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Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas RESUMO DA UNIDADE Para garantir um bom Projeto de Pavimentação é necessário que todo o sistema trabalhe junto para garantir um perfeito funcionamento da obra Para isso é essencial um estudo detalhado de um Sistema de Drenagem para que problemas como enchentes e inundações eventos infelizmente recorrentes se tornem escassos de acontecer O bom funcionamento da estrutura também vai depender dos materiais que compões as principais camadas de pavimentação bem como das técnicas utilizadas para manter sua funcionalidade e vida útil planejada O estudo preliminar de Viabilidade e Planejamento são etapas básicas que devem ser seguidas para a garantia do perfeito conjunto do pavimento de forma a minimizar ao máximo qualquer eventual prejuízo aos usuários das vias e causar danos potencias a vida humana e materiais Palavraschave Drenagem Pavimentação Manutenção e Restauração Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas SUMÁRIO RESUMO DA UNIDADE 2 APRESENTAÇÃO DO MÓDULO 4 CAPÍTULO 1 SISTEMA DE DRENAGEM URBANA 5 11 DRENAGEM URBANA 5 12 SISTEMA DE DRENAGEM 8 13 ESCOAMENTO E CONDIÇÕES DE PROJETO 9 14 RISCO E INCERTEZA 10 15 PROJETOS DE DRENAGEM 12 16 ALTERNATIVAS DE CONTROLE DA DRENAGEM 13 17 ÁREAS VERDES 14 18 ÁREAS PERMEÁVEIS 17 CAPÍTULO 2 REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS 20 21 MISTURAS USINADAS 20 211 Misturas a Quente 22 212 Misturas a Frio 31 22 MISTURAS IN SITU 32 CAPÍTULO 3 TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO 35 31 DEFEITOS SUPERFICIAIS 35 32 MANUTENÇÃO 39 33 RESTAURAÇÃO 43 CONSIDERAÇÕES FINAIS 50 REFERÊNCIAS 51 4 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas APRESENTAÇÃO DO MÓDULO Como dito no resumo acima para um bom Projeto de Pavimentação é necessário que todo o sistema trabalhe junto para garantir um perfeito funcionamento da obra Para isso é essencial um estudo detalhado de todas as etapas em um Projeto de Pavimentação para o bom uso da estrutura É importante também garantir a especialização da mão de obra para um serviço com qualidade e eficácia na hora da execução O capítulo 1 fala sobre o Sistema de Drenagem para um Sistema de Pavimentação É importante que essa fase tenha suas fases individuais estudadas e analisadas com detalhes para garantir as escolhas que vão minimizar ao máximo possíveis danos potenciais com prejuízos significativos O capítulo descreve também sobre Alternativas Sustentáveis para Redução de Impacto ao Meio Ambiente sem deixar de cumprir a Funcionalidade do Sistema de Drenagem e a Finalidade do Pavimento O capítulo 2 aborda sobre As Misturas Asfálticas bem como seus materiais componentes propriedades e características de acordo com cada finalidade O capítulo fala sobre a Granulometria dos Agregados e Diferença que a Dimensão de cada um deles ocupa na hora da escolha desse material para compor a matéria prima do pavimento O capítulo 3 trata das Técnicas de Manutenção e Restauração dos Pavimentos Primeiro são abordados os defeitos superficiais Fenda Afundamento Ondulação Escorregamento Exsudação Panela ou Buraco Desgaste e Remendo Em seguida são abordados dois métodos de avaliação Valor de Serventia Atual VSA e Índice da Gravidade Global IGG Logo após falamos sobre a Restauração de Pavimentos com Problemas Estruturais e depois com Problemas Funcionais Assim esperase que o módulo apresentado cumpra o objetivo apresentando os temas propostos de forma clara objetiva e didática atendendo as necessidades de todos os alunos seja iniciantes ou já atuantes na área Bons estudos 5 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CAPÍTULO 1 SISTEMA DE DRENAGEM URBANA 11 DRENAGEM URBANA O Planejamento Urbano no Brasil tem apresentado ações deficientes em relação à drenagem urbana e qualidade da água Esses fatores são comprovados pelos inúmeros transtornos que são apresentados diariamente no contexto público tanto no ãbito da saúde quanto no social e econômico A medida que a população cresce cresce também a necessidade de planejamento e projeto em relação aos projetos de drenagem visto que um maior número de pessoas implica no aumento das vazões máximas na produção de resíduos sedimentos na deterioração do padrão de qualidade da água tanto superficial quanto subterrânea na constaminação e utilziação dos aquíferos dentre outras questões Outros fatores também contribuem para o baixa qualidade na implantação da infraestrutura urbana tais como Obras que criam empecílhos ao escoamento tais como pontes e taludes Obstrução de rios pelo excesso de lixo e de sedimentos Obras de engenharia e drenagem inadequadas da fase do projeto à execução As enchentes também são grandes fatores que geram transtornos para a população como um todo especialmente no quesito drenagem urbana visto que são consequências de processos mal planejados Como dois desses processos as enchentes podem ser originadas diante da ocupação da parte em que está o maior leito do rio esse fato ocasiona na inundação da população que ali reside e na ocupação do solo com impermeabilidadenas superfícies de ocupação e nos condutos de escoamento NOTÍCIA Abaixo tem se uma imagem que representa um dos problemas causados por falta de drenagem no estado do Rio de Janeiro Para ler a notícia na íntegra clique no link abaixo 6 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Prefeitura do Rio não Gastou Um Centavo Este Ano com Drenagem Urbana e Contenção de Encostas Disponível em httpsogloboglobocomrioprefeituradorionaogastouum centavoesteanocomdrenagemurbanacontencaodeencostas23584108 Figura 1 Problemas com Drenagem Urbana Fonte O Globo 2019 Aumento das Vazões Máximas Com o aumento da urbanização o processo de cobertura vegetal natural é alterado significamente Com a introdução de pavimentos impermeáveis na área urbana temse os condutos utilizados para escoamento pluvial ocasionando Diminuição na infiltração do solo Aumento de água na superfície visto que uma parte deixa de infiltrar no solo e seguir com um processo mais natural aumentando assim o escoamento superficial Rebaixamento do nível de lençol freático por causa da falta de alimentação Redução da evoparação e transpiração das folhagens e do solo Aumento da Temperatura As superfícies impermeáveis predominantes pelo concreto e pelo asfalto absorevem maior quantidade de energia o que ocasiona no aumento da temperatuda ambiente em especial na parte central dos centros urbanos O asfalto 7 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas tende a absorver mais energia da radiação solar por casa de sua cor se comparado às superficies naturais Já o concreto aumenta a absorção de radiação solar Alem disso ele se torna escuro à medida do envelhecimento da superfície Toda essa absorção de energia provoca radiação térmica no ambiente o que provoca o calor e o aumento da temperatura no ambiente prova as precipitações Aumento de Sedimentos Com o desenvolvimento urbano diante das construções loteamentos obras viárias dentre outros há o aumento significativo de depósito de sedimentos As principais consequências com essa produção de sedimentos são Redução da capacidade de escoamento dos condutos rios lagos dentre outros Transporte de agentes poluidores associados aos sedimentos o que