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Nutrição ·

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INTOLERÂNCIAS E ALERGIAS ALIMENTARES NA INFÂNCIA Mestre pelo Departamento de Psiquiatria da Infância Unifesp Especialista em Materno Infantil Insira Educacional Especialista em Saúde da Família FASM REAÇÕES ADVERSAS AOS ALIMENTOS NÃO IMUNOLÓGICAS Substância ingerida ex toxina Propriedades farmacológicas ex cafeína tiramina Efeito de carboidratos ex lactose FODMAPs Consenso Brasileiro de Alergia alimentar 2018 A dor abdominal crônica 10 a 20 crianças e adolescentes Dentre os fatores envolvidos a etiologia da dor abdominal associada a sintomas dos distúrbios gastrointestinais funcionais estão Eventos traumáticos e capacidade de enfrentamento em situações Hipersensibilidade visceral Traços individuais de personalidade Distúrbios gastrointestinais anormalidades de motilidade e microbiota intestinal SÍNDROME DO INTESTINO IRRITÁVEL No mínimo por 2 meses Dor abdominal pelo menos 4 dias por mês associado com 1 ou mais dos sintomas Relacionado à evacuação Mudança na frequência das fezes Mudança na aparência das fezes Em crianças com constipação a dor não resolve com a resolução da constipação Após avaliação apropriada os sintomas não podem ser totalmente explicados por outra condição médica Desordens do eixocérebro intestino Recomendações Adequação da alimentação Se sintomas da SII considerar dieta lowFODMAP apenas sob supervisão de nutricionista quando há baixo risco de distúrbio do apetite e quando a criança apresenta mínima seletividade alimentar Se bem sucedida programar reintrodução para minimizar impacto psicológico nutricional e para a microbiota intestinal Se não tiver boa resposta à dieta suspender Crianças com restrição de FODMAPS devem ser reavaliadas periodicamente PRODUTOS LOW FODMAPs Evidências de estudos clínicos Maior evidência em adultos Maioria dos estudos retrospectivos ou prospectivos não controlados Em geral 100 participantes maioria mulheres 35 50 anos Nem todos os estudos fornecem lista de alimentos permitidos Desfecho primário mudança de sintomas gastrintestinais Protocolo MODIFICAÇÕES DIETÉTICAS POR 2 8 SEMANAS SE POSSÍVEL TESTE DE HIDROGÊNIO EXPIRADO DIÁRIO DE SINTOMAS ADESÃO E IMPACTO SOBRE SINTOMAS Horário Alimento Quantidade Sintomas nota de 1 a 10 Hábito intestinal FODMAP FRUTOSE LACTOSE Alimentos com alto teor Maçã pêra pêssego malencia manga mel fructose xarope de milho concentrados de frutas porções excessivas defrutas frutas secas e suco de frutas Leite de vaca cabra ovelha sorvete iogurte queijos macios e fresco como ricotta e cottage Alimentos com baixo teor Banana mirtilo carambola uva melão kiwi limão laranja maracuja morango Leite sem lactose bebidas de arroz qujos brie camembert sem lactose iogurte sem lactose sorbt e manteiga FODMAP FRUTANOS EOU GALACTANOS POLIÓIS Alimentos com alto teor Cebola alho aspargos alcachofra couve de Bruxelas brócolis repolho alhoporó beterraba Cereais trigo centeio cevada quando consumidos em grandes quantidades Leguminosas Grão de bico lentilha feijão ervilha Maçã pêra cereja nectarine ameixa avocado abóbora champignon couveflor leite de coco Adoçantes sorbitol manitol xilitol isomalte maltitol Alimentos com baixo teor Brotos de bamboo acelga cenoura salsão pimentão chuchu milho berinjela vagem alface cebolinha parte verde tomate Cereais sem glúten Banana mirtilo carambola uva melão kiwi limão maracuja morango Adoçantes açúcar sacarose glicose outros adoçantes qu não terminem em ol Intestinal fructose malabsorption is associated with increased lactulose fermentation in the intestinal lumen A má absorção de frutose intestinal como causa de dor abdominal ou como fator desencadeante de episódios de dor abdominal em pacientes com distúrbios gastrointestinais funcionais A frutose não absorvida é fermentada resultando na produção de ácidos graxos de cadeia curta e gases como hidrogênio O hidrogênio produzido na fermentação é parcialmente absorvido na corrente