendo Nova geração de engenheiros ocasionado a perda de referencial histórico 10 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Conhecimento restrito nas mãos de poucos profissionais Falta de estrutura de custos Baixa qualidade em conforto de rolamento Equipamentos deslizantes indisponíveis Falta de bons modelos e projetistas especialistas Dificuldade de atuação regional da ABCP sendo sua estrutura localizada e centralizada em São Paulo O custo de construção competitiva pode ser descrito por esse fluxograma conceituado pelo banco mundial figura 4 Figura 4 Custos de Construção Competitiva Fonte Adaptado de Maschio 2012 Assim temse os mesmos fatores aplicados ao setor que contribuíram para sua transformação considerando o ano de 2012 Trabalho com custos a longo prazo Processo de execução transparente Equipamentos de alta performance e melhor qualidade em conforto de rolamento Incidência nacional das obras com tecnologia Custo inicial de construção competitivo Órgãos de transportes como entidade a disponibilizar de procedimentos e estruturas de custos Projetistas especializados com bons exemplos existentes 11 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Todo esse processo de evolução estudos descobertas investimentos no Brasil corroborou para que fossem desenvolvidas normas para pavimentação à base de cimento guias e manuais de práticas PARA SABER MAIS Pesquisa da CNT mostra que pavimentação no Brasil tem 40 anos de atraso Disponível emhttpswwwfolhapecombrnoticiasnoticiascotidia no20170825NWS3927170449NOTICIAS2190PESQUISACNT MOSTRAQUEPAVIMENTACAOBRASILTEMANOSATRASOaspx 13 CONTEXTUALIZAÇÃO A definição de pavimento é usualmente conhecida como uma estrutura construída sobre a etapa final de terraplenagem com destinos técnicos e econômicos feitos para possuir resistência aos esforços originados do tráfego e fazer a distribuição adequada às demais camadas para garantir segurança comodidade economia e conforto em relação às condições e superfície de rolamento É importante conhecer as camadas de uma estrutura de pavimentação os materiais a serem utilizados no processo capacidade de resistência à ruptura permeabilidade deformação efeitos climáticos e esforços de cargas de forma a perceber e assimilar a distribuição de esforços a que um pavimento está submetido As camadas principais base subbase e reforço que serão discutidas mais a fundo em outro tópico devem atender às condições de segurança e à qualidade de forma decrescente Assim o material da base deve apresentar resistência maior que o material da camada de subbase e o material da subbase com resistência superior à camada de reforço para então garantir a integridade do pavimento como um todo mediante as pressões originadas do tráfego constante O pavimento rodoviário possui dois tipos básicos de classificação sendo pavimentos rígidos e flexíveis Outras nomenclaturas também podem ser usadas para indicar qual o revestimento utilizado no pavimento sendo respectivamente pavimentos de concreto de cimento Portland e pavimentos asfálticos 12 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Os pavimentos rígidos são os que possuem revestimento de placa de concreto de cimento o cimento Portland A espessura das camadas nesses pavimentos é determinada de acordo com a resistência das placas de concreto e das demais camadas As placas de concreto utilizadas podem ou não possuir armação de barras de aço conforme mostra a figura 5 Normalmente essa camada é utilizada como camada de subbase devido a sua qualidade Esse tipo de camada trabalha a tração e dessa forma são feitas considerações a respeito de índices de fadiga e cargas aplicadas Como características apresentam baixa deformação e por consequência apresentam uma vida útil muito maior Figura 5 Corte Longitudinal Pavimento Rígido Concretocimento Fonte Bernucci et al 2006 Os pavimentos flexíveis dinâmica apresentada na figura 6 são os pavimentos formados por camadas que não vão oferecer trabalhos a tração Em geral esses pavimentos são formados por material betuminoso e agregados sob camadas granulares É constituído por quatro camadas uma camada de revestimento asfáltico camadas de base e subbase e camada de reforço A camada de revestimento asfáltico pode ser formada por uma camada de rolamento visto que fica em contato direto com os veículos Essa camada precisa resistir às ações do tráfego incidente sobre elas e distribuir os esforços às demais camadas 13 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas inferiores Além disso necessita fazer a impermeabilização do pavimento e garantir melhoria conforto e segurança nas condições de rolamento Figura 6 Corte Longitudinal Pavimento Flexível Pavimento Asfáltico Fonte Bernucci et al 2006 Alguns problemas como trincas deformações permanentes entre outros defeitos podem estar relacionados com o revestimento asfáltico Nesses pavimentos as camadas de base subbase e reforço possuem muita importância para o conjunto estrutural Dessa maneira a mecânica dos pavimentos visa controlar as tensões e as deformações que podem vir a surgir na estrutura do pavimento por meio da combinação das camadas constituintes da estrutura tanto pelos materiais utilizados quanto pelas espessuras de cada camada esquema representado basicamente na figura 7 Em algumas situações é possível a inexistência de algumas camadas Essa viabilidade vai depender do tráfego incidente e dos materiais disponíveis 14 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 7 Sistemas de Camadas de Pavimentos e Tensões Solicitantes Fonte Bernucci et al 2006 Os revestimentos asfálticos são formados pelo conjunto dos agregados e dos materiais asfálticos podendo ser por penetração ou por mistura Caso seja por penetração os revestimentos são executados por uma ou mais aplicações de material asfáltico e do mesmo número de aplicações no processo de espalhamento e compressão das camadas de agregados de acordo com as granulometrias adequadas Caso o processo seja feito por mistura o agregado é envolvido previamente com o material asfáltico antes do processo de compressão Esse processo é denominado prémisturado quando esse processo é feito na usina