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Texto de pré-visualização
EAD UNIVERSIDADE PAULISTA Manual de Estágio REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 1 Durante a aula prática mantenha sempre atenção ao roteiro tendoo sempre próximo a você Pode ser efetuada marcação com caneta sob cada item realizado do experimento de forma a não se perder durante a execução 2 Leia sempre o roteiro antes de iniciar a prática e mesmo antes das explicações do professor 3 Observe a localização do material e dos equipamentos de emergência chuveiro lavaolhos etc 4 Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo 5 Não pipete líquidos diretamente com a boca use pipetas adequadas 6 Não tente identificar um produto químico pelo odor ou pelo sabor 7 Não deixe de utilizar os equipamentos de proteção 8 Não adicione água aos ácidos mas os ácidos à água 9 Não trabalhe com sandálias chinelos ou sapatos abertos e com salto no laboratório 10 Sempre identifique o conteúdo presente nos frascos ou nos tubos utilizados no experimento com caneta para vidros Isso facilita seu descarte adequado por parte dos responsáveis pelo laboratório 11 Mantenha os solventes em recipientes adequados e devidamente tampados bem como materiais inflamáveis longe de fontes de calor bico de bunsen 12 Utilize a capela sempre que manipular reagentes ou solventes que liberem vapores 13 Conheça as propriedades tóxicas das substâncias químicas antes de empregálas pela primeira vez no laboratório Caso tenha dúvidas consulte o professor ou o técnico a respeito 14 Se tiver cabelo longo prendao ao realizar qualquer experiência no laboratório Não se alimente e nem ingira líquidos nos laboratórios Instituto de Ciências da Saúde Disciplina Fluidos Corporais Título da aula Urinálise exame físico e químico OBJETIVO Avaliação do exame físicoquímico de amostra de urina MATERIAIS QUANTIDADE por grupoturma Frascos de coleta universal para urina novo 34 por grupo Tiras reativas Frasco por bancada ou 34 por grupo PROCEDIMENTOS Exame físico Transferir 10 mL de urina para um tubo de vidro transparente Avaliar visualmente colocando o tubo contra a luz e anotar os achados referentes à cor ao aspecto e ao depósito Realizar a olfação do espécime clínico em questão e anotar o resultado referente ao odor Em seguida transferir uma gota da urina para o refratômetro área espelhada cobrilo e proceder a leitura da densidade pela ocular Serviço Social Instituto de Ciências da Saúde Disciplina Fluidos Corporais Título da aula Coleta e Processamento de Urina AULA 1 ROTEIRO 1 OBJETIVO Rever os conceitos de assepsia e antissepsia na coleta de amostras de urina Saber processar o material biológico de forma adequada e identificar os principais elementos urinários MATERIAIS QUANTIDADE por grupoturma Frascos de coleta universal para urina novo 2 por grupo Frasco de coleta universal para urina contendo de 2050 mL de água acrescido de 1015 gotas de corante amarelo 1 grupo por grupo Tubo contendo 45 mL de sangue de carneiro ou humano 1 para todos os grupos preparo de amostra USO DO TÉCNICO Centrífuga 1 para a turma Tubos cônicos para centrifugação de plástico ou vidro 3 tubos por grupo Estante 1 por grupo Lâminas de vidro 45 por grupo Lamínulas de vidro 45 por grupo Micropipetas de 10100 microlitros 1 por grupo Micropipetas de 10100 microlitros 45 por grupo Microscópio 1 por grupo Exame químico Mergulhar rapidamente 2 segundos a tira reativa na urina de modo que todas as áreas reagentes sejam imersas quase que simultaneamente Retirar a tira deslizando pela borda do tubo para remover o excesso de urina dela Manter a tira na posição horizontal para prevenir mistura de produtos químicos de áreas adjacentes Realizar as leituras em 60 segundos e entre 60 e 120 segundos para leucócitos Comparar os resultados obtidos nas áreas reagentes com a tabela de referência contida no rótulo do frasco não realizar leitura após 120 segundos Tira reativa A reação é enzimática de ponto final Se não realizada no tempo correto altera o resultado Esterases de leucócitos avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário ITU Pode ocorrer com ou sem bacteriuria Valores de referência negativo Quando positivo a ou traços pequena moderada ou grande quantidade Nitrito avaliação de processos infecciosos do trato urinário ITU Valores de referência negativo Urobilinogênio