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Bioquímica

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CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO ALICE NASCIMENTO, JOZINE BORGES, MARIA CLARA TELES, RAIANE DA CRUZ BIOQUÍMICA GERAL E METABÓLICA Camaçari – BA 2024 CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO ALICE NASCIMENTO, JOZINE BORGES, MARIA CLARA TELES, RAIANE DA CRUZ Produto desenvolvido na disciplina Bioquímica Geral e Metabólica. Portfólio como requisito parcial para obtenção da aprovação na disciplina nos cursos de Biomedicina e Nutrição do Centro Universitário Jorge Amado - UNIJORGE. Professor de prática: Marcos Leal Camaçari 2024 SUMÁRIO 1. Introdução .................................................................................................................. 4 2. Materiais e Métodos .................................................................................................. 5 2.1 Prática 1: Desnaturação proteica ...................................................................... 5 2.2 Prática 2: Desnaturação proteica ...................................................................... 7 2.3 Prática 3: Desnaturação proteica ...................................................................... 8 3. Conclusão .................................................................................................................. 9 Referências .............................................................................................................10 4 1. INTRODUÇÃO A bioquímica é considerada a “química da vida”, pois é através desta ciência que nos é permitido o estudo e a compreensão do ser vivo. De um modo geral, ao utilizar dos princípios da química e biologia, a bioquímica visa investigar e analisar a composição e mudanças que ocorrem nas moléculas e demais estruturas microscópicas contidas no organismo. A desnaturação proteica se dá não somente pelo calor, mas também por extremos de pH, por alguns solventes orgânicos miscíveis com água (álcool e acetona, por exemplo), por certos solutos como ureia e cloridrato de guanidinio ou por detergentes. Cada um desses agentes desnaturantes representa um tratamento relativamente brando no sentido de que nenhuma ligação covalente na cadeia polipeptídica é rompida. Este relatório descreve um experimento sobre a desnaturação de proteínas realizado em sala de aula. Clara de ovo foi misturado com HCL (ácido clorídrico) e NaO4 (hidróxido de sódio), resultando em mudanças de cor e textura. Isso demonstra como fatores ambientais podem desnaturar proteínas e alterar suas estruturas. 5 2. MATERIAIS E MÉTODOS 2.1 Prática 1 - Desnaturação Proteica A Desnaturação Proteica é o processo em que uma proteína tem a sua estrutura modificada, podendo ser uma ação reversível ou irreversível. É possível que a estrutura da proteína seja transformada por meio de uma alteração de pH ou de temperatura. Embora a atividade biológica seja afetada, a estrutura primária é mantida. Cada proteína porta um limite de calor específico, do qual consegue suportar. Uma vez que esse limite é ultrapassado, haverá mudanças na conformação. Similarmente, as proteínas contém limites para o nível de pH, que alterando a carga resulta em estruturação transformada. Materiais Utilizados • Clara de ovo de galinha • Bico de Bunsen • Tubo de ensaio • Becker • Pipeta de vidro graduada • Pipetador de borracha (Pera) • Pinça de mandeira Figura 1: clara de ovo de galinha Figura 2: Bico de Bunsen Fonte: arquivo de mídia do autor Fonte: arquivo de mídia do autor Quantidade Utilizada • 2,0ml de clara de ovo de galinha 6 Na prática 1, sendo realizada a desnaturação proteica com calor, foi adicionado 2,0ml de clara de ovo de galinha, com uma pipeta de vidro graduada e um pipetador de borracha (Pera) ao tubo de ensaio 1. Em seguida, ativamos o bico de bunsen, em temperatura reduzida, e aquecemos a clara de ovo de galinha, dentro do tubo de ensaio 1. O resultado adquirido, após segundos de calor, foi uma mudança na estrutura da clara de ovo de galinha: a tonalidade