gera contaminação nas águas pluviais A produção de sedimentos pode reduzir com o processo de urbanização Todavia a produção de lixo tende a aumentar e esse processo causa obstruções nos canais de drenegem e impacto ambietal criando condições ambeintais inviáveis É importante ressaltar que somente a educação ambiental e coleta seletiva regular e realizada de forma adequada pode ser capaz de solucionar esse tipo de problema além de multas pesadas para quem comenter esse tipo de infração Figura 2 Acúmulo de Lixo em Boca de Lobo Fonte Aquafluxus 2016 8 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 3 Acúmulo de Lixo Condutos Fonte Sim São Gonçalo 2017 12 SISTEMA DE DRENAGEM Os Sistemas de Drenagem possuem duas classificações descriminadas abaixo Microdrenagem esse sistema de drenagem é feito para atender precipitações com demandas de risco moderado A Microdrenagem é caracterizada pelo sistema de condutos pluviais nos loteamentos ous nas redes urbanas primárias Macrodrenagem a Macrodrenagem é formada pelos sistemas coletores de diversos sistemas de microdrenagem abrangendo áreas aproximadas superiores a 4km² Esse tipo de sistema deve ser projetado para receber precipitações superiores ao suportado pelo sistema de microdrenagem com riscos potenciais conforme os prejuízos humanos e materiais 9 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 4 Esquema de sistema de drenagem urbana Fonte Aquafluxos acesso em 2019 PARA SABER MAIS Análise do Impacto dos Microrreservatórios de Lote nos Custos de uma Rede de Drenagem Urbana Disponível em httpswwwresearchgatenetprofileAdolfoVillanuevapublication238109667Anal isedoImpactodosMicrorreservatoriosdeLotenosCustosdeUmaRedede DrenagemUrbanalinks546e171b0cf2bc99c2151cf0AnalisedoImpactodos MicrorreservatoriosdeLotenosCustosdeUmaRededeDrenagemUrbanapdf 13 ESCOAMENTO E CONDIÇÕES DE PROJETO O fluxo de escoamento em um curso dágua depende de alguns fatores que de forma resumida podem ser agrupadas em dois conjuntos Controles de Jusante esse conjunto define a declividade da linha de água Reduzem a vazão de rio por exemplo e podem estrangular o curso dágua por causa de pontes aterros reservatórios dentre outros 10 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Controles Locais esse conjunto define capacidade de transporte de água de cada seção ao longo do curso A capacidade vai depender de alguns parâmetros que vão da área da seção das medidas como largura e perímetro até a rugosidade do material das paredes É importante ressaltar que quanto maior a capacidade de escoamento menor será o nível de água O escoamento pode ser definido em regime permanente ou não permanente Em regime permanente o escoamento é utilizado para vazões máximas previstas no conjunto do sistema hidráulico Já no regime não permanente é possível conhecer o escoamento com seus níveis e vazões ao longo do curso dágua possibilitando assim conhecer os parâmetros em tempo real 14 RISCO E INCERTEZA Quando um grupo é muito grande muitas vezes fica impossível coletar todos os dados referente as características de tal grupo Dessa forma é determinado uma amostra do grupo que se trata de um grupo de pessoas determinados para representar de forma mais próxima possível o grupo total de indivíduos Ou seja a população é o que representa a totalidade do grupo estudado e a amostra é uma pequena parte desse grupo Quando a população tem uma amostra representativa muitas conclusões e resultados importantes podem ser concluídos a partir da análise da amostra Todavia é válido lembrar que podem ocorrer diferenças entre as características da populção e da amostra Assim a incerteza representa a diferença de forma estatística pela média desvio padrão e alguns outros métodos entre a população que são os fatores reais e na maioria das vezes são valores desconhecidos e a amostra O Risco representado por uma vazão ou precipitação pode ser entendido como a propabildade representado pela letra P da ocorrência desse evento em um valor igual ou superior ocorrido em um ano determinado O Tempo de Retorno representado pelas letras Tr é inversamente proporcional à probabilidade e 11 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas representa em média a chance desse evento se repetir novamente Assim essa relação é representada pela seguinte fórmula SE LIGA Dessa forma caso houvesse um Tempo de Retorno de 10 anos isso seria o mesmo que dizer que o evento poderia se repetir a cada 10 anos ou que a cada ano esse evento tem 10 de chance de acontecer se realizar Para um determinado período de anos desconhecidos representado pela letra n o riscoprobabilidade de ocorrência assim como a vazão superior é determinada pela fómula abaixo Para o cálculo de Probabilidade e Tempo de Retorno é observada a série histórica de eventos do local considerado Para a probabilidade as séries de dados devem ser Representativas e Estacionárias Para a Série Representativa os dados existentes permitem que a probabilidade seja calculada corretamente Já a Série Estacionária é representada pelo comportamento constante da bacia hidrográfica ou seja a bacia não produziu mudanças significativas de comportamento o que está diretamente ligado aos dados estatísticos das vazões do rio Em projetos de áreas urbanas o Risco considerado é dado por uma ocorrência de uma determinada precipitação e não de uma vazão resultante necessariamente que se origina da precipitaçaõ combinada com outros fatores presentes na baca hidrográfica O Risco que se adota em um projeto de drenagem urbana é que vai definir as dimensões dos investimentos feitos para o projeto bem como a segurança adotada para situações de enchente Uma análise completa e adequada é formulada diante da avaliação e mensuração dos fatores econômicos e sociais dos impactos que as 12 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas enchentes produzem para assim definir os riscos Todavia para pequenas áreas esse estudo se torna inviável devido ao custo dessa análise Assim diversas fontes de literatura adotam usualmente os valores de período de retorno representados na tabela abaixo Tabela 1 Tempo de Retorno Utilizado em Sistemas Urbanos Sistema Característica Intervalo anos Valor Recomendado anos Microdrenagem Residencial 2 5 2 Comercial 2 5 2 Áreas de prédios públicos 2 5 2 Áreas comerciais e avenidas 2 10 2 Aeroportos 5 10 5 Macrodrenagem 10 50 10 Zoneamento de áreas ribeirinhas 5 100 50 Limite da área de regulamentação Fonte Adaptado pelo autor de Manual de Drenagem Urbana 2017 É importante que o projetista estude e analise possibilidades de Escolher limites superiores do intervalo na tabela para situaçãoes que ofereçam grandes riscos de prejuízos materiais ao tráfego e interferências em obras e projetos de infraestrutura como abastecimento de água subestações elétricas envolvimento com produtos que oferecem perigo quando misturados à água dentre outros Definir um programa de defesa civil e alerta para situações e área de risco quando oferecer risco à vida humana 15 PROJETOS DE DRENAGEM É essencial que um Projeto de Drenagem Urbana possua algumas linhas principais como o Projeto Urbanístico Alternativas de Drenagem Determinação das Variáveis e Projeto Escolhido 13 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas O Projeto Urbanístico deve contemplar o