Quando o envolvimento é feito na pista esse processo é denominado de pré misturado na pista As camadas e os componentes essenciais que compõem uma seção de pavimento seja ele rígido ou flexível possuem algumas denominações discriminadas abaixo Subleito É a base local em que todo o pavimento será apoiado O subleito deve ser projetado considerando as profundidades onde as cargas oriundas do tráfego irão atuar 15 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Leito O leito é a camada de superfície do subleito originada pela etapa de terraplanagem e estruturada ao greide e seção transversal da via Regularização do subleitonivelamento Processo de conformação do leito tanto no sentido transversal quanto no sentido longitudinal A existência desse processo fica condicionada ao leito O processo regulariza cortes ou aterros de até vinte centímetros de espessura Reforço do subleito Essa camada serve para integrar qualidade na camada de subleito e nivelar a espessura da subbase Essa camada pode variar no sentido original e se mantém constante no sentido transversal conforme dimensionamento do pavimento em questão Subbase A camada de subbase completa a camada base Ela é indicada quando não é viável a execução da base direta sobre o leito ou reforço diante das justificativas técnicas e econômicas determinadas Essa camada também pode ser utilizada para fazer a regularização da espessura da base Base É a camada onde se constrói o revestimento asfáltico e deve ser resistente aos esforços que serão originados do tráfego incidente Além disso ela distribui esses esforços ao subleito Revestimento O revestimento recebe de forma direta os esforços do tráfego Deve ser construída para atender aos requisitos de impermeabilidade comodidade resistência ao desgaste durabilidade e segurança Deve além dos fatores anteriores atender à viabilidade econômica Acostamento Essa área é paralela à pista de rolamento e visa atender o estacionamento de veículos situações de emergência e suportes laterais Os pavimentos rígidos também possuem etapas de nivelamento de subleito e reforço da estrutura desde que apresente necessidade Nesse pavimento a sub 16 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas base tende a evitar o bombeamento dos solos da camada de subleito e a placa concretocimento atua tanto como base quanto revestimento 14 PANORAMA DAS RODOVIAS NO BRASIL Ao olhar para trás e analisar a evolução em termos de estruturas de pavimento que o país construiu percebese que muitos resultados foram atendidos e são satisfatórios Todavia é necessário que o Brasil passe por uma nova fase de crescimento Tabela 2 Evolução da malha rodoviária total por ano segundo a situação física 2001 2015 Fonte Confederação Nacional do Transporte 2017 Segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional do Transporte CNT em 2018 370 da malha rodoviária do Brasil foi avaliada com algum tipo de deficiência na qualidade e na composição do pavimento classificado como rodovias regulares 95 como estado ruim e 44 como estado péssimo No total foram pesquisados 107161 km de rodovias Esse percurso corresponde a toda a malha federal e aos trechos estaduais mais importantes ambos pavimentados É o que 17 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas mostra a tabela abaixo tabela 2 Os parâmetros contribuintes para a realização e resultado da pesquisa foram a sinalização placas que indicam limites de velocidade faixas centrais e laterais e objetos elementos que são colocados nas estradas com o intuito de reduzir o impacto caso aconteça alguma colisão É levado em consideração também a geometria e a situação do pavimento Tabela 3 Classificação do Pavimento Extensão Total Avaliada Classificação do Pavimento Extensão Total km Ótimo 45211 423 Bom 7315 68 Regular 39664 370 Ruim 10205 95 Péssimo 4766 44 Total 107161 100 Fonte Adaptado de CNT 2018 Ao avaliar os dados é nítido que algumas prioridades precisam ser redefinidas para a recuperação do setor nos mais diversos âmbitos Assim é extremamente importante a garantia de qualidade nas rodovias que implica diretamente na redução de acidentes e mortes no consumo de combustíveis gastos com veículos entre outros insumos que possam ocasionar desperdícios A maior parte de transportes no Brasil seja transportes de cargas ou deslocamentos de passageiros é feita nas rodovias É evidente a necessidade de investimentos em infraestrutura para favorecer o crescimento econômico e desenvolvimento da pavimentação Priorizar projetos de construção manutenção duplicação e sinalização e certificar a qualidade de obras públicas com parcerias da iniciativa privada é fundamental e necessário FIQUE LIGADO O Conselho Nacional do Transporte classifica todos os anos o estado das rodovias brasileiras e emite o resultado por meio de um relatório disponível para consulta da população Clique no link abaixo para visualizar o panorama 18 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas completo das estradas brasileiras em 2018 Disponível em httpspesquisarodoviascntorgbrPaginasrelatorio gerencial É disponibilizado também um ranking das ligações rodoviárias mais importantes no setor socioeconômico e volume considerável de veículos de carga eou passageiros em que uma ou mais Unidades da Federação são interligadas Disponível em httpspesquisarodoviascntorgbrPaginasligacoes rodoviariasranking INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS AVALIAÇÃO DO COMPORTAMENTO DE MISTURAS ALTERNATIVAS DE SOLO CIMENTO E PÓ DE PEDRA PARA APLICAÇÃO EM PAVIMENTAÇÃO Disponível em httpswwwresearchgatenetprofileJulianaLukiantchuki2publication327405592 AvaliacaodoComportamentodemisturasalternativasdesolocimentoepod epedraparaaplicacaoempavimentacaolinks5b8d991c92851c6b7eba7b85Aval iacaodoComportamentodemisturasalternativasdesolocimentoepodepedra paraaplicacaoempavimentacaopdf GESTÃO AMBIENTAL APLICADA ÀS OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO DA BR 316 AL Disponível em httpswwwibeasorgbrcongressoTrabalhos2017V004pdf BALBO José Tadeu Pavimentação asfáltica materiais projetos e restauração José Tadeu Balbo São Paulo Oficina de Textos 2007 19 