Planejamento e Controle da Produção: Filosofia Just In Time

28082022 1 Planejamento e Controle da Produção II Filosofia Just In Time Instituto Federal de Minas Gerais Campi Governador Valadares Engenharia de Produção Prof Carlos Antonio Rosado 1 Just in Time CONTEXTO HISTÓRICO 1945 1949 Contexto sóciopolitico do Japão após a II Guerra Mundial 19601970 Contexto sóciopolitico do Japão com a crise do petróleo 1970 Atual Contexto sócio politico do Japão com a crise do petróleo a partir de 1970 1 Just in Time 1 Contexto sóciopolitico do Japão após a II Guerra Mundial 1945 CONTEXTO HISTÓRICO As principais cidades estavam destruídas com a guerra Falta de suprimentos para as famílias e para as fábricas Paralisação das atividades primárias da economia e recessão econômica A maioria das fábricas e das linhas de transporte estavam destruídas O Japão sob intervenção política dos EUA Publicação da nova constituição 1947 Abertura econômica 1951 Associação a várias organizações internacionais 1 2 3 28082022 2 1 Just in Time 2 Contexto sóciopolitico do Japão com a crise do petróleo 19601970 CONTEXTO HISTÓRICO Elevação do número de desempregados Fechamento de Fábricas Falta de competitividade no mercado Aprofundamento da crise econômica do País 1 Just in Time 3 Contexto sóciopolitico do Japão com a crise do petróleo a partir de 70 CONTEXTO HISTÓRICO Procura por pesquisadores e cientistas que pudessem alavancar a economia e a competitividade das empresas e do País Busca pelo incremento das exportações Aquecimento da economia interna do País Experiência na Toyota Motors 1 Just in Time EXPERIÊNCIA NA TOYOTA A Filosofia JIT surgiu no Japão a partir da década de 19601970 através dos estudos práticos desenvolvidos por Taiichi Ohno e Shingeo Shingo Já a partir de 1980 as técnicas desenvolvidas pelos dois engenheiros na Toyota Motor Company foi disseminada e americanizada ganhando a denominação Just in time Taichi Ohno Shingeo Shingo 4 5 6 28082022 3 1 Just in Time O que é JIT CONCEITUAÇÃO Manufatura de fluxo contínuo Manufatura de valor agregado Estoque zero Despercício zero Manufatura enxuta Manufatura flexível TQC Kanbam 1 Just in Time O que é JIT CONCEITUAÇÃO 1 Just in Time CONCEITUAÇÃO O que é JIT O Just in Time JIT é uma metodologia filosofica técnicas disciplinada que objetiva aprimorar continuamente kaizen a produtividade global através da minimização dos desperdícios O JIT visa uma produção eficaz em termos de Custos Qualidade Flexibilidade Confiabilidade Velocidade 7 8 9 28082022 4 1 Just in Time NOVO PARADIGMA DE MANUFATURA JIT CONJUNTO DE PRINCÍPIOS CONJUNTO DE TÉCNICAS Estoque zero Lote de compra e de produção pequenos Parceria com fornecedores Redução do número de fornecedores Redução do setupTRF Eliminação de desperdícios TRF Programação Nivelada TQM 5S Controle Estatístico do Processo Manufatura de fluxo contínuo Kanbam Layout celular Polivalência dos operários Maximização do resultado do sistema TPM Máquinas pequenas Melhoria Contínua 5S TQM TPM PDCA 1 Just in Time OBJETIVO PRINCIPAL DO JIT O que é JIT O sistema JIT tem como objetivo fundamental a melhoria contínua do processo produtivo A perseguição deste objetivo se dá através de um mecanismo de redução de estoques que segundo a visão JIT escondem os verdadeiros problemas da empresa 1 Just in Time OBJETIVO PRINCIPAL DO JIT FUNÇÕES DOS ESTOQUES NO PROCESSO Problemas de qualidade Problemas de quebras de máquinas Problemas de preparação de máquina 10 11 12 28082022 5 1 Just in Time FUNÇÕES DOS ESTOQUES NO PROCESSO Estoque em Processo Produtos Defeituosos Refugo Quebra de Máquina Retrabalho Operadores Não Treinados Estoques Altos Estoques Baixos Estoque em Processo Produtos Defeituosos Refugo Quebra de Máquina Retrabalho Operadores Não Treinados Estoques Altos Produção Expedição Recebimento Produção Expedição Recebimento Desdobramento da Estratégia 1 Just in Time OBJETIVO DA FILOSOFIA JUST IN TIME Agrega Valor Não Agrega Valor Perdas Quanto seu produto consome de seu lucro no processo Matéria Prima Operações que modificam o produto Estoque Espera Inspeções Transporte Retrabalho Refugoquebras Paradas de linhas Movimentações excessivas VA Ñ VA PERDAS 100 VA Ñ VA PERDAS 100 VA Ñ VA PERDAS 100 Recebimento Estoque Produção Processo Expedição Embalagem 1 Just in Time PILARES DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Princípios Gerais Conceituação