Projeto de Paisagismo e o Sistema Viário como um todo assim como o Planejamento de Ocupação de toda a área a ser ocupada Determinar as Alternativas de Drenagem assim como as medidas de controle que serão utilizadas adequadamente para a manutenção do pré desenvolvimento até às vazoes máximas de saída da obra em questão Essas alternativas devem estar em conjunto com o projeto urbanístico para compatibilizar ao máximo todo o projeto e condicionantes do empreendimento Determinar as Variáveis de Projeto vazão máxima carcterísticas de controle e carga de qualidade da água que foi gerada como resultado do projeto para as alternativas de drenagem do pre desenvolvimento à etapa após a implantação do projeto Ressaltase que o projeto pode variar conforme a proporção da área e do tipo de sistema do projeto micro ou macrodrenagem Projeto com as Soluções Propostas e Escolhidas que envolve todo o detalhamento do projeto definição de áreas impermeáveis máximas quando couber ao projeto dentre outras definições 16 ALTERNATIVAS DE CONTROLE DA DRENAGEM As medidas de controle dos projetos de drenagem urbana precisam de dois objetivos básicos porém essenciais controle do aumento de vazão máxima e melhora nas condições do ambiente As medidas de controle podem ser classificadas conforme sua ação na bacia hidrográfica Controle Distribuido ou na Fonte controle que age sobre loteamento praças e passeios Controle na Microdrenagem controle atuante no hidrograma para áreas menores que 2km² O hidrograma pode ser originados de um ou mais parcelamentos 14 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Controle na Macrodrenagem controle para áreas superiores à 2km² ou de rios urbanos As principais medidas de controle utilizadas são Aumento da Infiltração o aumento da infiltração pdoe ser ocasionado por dispositivos como planos de infiltração dispositivos de drenagem valas dentre outros Dessa forma há melhoras no meio ambiente visto que há uma redução do escoamento superficial das áreas que são impermeáveis Aplicase essa medida de controle somente na fonte Armazenamento o Armazenamento serve para reduzir a vazão máxima diante do amortecimento no escoamento e pode ser contruído tanto no lote quanto na micro ou macrodrenagem Como nos lotes as áreas já estão loteadas os reservatórios neles são usados quando não é possível controlar a escala de micro ou macrodrenagem Nesses últimos os reservatótios podem ser do modo detenção quando mantidos a seco e ficam no controle somente do volume 17 ÁREAS VERDES De acordo com a Resolução CONAMA Nº 3692006 considerase as Área Verde são definidas como O espaço de domínio público que desempenhe função ecológica paisagística e recreativa propiciando a melhoria da qualidade estética funcional e ambiental da cidade sendo dotado de vegetação e espaços livres de impermeabilização A utlização da infraestrutura de áreas verdes na cidade contrubiuem para inúmeros benefícios em especial à frente de controles climáticos como inundações Além disso reduzem os índices de deslizamentos visto que se faz necessário a análise das áreas de ocupação inviáveis As Áreas Verdes são sustentáveis já que minimizam e atuam no combate à poluição do ar controlam a temperatuda e reduz o nível de rúidos nas vias urbanas Alguns tipos de áreas verdes permitem afirmar que esse espaço também se enconra no âmbito provado como praças parquer urbanos e lineares jardins dentre outros 15 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Alguns locais se destacam pela escala de projeção e pela qualidade ambiental que proporcional bem como pela multifuncionalidade Nessa ótica temos o Parque Ibirapuera e VillaLobos e áreas de uso comum como museus planetários bibliotecas dentre outros mostrados nas figuras abaixo Figura 5 Parque Ibirapuera Fonte SRzd 2019 Figura 6 Parque Ibirapuera Fonte El País 2018 Figura 7 Parque VillaLobos 16 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Fonte Galeria da Arquitetura Ian Vieira Acesso em 2019 Figura 8 Parque VillaLobos Fonte Galeria da Arquitetura Ian Vieira Acesso em 2019 17 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas SAIBA MAIS Conheça a História do Parque Linear Canivete Disponível em httpswwwyoutubecomwatchvX67G29KjM4Q 18 ÁREAS PERMEÁVEIS Para melhor controle do uso e ocupação do solo em relação a construções foi necessária a criação do Índice de Taxa de Permeabilidade no planejamento urbano Essa taxa é a razão entre a área que deve ser permeável e a área total do lote Assim o valor vai depender de onde o lote está localizado para assim contribuir para a rede de drenagem Em áreas residenciais e perto de vias urbanas é indicado que mantenha essas áreas vegetadas como áreas gramadas que são fáceis para serviços de limpeza e manutenção Todavia as áreas permeáveis podem ser empecilhos para circulação estacionamento acessibilidade dentre outros fatores Dessa forma é fundamental que o projeto seja bem estudado e analisado para um denominador comum ser encontrado em prol do benefício das redes de drenagens urbanas Os pisos permeáveis por exemplo foi uma alternativa criada para possibilitar mobilidade e garantir a mobilidade nas áreas de circulação além de contribuir para a redução de escoamento superficial quando comparado aos pavimentos comuns Podem vir em forma de asfalto poroso pavimentos permeáveis de reservatório concreto permeável dentre outros Como vantagens do uso desses dispositivos temse o tratamento de água da chuva redução de canais de drenagem redução de derrapagens e ruídos nas vias urbanas e é um dispositivo que permite fácil integralização ao conjunto da obra Como desvantagens há carência de profissionais que apresentam domínio da técnica além da limpeza e manutenção periódica para retirada de sedimentos Outro fator é a baixa resistência em condições climáticas extremas e são indicados para tráfegos leves Assim a decisão para implantação dessas alternativas deve ser feita na fase de projeto para garantir seu perfeito funcionamento e vida útil visto que nessa fase há o estudo de viabilidade e estudos complementares que vão permitir verificar as 18 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas alternativas mais adequadas e aplicações em relação às características do local Caso o uso desse material seja viável é o momento da escolha do material da fase de dimensionamento e em seguida a execução Figura 9 Uso do Piso Intertravado em Calçadas Fonte Sistemas de Drenagens Sustentáveis 2017 INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS Gestão da Drenagem Urbana no Brasil Desafios para a Sustentabilidade Disponível em httpsportalseerufbabrindexphpgestaarticleview71054877 Livro Drenagem Urbana e Controle de Enchentes Aluísio Pardo Canholi 2ª Edição 2015 Conjunto de Drenagem Urbana nas Cidades e sua Importância na Redução de Inundações e Enchentes Disponível em httpsrevistasbrazcubasbrindexphppesquisaarticleview693 PATOLOGIAS NO SISTEMA DE DRENAGEM PLUVIAL NO BAIRRO JARDIM BOTÂNICO EM CAMPOS GERAIS MG Disponível em httprepositoriounisedubrhandleprefix623 Sistema de Drenagem Complementar com Estudo Comparativo de Métodos para a Avenida Santos Dumont Criciúma SC Estudo De Caso 19 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Disponível em httpsaguassubterraneasabasorgasubterraneasarticleview29574 Utilização do