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Contabilidade de Custos
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Custopadrão Para Padoveze 2013 os objetivos dos sistemas de custos com finalidade gerencial para tomadas de decisão é a mensuração dos custos unitários dos produtos fabricados Tais sistemas devem gerar informações como o Custopadrão que apesar de serem custos predeterminados são calculados com base nos padrões operacionais Servem para controle planejamento e tomadas de decisão Estes custos são aplicados normalmente em operações repetitivas operações por série quando os parâmetros ou indicadores físicos estão perfeitamente definidos e quando os custos matêm uma relação íntima com a variabilidade daqueles dados quantitativos São custos mais aplicados em fábricas que produzem por padronização Conforme Oliveira e Perez Jr 2012 uma das principais finalidades do custopadrão é servir de controle sobre as atividades produtivas em todas as suas fases e departamentos É um custo a ser alcançado caracterizandose pela determinação com antecedência e com base em análises e estudos especializados dos custos de cada produto ou de uma linha de produção Martins 2010 afirma que a fixação do custopadrão deve ser feita pela engenharia da fábrica juntamente com a contabilidade de custos devendo ser determinadas quantidades físicas seja em horas trabalhadas seja em energia elétrica e materiais consumidos etc Posteriormente essas quantidades devem ser transformadas em valores monetários Exemplos horas de mão de obra e custo por hora quilogramas de material e custo por quilograma etc O custopadrão é determinado a partir de medidas técnicas de produção as quais são definidas com base nos processos Inicialmente quantificase o consumo e a utilização das matériasprimas da mão de obra dos custos indiretos de fabricação e dos demais materiais e insumos necessários à produção de uma unidade do produto Em seguida associase o custo monetário a esses padrões de consumo de materiais e mão de obra e o custopadrão será determinado pelo resultado da multiplicação dos padrões de consumo pelo respectivo padrão monetário Tanto os padrões de consumo quanto os padrões monetários devem ser revisados e alterados sempre que ocorrerem mudanças nas especificações técnicas dos produtos qualidade dos materiais nível de mão de obra alterações tecnológicas custos monetários etc Para ilustrar utilizamos o exemplo a seguir baseado em Oliveira e Perez Jr 2012 sobre uma análise entre as variações entre o custo real e o custopadrão Informações sobre o volume e o custo de produção de determinado período Analisado o quadro acima percebemos que o volume de produção previsto pelo padrão é de 150000 unidades mas na realidade foram produzidas apenas 140000 unidades Notamos que o custo direto padrão de matériaprima foi maior do que o custo real O custo fixo total ao contrário do que aconteceu com o custo direto foi maior que o padrão isto é a empresa gastou mais do que o previsto Análise da variação de matériaprima Para completar a análise é necessário que se decomponha o total da variação favorável de matériaprima de R 130 para unidade produzida como segue As variações de matériasprimas podem ser classificadas em três tipos aVariação na quantidade consumida por unidade fabricada bVariação no custo de aquisição de cada unidade de matériaprima e cVariação mista que é o resíduo das duas variações anteriores Para esse detalhamento podemse usar as seguintes fórmulas Aplicandose os valores do exemplo acima temos Variação de quantidade 400 kg 410 kg x R 900 R 090 favorável Variação do custo R 890 R 900 x R 410 R 041 favorável Variação mista quando ocorrem variações tanto na quantidade como nos custos surge uma terceira variação que é a mistura ou o mix entre as duas variações Esta variação é a sobra provocada pela existência das duas variações que não é possível ser identificada como variação de quantidade ou de custo Para a obtenção da variação mista o cálculo é o seguinte Variação mista 400 410 x 890 900 R 001 Com base nas informações anteriores temos Análise da variação da mão de obra direta As variações com a mão de obra direta podem ser classificadas em três tipos Variação de eficiência horas reais horas padrão x taxa padrão Variação de taxa taxa real taxa padrão x horas padrão Variação mista horas reais horas padrão x taxa real taxa padrão Aplicado os valores teremos Variação de eficiência 700 horas 68 horas x R 1200 R 240 Desfavorável Variação de taxa R 1250 R1200 x 680 horas R 340 Desfavorável Variação mista 700 horas 680 horas x R 1250 R 1200 R 010 Desfavorável Quadroresumo da variação da mão de obra Na análise da variação da mão de obra percebemos que a organização teve posição desfavorável e a quantidade de horas gastas