Sucesso 13 14 15 28082022 6 1 Just in Time PILARES DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Princípios Gerais Conceituação FILOSOFIA DE GESTÃO DA PRODUÇÃO Just in Time Jidoka Sucesso 1 Just in Time PILARES DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Ritmo 1 Just in Time PILARES DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Princípios Gerais Conceituação Jidoka máquina que é dotada de inteligência ao toque humano O conceito de Autonomação tem muito mais identidade com a ideia de autonomia do que com automação Facultar ao operador ou máquina a autonomia de parar o processamento sempre que for detectada qualquer anormalidade Origens Toyoda Sakichi Tear autoativado Taichi Ohno Aplicando a ideia do fundador Sucesso 16 17 18 28082022 7 1 Just in Time PILARES DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Princípios Gerais Conceituação O JIT é uma filosofia de produção que se baseia na eliminação de desperdícios do processo produtivo para elevar o resultado da empresa Origens Taichi Ohno Aplicando a ideia de autonomação Shingeo Shingo desenvolvendo estudos para otimização do processo eliminação dos desperdícios Sucesso 1 Just in Time PILARES DO SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO Princípios Gerais Conceituação Podese identificar três abordagens para explicação do sucesso japonês A abordagem cultural A abordagem centrada nas relações humanas A abordagem do ponto de vista do controle da produção Sucesso 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL O papel dos estoques Tamanho dos lotes de compra e de produção Erros Utilização da capacidade O papel da mãodeobra direta e indireta Organização e limpeza da fábrica Layout Determinação do fluxo produtivo Start do fluxo 19 20 21 28082022 8 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL O PAPEL DOS ESTOQUES 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL TAMANHO DOS LOTES DE COMPRA E DE PRODUÇÃO 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL TAMANHO DOS LOTES DE COMPRA E DE PRODUÇÃO 22 23 24 28082022 9 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL TAMANHO DOS LOTES DE COMPRA E DE PRODUÇÃO 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL TAMANHO DOS LOTES DE COMPRA E DE PRODUÇÃO 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL ERROS Tradicional Parte do processo Inevitável VS JIT Pontos de melhoria 25 26 27 28082022 10 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE FOCO NA GERÊNCIA DO FLUXO Produzir o necessário 1 Just in Time PARADIGMA TRADICIONAL DE GESTÃO 1 Just in Time PARADIGMA TRADICIONAL DE GESTÃO 28 29 30 28082022 11 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL PAPEL DA MÃO DE OBRA DIRETA E INDIRETA Mão de Obra Direta Além das atividades de operação são responsáveis por atividades de apoio como qualidade resolução de problemas controle da produção Mão de Obra Indireta Suporte técnico à MOD Facilitadores 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL SHOJINKA A flexibilização da MãodeObra 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA 31 32 33 28082022 12 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL ORGANIZAÇÃO E LIMPEZA 34 35 36 28082022 13 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL LAYOUT TRADICIONAL por processo ou departamental 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL LAYOUT JIT Arranjo físico celular 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL LAYOUT JIT Arranjo físico celular 37 38 39 28082022 14 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL LAYOUT TRADICIONAL organização do sistema 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL LAYOUT JIT organização do sistema 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL START DO FLUXO ABORDAGEM EMPURRADA 40 41 42 28082022 15 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL Ordem de produção Produção Empurrada 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL Kanbam Produção Puxada 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL START DO FLUXO ABORDAGEM PUXADA 43 44 45 28082022 16 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL Start do fluxo Nivelamento da Produção Heijunka A criação de uma programação nivelada através do sequenciamento de pedidos em um padrão repetitivo e do nivelamento das variações diárias de todos os pedidos para corresponder a demanda no