Pavimento Permeável para a Drenagem Urbana Disponível em httpsricesmacedubrhandletede333 Avaliação da Viabilidade Técnica e Econômica de Um Sistema de Drenagem por Trincheiras de Detenção em um Loteamento Residencial Disponível em httpsrepositorioucsbrxmluihandle113384262 20 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CAPÍTULO 2 REVESTIMENTOS ASFÁLTICOS Apesar do conjunto estrutural dos pavimentos ser formado por muitas camandas a camada de revestimento é a quem recebe os esforços oriiundos do tráfego diretamentem além da ação climática incidente Assim é imprensidível que essa camada seja resistente e contenha o índice mais impermeável possível para manter a integridade de todo a estrutura O material utilizado na camada de revestimento pode ser fabricado em usina específica ou pode ser preparado na própria pista Os revestimentos também são classificados quanto ao tipo de ligantes a quente com o uso de CAP ou a frio com o uso de EAP Bernucci et al 2010 p 158 explica que Em casos de recomposição da capacidade estrutural ou funcional além dos tipos descritos é possível ainda lançar mão de outros tipos de misturas asfálticas que se processam em usinas móveis especiais que promovem a mistura agregadosligante imediatamente antes da colocação no pavimento podendo ser separadas em misturas novas relativamente fluidas lama asfáltica e microrrevestimento e misturas recicladas com uso de fresadorasrecicladoras 21 MISTURAS USINADAS Os agregados e os materiais ligantes são misturados em uma usina estacionária e após mistura transportada para a pista por meio de um caminhão O lançamento da mistura na pista é feito pelo equipamento vibroacabadora figura 10 e 11 Após o lançamento o material é compactado até que atinja o grau de compressão que demonstre uma estrutura com estabilidade e resistência às deformações permantes e elásticas com o tráfego constante à que a estrutura estará submetida 21 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 10 Desenho Esquemático de Vibroacabadora Fonte Cber LTDA Acesso em 2019 Figura 11 Vibroacabadora Fonte Cber LTDA Acesso em 2019 As misturas a quente podem ser de vários tipos e podem se dividir em grupos distintos diante da granulometria dos grãos dos agregados O que vai determinar suas características especialmente as mecânicas é a sua finalidade e a granulometria dos materiais empregados No Brasil uma das misturas a quente mais empregada nas vias urbanas e rodovias é o Concreto Asfáltico CA que também é conhecido como o Concreto Betuminoso Usinado a Quente CBUQ Esse produto é originado da mistura de agregados de tamanhos variados e do cimento asfáltico Ambos componentes são aquecidos em temperaturas determinadas de acordo com a viscosidade e temperatura do material ligante 22 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas As misturas a frio são feitas em usinas estacionárias próprias com o emprego de emulsões asfálticas como material ligante para unir os agregados Nesse tipo de mistura os agregados não são aquecidos para assim proporcionar a disposição do esqueleto mineral características volumétricas e resistências mecânicas estabelecidas previamente 211 Misturas a Quente As misturas asfálticas a quente podem apresentar subdivisão em relação à Granulometria dos agregados e fíler São os três tipos de graduação mais usados nas misturas a quente Figura 12 Graduação Densa ou Bem Graduada Esse agregado apresenta granulometria contínua com proximidade à densidade máxima Sua curva figura 13 é bem graduada e proporciona poucos vazios ao esqueleto mineral já que os vazios restantes pedem ser preenchidos pelos agregagados que possuem dimensões menores Exemplo de mistura à quente concreto asfáltico CA Graduação Aberta os agregados nessa classficação possuem distribuição granulométrica contínua com agregados quase que de um mesmo tamanho mas possui uma deficiêcia de material fino materiais com grãos menores que 00075mm para preencher os vazios entre as particulas maiores resultando assim em maiores espaços vazios entre as partículas no esqueleto mineral Essa característica com maior número de vazios propicia vazios com ar e assim temse o esqueleto com habilidade de drenagem tornando possível a percolação de água no interior da estrutura Exemplo Camada Porosa de Atrito CPA ou mistura asfáltica drenante como também é conhecida Graduação Descontínua os agregados nessa graguação apresenta maior porcentagem de agregados de dimensões maiores em relação aos grãos com tamanhos intermediários ocasionando uma curva granulométrica em frações intermediárias e descontínuas dependendo da peneira São sensíveis à segregação e por isso devem ser trabalhados de maneira adequada O objetivo desses materiais é fazer com que o esqueleto 23 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas mineral seja mais resistênte à deformação permanente com contatos maiores entre agregados graúdos Exemplo matriz pétrea asfáltica Stone Matriz Asphalt SMA e mistura sem agregados de determinada graduação Gapgraded Figura 12 Graduação Típica de Agregados Representação Convencional de Curvas Granulométricas Fonte Bernucci et al 2010 A figura a seguir apresenta um exemplo de composição granulométrica das misturas à quente sendo da esquerda para a direita a primeira fração representando uma fração de graduação aberta a do meio uma graduação descontínua e a última graduação densa Figura 13 Composições Granulométricas das Misturas à Quente Fonte Bernucci et al 2010 24 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 14 Curvas Granulométricas de Diferentes Misturas Asfálticas a Quente Fonte Bernucci et al 2010 Figura 15 Composição de Corpo de Prova Extraído da Pista com Composição do Revestimento Asfáltico Fonte Bernucci et all 2010 As misturas a quente podem ser utilizadas tanto para tráfegos com volume elevados quanto para os de menores volumes Os tipos SMA e CPA sempre quando 25 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas utilizados são colocados sobre outra camada de concreto asfáltico ou algum outro material Quando a espessura do projeto do pavimento for maior que 70 cm é feita uma subdvisão nas camada para fins de execução A camada superior fica em contato direto com os pneus dos veículos em tráfego e é nomeada de camada de rolamento ou de capa Suas características são restritas de modo a garantir impermeabilidade A camada inferior é a camada que funciona como camada de ligação ou camada intermediária pode ainda ser denominada de binder Em projeto ela pode ser definida com maior índice de vazios de forma sutil para ser capaz de diminui o tero de ligante de apresentar vantagem econômica já que o preço da massa asfáltica pode ficar menor ATENÇÃO O maior índice de vazios pode alterar as características mecânicas e caracterísiticas de flexibildade da mistura a quente Assim é fundamental que essas características sejam bem definidas em projeto de dimensionamento para garantir a perfeita funcionalidade do pavimento Alguns materiais podem não satisfazerem a camada de nivelamentointermediária em relação às condições granulométricas Assim são denominados de materiais PréMisturados a Quente PMQ Essa denominação só é possível desde que os materiais apesar da insatisfação na camada citada sejam preparados com tamanhos nominais máximos de agregados