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Gestão de Produção

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28082022 1 Planejamento e Controle da Produção TOC e OPT a gestão dos gargalos Instituto Federal de Minas Gerais Engenharia de Produção Prof Carlos Antonio Rosado 1 OPT INTRODUÇÃO O OPT do inglês Optimized Production Technology ou Tecnologia de Produção Otimizada CONCEITOÉ um software de gestão da produção sob a perspectivados gargalos de produção É um APS desenvolvido baseado na TOC Theory of Constraints Teoria das Restrições HISTÓRICO Na perspectiva de maximizar a eficiência das empresas foi esboçada pelo físico israelense Eliyahu Goldratt a Teoria das Restrições Os princípios que suportam o OPT e a TOC Theory of Constraints foram apresentados por Goldratt na publicação do livro The Goal A Meta em 1984 1 OPT INTRODUÇÃO O livro precursor da Teoria das Restrições 1 2 3 28082022 2 1 OPT A filosofia e os pressupostos da TOC e do OPT A empresa deve ser visualizada não em partes isoladas mas como um sistema integrado Mais especificamente um conjunto de elementos entre os quais há algum tipo de ligação relação e dependência A principal e talvez a analogia mais importante do OPT sobre esta natureza sistêmica e a visualização da empresa como uma corrente QUAL A RESTRIÇÃO DA CORRENTE Pilares básicos do OPT A meta de uma empresa é ganhar dinheiro hoje e sempre A empresa opera sempre com algum tipo de restrição A programação da produção e toda gestão da empresa deve ser feita levandose em consideração a interdependência dos elementos do sistema notadamente os gargalos assim como algumas variáveis tais como as flutuações estatísticas 1 OPT A meta da empresa 1 OPT A TOC considera que a manufatura deve contribuir com este objetivo básico através da atuação sobre três elementos para medição o do desempenho do sistema Ganho taxa segundo a qual o sistema gera dinheiro através da venda de seus produtos RECEITA Inventario dinheiro empregado pela empresa nos bens que pretende vender ESTOQUE DE MP Despesas Operacionais dinheiro que o sistema gasta para transformar estoque em fluxo CUSTO FIXO 4 5 6 28082022 3 OS RECURSOS GARGALOS Na visão de Goldratt 1984 Uma restrição em um sistema é nada mais do que qualquer coisa que o impeça de atingir um desempenho maior em relação a sua meta Por definição um recurso gargalo fica ocupado por todo tempo pois tem limitação de capacidade Neste sentido uma restrição física em uma empresa também é denominada de recursogargalo ou recurso com restrição de capacidade RRC Entendese aqui por recurso qualquer elemento necessário à produção de um produto como pessoa equipamentos máquina dispositivos etc 1 OPT OS RECURSOS GARGALOS 1 OPT X Y Disponibilidade 200hmês Demanda 200hmês 100 Disponibilidade 200hmês Demanda 150hmês 75 100 75 75 100 100 75 100 75 Os eventos dependentes e as flutuações estatísticas 1 OPT Item A B Programa Real Desvio Programa Real Desvio 1 0 10 10 20 2 10 20 20 30 3 20 30 30 40 4 30 40 40 50 8 10 12 10 em horas 7 8 9 28082022 4 Os eventos dependentes e as flutuações estatísticas 1 OPT Item A B Programa Real Desvio Programa Real Desvio 1 0 10 0 12 2 10 20 2 10 20 12 24 4 20 30 3 20 30 24 32 2 30 40 4 30 40 32 40 0 40 50 8 10 12 10 em horas Os eventos dependentes e as flutuações estatísticas 1 OPT Item A B Programa Real Desvio Programa Real Desvio 1 0 10 0 12 2 10 20 12 22 2 2 10 20 12 24 4 20 30 24 34 4 3 20 30 24 32 2 30 40 34 44 4 4 30 40 32 40 0 40 50 44 54 4 8 10 12 10 em horas Os eventos dependentes e as flutuações estatísticas A capacidade dos recursos variam por causas comuns ou especiais A capacidade do sistema difere em função das variações do processo produtivo Devese então balancear o sistema através do balanceamento do fluxo e não pela capacidade dos recursos 1 OPT Observações 10 11 12 28082022 5 Capacidade produtiva capacidade que a empresa ira efetivamente usar do recurso Capacidade protetiva capacidade excedente dos recursos nãogargalos para que eles não interrompam o fluxo produtivo ou seja para que eles não parem a restrição pulmão Capacidade ociosa diferença entre a capacidade disponível e as capacidades produtiva e protetiva 1 OPT Os eventos dependentes e as flutuações estatísticas Tipologias de capacidade no sistema 1 OPT Princípios do OPT e da TOC Balanceie o fluxo e não a capacidade A utilização de um recurso não gargalo não é determinada por sua disponibilidade mas por alguma outra restrição do sistema Utilização e Ativação de um recurso não são sinônimos Uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global Uma hora ganha num recurso não gargalo não é nada é só uma miragem O lote de transferência pode não ser e frequentemente não deveria ser igual ao lote de processamento 1 OPT Princípios do OPT e da TOC O lote de processamento deve ser variável e não