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Química ·
Bioquímica
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Química dos fármacos 1 INTRODUÇÃO 11 DEFINIÇÕES 12 HISTÓRIA DA FARMÁCIA 13 CLASSIFICAÇÃO DOS FÁRMACOS 14 PRINCIPAIS CLASSES TERAPEUTICAS Química farmacêutica ciência que estuda as propriedades químicas envolvidas na ação terapêutica e tóxica de fármacos bem como seus mecanismos de ação moleculares e a relação entre a estrutura e atividade Química de fármacos Química medicinal Química terapêutica Farmoquímica 1 Introdução 11 Definições 1 Introdução 11 Definições Remédio qualquer substância ou recurso usado para combater uma doença ou aliviar sintomas exemplo massagem chá caseiro agente de contraste radioterapia etc Medicamento formulação farmacêutica contendo um ou vários princípios ativos usada para tratar ou prevenir uma doença ANVISA RDC n17 de 21 de setembro de 2010 produto farmacêutico tecnicamente obtido ou elaborado com finalidade profilática curativa paliativa ou para fins de diagnóstico Profiláticos ajudam a evitar doenças ex soros as vacinas vitamínicos antissépticos etc Curativos eliminam ou corrigem a causa da doença ex antibióticos antiparasitários etc Paliativos aliviam sintomas como dor febre ex antiinflamatórios calmantes etc Diagnósticos 1 Introdução 11 Definições Droga ANVISA substância ou matériaprima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária Toda substância química exceto alimento capaz de produzir efeito farmacológico provocando alterações somáticas físicas e funcionais benéficas ou maléficas Tóxico ou veneno Droga ou preparação com drogas que produz efeito farmacológico maléfico Fármaco Princípio ativo usado na formulação do medicamento Toda substância de estrutura química bem definida utilizada para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos para o benefício do organismo receptor Exemplo tratamento da enxaqueca remédio acupuntura fármaco droga divalproato de sódio remédio e medicamento DEPAKOTE ER 1 Introdução 11 Definições 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Préhistória anterior a 3200 aC medicina primitiva materiais de origem vegetal e animal usados para fins curativos Idade antiga 3200 aC 476 dC China imperador Shen Nung 2735 aC fundador da medicina herbal chinesa texto relacionando 365 ervas terapêuticas Egito papiro Ebers 1500 ac relata mais de 7000 substâncias medicinais em mais de 800 formulações Mitologia grega Deuses da medicina culto de Asclépio símbolos cobra farmácia e cajado medicina 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Asclépio ou Esculápio em latim era filho do deus Apolo e de uma mortal a ninfa Corônis A ninfa grávida foi morta e a criança através de um a cesariana umbilical foi retirada do ventre de Corônis por Apolo e recebeu o nome de Asclépio Ele foi criado pelo Centauro Quíron que o educou na arte das ervas medicinais e das cirurgias De acordo com a lenda Asclépio teve três filhas Panaceia deusa da cura de todos os males Iaso deusa dos remédios e Higeia deusa da preservação da saúde Nos templos dedicados ao culto de Asclépio os doentes eram acomodados em pavilhões para serem purificados por meio de óleos passados na pele banhos e jejuns Acreditavase que quando dormissem o poder de Asclépio os curaria ou enviaria orientações sobre procedimentos terapêuticos e espirituais As eventuais mortes eram atribuídas ao fato dos doentes não terem se purificado corretamente ou serem incuráveis Em um desses templos na ilha grega de Cós se formou Hipócrates nascido em 460 aC Bastão de Esculápio símbolo da Medicina Medicina clássica grega Hipócrates de Kos 460370 aC Vida mantida por equilíbrio entre 4 humores bílis negra bílis amarela sangue linfa associados a baço fígado coração cérebro quente úmido frio seco 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Medicina clássica grega Hipócrates de Kos 460370 aC tipos fisiológicos Doença desequilíbrio entre 4 humores corporais Dieta exercícios ventosas e sangria poucos medicamentos Relação entre epidemias fatores climáticos raciais alimentares e do meio ambiente 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Medicina greco romana Aurélio Cornelio Celso 25 aC 40 dC De medicina octo libri 1 livro médico a ser impresso em 1478 dividido seguindo critérios terapêutico dietético farmacêutico e cirúrgico classificação das drogas vomitivo diurético purgantes narcótico estimulante Primeiro a