graúdos de dimensões maiores e atendam às especificações do desempenho particular de cada camada especial de correção em desníves ou irregularizações do pavimento em questão Concreto Asfáltico Denso CA A mistura de concreto asfáltico denso apresenta alta resistência em todos os aspectos Pra isso é necessário que os materiais sejam selecionados e dosados adequadamente O CA pode ser Convencional CAP e agregados aquecidos de acordo com especificações Especial de acordo com o ligante asfáltico 26 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Asfalto modificado por polímero ou com asfalto borracha Asfalto duro misturas de módulo elevado Com a presença de partículas bem graduada a quantida necessária de ligante asfáltico para revestir as partículas e ajudar no preenchimento de vazios não deve ser elevada visto que a mistura ainda precisa de vazios de ar após o procedimento de compactação algo em torno de 3 à 5 para camadas de rolamento e de 4 à 6 para cadamadas de ligação Se essa mistura ultrapassar o limite desejado e se der em quantias elevadas as msituras asfálticas passam a não apresentar estabilidade e se inicia um processo de deformação de forma significativa A composição do concreto asfáltico deve atender aos requisitos granulométricos especificados na tabela 2 abaixo bem como aos percentuais do material ligante asfáltico derterminados em projeto Tabela 2 Faixas Granulométricas e Requisitos para CA Fonte DNIT ES 031 2006 27 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas PARA SABER MAIS A faixa de teor de asfalto em peso vai depender da forma dos agregados e de suas massas específicas da viscosidade e do tipo de material ligante ficando na faixa de 45 à 60 mas pode sofrer variações No teor de projeto a proporção de betumes vazios fica na daixa de 75 à 82 para camadas de rolamentos e 65 a 72 para camadas de ligação Dosagem de Diferentes Tipos de Revestimento Disponível em httpwwwufjfbrpavimentacaofiles201803Cap5Dosagemde diferentestiposderevestimentopdf Concretos asfálticos densos é a mistura a quente mais utilizada no Brasil como revestimentos asfálticos de pavimentos A variação do teor ligante no entanto faz com que suas propriedades se tornem muito sensíveis Uma variação positiva no admissivel em usinas pode ocasionar problemas de deformação permanente Caso o a variação se dê por falta de material ligante a mistura fica enfraquecida e sua resistência à trincas fica comprometida por causa da resistência à tração que é afetada reduzindos assim sua vida de fadiga Existem muitas maneiras de reduzir a sensibilidade em concretos asfálticos Uma delas é fazer a substituição do ligante convencional por ligante modificado por polímero ou asfalto borracha Esse procedimento ainda vai proporcionar maior resistência e durabilidade nas vias de tráfego pesado Camada Porosa de Atrito CPA As misturas asfálticas do tipo CPA diante das pequenas quanitdades de fíler agregados míudos e ligante mantém uma porcentagem elevada do número de vazios com ar Geralmente possuem 18 a 25 de vazios A CPA é utilizada como camada de rolamento e proporciona o aumento de aderência da relação pneu pavimento em dias de chuva Esse tipo de revestimento permite coletar a água da chuva e fazer o caminho até as sargetas por meio de seu interior por percolação devido a sua alta capacidade permeável Como características importantes temse Redução da espessura da lâmina dágua na camada de superfície o que proporciona distâncias de frenagem 28 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Redução do spray oriundo de borrifo de água pelos pneus dos veículos em tráfego aumentando a distância de visibilidade Redução da reflexão da luz dos faróis dos veículos e perídos noturnos Obs O conjunto desses aspectos é fundamental para reduçõ do número de acidentes em perídos chuvosos Redução de ruído ao rolamento melhorando os índices de desconforto ambiental em áreas proximas de vias com revestimentos de drenagem A aplicação desse conjunto pode ser observado na figura 16 abaixo que mostra uma rodovia feita com revestimento convencional CA denso e com um trecho de CPA logo em seguida A imagem foi tirada em um dia chuvoso no início do período noturno É possível observar a reflexão dos faróis no trecho CA com a presença de água na superfície A mesma observação não é notada no trecho com CPA Figura 16 Efeitos em Rodovia sob Período de Chuva Fonte Bernucci et al 2006 A camada inferior a camada de CPA deve ser impermeavel para vedar quaisquer possibilidade de entrada de água no interior da esturutura do pavimento Bernucci et al 2006 p167 explica que A CPA deve ser dosada pelo método Marshall explicação disponível no tópico Para Saber Mais citado anterioremente Dosagem dos diferentes tipos de revestimento prevalecendo o volume de vazios requerido Os agregados devem ser 100 britados e bem resistentes abrasão Los Angeles 30 para não serem quebrados na compactação pois eles estão em contato uns com os outros e a tensão nesse contato é muito elevada durante o processo de densificação Para ter um contato efetivo dos agregados eles devem ser cúbicos com o índice de forma 05 A absorção de água para cada fração deve ser no máximo de 2 e quanto à sanidade deve apresentar perda de 12 29 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Stone Matriz Asphalt SMA Segundo Bernucci et al 2006 p 168 A sigla SMA significa originalmente Splittmastixasphalt conforme designação na Alemanha local de sua concepção traduzido em inglês para Stone Mastic Asphalt e posteriormente para Stone Matrix Asphalt sendo esta última terminologia adotada nos Estados Unidos e atualmente também no Brasil Para o português a denominação de SMA se dá por matriz pétrea asfáltica Todavia a sigla original mantém o conceito original e internacional e provoca menos confuções e desentendimentos à respeito de conceitos procedimentos e especificações O SMA é um revestimento usinado a quente feito para tornar maior o contato entre os agregados graúdos e consequentemente aumentar a interação entre os grãos Essa mistura se dá por conter uma alta presença de agregados graúdos e com iss formase um grande núumero de vazios entre eles Esses vazios são tomados por mástique asfáltico formado pela fração fílter ligante asfáltico areias e fibras Dependendo da faixa granulométrica pode ser aplicado em camadas com espessuras 15 a 70 cm Abaixo temse uma figura comparativa entre a composição granulométrica de CA e o SAM É possível observar que há maior quantidade de agregado graúdo no SAM do que no CA 30 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 17 Comparativo de Composição Granulométrica entre SMA e CA Fonte Bernucci et al 2006 Em síntese temse algumas aplicações importantes do SMA Vias com fluxo alto de caminhões Interseções Locais de carregamento e descarregamento de cargas Rampas pontes paradas de ônibus faixa de ônibus Pistas de aeroportos estacionamentos e portos As características mais importantes de desempenho do SMA são Boa estabilidade à temperaturas elevadas Boa flexibilidade a temperaturas baixas Alta resistência ao desgaste Resistência à derrapagem devido à macrotextura na camada de superfície de rolamento Redução do spray ou cortina de água durante a chuva Redução do nível de ruído ao rolamento Gapgraded O Gapgraded é uma composição