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Processamento manual dos tecidos\n\nAntes de processar o material, este deve ficar no formol por mais ou menos oito horas:\nFormol:\n- Duas passagens de 1 hora cada;\n- Observação: a cada passagem o formol deve ser trocado.\nÁlcool\n- 1ª passagem - 1 hora (70%);\n- 2ª passagem - 1 hora (85%);\n- 3ª passagem - 1 hora (95%);\n- 4ª passagem - 1 hora (100%);\n- 5ª passagem - 1 hora (100%);\n- Observação: a cada passagem o álcool deve ser trocado.\nXilol\n- 1ª passagem - 1 hora;\n- 2ª passagem - 1 hora;\n- 3ª passagem - 1 hora;\nParafina\n- O tempo da parafina deve ser de duas horas, 1 hora em cada Becker:\n- Observação: a parafina é colocada em uma \"caneca\" ligada na tomada com controle de temperatura, que deve ser de 60ºC.\nInclusão\nOs tecidos que saem do processador de tecidos ainda estão dentro dos cassetes e devem ser colocados manualmente nos blocos (moldes) por um técnico que deve colocá-los para fora do cassette e derramar parafina derretida sobre eles.\nEste processo é muito importante, porque os tecidos devem ser alinhados, ou orientados, corretamente no bloco de parafina.\nFormas para inclusão em parafina\n\nProcesso de inclusão dos materiais\n\nMateriais incluídos\n\nExecução dos cortes\nUma vez que os tecidos tenham sido incluídos no bloco de parafina, eles devem ser cortados em seções finas que podem ser colocadas em uma lâmina:\nIsto é feito com o auxílio de um micrótomo. O micrótomo nada mais é do que um mecanismo para fazer avanços em um bloco padrão de parafina em direção à e\nPara um correto seccionamento é necessário que a lâmina esteja bem afiada:\nMicrotomia - é a etapa em que se obtém delgadas fatias de peças incluídas na parafina, através de um aparelho chamado micrótomo, que possui navalha de aço. A espessura dos cortes geralmente varia de 5 a 10 um (micrômetros) (1 um = 0,001 mm).\nO seccionamento de tecidos é uma verdadeira arte, é necessário ter muita habilidade e prática. Os técnicos são os artistas do laboratório:\n\nÉ importante ter um material bem fixado e devidamente incluído no bloco, ou muitos artefatos podem surgir e dificultar o correto seccionamento.\nDepois que as seções são realizadas, elas são colocadas sobre um banho de água quente que ajuda a eliminar rugas e desenrolar os cortes do bloco de parafina. Em seguida, eles são apanhados em uma lâmina de microscópio:\nAs lâminas são então colocadas em uma estufa por cerca de 5 minutos para ajudar o corte a aderir à lâmina. Coloração - tem a finalidade de dar contraste aos componentes dos tecidos, tornando-os visíveis e destacando-os dos outros:\nO processo de coloração faz uso de uma variedade de corantes que foram escolhidos pela sua capacidade de corar vários componentes celulares do tecido:\nA coloração rotineiramente utilizada é a Hematoxilina e Eosina (HE).\nOutras colorações são referidas como \"especiais\", porque elas são empregadas em situações específicas, de acordo com o diagnóstico necessário:\nCortes congelados são corados manualmente, pois é mais rápido para poucos cortes. A coloração é \"progressiva\", onde o corte é deixado em contato com o corante até que a tonalidade desejada seja alcançada.\nSubstâncias básicas e ácidas - HE: a principal técnica de coloração de tecidos para o estudo de Histologia básica é a técnica HE (Hematoxilina-Eosina).\nAtravés desta técnica, podemos diferenciar porções básicas e ácidas do tecido estudado. A hematoxilina básica, ou seja, tem afinidade por substâncias ácidas.\n\nA eosina, além de formar o núcleo e o Retículo Endoplasmático Rugoso, (componentes ácidos). A eosina é ainda, tendo afinidade pelo citoplasma, fibras colágenas e outras substâncias básicas das células. Montagem\nÉ a etapa final da técnica histológica, e consiste na colagem da lâmina sobre o corte, com bálsamo do Canadá, que é solúvel em xilol e insolúvel em água.\nA lâmina impede que haja hidratação do corte pela umidade do ar ambiente, permitindo então que estas lâminas se mantenham estáveis por tempo indefinido. Após a montagem, levam-se as lâminas à estufa, para secagem do bálsamo do Canadá.
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