avaliação de distúrbios hepáticos e hemolíticos Valores de referência 1 mgdL Quando positivo mgdL Proteínas proteinúria indicador de doença renal Valores de referência negativo Quando positivo a ou mgdL pH detecção de possíveis distúrbios eletrolíticos sistêmicos de origem metabólica ou respiratória Valores de referência 55 a 65 Sangue detecção e avaliação das hematúrias Valores de referência negativo Quan Manual de Estágio PROCEDIMENTO 1 Solicitar a cada grupo que eleja um integrante do grupo para a coleta de uma amostra de urina entregar a esse aluno 2 frascos de coleta universal e solicitar que ele colha a amostra em ambos os frascos 2 Quando todos os frascos forem trazidos de volta ao laboratório com a amostra de urina devidamente colhida o docente com o apoio do técnico deve separar os 3 conjuntos de frascos 2 colhidos pelos alunos 1 preparado pelo técnico e aleatoriamente redistribuílos aos grupos lembrar que um frasco deve ser identificado como A outro como B e outro como C um deles deverá ser da amostra colhida in natura outro deverá ser batizado com 10 a 15 gotas de sangue e o terceiro deve ser da mistura de água e corante amarelo 3 Entregar para cada grupo um conjunto com 3 frascos A B e C 4 Os alunos deverão transferir uma alíquota de cada frasco para 1 tubo cônico e mergulhar uma fita reativa Na sequência proceder com a leitura 5 Após a leitura da fita proceder com a centrifugação dos tubos 15002000 rpm por 5 minutos desprezar o sobrenadante e ressuspender o sedimento 6 Transferir com auxílio de micropipeta 20 microlitros do sedimento para a lâmina de vidro e cobrir com lamínula 7 Identificar os elementos presentes e pela análise da fita reativa e do sedimento apontar quais das três amostras A B C é a amostra de urina in natura A amostra de urina com rastros de sangue e a amostra adulterada do positivo a ou mgdL Traços pequena moderada ou grande quantidade Densidade avaliação da capacidade renal de reabsorção e concentração Valores de referência 1015 a 1025 Cetonas avaliação de diabetes mellitus cetoacidose jejum prolongado Valores de referência negativo Quando positivo traços pequena moderada e grande quantidade Bilirrubina indicação precoce de hepatopatias Valores de referência negativo Quando positivo a ou pequena moderada ou grande quantidade Glucose avaliação de diabetes mellitus e distúrbios de reabsorção tubular Valores de referência negativo Quando positivo a ou mgdL Registrar os resultados no laudo modelo seguir LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR Paciente Idade Médico Coleta Data da coleta URINA TIPO I Material URINA EXAME FÍSICO Resultado Valor de Referência Volume 3050ml Aspeto Limpo Cor Amarelo citrino pH 55 a 70 Densidade 1015 a 1025 EXAME QUÍMICO Proteína Negativo Glicose Normal Leucócitos 05 PC Corp Cetônicos Negativo Hemoglobina Negativo Bilirrubina Normal Urobilinogênio Negativo Nitrito Negativo Método Tira reagente Por ética se for encontrado esperma na urina da mulher não colocar no laudo Ao encontrar esperma na urina de menina menor de 14 anos é compulsório a denúncia à polícia estupro de vulnerável Instituto de Ciências da Saúde Serviço Social Adotar como referência Cilindro células muco e espermatozoides Ausente Não encontrado raras 23 unidades por campo algumas 46 unidades por campo várias 7 unidades por campo Leucócitos e hemácias deverão ser contados em 4 a 5 campos de 400x sendo o resultado a média das unidades dos campos lidos Manual de Estágio Instituto de Ciências da Saúde Disciplina Fluidos Corporais Título da aula Urinálise sedimentoscopia com câmara de Neubauer método de Addis AULA 2 ROTEIRO 2 OBJETIVO O método de Addis permite o exame quantitativo do sedimento urinário em condições padronizadas utilizando o volume exato da urina coletada em 12 horas É importante para acompanhar a evolução das afecções renais particularmente nas glomerulonefrites em que as contagens têm valor prognóstico MATERIAIS QUANTIDADE por grupoturma Frascos de coleta universal para urina novo 34 por grupo Câmara de Neubauer 1 por grupo Lamínulas 10 por grupo Tubos cônicos graduados 34 por grupo Microscópio 1 por grupoaluno METODOLOGIA DE CONTAGEM EM CÂMARA DE NEUBAUER A câmara de Neubauer consiste de uma lâmina de vidro espessa e retangular em que no centro da superfície superior encontramos áreas delimitadas as quais são separadas do resto da lâmina