granulmétrica especial com macrotextura de superfície aberta ou rugosa Todavia não apresenta teor de vazios elevado É 31 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas comum ver o emprego dessa mistura asfáltica como camada estrutural de revestimento 212 Misturas a Frio As misturas Prémisturados a Frio PMF são materiais usinados de agregados graúdos agregados miúdos e agregados de enchimento Esses compostos são misturados com Emulsão Asfáltica de Petróleo EAP à temperatura ambiente Podem ser usados para a mistura dos PMFs as usinas de brita graduada de concreto asfáltico com o sistema de aquecimento de agregados desativado usinas de pequeno porte com misturadores do tipo rosca sem fim ou usinas dotadas de dosadores especiais As misturas nessa classificação podem ser usadas para pavimentação em vias com volume baixo de tráfego ou que tenha camada intermediária Pode ser usado ainda em serviços de operações de conservação e manutenção de duas formas Denso graduação contínua e bem gradua com volume pequeno de vazios Aberto graduaçãi aberta com alto índice de vazios Em relação à permeabilidade tem se as considerações abaixo Para um índice de vazios menor que 12 pode ser usado como revestimento porque apresenta baio tero de permeabilidade Para um índice de vazios maior que 12 se for usado como camada de revestimento precisa do complemento de uma capa selente Quando apresenta teores maiores que 20 esse tipo de material pode ser usado como camada drenante Algumas outras caracterísiticas pontuais dos PMF Podem ser usados em camadas com espessuras compactadas entre 30 e 70 cm para espessuras maiores devem ser compactados duas camadas Os procedimentos de espalhamento e compactação devem ser feitos em temperatura ambiente 32 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas O processo de espalhamento pode ser feito à vibroacabadora ou motoniveladora para pavimentação em vias de pequeno volume de tráfego Possibilidade de estocagem de material para usála em períodos maiores de serviço Uso de equipamentos simples comparados aos outros tipos de misturas Boa trabalhabilidade em locais com temparatura ambiente Bom relacionamento com os agregados britados IMPORTANTE Essa unidade que possui cunho didático busca demandar o conhecimento técnico e servir como base em determinadas especificações para servir aos cursos de pós grauação Todavia é estremamente importante que o engenheiro de pavimentação busque informações pertinetes à sua localidade bem como cada órgão responsável para verificar e cumprir os requisitos e diretrizes particulares 22 MISTURAS IN SITU Esse tipo de procedimento permite que a mistura agregado ligante seja colocado no pavimento imediatamente após o processo São misturas mais fluidas descritas abaixo Lama Asfáltica A Lama Asfáltica tem sua função principal na manutenção de pavimentos principalmente quando apresentam desgaste superficial trincas pequenas atuando nesse caso como um impermeabilizante e rejuvenescedor do pavimento restaurando sua funcionalidade É aplicado em geral nas ruas e vias secundárias Pode ser usado também em tratamentos de camadas superficiais envelhecidas Todavia é importante lembrar que essa mistura não atua na correção de irregularidades mais complicadas e não eleva capacidade estrutural do pavimento Sobre a lama Bernucci 2006 p185 faz as seguintes considerações A lama asfáltica é processada em usinas especiais móveis que têm um silo de agregado e um de emulsão em geral de ruptura lenta um depósito de água e um de fíler que se misturam em proporções preestabelecidas 33 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas imediatamente antes de serem espalhadas através de barra de distribuição de fluxo contínuo e tanto quanto possível homogêneo em espessuras delgadas de 3 a 4mm sem compactação posterior A dosagem da lama asfáltica é realizada segundo as recomendações da ISSA International Slurry Surfacing Association empregando os equipamentos WTAT wet track abrasion test LWT loaded wheel tester and sand adhesion e WST wet stripping test também utilizados para a dosagem de microrrevestimento Figura 18 Aplicação de Lama Asfáltica Fonte Prefeitura de Araputanga Acesso em 2019 Microrrevestimento O Microrrevestimento parte do mesmo princípio que as lamas asfálticas Porém considerada uma evolução dessas nas emulsões são adicionados polímeros técnica que pemirte aumentar a vida útil do material A vantadegem de se utilizar polímeros em sua composição se dá pela ruptura rápida no processo de aplicação A mistura agregada acontece de forma lenta mas em seguida se torna rápida devido ao polímero e a liberação da via pdoe acontecer em poquíssimo tempo em torno de duas horas O processo de microrrevestimento é usado em Recuperação da funcionalidade de pavimentos com deteriorações Atua como capa selante Camada de revestimento de pavimentos que possuem menor volume de tráfego Camada mediadora antireflexão de trincas para reforço na estrutura dos pavimentos 34 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 19 Comparação de Via com e sem Aplicação de Microrrevestimento Asfáltico Fonte Bernucci et al 2006 INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS Normas e Manuais DNITIPR Disponível em httpiprdnitgovbr A Viabilidade do Pavimento Asfáltico Permeável em Vias Urbanas Quanto ao Aspecto Sustentável Disponível em httpsricesmacedubrhandletede409 Misturas Betuminosas a Quente Coloridas Caso de Aplicação no Santuário de Fátima Disponível em httpsiconlineipleiriapthandle1040083297 Estudo do Efeito Deletério da Água em Misturas Asfálticas a Quente Produzidas no Rio Grande do Sul Disponível em httpsrepositorioufsmbrhandle117331 35 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CAPÍTULO 3 TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO E RESTAURAÇÃO 31 DEFEITOS SUPERFICIAIS Chamamos de defeitos superficiais quando as falhas e degradações na pista de rolamento asfáltico podem ser detectadas visivelmente sem ajuda de aparelho e qualificada conforme uma terminologia disposta na Norma DNIT 0052003TER A fim de medir o nível de conservação da pista de rolamento asfáltico fazse o levantamento dos defeitos Essa medição tem como objetivo tomarse como base para futuras intervenções com o intuito de restaurar o pavimento realizando melhorias Os defeitos superficiais podem aparecer prematuramente caracterizado por erros de projeto erros ou inadequações na seleção na dosagem ou na produção de materiais erros ou inadequações construtivas erros ou inadequações nas alternativas de conservação e manutenção E podem também aparecer a médio ou longo prazo caracterizado pelos efeitos das condições climáticas severas e pela própria utilização dos veículos em circulação De acordo com a Norma DNIT 0052003 TER Defeitos nos pavimentos flexíveis e semirrígidos terminologia 2003 p2 e 3 Os tipos de defeitos são Fenda qualquer descontinuidade na superfície do pavimento que conduza a aberturas de menor ou maior porte apresentandose sob a forma de trincas e fissuras Afundamento deformação permanente caracterizada por depressão da superfície do pavimento acompanhada ou não de solevamento podendo apresentarse sob a forma de afundamento plástico ou de consolidação Ondulação ou Corrugação deformação caracterizada por ondulações ou corrugações transversais