encontrouse acima do esperado Houve ineficácia relacionada com a utilização da mão de obra no período Análise da variação dos custos indiretos de fabricação De acordo com as informações anteriores os custos indiretos de fabricação podem ser calculados para cada unidade fabricada do seguinte modo A análise do quadro acima demonstra que houve uma variação desfavorável de R 0167 de custos indiretos para cada unidade produzida no período Para as atribuições de responsabilidades essa variação precisa ser desmembrada entre o que seria decorrente da variação do volume e a variação dos custos propriamente dita Variação do volume de produção qualquer variação no volume de produção afeta apenas os cálculos dos custos indiretos fixos por unidade Isso ocorre porque o totalpadrão dos custos indiretos fixos de R 40000000 foi dividido pelo volume previsto de 300000 unidades Todavia a fábrica não conseguiu alcançar tal meta produzindo apenas 280000 unidades Como consequência o rateio do totalpadrão dos custos indiretos fixos pelo volume real representará uma variação desfavorável Podemos afirmar então que o volume de produçãopadrão era de 300000 unidades mas na realizada foram produzidas apenas 280000 unidades resultando em uma variação desfavorável do volume de atividades como reflexo direto na apropriação dosa custos indiretos Variação dos custos A variação total dos custos indiretos foi desfavorável em R0167 para cada unidade produzida A variação nos custos é de R 0071 para cada unidade como pode ser demonstrado a seguir Para a produção total de 280000 unidades o total dos custos indiretos de fabricação deveria ser de R 1380000 como segue Custos fixosR 400000 Custos variáveis 280000 unidades x R 350R 980000 Total se não houvesse variação nos custosR 1380000 No entanto o total real dos custos indiretos foi de R 1400000 para a produção real de 280000 unidades A variação desfavorável no total foi de R 20000 R1400000 R1380000 o que resulta em R 0071 por unidade R 20000 280000 unidades Dessa maneira o analista dispõe das informações necessárias para as devidas análises conclusivas e atribuições de responsabilidades A melhor ferramenta de controle em custos é o custopadrão Este pode ser ideal fixado com base em condições ideais fundamentado em desempenho e não impossíveis de alcançar O custopadrão serve além de controle de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal se bem utilizado MARTINS 2010
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Custopadrão Para Padoveze 2013 os objetivos dos sistemas de custos com finalidade gerencial para tomadas de decisão é a mensuração dos custos unitários dos produtos fabricados Tais sistemas devem gerar informações como o Custopadrão que apesar de serem custos predeterminados são calculados com base nos padrões operacionais Servem para controle planejamento e tomadas de decisão Estes custos são aplicados normalmente em operações repetitivas operações por série quando os parâmetros ou indicadores físicos estão perfeitamente definidos e quando os custos matêm uma relação íntima com a variabilidade daqueles dados quantitativos São custos mais aplicados em fábricas que produzem por padronização Conforme Oliveira e Perez Jr 2012 uma das principais finalidades do custopadrão é servir de controle sobre as atividades produtivas em todas as suas fases e departamentos É um custo a ser alcançado caracterizandose pela determinação com antecedência e com base em análises e estudos especializados dos custos de cada produto ou de uma linha de produção Martins 2010 afirma que a fixação do custopadrão deve ser feita pela engenharia da fábrica juntamente com a contabilidade de custos devendo ser determinadas quantidades físicas seja em horas trabalhadas seja em energia elétrica e materiais consumidos etc Posteriormente essas quantidades devem ser transformadas em valores monetários Exemplos horas de mão de obra e custo por hora quilogramas de material e custo por quilograma etc O custopadrão é determinado a partir de medidas técnicas de produção as quais são definidas com base nos processos Inicialmente quantificase o consumo e a utilização das matériasprimas da mão de obra dos custos indiretos de fabricação e dos demais materiais e insumos necessários à produção de uma unidade do produto Em seguida associase o custo monetário a esses padrões de consumo de materiais e mão de obra e o custopadrão será determinado pelo resultado da multiplicação dos padrões de consumo pelo respectivo padrão monetário Tanto os padrões de consumo quanto os padrões monetários devem ser revisados e alterados sempre que ocorrerem mudanças nas especificações técnicas dos produtos qualidade dos materiais nível de mão de obra alterações tecnológicas custos monetários etc Para ilustrar utilizamos o exemplo a