descrever o processo de inflamação dor calor rubor e tumor 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Medicina greco romana Dioscórides fundador da farmacognosia estudo substâncias terapêuticas em estado bruto antes de preparadas na farmácia principalmente vegetais De Materia medica 5 livros 600 plantas 35 fármacos de origem animal 90 de origem mineral procurou desenvolver método de observação e classificação dos fármacos através da sua ação 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Medicina greco romana Claudius Galenus 129200 Sistema de patologia e terapêutica baseado na medicina hipocrática transformação da patologia humoral numa teoria racional e sistemática Doenças tratadas com medicamentos que tem propriedades opostas as causas da doença ex pepino frio seria aplicado no local quente de uma inflamação Medicamentos classificados seguindo critério humoral Simplícia somente uma das 4 qualidades seco frio úmido quente Composita várias qualidades Efeito específico ex purgante vomitivo 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia O galenismo dominou a Medicina e a Farmácia até ao Século XVII Farmácia galênica hoje farmácia dos medicamentos complexos resultando da transformação dos produtos naturais em preparações farmacêuticas farmácia de manipulação Idade média Ocidente cristão Farmácia e medicina monástica 529 dC fundação do Mosterio de Montecassino enfermaria jardim botânico Século X fundação da escola de Salerno centro láico de estudo da medicina Criação de uma escola de tradutores em Toledo divulgação dos diversos conhecimentos Mundo árabe Medicina islâmica baseada na teoria humoral Separação medicinafarmácia médicosfarmacêuticos AlBiruni 9731050 tratado de farmacologia com 720 medicamentos Avicena 9801037 enciclopédia farmacêutica IbnalBaytarc11901248 sistematização do conhecimento de novas drogas introduzidas durante a Idade Média 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Renascença 1454 Descoberta da impressão em série Coster Gutemberg Expansão européia 1492 Colombo chega às Antilhas 1498 Vasco Da Gama chega à Índia Crescimento do comércio de especiarias orientais através do Mediterrâneo comércio ambulante dedrogase especiarias Desenvolvimento do conceito de princípio ativo e aparecimento da química farmacêutica Ideia de extrair um princípio ativo aplicação da destilação a especiarias para obtenção de essências concentrado da droga original aumento das qualidades e ação terapêutica por eliminação dos componentes supérfluos maior efeito farmacológico 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Paracelso14931541 Theophrastus Philippus Aureolus Bombastus von Hohenheim Pai da farmacologia Médico filósofo mago astrólogo farmacêutico químico alquimista Primeira corrente médica européia oposta à teoria dos humores Conjunto de várias idéias 3 substâncias primárias tria prima constituindo os princípios do corpóreo sal do inflamável enxofre e do volátil mercúrio idéia de unidade entre macrocosmo universo e microcosmo corpo unidade mundo controlado por forças espirituais teoria das assinaturas animais vegetais e minerais marcados por Deus para que o homem reconheça sua utilidade ex vegetal em formato de coração para doenças cardíacas medicina química aplicação de conhecimentos químicos tanto no tratamento de doenças como na natureza dos processos fisiológicos preparo dos remédios de acordo com os procedimentos e técnicas alquimistas 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Idade moderna séculos XVIXVIII Introdução de novas drogas exóticas por ex de origem asiática Novos medicamentos de origem animal e vegetal substâncias obtidas por destilação de extratos vegetais compostos purificados Uso de sais de antimônio e mercúrio digitálicos éter ópio cloreto de mercúrio Purgas sangrias sanguessugas Águas mineromedicinais Injeções endovenosas Transfusões de sangue não foram bem sucedidas 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Século XVIII Comprovação experimental da atividade in vitro e in vivo Uso da digitalina no tratamento de doenças cardíacas Uso de ópio e ipecacuanha ipeca para queixas reumáticas Tratamento da sífilis com licor de van Swieten solução de cloreto de mercúrio em conhaque Uso do licor de Fowler trióxido de arsênico como tônico 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Século XIX Separação de princípios ativos Química extrativa 1806 morfina Friedrich Sertürner 