na superfície do pavimento Escorregamento deslocamento do revestimento em relação à camada subjacente do pavimento com aparecimento de fendas em forma de meia lua Exsudação excesso de ligante betuminoso na superfície do pavimento causado pela migração do ligante através do revestimento Desgaste efeito do arrancamento progressivo do agregado do pavimento caracterizado por aspereza superficial do revestimento e provocado por esforços tangenciais causados pelo tráfego Panela ou buraco cavidade que se forma no revestimento por diversas causas inclusive por falta de aderência entre camadas superpostas causando o desplacamento das camadas podendo alcançar as camadas inferiores do pavimento provocando a desagregação dessas camadas Remendo panela preenchida com uma ou mais camadas de pavimento na operação denominada de tapaburaco 36 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 20 Fenda Fonte Thaisa Galvão 2014 Figura 21 Afundamento Fonte Sintralog Acesso em 2019 37 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 22 Ondulação ou corrugação Fonte Sintralog Acesso em 2019 Figura 23 Escorregamento Fonte Sintralog Acesso em 2019 Figura 24 Exsudação Fonte Sintralog Acesso em 2019 38 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 25 Desgaste Fonte Sintralog Acesso em 2019 Figura 26 Panela ou buraco Fonte Sintralog Acesso em 2019 Figura 27 Remendo Fonte Sintralog Acesso em 2019 39 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas 32 MANUTENÇÃO A principal finalidade da pavimentação é garantir a condição trafegável ao usufruidor com segurança e comodidade ao trafegar pela pista sendo este o mais considerável pois as falhas nessa superfície são detectadas facilmente uma vez que comprometem a comodidade do usuário A avaliação funcional da pista de rolamento interliga à análise da superfície dos pavimentos e como esta condição influencia na comodidade ao rolamento Para isto existe o método da serventia que mede um determinado intervalo de pavimento De acordo com o DNIT 0092003PRO o Valor da Serventia Atual VSA é dividida em cinco níveis conforme indicado na figura 19 Figura 28 Ficha de Avaliação de Serventia Fonte Norma DNIT 0092003 Quando bem executado a construção do pavimento logo após sua entrega alcança VSA acima de 40 e abaixo de 50 VSA 5 não existe na prática Este valor decresce com o tempo devido às intempéries e ao tráfego Existe um limite de aceitabilidade onde a variação do VSA é entre 20 a 25 uma manutenção corretiva deve ser sempre realizada assim que o valor de serventia atual atingir esta faixa a fim de devolver o índice a um valor superior 40 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Também existe o limite de trafegabilidade onde o VSA é em torno de 10 O pavimento chega nesta condição por não haver manutenção da via sendo a solução a sua reconstrução Figura 29 Variação da Serventia com o tráfego ou com o tempo decorrido de utilização da via Fonte Bernucci et al 2008 No período em que o pavimento estiver com VSA acima de 30 devese realizar manutenção preventiva regularmente de modo a aumentar a vida útil da pista de rolamento Posteriormente a manutenção corretiva o valor de serventia sobe novamente esse novo valor vai estar ligado diretamente a qualidade do serviço prestado na recuperação da pista de rolamento quanto melhor for o serviço maior será o VSA podendo até mesmo ser maior que o valor da serventia inicial do pavimento 41 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 30 Período recomendável para a manutenção dos pavimentos Fonte Bernucci et al 2008 Para que o pavimento asfáltico dure mais tempo em boas condições fazse necessário o uso da manutenção preventiva através das técnicas de restauração que garantirá uma durabilidade maior da pista de rolamento Em contrapartida a manutenção corretiva deve ser realizada somente em casos de emergência não é indicado que deixe o pavimento chegar nesta condição pois comprometerá o conforto e a segurança do usuário Existe ainda o Índice de Gravidade Global IGG que uma metodologia de classificação sistemática de defeitos ela é determinada de forma amostral com padrões de distanciamento entre elas prédeterminados pelo DNIT A coleta dos dados é feita em planilhas anotando as ocorrências e calculando as frequências absolutas e relativas dos defeitos junto com a treliça metálica para encontrar os valores do afundamento nas trilhas de roda 42 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 31 Treliça metálica Fonte Bernucci et al 2008 Tabela 3 Conceitos de degradação do pavimento em função do IGG Fonte Norma DNIT 0092003 Segundo Bernucci et al 2008 p429 Embora o IGG reflita as condições funcionais do estado superficial dos pavimentos a atribuição de um conceito serve para distinguir casos subdividindoos em poucas classes mas o conceito não deve substituir a referência ao valor calculado visto que segmentos de mesmo conceito podem ter diferentes valores de IGG e portanto condições diversas a serem consideradas no projeto de restauração Vale a pena mais uma vez reforçar a ideia de que um bom diagnóstico dos defeitos com observações globais identificando as causas que levaram às patologias é imprescindível para um adequado projeto de restauração O valor de IGG é um critério complementar 43 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas 33 RESTAURAÇÃO A análise da condição do pavimento atual é o primeiro passo para se determinar qual a melhor opção de restauração Esta análise é antecedida por uma avaliação estrutural e uma avaliação funcional com a finalidade de juntar dados suficientes para o diagnóstico da condição da superfície de rolamento e de sua estrutura Na avaliação estrutural é averiguada a condição da pista de rolamento de aguentar cargas através de testes não destrutivos Os dois principais critérios analisados são deflexão na superfície e a bacia de deformação Na avaliação funcional são examinados os defeitos superficiais As principais falhas consideradas na avaliação funcional são fendas afundamentos ondulações exsudação desgaste panela ou buraco escorregamento e remendo Mediante as metodologias especificas para coleta dados e posterior avaliação podemos traçar soluções de restauração eficazes para cada tipo de necessidade Para se detectar alterações nas condições estruturais e funcionais do pavimento comumente utilizamos a delimitação dos segmentos homogêneos recomendada pela American Association of State Highway and Tranportation Officials AASHTO Segundo Bernucci et al 2008 p464 Esse procedimento faz uso do método das diferenças acumuladas que consiste na seguinte sequência de cálculo 1 Calculase o valor médio da deflexão para todo o trecho D 2 Calculase a diferença entre cada valor individual e o valor médio 3 Calculamse os valores acumulados das diferenças 4 Plotase em um gráfico nas abscissas as distâncias e nas ordenadas os valores acumulados das diferenças Cada variação de coeficiente angular da curva obtida indica uma mudança do comportamento médio de um determinado segmento para outro delimitando as extremidades dos segmentos homogêneos 44 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Figura 32 Cálculo do método das diferenças acumuladas Fonte Bernucci et al 2008 Restauração de Pavimentos com Problemas Estruturais Para restaurar ou