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CAPÍTULO 2 PRINCÍPIOS DA GERÊNCIA DOS PAVIMENTOS 21 SISTEMA DE GERÊNCIA DE PAVIMENTOS O sistema de gerência de pavimentos SGP foi uma ideia originada nos Estados Unidos em meados de 1970 por meio do uso de um banco digital de dados e com o intuito de preservar as rodovias daquela época Segundo Souza 2015 p 54 em 1985 a American Association of State Highway and Transportation Officials AASHTO fez a publicação do primeiro guia de pavimentos de sua autoria e o Federal Highway Administration FHWA estabeleceu como requisito o uso do SGP nas rodovias norteamericanas Dessa forma essas duas ações implementadas foram determinantes para a aplicação do SGP na maior parte dos estados americanos até meados de 1985 Conforme NHI 1998 apud Souza 2015 p 54 relata no ano de 1994 58 de 60 agências haviam implantado um SGP Diante da eficácia desse sistema os países desenvolvidos vêm implementando seus SGPs próprios conforme a realidade de suas malhas rodoviárias de acordo com dados técnicos O Brasil e outros países como a África do Sul por exemplo têm buscado se aproximar ainda mais dessa realidade 211 Definição Haas Hudson e Zaniewski 1994 apud Souza 2015 p55 a gerência de pavimentos é um processo que abrange todas as atividades envolvidas com o propósito de fornecer e manter pavimentos em um nível adequado de serviço Envolve desde a obtenção inicial de informações para o planejamento e elaboração de orçamento até a monitorização periódica do pavimento em serviço passando pelo projeto e construção do pavimento e sua manutenção e reabilitação ao longo do tempo Dessa forma o intuito principal de um SGP é fazer o uso de informações que sejam confiáveis para então a tomada de decisão ser capaz de criar um programa de manutenção com o máximo de retorno possível Além disso um SGP deve orientar os competentes em trânsito sobre as melhores formas e estratégias de 20 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas manter a pavimentação dos referidos locais sempre em um nível de serviço que custe o mínimo possível Em algumas situações as malhas rodoviárias podem ter sido construídas com materiais de baixa qualidade e assim talvez não possam contar com a vantagem de uso de um SGP Todavia embora certas deficiências não sejam eliminadas no projeto do pavimento a utilização do sistema pode minimizar os impactos causados por essas baixas no projeto Além disso as autoridades competentes podem tomar as devidas providências as que julgarem necessárias de forma clara e objetiva Figura 8 Fluxograma Básico de um SGP Fonte Adaptado de Souza 2015 IDENTIFICAÇÃO E INVENTÁRIO DA REDE AVALIAÇÃO DA CONDIÇÃO DOS PAVIMENTOS REABILITAÇÃO MANUTENÇÃO NÃO FAZER NADA Corretiva Preventiva FAZER Reforço Manual Reconstrução ANÁLISE ECONÔMICA LISTA DE PRIORIDADES 21 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Uma consideração importante é que no SGP pode ser feita uma divisão para usálo em duas partes uma é o sistema em si responsável pelas informações contidas no banco de dados de caráter técnico e econômico assim como pesquisas observações e demais retratações Outra parte é a gerência parte essa responsável pela administração do SGP atuando na elaboração de um projeto no controle das atividades e produtividade e no planejamento para alcançar resultados satisfatórios SAIBA MAIS Doutor em Engenharia de Transportes explica o Sistema de Gerenciamento de Pavimentos Urbanos Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvY6iSrxPdeU 212 Banco de Dados O banco de dados do SGP é uma ferramenta para armazenar as informações pertinentes Assim é possível a existência de um conjunto de registros em uma estrutura que é a organização atualizada e produção de informação No banco de dados peça fundamental de um sistema é onde serão constadas todas as informações necessárias e confiáveis para as tomadas de decisão na intenção de obter resultados Dentre as atividades do SGP que interagem com o banco de dados temse o levantamento de dados modelo de análises critérios de otimização e consequências de manutenção Levantamento de dados Condições estruturais dos pavimentos Condições funcionais dos pavimentos Condições de tráfego Custos e benefícios usuário sociedade Modelo de Análises Previsão do desempenho dos pavimentos Previsão dos defeitos dos pavimentos Previsão das alternativas e estratégias de manutenção 22 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Custos e benefícios da operação do tráfego Custos e benefícios da operação do pavimento Critérios de Otimização Condições funcionais mínimas dos pavimentos Condições estruturais mínimas dos pavimentos Custos totais mínimos e máximos benéficos Consequências de Manutenção Nível de recursos necessários Planejamento dos trabalhos de manutenção Dessa forma o programa atua como um histórico de todo o trecho do pavimento estudado já que mantém as informações coletadas para quando for necessário recorrer a elas e adiciona novas informações atualizando as existentes quando necessário Figura 9 Perguntas importantes para serem feitas em um SGP Fonte Elaborado pelo autor 2019 Assim sempre que achar viável e necessário o usuário poderá estudar o local e a melhor solução a ser tomada se orientando pelas ações já cometidas de modo a se precaver para que situações errôneas não ocorram novamente 23 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Alguns outros dados também devem ser pontuados para um banco de dados satisfatório É o caso das características da malha rodoviária que contém informações como camadas do pavimento cargas tráfego faixa de rolamento características ambientais parâmetros considerados entre outros A figura X exemplifica essa questão Tabela 4 Composição de Banco de Dados Dados Importantes Fonte Souza 2015 213 Tomada de Decisão O estudo dos pavimentos se dá pela situação em que se encontram nas condições projetadas futuras e nas possibilidades de intervenção conforme as prioridades estabelecidas 24 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas A situação de degradação do pavimento em estudo determina as condições atuais da estrutura enquanto o modelo de desempenho quando engloba as