1812 cinchonina Bernardino António Gomes 1817 emetina Pierre Joseph Pelletier e Magendie 1819 estricnina Pierre Joseph Pelletier 1820 quinina Pierre Joseph Pelletier e Joseph B Caventou 1844 digitalina Augustin Homolle e Théodore Quevenne 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Século XIX Síntese orgânica 1828 Síntese da uréia Friedrich Wöhler e do benzeno Berthelot 1832 Síntese do hidrato de cloral Justus von Liebig Introduzido na terapêutica como hipnótico e anestésico em1869 1856 Síntese da malveínaindústria de corantes sintéticosW H Perkin 1877 Novo método geral de síntese de hidrocarbonetos e cetonas Friedel 1886 Síntese do primeiro alcalóide morfina 1893 Síntese do ácido acetisalicílico 1899 Síntese da novocaína 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Alguns medicamentos do século XIX 1865 Dicionário de medicina doméstica e popular Por TheodoroJ H Langgaard pílula perpétua 1694 bola de antimônio metálico para limpeza do intestino purgativo 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia 1865 A cocaína é o novo anestésico usado em toda a Europa e neste país por médicos cirurgiões e dentistas Este preparado de Toothache Drops contém cocaína e suas maravilhosas propriedades são plenamente demonstradas pelas recomendações que recebe diariamente Não tome nenhum outro exceto Cocaína Toothache Drops Alguns medicamentos do século XIX 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia A cocaína é o novo anestésico agora amplamente usado em toda a Europa e neste país por médicos cirurgiões e dentistas Este A cocaína é o novo anestésico agora usado em toda a Europa e neste país por médicos cirurgiões e dentistas Este preparado d 1875 Proibido em 1914 Precursor da coca cola Relançado em 2016 descocainizado Alguns medicamentos do século XIX 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Tosse e heroína 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Heroína glicerina 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Louis Pasteur 18221895 1860 Micróbios ação de microorganismos fermentação e decomposição orgânico 1862 Derruba a teoria da abiogênese geração espontânea 1864 Pasteurização 1876 teoria germinal das enfermidades infecciosas microorganismos responsáveis por doença infecciosa 1885 Vacinas antirábica 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Século XX Evolução da Química Medicinal Objetivo identificação de moléculas originais podendo levar ao desenvolvimento de novos medicamentos Até 1ª metade do século XX principalmente compostos naturais e estudos farmacológicos Décadas 19401950 síntese orgânica Anos 1960 bioquímica Anos 1970 físicoquímica Anos 1980 química computacional e biofísica Século XXI estudos genômicos e novos métodos computadorizados Química medicinal polivalente concepção planejamento Síntese análise dos resultados biológicos relações estruturaatividade 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Emil Fisher 18521919 Prêmio Nobel Química 1902 síntese de açúcar e purina modelo chavefechadura interação enzimasubstrato Síntese de indol de Fischer Projeção de Fischer Síntese de oxazole de Fischer Síntese peptídica de Fischer Reação fenilhidrazina oxazona de Fischer Redução de Fischer Esterificação FischerSpeier 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Robert Koch 18831910 Prêmio Nobel Medicina 1905 tuberculose 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Paul Ehrlich 18541915 Prêmio Nobel de Medicina 1908 imunidade criador da quimioterapia Balas mágicas especificidade do alvo 1910 descoberta da arsfenamina Salvarsan para o tratamento da sífilis Angew Chem Int Ed 2005 44 941 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Fleming Chain Florey Prêmio Nobel Medicina 1945 penicilina Produção em grande escala 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Novas terapias 1954 vacina injetável contra poliomielite 1962 vacina trivalente contra poliomielite DNA terapia Clonagem Biologia molecular 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia origem natural animal vegetal mineral sintético orgânico inorgânico semissintético estrutura químicaação Antibióticos βlactâmicos Benzodiazepinicos Glicosídeo cardíaco Diuréticos tiazídicos 1 Introdução 13 Classificação dos fármacos mecanismo de ação Inibidores da 5alfaredutase Antagonistas do receptor da angiotensina II Agonistas alfaadrenérgicos Bloqueadores beta Agonistas da dopamina Antagonistas