por fossas e duas barras transversais elevadas presentes em ambos os lados da área delimitada A profundidade entre a superfície inferior da lamínula que se assenta sobre as barras transversais elevadas e a área delimitada é de 01 mm A área delimitada é um quadrado de 3 mm de lado dividido em 9 grandes quadrados cada um com 1 mm de lado Cada quadrado grande possui 1 mm2 No caso de contagem hematológica os leucócitos são contados nos quatro quadrantes laterais e as hemácias no quadrante central Assim como nas proteínas a quantidade de hemácias glóbulos vermelhos na urina é desprezível e não consegue ser detectada pelo exame da fita Mais uma vez os resultados costumam ser fornecidos em cruzes O normal é haver ausência de hemácias hemoglobina Serviço Social do sangue ainda residual presente na vagina Nos homens a presença de sêmen na urina também pode provocar falso positivo Uma vez detectada a hematúria o próximo passo é avaliar a forma das hemácias em um exame chamado pesquisa de dismorfismo eritrocitário As hemácias dismórficas são hemácias com morfologia alterada comum em algumas doenças como a glomerulonefrite leia O que é uma glomerulonefrite É possível haver pequenas quantidades de hemácias dismórficas na urina sem que isso tenha relevância clínica Apenas valores acima de 40 a 50 costumam ser considerados relevantes Não é todo laboratório que possui gente capacitada para executar esse exame Por isso muitas vezes ele não é feito automaticamente É preciso o médico solicitar especificamente essa avaliação Leucócitos ou piócitos Esterase leucocitária Os leucócitos também chamados de piócitos são os glóbulos brancos nossas células de defesa A presença de leucócitos na urina costuma indicar que há alguma inflamação nas vias urinárias Em geral sugere infecção urinária mas pode estar presente em várias outras situações como traumas uso de substâncias irritantes ou qualquer outra inflamação não causada por um agente infeccioso Podemos simplificar e dizer que leucócitos na urina significa pus na urina Como também são células os leucócitos podem ser contados na sedimentoscopia Valores normais estão abaixo de 10000 células por mL ou 5 células por campo Alguns dipsticks apresentam um quadradinho para detecção de leucócitos normalmente o resultado vem descrito como esterase leucocitária O normal é estar negativo Cristais Esse é talvez o resultado mais mal interpretado tanto por pacientes como por alguns médicos A presença de cristais na urina principalmente de oxalato de cálcio fosfato de cálcio ou uratos amorfos não tem nenhuma importância clínica Ao contrário do que se possa imaginar a presença de cristais não indica uma maior propensão à formação de cálculos renais Dito isso é importante destacar que em alguns casos a presença de determinados cristais pode ser um sinal para alguma doença Os cristais com relevância clínica são Cristais de cistina indicam uma doença chamada cistinúria Cristais de magnésioamôniofosfato chamado de cristais de estruvita ou cristais de fosfato triplo podem ser normais mas também podem estar presentes em casos de urina muito alcalina provocada por infecção urinária pelas bactérias Proteus ou Klebsiella Pacientes com cálculo renal por pedras de estruvita costumam ter esses cristais na urina Cristais de tirosina presentes em uma doença chamada tirosinemia Cristais de bilirrubina costumam indicar doença do fígado Cristais de colesterol costumam ser um sinal de perdas maciças de proteína na urina A presença de cristais de ácido úrico caso em grande quantidade também deve ser valorizada pois podem surgir em pacientes com gota ou neoplasias como linfoma ou leucemia Cristais de ácido úrico em pequena quantidade porém são comuns e não indicam nenhum problema Células epiteliais e cilindros A presença de células epiteliais na urina é normal São as próprias células do trato urinário que descamam Elas só têm valor quando se agrupam em forma de cilindro recebendo o nome de cilindros epiteliais Como os túbulos renais são cilíndricos toda vez que temos alguma substância proteínas células sangue em grande quantidade na urina elas se agrupam em forma de um cilindro A presença de cilindros indica que essa substância veio dos túbulos renais e não de outros pontos do trato urinário como bexiga ureter próstata etc Isso é muito relevante por exemplo nos casos de sangramento em que um