características do pavimento determina ou pelo menos prevê as condições futuras Todas as informações relacionadas nesse processo devem estar contidas no SGP pois é com esses parâmetros e dados que será possível escolher a decisão necessária conforme situação em análise sempre avaliando as propriedades e necessidades de intervenção O SGP foi feito para trabalhar com informações mais resumidas e genéricas da rodovia em questão Nesse contexto sua atuação é fundamental para decisões administrativas por exemplo como planejamento programação e orçamento ODA 2014 sp descreve algumas características e aplicações em um sistema que esteja em nível de rede Identificação de projetos para intervenções Priorizar projetos conforme as características principais sendo elas o desempenho da estrutura o tráfego incidente os custos aos usuários entre outros Lista de necessidades a curto e a longo prazo Estratégias de intervenção com um panorama da situação atual e da situação futura previsão ODA 2014 sp ainda ressalta o procedimento discriminado abaixo para apoio na escolha de alternativas em um sistema em Nível de Rede Os pavimentos recebem avaliações por pontuação conceitos quantitativos juntamente com conceitos qualitativos Estratégias de Manutenção Reabilitação e Reconstrução MRR Neste caso existem quatro métodos de avaliação para determinar as estratégias Método da Matriz que correlaciona um defeito específico com uma estratégia apropriada de MRR Árvore de Decisão são estudadas variáveis importantes para auxiliar na seleção de estratégias MRR Método do Custo do Ciclo de Vida que seleciona estratégias de MRR de acordo com os custos do ciclo de vida de uma combinação de estratégia adquirida em um período de análise construção manutenção reabilitação etc 25 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Método de Otimização que relaciona a maximização dos benefícios aos usuários a maximização do padrão de desempenho da rede e a minimização dos custos presentes totais Custos requeridos o SGP fornecerá uma estimativa dos custos requeridos para preservar a rede pavimentada nos níveis de desempenho desejáveis Nas propostas de intervenção serão consideradas as ações de manutenção preventiva corretiva reconstrução e reforço em Nível de Rede de forma menos específica Souza 2015 p 84 destaca que no âmbito considerado como Nível de Projeto é trabalhado informações mais técnicas e específicas relacionadas a seções particulares do pavimento incluindo um diagnóstico detalhado dos defeitos suas prováveis causas e métodos corretivos alternativos Lembrandose do que já foi citado anteriormente Nível de Projeto engloba Dimensionamento Construção Manutenção e Reabilitação ODA 2014 sp exemplifica algumas atividades em Nível de Projeto Seleção das atividades de MRR com base em critérios estabelecidos pela gerência Atualização dos dados conforme o desempenho do pavimento fornecendo dados para as atividades de projeto construção e manutenção Escolha dos parâmetros principais de projeto A partir das informações oferecidas em níveis de rede e de projeto os SGPs sob situação de restrição orçamentária priorizam a seleção de projetos permitindo a manutenção da rede viária na melhor condição possível e ao menor custo Diante de um programa que trabalha com a priorização analisase as diversas alternativas de intervenção sendo uma delas segundo ODA 2014 sp intervir na rodovia somente quando a estrutura do pavimento estiver trabalhando em sua condição limite Após listadas as prioridades temse a princípio que definir a melhor estratégia a melhor solução dentre as opções disponíveis nesse nível Não fazer nada Manutenção Preventiva Periódica Manutenção Corretiva 26 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Reconstrução ou Reforço Após a análise em Nível de Rede passase para o próximo nível mais específico a ser estudado o Nível de Projeto Neste nível são definidas as atividades de manutenção e intervenção conforme o tipo de deterioração apresentado e se necessário no dimensionamento dos reforços e da reconstrução Assim as estratégias podem ser selecionadas por meio de fatores como a condição dos pavimentos por exemplo considerando os tipos de defeitos com suas severidades e extensões As árvores de decisão seguem as atividades de MR abaixo conforme exemplifica Souza 2015 p 85 Não fazer nada Capa selante Lama asfáltica Tratamento superficial Selagem de Trincas Preenchimento de buracos Remendo Regularização Drenagem Reciclagem Recapeamento Reconstrução Recomposição do acostamento Aplicação de areia quente Além disso os fatores considerados são classificados da seguinte forma Severidade do defeito baixa média ou alta Extensão do defeito pequena ou grande Tráfego VDM Volume de Tráfego Médio Diário x 1000 leve 10 médio 10 50 ou pesado 50 27 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas 22 ETAPAS DE UM PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO O projeto de pavimentação é elaborado em três etapas estudo preliminar projeto básico e projeto executivo 221 Estudo Preliminar A etapa do estudo preliminar se dá para estudar as características gerais do pavimento levando em consideração dados cadastrados regionais e locais observações feitas em campo e perfil profissional de modo que seja possível prever a estrutura do pavimento e seu custo final É importante nessa etapa ter contato direto com os parâmetros físicos considerados para o local da obra por meio de uma análise preliminar Aqui usam se documentos como mapas geológicos e geotécnicos dados de projetos existentes na área que influencia a obra em estudo e informações sobre o tráfego local Esse passo investigativo é importante para a etapa seguinte o projeto básico Nessa fase o estudo precisa conter memorial descritivo com as possíveis alternativas estruturais do pavimento bem como suas prédimensões e solução que seja técnica e economicamente viável e simples Além disso devem conter desenhos de seção do pavimento serviços quantitativos pavimentação e propostas orçamentárias preliminares 2211 Manutenção do Pavimento A manutenção do pavimento é feita quando o pavimento local apresenta pequenos problemas na superfície