da dopamina Antiinflamatórios nãoesteróides inibidores da ciclooxigenase Moduladores seletivo do receptor de glicocorticóides Inibidores seletivos da recaptação da serotonina 1 Introdução 13 Classificação dos fármacos modo de ação etiológico trata a causa da doença substitutivo compensa uma deficiência sintomático Tipo de ação Diuréticos Colinérgicos Dopaminérgicos GABAergicos Serotoninérgicos 1 Introdução 13 Classificação dos fármacos A Aparelho digestivo e metabolismo B Sangue e órgãos hematopoiéticos C Aparelho cardiovascular D Medicamentos dermatológicos G Aparelho geniturinário e hormonais sexuais H Preparações hormonais sistêmicas excluindo hormonais sexuais e insulinas J Antiinfecciosos gerais para uso sistêmico L Agentes antineoplásicos e imunomoduladores M Sistema musculoesquelético N Sistema nervoso P Produtos antiparasitários inseticidas e repelentes Q Uso veterinário R Aparelho respiratório S Órgãos dos sentidos V Vários 1 Introdução 13 Classificação dos fármacos classe terapêutica Sistema ATC anatômico terapêutico químico padronização internacional classificação dos fármacos de acordo com órgão ou sistema sobre os quais eles atuam 1 Introdução 13 Classificação dos fármacos classe terapêutica ANVISA classificação com mais de 200 classes Analgésicos Antibióticos Anticoagulantes Antidepressivos Anticancerosos Antiepilépticos Antipsicóticos E outros Antivirais Sedativos Antidiabéticos Antiinflamatórios Não esteroides AINEs Esteroidais Corticóides Droga antireumática modificadora de doença DMARD 141 Antiinflamatórios Inflamação resposta imune a uma agressão sofrida pelo organismo Sintomas dor compressão agressão ação farmacológica nas fibras nervosas calor hiperemia aumento de volume sanguineo no local rubor hiperemia edema aumento de líquido perda de função Efeitos dos medicamento Antipirético analgésico antiinflamatório 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Foyes Principles of Medicinal Chemistry Thomas L Lemke David A Williams 141 Antiinflamatórios Antiinflamatórios nãoesteroidais AINES Inibição de COX1 e COX2 impede a formação de PG ação analgésica antipirética e antiinflamatória Inibidores nãoseletivos de COX Salicilatos AAS e salicilato de metila Indometacina Diclofenaco Naproxeno ibuprofeno cetoprofeno Ácido mefenâmico Ponstan Piroxicam 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas 141 Antiinflamatórios Antiinflamatórios nãoesteroidais AINES Inibição de COX1 e COX2 impede a formação de PG ação analgésica antipirética e antiinflamatória Inibidores seletivos de COX2 Celecoxib Celebra Etoricoxib Parecoxib 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Antiinflamatórios esteroidais AIES Inibição da fosfolipase A2 Uso em processos alérgicos eczema psoríase choque anafilático hemorrágico lupus artrite reumatóide Ação curta hidrocortisona Cortisonal Ação intermediária prednisona Meticorten Ação prolongada dexametasona Decadron betametasona Cimecort Diprogenta 141 Antiinflamatórios 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas 142 Analgésicos Não opióides Derivados do ácido salicílico Derivados do acetaminofeno paracetamol analgésico inibição da síntese de PG no SNC antipirético inibição da COX1 Derivados pirazolônicosdipirona AINES não seletivo Nimesulida AINES seletivo de COX2 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Opióides compostos relacionados ao ópio e seus derivados sintéticossemisintéticos peptideos endógenos endorfinas receptores opióides são ligados às proteínas G inibitórias ativação proteína G inibição da adenilciclase redução dos AMPc adenosina monofosfato cíclico inibição da liberação de substância P abertura dos canais de K e inibição dos canais de Ca na membrana diminuem assim atividade neuronal resultando em redução da neurotransmissão de impulsos nociceptivos transmissão da dor 142 Analgésicos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Classificação dos opióides Fortes agonistas Morfina Heroína semissintético Oxicodona semissintético Metadona sintético Fentanil sintético Fracos baixa afinidade Codeina antitussígeno Tramadol sintético Naloxona antagonista 142 Analgésicos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Outras ações farmacológicas dos opióides Euforia Disforia Miose Depressão respiratória Depressão do reflexo da tosse Naúsea e vômitos Hipotensão Outros 142 Analgésicos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas 143 Ansiolíticos