seguir baseado em Oliveira e Perez Jr 2012 sobre uma análise entre as variações entre o custo real e o custopadrão Informações sobre o volume e o custo de produção de determinado período Analisado o quadro acima percebemos que o volume de produção previsto pelo padrão é de 150000 unidades mas na realidade foram produzidas apenas 140000 unidades Notamos que o custo direto padrão de matériaprima foi maior do que o custo real O custo fixo total ao contrário do que aconteceu com o custo direto foi maior que o padrão isto é a empresa gastou mais do que o previsto Análise da variação de matériaprima Para completar a análise é necessário que se decomponha o total da variação favorável de matériaprima de R 130 para unidade produzida como segue As variações de matériasprimas podem ser classificadas em três tipos aVariação na quantidade consumida por unidade fabricada bVariação no custo de aquisição de cada unidade de matériaprima e cVariação mista que é o resíduo das duas variações anteriores Para esse detalhamento podemse usar as seguintes fórmulas Aplicandose os valores do exemplo acima temos Variação de quantidade 400 kg 410 kg x R 900 R 090 favorável Variação do custo R 890 R 900 x R 410 R 041 favorável Variação mista quando ocorrem variações tanto na quantidade como nos custos surge uma terceira variação que é a mistura ou o mix entre as duas variações Esta variação é a sobra provocada pela existência das duas variações que não é possível ser identificada como variação de quantidade ou de custo Para a obtenção da variação mista o cálculo é o seguinte Variação mista 400 410 x 890 900 R 001 Com base nas informações anteriores temos Análise da variação da mão de obra direta As variações com a mão de obra direta podem ser classificadas em três tipos Variação de eficiência horas reais horas padrão x taxa padrão Variação de taxa taxa real taxa padrão x horas padrão Variação mista horas reais horas padrão x taxa real taxa padrão Aplicado os valores teremos Variação de eficiência 700 horas 68 horas x R 1200 R 240 Desfavorável Variação de taxa R 1250 R1200 x 680 horas R 340 Desfavorável Variação mista 700 horas 680 horas x R 1250 R 1200 R 010 Desfavorável Quadroresumo da variação da mão de obra Na análise da variação da mão de obra percebemos que a organização teve posição desfavorável e a quantidade de horas gastas encontrouse acima do esperado Houve ineficácia relacionada com a utilização da mão de obra no período Análise da variação dos custos indiretos de fabricação De acordo com as informações anteriores os custos indiretos de fabricação podem ser calculados para cada unidade fabricada do seguinte modo A análise do quadro acima demonstra que houve uma variação desfavorável de R 0167 de custos indiretos para cada unidade produzida no período Para as atribuições de responsabilidades essa variação precisa ser desmembrada entre o que seria decorrente da variação do volume e a variação dos custos propriamente dita Variação do volume de produção qualquer variação no volume de produção afeta apenas os cálculos dos custos indiretos fixos por unidade Isso ocorre porque o totalpadrão dos custos indiretos fixos de R 40000000 foi dividido pelo volume previsto de 300000 unidades Todavia a fábrica não conseguiu alcançar tal meta produzindo apenas 280000 unidades Como consequência o rateio do totalpadrão dos custos indiretos fixos pelo volume real representará uma variação desfavorável Podemos afirmar então que o volume de produçãopadrão era de 300000 unidades mas na realizada foram produzidas apenas 280000 unidades resultando em uma variação desfavorável do volume de atividades como reflexo direto na apropriação dosa custos indiretos Variação dos custos A variação total dos custos indiretos foi desfavorável em R0167 para cada unidade produzida A variação nos custos é de R 0071 para cada unidade como pode ser demonstrado a seguir Para a produção total de 280000 unidades o total dos custos indiretos de fabricação deveria ser de R 1380000 como segue Custos fixosR 400000 Custos variáveis 280000 unidades x R 350R 980000 Total se não houvesse variação nos custosR 1380000 No entanto o total real dos custos indiretos foi de R 1400000 para a produção real de 280000 unidades A variação desfavorável no total foi de R 20000 R1400000 R1380000 o que resulta em R 0071 por unidade R 20000 280000 unidades Dessa maneira o analista dispõe das informações necessárias para as devidas análises conclusivas e atribuições de responsabilidades A melhor ferramenta de controle em custos é o custopadrão Este pode ser ideal fixado com base em condições ideais fundamentado em desempenho e não impossíveis de alcançar O custopadrão serve além de controle de instrumento psicológico para melhoria do desempenho do pessoal se bem utilizado MARTINS 2010