aumentar a capacidade estrutural quando existe o comprometimento estrutural do pavimento ou probabilidade de aumento de circulação de veículos fazse o uso da inclusão de novas camadas à estrutura eou tratamento das camadas existentes Para o recapeamento que é a inclusão de novas camadas os tipos mais usados são Concreto asfáltico SMA como camada de rolamento para resistir à deformação permanente em vias de tráfego pesado Misturas descontínuas Prémisturado a quente 45 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas É indicada a retirada por fresagem do revestimento antigo antes da execução do recapeamento a fim de reduzir a propagação de trincas já existentes Para a restauração do pavimento a fim de atenuar a reflexão de trincas pode se utilizar o emprego dos geossintéticos ou geogranalhas Figura 33 Execução de Geotêxtil em restauração de revestimento asfáltico Fonte Bernucci et al 2008 Figura 34 Execução de Geogrelha em restauração de revestimento asfáltico 46 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Fonte Bernucci et al 2008 IMPORTANTE A chance de propagação da trinca do pavimento existente para o pavimento recapeado é um fator importante a ser avaliado devendo por meio do projeto de recapeamento minimizar a sua ocorrência 47 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Para tratamento das camadas existentes utilizamos o método de reciclagem que é o aproveitamento do material danificado na nova pavimentação eliminando assim a necessidade de usar nova matéria prima no processo Isto é uma grande vantagem pois ajuda na preservação do meio ambiente A reciclagem pode ser realizada de três formas distintas Reciclagem a Frio Reciclagem a Quente Reciclagem In Situ As duas primeiras são obtidas em usinas enquanto a terceira que é a mais comum é executada na via onde esta o pavimento Figura 35 Restauração com reciclagem in situ Fonte Traçado Acesso em 2009 Restauração de Pavimentos com Problemas Funcionais Para restauração de pavimentos com problemas funcionais é necessária a eliminação dos defeitos superficiais através dos tipos de revestimentos abaixo que podem ser executados individualmente ou combinados Lama asfáltica Tratamento superficial simples ou duplo Microrrevestimento asfáltico a frio ou a quente 48 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas Concreto asfáltico Mistura do tipo camada porosa de atrito Figura 36 Selagem de trincas Fonte Bernucci et al 2008 Segundo Bernucci et al 2008 p467 e 468 As combinações de técnicas geralmente utilizadas para restauração são Reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina camada porosa de atrito Microrrevestimento asfáltico camada porosa de atrito o microrrevestimento tem função de reduzir a reflexão de trincas e impermeabilizar o revestimento antigo remoção por fresagem reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina microrrevestimento quando a superfície antiga apresenta grau elevado de trincamento eou desagregação e existe condição de ação abrasiva acentuada do tráfego Remoção por fresagem reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina tratamento superficial simples microrrevestimento a frio quando a 49 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas superfície antiga apresenta grau elevado de trincamento e a superfície nova necessita de melhor condição de rolamento proporcionada pelo microrrevestimento e de liberação da pista com menor arrancamento de agregados possível Remoção por fresagem reperfilagem com concreto asfáltico tipo massa fina camada porosa de atrito quando a superfície apresenta grau elevado de trincamento eou desagregação e existe necessidade de boa aderência e escoamento superficial Remoção por fresagem microrrevestimento asfáltico camada porosa de atrito quando a superfície apresenta grau elevado de trincamento eou desagregação O microrrevestimento tem a função de reduzir a reflexão de trincas e impermeabilizar a camada antiga e a camada porosa de atrito a de aderência e escoamento superficial 50 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas CONSIDERAÇÕES FINAIS Como vimos um perfeito sistema de drenagem compreende as Fases de Estudo Préprojeto e Análise para garantir que as melhores escolhas sejam tomadas se precavendo de possíveis eventos de grande escala que tenha risco potencial à vida humana e a materiais Para isso são feitos cálculos para determinar o tempo de retorno e a chance que um evento pode vir a ocorrer parâmetros esses que influenciam na escolha do dimensionamento de um sistema de drenagem Além disso destacamos as misturas que podem gerar a matéria de revestimento em um projeto de pavimentação bem como a importância de observar suas características na hora da escolha levando em consideração o material as propriedades e a finalidade do pavimento Por fim são estudadas as técnicas de manutenção e restauração que permitem a boa funcionalidade e longevidade do pavimento apresentado os defeitos superficiais irregularidades e avaliações que permitem o uso de técnicas par recuperação dos pavimentos 51 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas REFERÊNCIAS AQUAFLUXUS Acesso em 19 de ago 2019 Disponível em httpswwwaquafluxuscombr BERNUCCI Liedi Bariani et al Pavimentação Asfáltica formação básica para engenheiros Rio de Janeiro Petrobrás Abeda 2008 DNIT DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES DNIT 0312006 ES pavimentos flexíveis concreto asfáltico Rio de Janeiro 2004 EL PAÍS Acesso em 20 de ago 2019 Disponível em httpsbrasilelpaiscom GALERIA DA ARQUITETURA Acesso em 20 de ago 2019 Disponível em galeriadaarquiteturacombr MANUAL DE DRENAGEM URBANA Toledo Paraná Volume I 2017 Acesso em 21 de ago 2019 MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE Resolução CONAMA nº 3692006 NORMA DNIT 0062003 Acesso em 21 de ago 2019 Disponível em httpiprdnitgovbrnormasemanuaisnormasprocedimento prodnit0062003propdf NORMA DNIT 0092003 Acesso em 20 de ago 2019 Disponível em httpiprdnitgovbrnormasemanuaisnormasprocedimento prodnit0092003propdf O GLOBO Acesso em 19 de ago 2019 Disponível em ogloboglobocom 52 Todos os direitos são reservados ao Grupo Prominas de acordo com a convenção internacional de direitos autorais Nenhuma parte deste material pode ser reproduzida ou utilizada seja por meios eletrônicos ou mecânicos inclusive fotocópias ou gravações ou por sistemas de armazenagem e recuperação de dados sem o consentimento por escrito do Grupo Prominas PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAPUTANGA Acesso em 15 ago 2019 Disponível em httpwwwaraputangamtgovbr SIM SÃO GONÇALO Acesso em 20 de ago 2019 Disponível em httpssimsaogoncalocombr SINTRALOG Acesso em 20 de ago 2019 Disponível em httpwwwsintralogcombrnoticiasconhecaos13principaisdefeitosdopavimento dasrodovias SISTEMAS DE DRENAGENS SUSTENTÁVEIS Acesso em 20 de ago 2019 Disponível em httpsedisciplinasuspbrpluginfilephp4148202modresourcecontent1GRUPO 20FRELATORIOFINALpdf SRzd Acesso em 20 de ago 2019 Disponível em httpswwwsrzdcom THAISA GALVÃO Acesso em 20 de ago 2019 Disponível em httpwwwthaisagalvaocombr20140508responsavelpelasobrasdocomplexo viarioemmossoroeitvaicorrigirfissurasnoasfalto TRAÇADO Acesso em 21 de ago 2019 Disponível em httptracadocombrobrasrestauracaocomreciclagemdepavimentoadicao espumadeasfalto