amarelada alternou para branco e a textura gelatinosa foi coagulada. Figura 3: clara de ovo de galinha Figura 4: clara de ovo de galinha coletada por uma pipeta de vidro graduada sendo elevada ao calor Fonte: arquivo de mídia do autor Fonte: arquivo de mídia do autor 7 2.2 Prática 2: desnaturação proteica Materiais Utilizados • Clara de ovo de galinha • Ácido Nítrico (HCL) • Becker • Tubo de ensaio • Pipeta de vidro graduada • Pipetador de borracha (Pera) • Pipeta pasteur descartável Quantidade utilizada • 2,0ml de clara de ovo de galinha 5 gotas de Ácido Nítrico (HCL Figura 5: Ácido Nítrico (HCL) e clara de ovo de galinha fonte: mídia do autor Na prática 2, a desnaturação proteica ocorreu por alteração de pH, onde adicionamos 5 gotas de Ácido Nítrico (HCL) com uma pipeta pasteur descartável à 2,0ml de clara de ovo de galinha — que fora depositada com uma pipeta de vidro graduada e um pipetador de borracha (Pera) — ao tubo de ensaio 2. A clara de ovo, acidificada, originou em uma nata na camada superior do tubo de ensaio 2, isto é: iniciou-se o processo de mudança na estrutura da proteína. 8 2.3 Prática 3: Desnaturação proteica Materiais Utilizados • Clara de ovo de galinha • Hidróxido de Sódio (NaOH) • Becker • Tubo de ensaio • Pipeta de vidro graduada • Pipetador de borracha (Pera) • Pipeta pasteur descartável Quantidade utilizada • 2,0ml de clara de ovo de galinha • 7 gotas de Hidróxido de Sódio (NaOH) Figura 6: hidróxido de sódio (NsOH) e Clara de ovo de galinha Fonte: arquivo de mídia do autor Na realização da prática 3, com uma pipeta pasteur descartável acrescentamos 7 gotas de Hidróxido de Sódio (NaOH) ao tubo de ensaio 3, composto por 2,0ml de clara de ovo de galinha, o qual fora inserido por uma pipeta de vidro graduada com um pipetador de borracha (Pera). Notamos que a clara de ovo de galinha, após ser 9 alcalinizada, teve o mesmo resultado que a prática 2: o processo de mudança na estrutura da proteína gerou uma nata na superfície no tubo de ensaio 3. 3. CONCLUSÃO Desnaturação de proteínas e suas utilidades As utilidades da desnaturação de proteínas são diversas: Aplicações industriais: A desnaturação é frequentemente utilizada na indústria alimentícia para melhorar a textura e a digestibilidade de certos alimentos, como no cozimento de ovos. Biotecnologia: Na produção de medicamentos e produtos biotecnológicos, a desnaturação controlada de proteínas pode ser essencial para modificar suas propriedades, como na purificação de proteínas recombinantes. Pesquisa científica: Em laboratórios, a desnaturação de proteínas é frequentemente utilizada para estudar suas estruturas e funções. Isso pode incluir experimentos de desnaturação para investigar a estabilidade de proteínas ou para separar proteínas em amostras complexas. Tratamento térmico de alimentos: O aquecimento de alimentos durante o cozimento desnatura as proteínas presentes, tornando-os mais seguros para consumo ao matar microrganismos patogênicos e aumentando a digestibilidade. Aplicações farmacêuticas: A desnaturação de proteínas também pode ser usada na fabricação de medicamentos, como na inativação de toxinas para a produção de vacinas. A desnaturação de proteínas é uma ferramenta importante com uma variedade de aplicações em diversas áreas, desde a indústria alimentícia até a pesquisa científica e a medicina. 10 Referências E-book Bioquímica Geral e Metabólica, UVA Unijorge, Autoria Allan Cézar de Azevedo Martins, Página 12, parágrafo 7 Nelson, D. L; Cox, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger. 5o ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 140-141 p. Info escola. Disponível em: Desnaturação de Proteínas - Bioquímica - InfoEscola . acesso em 12 de junho de 2024. PIRES, Julia. Bioquímica. Info escola. Disponível em : Bioquímica - o que é, áreas de estudo, importância, mercado de trabalho - InfoEscola. Acesso em : 13 de junho de 2024. FLORES, Heloisa Fernandes. Proteína. Mundo Educação. Disponível em: Proteínas: o que são, funções, tipos, resumo - Mundo Educação (uol.com.br) . Acesso em 13 de junho de 2024.