sedativos e hipnóticos Sedativos diminuição da atividade motora e mental barbitúricos Gardenal benzodiazepínicos BZD Hipnóticos indução do sono BZD barbitúricos antihistamínicos Polaramina Ansiolítico redução da ansiedade e efeito calmante sem efeito nas atividades motoras e mentais Anticonvulsivantes tratamento da epilepsia 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Ação no receptor do GABA em sítios diferentes GABA ácido gamaaminobutírico principal neurotransmissor inibidor no sistema nervoso central 143 Ansiolíticos sedativos e hipnóticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Barbitúricos suplantados pelas BZD usados como anticonvulsivantes e em anestesia Provocam dependência física Doses elevadas provocam depressão respiratória e cardiovascular morte Ação curta a prolongada 10 min 12 h Pentobarbital sedativo hipnótico antiespasmódico Fenobarbital sedativo hipnótico antiepiléptico Barbital primeiro barbitúrico comercializado Veronal 143 Ansiolíticos sedativos e hipnóticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Benzodiazepinas BZD Ansiolíticos anticonvulsivantes relaxantes musculares hipnóticos Entre os mais prescritos no mundo Mais seguros que barbitúricos Tolerância e dependência Efeitos colaterais diazepamValium ansiolítico midazolamDormonid hipnótico pré anestésico clonazepamRivotril ansiolítico anticonvulsivante flunitrazepanRohypnol indutor do sono ansiolítico alprazolamXanax síndrome de pânico ansiolítico 143 Ansiolíticos sedativos e hipnóticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Depressão diminuição na liberação de neurotransmissores a recaptação não é alterada o neurônio receptor recebe menos neurotransmissores 144 Antidepressivos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Classificados de acordo com o mecanismo de ação Inibidores seletivos da recaptação de serotonina ISRS Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina Inibidores da recaptação de noradrenalina e dopamina Inibidores da recaptação de noradrenalina Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina por antagonismo alfa2 Antagonistas da serotonina Tricíclicos Inibidores da monoaminooxidase Demoram de 2 a 6 semanas para ter efeito Mais usados Fluoxetina ISRS Prozac Sertralina ISRS Zoloft Paroxetina ISRS Paxil Pondera Amitriptilina Tricíclico Tryptanol 145 Antibióticos Vários mecanismos de ação 1 ação superficial interferem no transporte ativo através da membrana gramicidina polimixina 2 inibição da biossíntese de membrana bacitracina penicilina 3 bloqueio da biossíntese protéica cloranfenicol 4 inibição da ação de cofatores enzimáticos tetraciclinas Espectro de ação 1 germes grampositivos bacitracina eritromicina penicilina 2 germes gramnegativos canamicina colistina neomicina 3 micobactérias canamicina cicloserina estreptomicina 4 ampla ação cloranfenicol tetraciclina 5 ação antimicótica anfotericina fungicidina griseofulvina 6 ação antiprotozoária fumagilina paromomicina 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Classe penicilinas cefalosporinas monobactamas anfenicóis tetraciclinas polipeptídeos poliênicos macrolídios aminoglicosídeos ansamicinas antraciclinas lincomicinas nucleosídios glutarimidas poliéter ionóforos outros 145 Antibióticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Classe aminoglicosídeos amicacina Amicacina Novamin Akimin gentamicina Garamicina Septopal Amplocilina Gentaplus netilmicina Netromicina tobramicina Tobrex estreptomicina neomicina espectinomicina Principal alvo Gramnegativos aeróbios Inibidores da síntes protéica bacteriana Limitações nefrotoxicidade toxicidade renal e ototoxicidade lesão da orelha interna 145 Antibióticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Classe blactâmicos penicilinas cefalosporinas cefamicinas carbonêmicos monobactâmicos 145 Antibióticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas cefalexina inibição da síntese da parede celular das bactérias gram positivos riscos de alergia Classe Fluorquinolonas ciprofloxacina levofloxacina moxifloxacina ofloxacina e gemifloxacina tratamento das infecções pulmonares e do aparelho geniturinário ação sobre Grampositivos e Gramnegativos assim como microorganismos anaeróbios inibição da DNA girasse bacteriana também denominada topoisomerase II enzima que produz superespiralamento negativo no DNA 145 Antibióticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas ciprofloxacina levofloxacina 145 Antitumorais 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas6 Naturais sintéticos semissintéticos 145 Antitumorais 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Origem dos fármacos