longo prazo Objetivos do nivelamento Evitar produzir em grandes lotes Combinar a produção de itens diferentes para garantir um fluxo contínuo Estabilizar a demanda dos recursos de produção Minimizar inventários 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL Programação da Produção Sabendose que 𝑃𝑟𝑜𝑑𝐴 3000 𝐿𝐸𝑃𝐴 600 𝑃𝑟𝑜𝑑𝐵 1000 𝐿𝐸𝑃𝐵 200 e 𝑃𝑟𝑜𝑑𝐶 1000 𝐿𝐸𝑃𝐶 200 Capacidade diária é igual a 250 unidades Os tempos de produção são iguais PROGRAME A PRODUÇÃO MENSAL CONSIDERANDO 20 DIAS DE TRABALHO 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL 46 47 48 28082022 17 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL Programação da Produção Sabendose que 𝑃𝑟𝑜𝑑𝐴 3000 𝐿𝐸𝑃𝐴 600 𝑃𝑟𝑜𝑑𝐵 1000 𝐿𝐸𝑃𝐵 200 e 𝑃𝑟𝑜𝑑𝐶 1000 𝐿𝐸𝑃𝐶 200 Capacidade diária é igual a 250 unidades Os tempos de produção são iguais PROGRAME A PRODUÇÃO MENSAL CONSIDERANDO 20 DIAS DE TRABALHO 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL Nivelamento da Produção 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL Nivelamento da Produção 49 50 51 28082022 18 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL Nivelamento da Produção 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL Lead Time O TEMPO DE PRODUÇÃO Lead Time 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL O TEMPO DE PRODUÇÃO Lead Time 52 53 54 28082022 19 1 Just in Time O FIM AOS DESPERDÍCIOS Eliminar os desperdícios significa ANALISAR todas as atividades realizadas na fábrica e ELIMINAR aquelas que não agregam valor à produção Produzir antecipadamente a demanda Desperdício de Superprodução Material esperando para ser processado Desperdício de espera Transporte não agrega valor Desperdício de Transporte Etapas do processo e funções do produto desnecessárias Desperdício de processamento Estudo de tempos e movimentos Desperdício de movimento Produtos defeituosos Desperdício de qualidade Desperdício de investimento e espaço Desperdício de estoques 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL ASPECTOS GESTÃO TRADICIONAL GESTÃO JIT Qualidade Conseguida com muito investimento e alto custo Decorrência natural do trabalho bem feito na primeira vez Especialização Altos níveis de especialização nos escalões de comando Os funcionários são altamente especializados no âmbito operacional Mão de Obra Obedece às ordens superiores Participa e influencia a produção Fornecedores Incentivo à disputa Participam do processo de melhoria Erros São aceitáveis resta corrigilos Base do processo de melhoria Estoques Mantém a produção funcionando Ocultam problemas devem ser evitados Setup É inevitável não tem importância Deve ser reduzido ao mínimo possível Lead time Maior tempo melhor produção Deve ser reduzido ao mínimo possível 1 Just in Time ABORDAGEM JIT versus TRADICIONAL ASPECTOS GESTÃO TRADICIONAL GESTÃO JIT Filas Necessárias para manter a velocidade máxima das máquinas Não deve haver filas a produção deve ser o tempo sem paradas Automação Dirige o trabalho para o produtor final Pode valorizar a qualidade quando empregada de maneira adequada Custos Redução pelo incremento no uso de máquinas altas taxas de produção Redução pela velocidade que o produto passa pela fábrica Flexibilidade Pelo excesso de capacidade de equipamentos de estoques e de despesas administrativas Pela redução de todos os tempos gastos em todas as etapas internas da organização Lotes Lote econômico de compra e de produção Quanto menor melhor Fluxo Empurrado através dos postos de produção Puxado através de kanbam pelo processo 55 56 57 28082022 20 1 Just in Time AS METAS DO JIT Zero defeitos Tempo zero de preparação Estoque zero Movimentação zero Quebra zero Lead time zero Lote unitário peça única 1 Mapeamento de Fluxo de Valor VSM Lorena Karol e Andrea 2 5S Monica Junior Ludmila 3 Manutenção Produtiva total TPM Nicole Henrique e Vanessa 4 Células de Manufatura operadores multifuncionais Layout Celular 5 Padronização Walace Rodrigo Rithieli 6 TQM Gestão qualidade total e suas ferramentas Uiara Angelica Ana Cecília e Laura 7 Kanban e milk run Victor Lucas Reis João 8 Nivelamento da produção Heijunka 9 Jidoka Autonomia 10 Kaizen e CCQ círculos de controle de qualidade 11 Seis sigma Lucas Ariel Pablo e Ricardo 12 Fmea Cynthia alice e Kamila 13 Gestão Visual 14 Poka Yoke 15 Controle Estatístico da Qualidade 16 Fornecimento JIT Nayara Larissa Heimanton 17 TRF SMED Redução de Setup 58 59 60