de rolagem o que gera desconforto para os usuários das malhas rodoviárias De início é feita uma análise da estrutura local para identificar o estado do pavimento por meio de anotações Nesse relatório digamos assim é indicado os locais de falhas fissuras fraturas entre outras pontuações que indiquem que a superfície da pavimentação não se encontra em estado perfeito Após esse estudo o projeto segue para ser realizado e assim solucionar os problemas identificados 28 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 80 Obras de Pavimentação Fonte F11 Portal de Notícias 2019 FIQUE LIGADO EM 2019 GOVERNO DESTINA R 2 BI PARA MANUTENÇÃO E PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS Disponível em httpagenciabrasilebccombreconomianoticia201904governodestinar2 biparamanutencaoepavimentacaoderodovias 2212 Reconstrução do Pavimento Quando a pavimentação encontrase em estado precário é necessária uma obra mais profunda que vai desde o tratamento e reconstrução da camada de superfície até a restauração de camadas inferiores em toda a estrutura Dessa forma é necessária uma análise um pouco mais detalhada da situação das camadas e de identificar até onde as falhas afetaram a estrutura em si Em algumas situações é preciso fazer a reconstrução total do pavimento visto que um reparo simples não vai se adequar como solução final do problema Nas figuras a seguir foi necessária a reconstrução da pavimentação visto que a anterior havia sido bastante danificada devido a enxurradas 29 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 11 Obras de Reconstrução de Pavimentação Fonte Prefeitura de Mantena 2018 Figura 12 Obras de Reconstrução de Pavimentação Fonte Prefeitura de Mantena 2018 30 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 13 Obras de Reconstrução de Pavimentação Fonte Prefeitura de Mantena 2018 Figura 14 Obras de Reconstrução de Pavimentação Fonte Prefeitura de Mantena 2018 31 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 15 Obras de Reconstrução de Pavimentação Fonte Prefeitura de Mantena 2018 SAIBA MAIS NOTÍCIA CAMADAS DO PAVIMENTO Obras Rodoviárias Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvUsEsdS95w Esse canal possui vários conteúdos sobre engenharia rodoviária Vale a pena conhecer 2213 Construção do Pavimento Esse tipo de obra requer um pouco mais de trabalho Primeiramente é analisada a condição de cada localidade do pavimento para então fazer os procedimentos de estudos e ensaios determinando a finalidade do projeto e os índices de qualidade do solo do local onde será feito a obra Temse um projeto básico para a obra em questão que irá analisar e relacionar o tipo de solo encontrado com o tráfego de veículos que irá incidir sobre o local 32 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 16 Trabalho em Solo Fonte Jornal do Oeste 2018 SAIBA MAIS COMO FAZER PROJETOS DE TERRAPLANAGEM PROJETO E EXECUÇÃO Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvhxU3XJ7e8 PROJETO DE PAVIMENTAÇÃO MEMORIAL DESCRITIVO DE ATIVIDADES Aqui um exemplo de um projeto de pavimentação elaborado em 2013 em Santa Catarina Pode servir como exemplo e tirar algumas dúvidas Todavia lembrese sempre de se atentar à atualização de documentos normativos para a execução dos projetos de pavimentação Disponível em httpsstaticfecamnetbruploads719arquivos900590457306001390567084an exoviiimemorialdescritivoruajoseboiteuxpdf 222 Projeto Básico A etapa de projeto básico estuda as alternativas que foram propostas como solução de forma detalhada para permitir análises comparativas resultando na escolha da melhor proposta Nessa etapa já temse os elementos essenciais para fundamentar a escolha final como topografia projetos geométricos e de drenagem investigações geológicas e geotécnicas entre outros parâmetros O projeto básico compõese de memorial de cálculo com análise geotécnica pesquisas de tráfego cálculos de solicitações dimensionamentos estruturais 33 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas desenhos transversais do pavimento planta de localização e planilha orçamentária dos serviços a serem executados na obra de pavimentação 223 Projeto Executivo A etapa do projeto executivo é onde a solução escolhida como proposta final na fase de projeto básico será detalhada Os dados de campo devem estar atualizados bem como os de topografia serviços investigativos complementares projetos geométricos projetos de drenagem entre outros O projeto executivo deve conter todo memorial de cálculo com todas as solicitações indicadas e detalhadas aqui e na etapa anterior INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS O USO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA CONSTRUÇAO CIVIL NA PAVIMENTAÇÃO Disponível em httpsservicosunitoledobrrepositoriobitstream757421691O20USO20DE 20RESc38dDUOS20Sc393LIDOS20DA20CONSTRUc387AO20 CIVIL2020NA20PAVIMENTAc387c383Opdf PAVIMENTAÇÃO DE RODOVIAS Eng Civil Evelin Mayumi Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvfCwy1awxfSg VIDEO AULA SOBRE PAVIMENTAÇÃO ASFÁLTICA Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvW1BaWelB0U 34 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CAPÍTULO 3 MATERIAIS UTILIZADOS NA PAVIMENTAÇÃO 31 MATERIAIS AGREGADOS Os materiais usados nas obras de pavimentação vão variar conforme o tipo e a finalidade do pavimento bem como os tipos de camada e a necessidade de cada uma determinada no projeto em questão Os materiais usados em camadas de base subbase e camada de reforço recebem a classificação de acordo com a sua natureza de trabalho e com o comportamento que será exigido dessas camadas Há muitos materiais que podem ser empregados na obra de pavimentação que serão mais bem detalhadas abaixo Brita Graduada Simples BGS figura 17a e 17b É um material com granulometria bem graduada com diâmetro máximo de 38 mm e seus finos passantes na peneira Nº 200 em torno de 3 a 9 permitem um bom intertravamento e boa resistência na camada Todavia é usual materiais com diâmetros menores Costuma apresentar capacidade de expansão muito baixa ou quase nula É ideal que a distribuição desse material seja feita com a vibroacabadora e em seguida deve ser realizada a