sanguínea e atinge o pulmões permitindo a sua medição no ar exalado O diagnóstico de má absorção de frutose pode ser feita com o teste de hidrogênio respiratório após administração de frutose Lactulose também pode ser usado no teste de respiração para avaliar o hidrogênio e capacidade de produção e fermentação do intestino Métodos Teste de respiração de hidrogênio no ar exalado Uma amostra de respiração exalada foi coletada pela primeira vez em jejum status Subsequentemente 1 g de frutose kg peso máximo 50 g ou 10 g de lactulose diluída em 150 ml de água foi administrado por via oral Este procedimento é supervisionado Após a ingestão do substrato amostras de ar exalado são coletados a cada 15 minutos na primeira hora e cada 30 min nas duas horas subsequentes Os sintomas distensão abdominal náuseas vômitos flatulência excessiva e diarréia que ocorreu durante o teste de respiração com frutose foram registrados nas 24 h subsequentes de acordo às informações obtidas por contato telefônico INTOLERÂNCIA À LACTOSE Tipos Congênita extremamente rara Primária 70 da população mundial primária mais comum em adultos Secundária mais comum na infância passageira Após infecção gastrintestinal com lesão da mucosa intestinal Desnutrição Doença celíaca Diagnóstico Intolerância secundária Ph fecal e substâncias redutoras Hipolactasia tipo adulto Prova de sobrecarga oral com curva glicêmica Sangue 0 30 90 e 120 minutos Teste do hidrogênio expirado Teste genético DIETAS COM BAIXO TEOR DE LACTOSE Fómula Infantil sem lactose ou à base de soja 2 anos Bebidas à base de soja leites zero lactose 2 anos Exclusão de leite e derivados Cardápio Receitas Suplementação ENZIMA LACTASE ALERGIAS ALIMENTARES Alergia Alimentar Doença consequente a uma resposta imunólogica anômala que ocorre após a ingestão eou contato com determinados alimentos É mais comum em crianças e a sua prevalência parece ter aumentado nas últimas décadas em todo o mundo Estimase que a prevalência seja aproximadamente de 6 em menores de três anos e de 35 em adultos Epidemiologia Consenso Brasileiro de Alergia alimentar 2018 REAÇÕES ADVERSAS AOS ALIMENTOS IMUNOLÓGICAS IgE Mediada Não IgE Mediada Mista Consenso Brasileiro de Alergia alimentar 2018 Entenda a diferença Reações IgE mediadas Reações Não IgE mediadas Esofagite eosinofílica É uma doença imunomediada crônica no esôfago frequentemente resulta em inflamação esofágica crônica impactação alimentar remodelação tecidual fibrose desfechos clínicos de disfunção e estenose de deglutição 67 de pacientes adultos tem fibrostenose anéis circunferenciais do esôfago ou estenose esofágica e prevalência 16 dos pacientes pediátricos Não há ainda comprovação de que fórmulas hidrolisadas previnem alergias quando impossibilitada a manutenção do aleitamento materno Em relação à introdução de leite de vaca LV seja sob a forma de fórmulas infantis leite in natura ou iogurte não existem evidências robustas de que a introdução precoce exerça qualquer papel protetor A sua introdução nos primeiros dias de vida pode contribuir para o desenvolvimento de alergia alimentar porém a introdução a partir dos 34 meses ou após os 6 meses não demonstraram diferença de efeito em relação à alergia alimentar Da mesma forma não existem evidências que justifiquem o retardo na introdução das proteínas do LV após os 12 meses de vida Fatores de Risco Filhos de gestantes fumantes aumentam os níveis de IgE e eosinofilia no sangue do cordão umbilical Consumo de álcool na gestação Consenso Brasileiro de Alergia alimentar 2018 Efeito protetor IRMÃOS MAIS VELHOS E ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO ESTUDOS DE SUPLEMENTAÇÃO DE VITAMINA D EM ANDAMENTO Consenso Brasileiro de Alergia alimentar 2018 Informações adicionais Uso de fórmulas lácteas hidrolisadas na prevenção da alergia alimentar é inconsistente e insuficiente Prebióticos e probióticos na prevenção é baseada em recomendações de baixa qualidade Consenso Brasileiro de Alergia alimentar 2018 HIPÓTESE DA HIGIENE