fixo Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema todo mas também definem seus estoques A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultaneamente e não sequenciais A soma dos ótimos locais não é igual ao ótimo global A sistemática TOC deve ser sempre usada para melhorar o desempenho de um sistema produtivo 13 14 15 28082022 6 1 OPT Princípios do OPT e da TOC Balancear o fluxo e não a capacidade Se considerarmos toda a capacidade de gargalo e não gargalo em algum momento haverá formação de estoques logo custos desnecessários capital parado 1 OPT Princípios do OPT e da TOC A utilização de um recurso não gargalo não é determinada por sua disponibilidade mas por alguma outra restrição do sistema A utilização de um recurso nãogargalo deve ser parametrizado em função da restrição 1 OPT Princípios do OPT e da TOC Utilização e Ativação de um recurso não são sinônimos Utilização de um recurso não gargalo de acordo com a capacidade do recurso gargalo Utilização Utilização de um recurso não gargalo em volume superior à requerida Ativação 16 17 18 28082022 7 1 OPT Princípios do OPT e da TOC Uma hora ganha num recurso gargalo é uma hora ganha para o sistema global 1 OPT Princípios do OPT e da TOC Uma hora ganha num recurso não gargalo não é nada é só uma miragem 1 OPT Princípios do OPT e da TOC O lote de transferência pode não ser e frequentemente não deveria ser igual ao lote de processamento A TOC converge com o JIT em relação ao lote unitário entre as estações de trabalho Quanto maiores forem as perdas em função do tamanho do lote no gargalo maiores serão as perdas do sistema Observações Caso 1 Lote de Transferência Lote Processamento Caso 2 Lote de Transferência 13 Lote Processamento 19 20 21 28082022 8 1 OPT Princípios do OPT e da TOC O lote de processamento deve ser variável e não fixo Lote no Recurso Gargalo Lote no Recurso Gargalo Lotes de Processamento devem variar de uma operação para outra Recurso Gargalo Deve buscar diluir o tempo de setup Recurso Não Gargalo Deve ser o menor possível 1 OPT Princípios do OPT e da TOC Os gargalos não só determinam o fluxo do sistema todo mas também definem seus estoques O fluxo do sistema é definido pelo gargalo pois é o limitante de capacidade Para maximizar o sistema são determinados níveis mínimos de estoques a serem mantidos para que o Recurso Gargalo não pare 1 OPT Princípios do OPT e da TOC A programação de atividades e a capacidade produtiva devem ser consideradas simultaneamente e não sequenciais Utilizar lotes de transferência pequenos e manter o fluxo ativo de produção Ao fazer a programação é preciso considerar a capacidade produtiva simultânea diferentemente do caso do MRP que utiliza a programação sequencial 22 23 24 28082022 9 1 OPT Princípios do OPT e da TOC A soma dos ótimos locais não é igual ao ótimo global É uma síntese de todos os outros princípios As soluções do problema devem ser pensadas de maneira global 1 OPT Princípios do OPT e da TOC A sistemática TOC deve ser sempre usada para melhorar o desempenho de um sistema produtivo Buscar melhorar o sistema não apenas uma operação 1 OPT Os passos de melhoria da TOC 1 Identificar a Restrição do Sistema A identificação do gargalo formação de fila ociosidade altas taxas de utilização em relação às demais estudo de capacidade 2 Decidir como explorar as restriçãos do sistema Usar estratégias para aumentar a capacidade do gargalo 3 Subordinar tudo o mais à uma decisão acima Programar toda a produção em relação ao ritmo do gargalo 4 Elevar melhorar as restriçãos do sistema 5 Se num passo anterior uma restrição foi quebrada volte à primeira etapa mas não deixe que a inércia cause uma restrição no sistema 25 26 27 28082022 10 1 OPT Identificando os gargalos e calculando a capacidade 1 OPT Abordagem tradicional versus TOC 1 OPT A programação da produção pelo PCP 28 29 30 28082022 11 1 OPT A programação da produção pelo PCP 1 OPT A programação da produção pelo PCP M M 1 OPT A programação da produção pelo PCP 31 32 33 28082022 12 1 OPT A programação da produção pelo PCP 1 OPT A programação da produção pelo PCP 12 pcsh 1 OPT Incertezas Recursos não gargalos processam apenas o que o RCC Processar Recursos Não Gargalos processam para atender os níveis do pulmão 34 35 36 28082022 13 Vídeo Simulação do sistema DBR DrumBufferRope TamborPulmãoCorda httpswwwyoutubecomwatchvMDU6I3aDYmU Livro Biblioteca Virtal FENERICH F C Administração dos sistemas e operações Curitiba Intersaberes 2016 1 OPT Simulação do sistema DBR DrumBufferRope TamborPulmãoCorda httpswwwyoutubecomwatchvMDU6I3aDYmU Filme A META Parte 1 httpsdrivegooglecomfiled0B0PjZWoRDUEeeVkwbHdM UC1VSDgviewuspsharing Parte 2 httpsdrivegooglecomfiled0B0PjZWoRDUEedmxjN3Vn WkNra3cviewuspsharing 1 OPT 37 38 39 28082022 14 1 OPT Links httpwwwgoldratttoccombrs httpwwwgoldrattgroupcombr 40