compactação que é feita com o uso de rolos de pneus ou rolos lisos com a presença ou não de vibração assim que o material for espalhado na pista O MR ver quadro abaixo da base desses materiais costuma apresentar valores na média de 100 a 400 Mpa ou 1000 a 4000 kgfcm² Esses valores vão depender da graduação do material da natureza desses agregados da forma como a compactação foi realizada e das tensões aplicadas IMPORTANTE MR significa Módulo de Resiliência Esse módulo foi baseado nas seguintes razões para justificar seu uso sendo o MR indica uma propriedade básica do material que pode ser utilizada na análise mecanística de sistemas de múltiplas camadas o MR é um método aceito no âmbito internacional e utilizado para caracterizar materiais para o projeto de pavimentação e para mensurar 35 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas seu índice de desempenho Existem técnicas disponíveis que fazem estimativas do MR em campo sendo ensaios rápidos e nãodestrutivos que facilitam a compatibilização entre os procedimentos de obras novas de dimensionamento de pavimentação e obras onde será necessário fazer o reforço de pavimentos antigos Esses materiais apresentam características de permeabilidade sendo de permeáveis a medianamente permeáveis e são usados em camadas de base e sub base nos pavimentos asfálticos e subbase em pavimentos de concretocimento Macadame Hidráulico e Seco figura 17d A composição desse material se dá por agregados graúdos naturais ou britados agregados miúdos e água O macadame hidráulico foi muito usado antes do surgimento da BGS e ainda é usado em locais que não possuem usinas de BGS Devem ser colocados agregados graúdos e depois os agregados miúdos que vão preencher os vazios que existem entre os agregados graúdos Na sequência é adicionado água juntamente aos agregados finos que irão preencher quaisquer vazios restantes e formar uma camada mais firme na estrutura A estabilidade será garantida pela ação de compactação que é feita após o material ser distribuído ao longo da pista A boa performance dos agregados graúdos é certificada se eles estiverem limpos duros e duráveis sem partículas alongadas e macias em excesso e sem quaisquer outras particularidades que possam apresentar ações contaminadoras e prejudiciais O macadame seco é similar ao procedimento do macadame hidráulico descrito acima A diferença é que nesse processo não há a presença de água para fazer o preenchimento de vazios entre os agregados na camada Rachão Esse material apresenta características mais brutas e são empregados em camadas com necessidade de alta resistência No geral quando aplicados são empregados em reforço da camada de subleito ou subbase 36 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 17 Rachão Fonte ABL acesso em 2019 Solo agregado A composição do solo agregado se dá por agregados solo e água Esse material pode ser preparado em usinas e sua aplicação ocorre diretamente no solo para posterior compactação com uso de rolo liso ou o pé de carneiro É possível fazer a divisão do solo agregado em três tipos diferentes figura X que acontece em relação à proporção da parte graúda e da parte fina Essa explicação é dada por Bernucci 2006 Figura 18 Tipos de Solo agregado tipos a b e c Fonte Yoder e Witczak 1975 apud Bernucci 2006 Tabela 5 Descrição dos tipos de Solo Agregado Tipos de solo agregado Descrição a Possui características de contato grãogrão baixa densidade permeabilidade não apresenta mudanças com a umidade ou com congelamento o processo de compactação costuma ser difícil 37 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas b Os grãos são finos e preenchem os vazios o que propicia alta densidade e permeabilidade mais baixa que o do tipo a e o contato grãogrão também faz com que esse tipo seja mais resistente no geral que o tipo a Apresenta menor deformabilidade e costuma ser mais difícil de compactar c Matriz de finos O contato grãogrão não é garantido devido ao excesso de finos A densidade costuma ser mais baixa do que o tipo b assim como a permeabilidade podendo em muitas situações ser impermeável conforme natureza dos finos a mistura é afetada por variações de umidade e o procedimento de compactação se dá com maior facilidade Fonte Adaptado de Bernucci 2006 Temse feito com frequência e empregados na pavimentação misturas do tipo b e c denominadas de solobrita ou soloareia O tipo c também recebe denominação de solobrita descontínuo O importante dessas misturas principalmente no caso do tipo c é a presença do grão fino É possível ver a mistura desses solos em pista nas figuras X11 Na figura X11a temse o emprego de solobrita e na figura X11b o emprego de soloareia Solo arenoso fino O solo arenoso fino é uma composição de argila e areia disponível na natureza Também pode ser composta de maneira artificial pela mistura de areia do campo ou areia de rio com argila Pode ser usado em obras de pavimentação como camadas de reforço subleito ou subbase para tráfegos incidentes com cargas médias ou pesadas A tabela abaixo mostra a granulometria recomendada para o uso desse material 38 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Tabela 6 Faixas A B e C de solos arenosos finos lateríticos para bases e subbases de pavimentos Fonte Benucci 2006 A figura 18c demonstra uma camada de base com o uso de solo arenoso fino compactada e sem umidade A figura 18d demonstra a camada do solo argiloso que tende a apresentar trincas maiores e a formação de blocos A presença de trincas nas camadas desse tipo de solo provoca a redução do MR efetivo Todavia as camadas ainda são consideradas de baixo índice de deformação e possuem comportamento mecânico considerável entre bom e excelente Os materiais a serem empregados na camada de superfície de revestimento vão variar conforme o tipo de pavimento da estrutura flexívelrígido Dessa forma os materiais abaixo podem ser utilizados Asfalto seu uso é muito comum em obras de pavimentação e pode ser apresentado em três tipos conforme tabela abaixo 39 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Tabela 7 Tipos de Asfalto Fonte Adaptado de Rossi 2017 Cimento usado como base para a camada de