X EXPOSIÇÃO X TOLERÂNCIA JAllergy Clin Immunol 2018141 3040 PRINCIPAIS ALÉRGENOS ALIMENTARES CRIANÇAS Leite Ovo Soja Trigo Amendoim Peixes Frutos do mar Oleaginosas ADULTOS Amendoim Peixes Frutos do mar Oleaginosas Etapas do Diagnóstico TESTE DE PROVOCAÇÃO ORAL TPO Padrão Ouro Confirmar ou excluir uma alergia alimentar avaliar a aquisição de tolerância em alergias alimentares potencialmente transitórias Avaliar a tolerância a alimentos envolvidos em possíveis reações cruzadas Avaliar o efeito do processamento do alimento em sua tolerabilidade Tratamento Dietético O tratamento da alergia alimentar é baseado na exclusão dietética do alimento causador do problema Tratamento Dietético O leite materno é o melhor tratamento para o bebê com alergia ao leite de vaca Quando necessário a mãe deve fazer a dieta de restrição Quando a mãe necessita ter restrição do consumo de leite e derivados suplementação se faz necessária Cálcio e Vitamina D A mãe da criança alérgica A mãe da criança alérgica Orientações Nutricionais Preferir panelas e recipientes de materiais lisos e de fácil higienização Se necessário utilizar esponja de limpeza e panos de prato exclusivos Manter os alimentos bem tampados na geladeira Colocar os alimentos livres de alérgenos nas prateleiras superiores Evitar produtos porosos como plástico e madeira DIÁRIO ALIMENTAR ANOTAÇÃO DETALHADA DA DIETA MARCA SABOR QUANTIDADE REAÇÕES OBSERVADAS RELAÇÃO TEMPORAL Opções de receitas ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS Todos os alimentos que contenham leite de vaca não podem ser utilizados na alimentação da criança Não comprar alimentos que não contenham a descrição de todos os ingredientes no rótulo eou embalagem Leites de outros animais como cabra búfala ou ovelha não podem utilizados na alimentação da criança Não comprar produtos vendidos sem embalagem rótulo ou por unidade É obrigatória a leitura dos rótulos das embalagens de qualquer produto utilizado na alimentação da criança Mesmo conhecendo o produto habitue se a ler o rótulo e a embalagem pois pode ter havido alteração na composição do alimento ORIENTAÇÕES NUTRICIONAIS BEBIDAS Leites vegetais Não são consideradas opções de substituição NÃO SUPREM NECESSIDADE DE MACRO E MICRONUTRIENTES Algumas são enriquecidas com cálcio Possíveis deficiências cálcio zinco iodo vitaminas B2 B12 D A e aminoácidos indispensáveis Leite de arroz abaixo de 4 anos de idade risco de arsênio Nutritional and health atributes of milk and milk imitationsEur J Nutr 2019 Fórmulas Infantis especiais Algumas opções de Fórmulas Leite de soja não devem ser utilizadas para menores de 6 meses Outros produtos SUGESTÕES DE PRODUTOS PROCEDIMENTOS GERAIS PARA SOLICITAÇÃO DE MEDICAMENTO OU NUTRIÇÃO ENTERAL POR PACIENTE DE INSTITUIÇÕES PÚBLICAS OU PRIVADAS Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo Peso Altura Circunferência do braço Localis Observações complementares PT E PE 41 Tipo de vias de administração da alimentação VO Crianças TNE VO TNE exclusiva TNE NPP 42 Via de acesso Por Sonda Nasogástrica Nasoduodenal Nasojunal Por Estomia Gastrostomia Jejunostomia 43 Caso não utilize estomia para alimentação justificar 44 Nutrição enteral utilizada Denominação Genérica Posologia Tempo de tratamento 5 TIPO DE FÓRMULA SOLICITADA A Fórmula padrão para lactentes Polimérica até 6 meses de idade de partida Polimérica maiores de 6 meses de idade seguimento B Fórmula padrão de sacarose Normalocalórica normoproteica Hiperalimentar hiperproteica C Fórmula especializada para lactentes Elementar Metabólica Semelhanter D Fórmula especializada Elementar Semelhanter Nome da instituição de saúde CNES Endereço Complemento Município Telefone s Nome do médico CPF Email Data Assinatura e carimbo Nutricionista Assinatura e carimbo Médico Assinatura e carimbo do Diretor Responsável da Instituição Assinatura do paciente ou responsável 7 USO RESTRITO DA SESSP Muito Obrigada Contato paulanutripaulastancaricombr Instagram nutripaulastancari wwwnutripaulastancaricombr