cilindro hemático indica o glomérulo como origem e não a bexiga por exemplo Os cilindros que podem indicar algum problema são Cilindros hemáticos sangue indicam glomerulonefrite Cilindros leucocitários indicam inflamação dos rins Cilindros epiteliais indicam lesão dos túbulos Cilindros gordurosos indicam proteinúria Cilindros hialinos não indicam doença mas podem ser um sinal de desidratação Muc A presença de muco na urina é inespecífica e normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais com cristais e leucócitos Tem pouquíssima utilidade clínica É mais uma observação Em relação ao EAS urina tipo I é importante salientar que essa é uma análise que deve ser sempre interpretada Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com os valores de referência Manual de Estágio Exemplo de exame de urina normal Apenas como exemplo o que segue é um modelo de como os laboratórios apresentam os resultados do exame sumário de urina Esse exame está normal COR amarelo citrino ASPECTO límpido DENSIDADE 1015 normal varia entre 1005 e 1030 PH 50 normal varia entre 55 a 75 EXAME QUÍMICO Glicose ausente Proteínas ausente Cetona ausente Bilirrubina ausente Urobilinogênio ausente Leucócitos ausente Hemoglobina ausente Nitrito negativo MICROSCOPIA DO SEDIMENTO sedimentoscopia Células epiteliais algumas Leucócitos 5 por campo Hemácias 3 por campo Muco ausente Bactérias ausentes Cristais ausentes Cilindros ausentes
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EAD UNIVERSIDADE PAULISTA Manual de Estágio REGRAS BÁSICAS DE SEGURANÇA NO LABORATÓRIO 1 Durante a aula prática mantenha sempre atenção ao roteiro tendoo sempre próximo a você Pode ser efetuada marcação com caneta sob cada item realizado do experimento de forma a não se perder durante a execução 2 Leia sempre o roteiro antes de iniciar a prática e mesmo antes das explicações do professor 3 Observe a localização do material e dos equipamentos de emergência chuveiro lavaolhos etc 4 Não abra qualquer recipiente antes de reconhecer seu conteúdo pelo rótulo 5 Não pipete líquidos diretamente com a boca use pipetas adequadas 6 Não tente identificar um produto químico pelo odor ou pelo sabor 7 Não deixe de utilizar os equipamentos de proteção 8 Não adicione água aos ácidos mas os ácidos à água 9 Não trabalhe com sandálias chinelos ou sapatos abertos e com salto no laboratório 10 Sempre identifique o conteúdo presente nos frascos ou nos tubos utilizados no experimento com caneta para vidros 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de vidro transparente Avaliar visualmente colocando o tubo contra a luz e anotar os achados referentes à cor ao aspecto e ao depósito Realizar a olfação do espécime clínico em questão e anotar o resultado referente ao odor Em seguida transferir uma gota da urina para o refratômetro área espelhada cobrilo e proceder a leitura da densidade pela ocular Serviço Social Instituto de Ciências da Saúde Disciplina Fluidos Corporais Título da aula Coleta e Processamento de Urina AULA 1 ROTEIRO 1 OBJETIVO Rever os conceitos de assepsia e antissepsia na coleta de amostras de urina Saber processar o material biológico de forma adequada e identificar os principais elementos urinários MATERIAIS QUANTIDADE por grupoturma Frascos de coleta universal para urina novo 2 por grupo Frasco de coleta universal para urina contendo de 2050 mL de água acrescido de 1015 gotas de corante amarelo 1 grupo por grupo Tubo contendo 45 mL de sangue de carneiro ou humano 1 para todos os grupos preparo de amostra USO DO 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sedimento apontar quais das três amostras A B C é a amostra de urina in natura A amostra de urina com rastros de sangue e a amostra adulterada do positivo a ou mgdL Traços pequena moderada ou grande quantidade Densidade avaliação da capacidade renal de reabsorção e concentração Valores de referência 1015 a 1025 Cetonas avaliação de diabetes mellitus cetoacidose jejum prolongado Valores de referência negativo Quando positivo traços pequena moderada e grande quantidade Bilirrubina indicação precoce de hepatopatias Valores de referência negativo Quando positivo a ou pequena moderada ou grande quantidade Glucose avaliação de diabetes mellitus e distúrbios de reabsorção tubular Valores de referência negativo Quando positivo a ou mgdL Registrar os resultados no laudo modelo