revestimento em pavimentos rígidos utilizando o cimento Portland 40 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 17 Materiais granulares empregados em bases subbases ou reforços Fonte Benucci 2006 Figura 18 Solos e soloagregados empregados em bases subbases ou reforços 41 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Fonte Benucci 2006 42 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 19 Lateritas saibros e materiais reciclados empregados em bases subbases ou reforços Fonte Benucci 2006 43 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 20 Materiais cimentados empregados em bases subbases ou reforços Fonte Benucci 2006 Mais tipos de matérias podem ser vistos e estudados na referência de Benucci 2006 disposta no campo de Referências Bibliográficas 44 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas 311 Resíduos da Construção Civil na Pavimentação Rodoviária O setor da construção civil tem alta demanda de produção e a geração de resíduos se dá de forma significativa Uma alternativa cada vez mais recorrente é o uso de resíduos de construção civil e demolição na pavimentação Dessa forma temse uma alternativa de redução de recursos naturais não renováveis e realiza o processo de reciclagem Os materiais descartados no processo da construção podem ser reaproveitados e utilizados como materiais agregados usados nas camadas de base e subbase no processo de pavimentação É importante ressaltar que os materiais usados devem passar por um processo de análise e seleção para evitar que quaisquer misturas ou materiais interfiram na qualidade na vida útil e no funcionamento perfeito da obra A Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da construção civil e Demolição ABRECON cita os benefícios adquiridos no uso desses resíduos como matéria prima para obras de pavimentação é uma forma barata de reciclagem que requer o uso de baixa tecnologia no processo e isso consecutivamente implica na redução de custos do projeto permite a utilização de praticamente todos os componentes da massa de resíduos sendo tijolos argamassas materiais cerâmicos areia pedras entre outros Além disso não há necessidade de segregação desses resíduos para uso ao utilizálo na pavimentação há um ganho de economia de energia no processo de moagem dos resíduos caso esses fossem destinados a outro fim como argamassas por exemplo Quando estes são utilizados na fabricação de concreto é permitido o uso de granulometrias maiores chance de aproveitar uma maior parcela dos resíduos já que em algumas situações parte dessa massa não consegue passar pelo processo de moagem ou trituração 45 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas PARA SABER MAIS APROVEITAMENTO DE ENTULHO DA CONSTRUÇÃO CIVIL NA PAVIMENTAÇÃO URBANA Disponível emhttpswwwabmscombrlinksbibliotecavirtualregeo991999 tricheskryckyjpdf ESTUDO DE VIABILIDADE ECONÔMICA DO USO DO AGREGADO DE RCD EM PAVIMENTAÇÃO DE VIAS URBANAS Disponível em httpwwwciviluminhoptrevistaartigosn54Pag1625pdf 32 MATERIAIS BETUMINOSOS Lima 2008 p 9 classifica o material betume como um produto complexo de natureza orgânica de origem natural ou pirogênica composto de uma mistura de hidrocarbonetos acompanhado em sua maioria de seus derivados não metálicos completamente solúvel em dissulfeto de carbono Ainda segundo Lima apud Bauer 1999 p 9 as principais características do betume são É um material aglomerante como cal ou cimento Todavia não é necessária a presença de água para dar início à pega Possui alta capacidade de força adesiva e característica de repelir a água Possui facilidade de fundição e solidificação devido a sua sensibilidade à temperatura Além disso essa característica não afeta as demais propriedades Não possui ponto de fusão definido É um material inerte do ponto de vista químico Possui ductilidade influenciada diante da exposição ao calor e à luz do sol A presença dessas características faz com que os materiais betuminosos sejam buscados em diversos setores como em indústrias que trabalham com impermeabilizantes com tintas com materiais aplicáveis em rodovias entre outros 46 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 21 Material Betuminoso Fonte Notas de Aula acesso em 2019 Figura 22 Material Betuminoso Fonte Notas de Aula acesso em 2019 Os materiais betuminosos podem ser classificados em dois tipos alcatrão e asfalto 321 ALCATRÃO Os alcatrões são formados por betumes e possuem forma líquida oleosa e apresentam alta viscosidade O cheiro é de creolina e possuem propriedades mais penetrantes do que o asfalto Sua origem vem do processo de destilação de materiais como lenha turfa graxas madeiras entre outros A principal diferença entre os dois tipos de materiais betuminosos é que o alcatrão possui maior sensibilidade à temperatura o que reduz sua aplicabilidade diante de algumas situações já que quando é aquecido tornase uma matéria mais líquida e quando as temperaturas baixam o material se torna mais duro Além 47 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas disso o alcatrão possui menor resistência às intempéries mas possui maior propriedade aglomerante 322 Asfalto O asfalto é um material caracterizado como sólido ou semissólido com cor escura ou preta e sua natureza é originada do petróleo Seu comportamento assemelhase ao dos materiais polímeros que possuem baixa massa molar A composição desse material vai variar de acordo com a origem do óleo e com o processo de fabricaçãorefino Também possui propriedade de flexibilidade controlável com misturas de agregado mineral devido a sua plasticidade Possui resistência à maioria de substâncias ácidas sais e álcalis PARA SABER MAIS Seguem algumas normas técnicas de trabalhos com materiais betuminosos ABNT NBR 58472015 Materiais betuminosos Determinação da viscosidade absoluta ABNT NBR 62962012 Produtos betuminosos semissólidos Determinação da massa específica e densidade relativa ABNT NBR 142362006 Produtos de petróleo e materiais betuminosos Determinação do teor de água por destilação ABNT NBR 150862004 Emenda 12006 Materiais betuminosos Determinação da recuperação elástica pelo ductilômetro ABNT NBR 150862006 Materiais betuminosos Determinação da recuperação elástica pelo ductilômetro ABNT NBR 151842004 Materiais betuminosos Determinação da viscosidade em temperaturas elevadas usando um viscosímetro rotacional ABNT NBR 149502003 Materiais betuminosos Determinação da viscosidade Saybolt Furol ABNT NBR 147562001 Materiais betuminosos Determinação da viscosidade cinemática Fique sempre atento à atualizaçãocancelamento de documentos normativos 48 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Aqui tratase de materiais betuminosos mas a recomendação aplicase a todos os procedimentos que necessitam seguir e obedecer as recomendações técnicas da ABNT INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS PINTO Isaac Eduardo PINTO Salomão Pavimentação Asfáltica conceitos fundamentais sobre materiais e revestimento asfáltico Rio de Janeiro LTC 2015 SENÇO Wlastermiler de Manual de Técnicas de Pavimentação 2ed V1 São Paulo PINI 2007 MEDINA Jacques MOTTA Laura Maria Goretti da Mecânica dos Pavimentos 3ed São Paulo Interciência 2015 SENÇO W Manual de técnicas de pavimentação Vol 2 São Paulo PINI 2001 49 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CONSIDERAÇÕES FINAIS Como vimos entendese por pavimento a camada lisa dura e muito resistente que forma o piso de uma construção ou de uma superfície que não é natural Esta ação é realizada de modo a cobrir o chão e deixálo firme e plano Os materiais mais usados geralmente são asfalto concreto pedra de pavimentação Nos últimos anos começouse a dar importância à instalação de pavimentos sustentáveis e ecológicos Além disso destacamos que o pavimento nas diferentes áreas que compõem a paisagem urbana tais como áreas ajardinadas áreas de pedestres playgrounds áreas esportivas áreas de banheiro ciclovias etc também é essencial É de vital importância que os pisos sejam antiderrapantes não tenham juntas que se adaptem muito bem ao terreno resistentes etc Materiais adequados são de concreto esculpido muito semelhantes ao granito muito resistentes econômicos e fáceis de manter E concreto impresso ideal para pavimentação entre outros jardins praças e garagens Por fim como vimos o pavimento pode referirse a uma camada em uma estrada O Asfalto é o hidrocarboneto obtido a partir da destilação de petróleo bruto O termo pavimento pode referirse a uma camada durável colocada em estradas ruas calçadas ou dentro de edifícios a fim de caminhar ou ser facilmente transportado nessas superfícies O asfalto em particular é o hidrocarboneto mais pesado obtido na destilação de petróleo bruto Esta substância espessa impermeável e preta é usada para fazer cimento asfáltico a mistura com a qual estradas avenidas pistas de aeroportos e estacionamentos são pavimentados Logo dependendo do seu uso ele pode ser misturado com concreto areia natural ou cascalho triturado para dar força ou flexibilidade 50 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas REFERÊNCIAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND ABCP Disponível em httpswwwabcporgbr Acesso em 07 ago 2019 ALBANO J F Evolução das vias uma visão geral Acesso em 07 ago 2019 Disponível em httpwwwproducaoufrgsbrarquivosdisciplinas42003 evolucaodasviaspdf ABL Areal Bozza Disponível em httpwwwarealbozzacombr Associação Brasileira para Reciclagem de Resíduos da construção civil e Demolição ABRECON Disponível em abreconorgbr Acesso em 07 ago 2019 BERNUCCI L B et al Pavimentação asfáltica formação básica para engenheiros Rio de Janeiro PETROBRAS ABEDA 2006 CONFEDERAÇÃO NACIONAL DE TRANSPORTE CNT Pesquisa CNT Rodovias 2015 DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT Histórico do Rodoviarismo F11 Portal de Notícias Disponível em httpportalf11combr Acesso em 07 ago 2019 HAAS R HUDSON W R ZANIEWSKI J P Modern Pavement Management Krieger Pub Co 1994 HILÁRIO R Q Uso de pavimento reciclado adicionado com cimento para uso como reforço de base para rodovias manuscrito estudo de caso BR120 51 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Dissertação Mestrado Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas Núcleo de Pesquisa em Geotecnia 2016 JORNAL DO OESTE Disponível em httpswwwjornaldooestecombr Acesso em 07 ago 2019 LIMA C K M Estudo da Incorporação de Resíduo Industrial Polimérico ao CAP Dissertação Mestrado Departamento de Engenharia Química Centro de Tecnologia Universidade Federal do Rio Grande do Norte 2008 MARQUES G L O Pavimentação Acesso em 06 ago 2019 Disponível em httpwwwufjfbrpavimentacaofiles200903NotasdeAulaProfGeraldopdf MASCHIO A A Evolução do Pavimento de Concreto no Brasil Acesso em 05 ago 2019 Disponível em httpwwwderprgovbrarquivosFile16encontrotecnicoPavimentosConcretoAp resentacao NHI Pavement Management Systems Federal Highway Administration National Highway Institute Course 422 p NHI Course n 131035 1998 Disponível em httpwwwnhifhwadotgov Acesso em 07 ago 2019 NOTAS DE AULA Materiais Betuminosos Disponível em httpprofessorpucgoiasedubrSiteDocenteadminarquivosUpload14878material Materiais20Betuminosospdf ODA S Notas de Aula Disciplina EER 555 Pavimentação B Departamento de Engenharia de Transportes Escola Politécnica da Universidade Federal do Rio de Janeiro UFRJ 2014 PREFEITURA MUNICIPAL DE MANTENA Disponível em httpswwwmantenamggovbr Acesso em 07 ago 2019 52 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Rossi A C Etapas de uma obra de pavimentação e dimensionamento para uma via na Ilha do Fundão Rio de Janeiro UFRJ Escola Politécnica 2017 SOUZA P M Proposta de Implementação do Sistema de Gerência de Pavimentos para a Cidade do Rio de Janeiro Rio de Janeiro UFRJ ESCOLA POLITÉCNICA 2015 XIV 137 p il 297 cm 2015 REQUISITOS OBRIGATÓRIOS PARA CONCLUSÃO DO CURSO Todos os cursos deverão ter duração mínima exigida contada a partir do pagamento da primeira mensalidade e considerada a data de colação de grau do curso superior Ser aprovado em todas as disciplinas com nota mínima de 7 pontos Ter quitado todas as parcelas do curso Entregar todas as documentações exigidas para emissão do certificado Ser aprovado no TCC Artigo ou monografia com nota mínima de 7 pontos GRUPO Prominas EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 0800 283 8380