seguir LABORATÓRIO MULTIDISCIPLINAR Paciente Idade Médico Coleta Data da coleta URINA TIPO I Material URINA EXAME FÍSICO Resultado Valor de Referência Volume 3050ml Aspeto Limpo Cor Amarelo citrino pH 55 a 70 Densidade 1015 a 1025 EXAME QUÍMICO Proteína Negativo Glicose Normal Leucócitos 05 PC Corp Cetônicos Negativo Hemoglobina Negativo Bilirrubina Normal Urobilinogênio Negativo Nitrito Negativo Método Tira reagente Por ética se for encontrado esperma na urina da mulher não colocar no laudo Ao encontrar esperma na urina de menina menor de 14 anos é compulsório a denúncia à polícia estupro de vulnerável Instituto de Ciências da Saúde Serviço Social Adotar como referência Cilindro células muco e espermatozoides Ausente Não encontrado raras 23 unidades por campo algumas 46 unidades por campo várias 7 unidades por campo Leucócitos e hemácias deverão ser contados em 4 a 5 campos de 400x sendo o resultado a média das unidades dos campos lidos Manual de Estágio Instituto de Ciências da Saúde Disciplina Fluidos Corporais Título da aula Urinálise sedimentoscopia com câmara de Neubauer método de Addis AULA 2 ROTEIRO 2 OBJETIVO O método de Addis permite o exame quantitativo do sedimento urinário em condições 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quadrado grande possui 1 mm2 No caso de contagem hematológica os leucócitos são contados nos quatro quadrantes laterais e as hemácias no quadrante central Assim como nas proteínas a quantidade de hemácias glóbulos vermelhos na urina é desprezível e não consegue ser detectada pelo exame da fita Mais uma vez os resultados costumam ser fornecidos em cruzes O normal é haver ausência de hemácias hemoglobina Serviço Social do sangue ainda residual presente na vagina Nos homens a presença de sêmen na urina também pode provocar falso positivo Uma vez detectada a hematúria o próximo passo é avaliar a forma das hemácias em um exame chamado pesquisa de dismorfismo eritrocitário As hemácias dismórficas são hemácias com morfologia alterada comum em algumas doenças como a glomerulonefrite leia O que é uma glomerulonefrite É possível haver pequenas quantidades de hemácias dismórficas na urina sem que isso tenha relevância clínica Apenas valores acima de 40 a 50 costumam ser considerados relevantes 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Cristais de bilirrubina costumam indicar doença do fígado Cristais de colesterol costumam ser um sinal de perdas maciças de proteína na urina A presença de cristais de ácido úrico caso em grande quantidade também deve ser valorizada pois podem surgir em pacientes com gota ou neoplasias como linfoma ou leucemia Cristais de ácido úrico em pequena quantidade porém são comuns e não indicam nenhum problema Células epiteliais e cilindros A presença de células epiteliais na urina é normal São as próprias células do trato urinário que descamam Elas só têm valor quando se agrupam em forma de cilindro recebendo o nome de cilindros epiteliais Como os túbulos renais são cilíndricos toda vez que temos alguma substância proteínas células sangue em grande quantidade na urina elas se agrupam em forma de um cilindro A presença de cilindros indica que essa substância veio dos túbulos renais e não de outros pontos do trato urinário como bexiga ureter próstata etc Isso é muito relevante por exemplo nos casos de sangramento em que um cilindro hemático indica o glomérulo como origem e não a bexiga por exemplo Os cilindros que podem indicar algum problema são Cilindros hemáticos sangue indicam glomerulonefrite Cilindros leucocitários indicam inflamação dos rins Cilindros epiteliais indicam lesão dos túbulos Cilindros gordurosos indicam proteinúria Cilindros hialinos não indicam doença mas podem ser um sinal de desidratação Muc A presença de muco na urina é inespecífica e normalmente ocorre pelo acúmulo de células epiteliais com cristais e leucócitos Tem pouquíssima utilidade clínica É mais uma observação Em relação ao EAS urina tipo I é importante salientar que essa é uma análise que deve ser sempre interpretada Os falsos positivos e negativos são muito comuns e não dá para se fechar qualquer diagnóstico apenas comparando os resultados com os valores de referência Manual de Estágio Exemplo de exame de urina normal Apenas como exemplo o que segue é um modelo de como os laboratórios 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