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Curativos eliminam ou corrigem a causa da doença ex antibióticos antiparasitários etc Paliativos aliviam sintomas como dor febre ex antiinflamatórios calmantes etc Diagnósticos 1 Introdução 11 Definições Droga ANVISA substância ou matériaprima que tenha finalidade medicamentosa ou sanitária Toda substância química exceto alimento capaz de produzir efeito farmacológico provocando alterações somáticas físicas e funcionais benéficas ou maléficas Tóxico ou veneno Droga ou preparação com drogas que produz efeito farmacológico maléfico Fármaco Princípio ativo usado na formulação do medicamento Toda substância de estrutura química bem definida utilizada para modificar ou explorar sistemas fisiológicos ou estados patológicos para o benefício do organismo receptor Exemplo tratamento da enxaqueca remédio acupuntura fármaco droga divalproato de sódio remédio e medicamento DEPAKOTE ER 1 Introdução 11 Definições 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Préhistória anterior a 3200 aC medicina primitiva materiais de origem vegetal e animal usados para fins curativos Idade antiga 3200 aC 476 dC China imperador Shen Nung 2735 aC fundador da medicina herbal chinesa texto relacionando 365 ervas terapêuticas Egito papiro Ebers 1500 ac relata mais de 7000 substâncias medicinais em mais de 800 formulações Mitologia grega Deuses da medicina culto de Asclépio símbolos cobra farmácia e cajado medicina 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Asclépio ou Esculápio em latim era filho do deus Apolo e de uma mortal a ninfa Corônis A ninfa grávida foi morta e a criança através de um a cesariana umbilical foi retirada do ventre de Corônis por Apolo e recebeu o nome de Asclépio Ele foi criado pelo Centauro Quíron que o educou na arte das ervas medicinais e das cirurgias De acordo com a lenda Asclépio teve três filhas Panaceia deusa da cura de todos os males Iaso deusa dos remédios e Higeia deusa da preservação da saúde Nos templos dedicados ao culto de Asclépio os doentes eram 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de farmacologia com 720 medicamentos Avicena 9801037 enciclopédia farmacêutica IbnalBaytarc11901248 sistematização do conhecimento de novas drogas introduzidas durante a Idade Média 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Renascença 1454 Descoberta da impressão em série Coster Gutemberg Expansão européia 1492 Colombo chega às Antilhas 1498 Vasco Da Gama chega à Índia Crescimento do comércio de especiarias orientais através do Mediterrâneo comércio ambulante dedrogase especiarias Desenvolvimento do conceito de princípio ativo e aparecimento da química farmacêutica Ideia de extrair um princípio ativo aplicação da destilação a especiarias para obtenção de essências concentrado da droga original aumento das qualidades e ação terapêutica por eliminação dos componentes supérfluos maior efeito farmacológico 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Paracelso14931541 Theophrastus Philippus Aureolus Bombastus von Hohenheim Pai da farmacologia Médico filósofo mago astrólogo farmacêutico químico alquimista Primeira corrente médica européia oposta à teoria dos humores Conjunto de várias idéias 3 substâncias primárias tria prima constituindo os princípios do corpóreo sal do inflamável enxofre e do volátil mercúrio idéia de unidade entre macrocosmo universo e microcosmo corpo unidade mundo controlado por forças espirituais teoria das assinaturas animais vegetais e minerais marcados por Deus para que o homem reconheça sua utilidade ex vegetal em formato de coração para doenças cardíacas medicina química aplicação de conhecimentos químicos tanto no tratamento de doenças como na natureza dos processos fisiológicos preparo dos remédios de acordo com os procedimentos e técnicas alquimistas 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Idade moderna séculos XVIXVIII Introdução de novas drogas exóticas por ex de origem asiática Novos medicamentos de origem animal e vegetal substâncias obtidas por destilação de extratos vegetais compostos purificados Uso de sais de antimônio e mercúrio digitálicos éter ópio cloreto de mercúrio Purgas sangrias sanguessugas Águas mineromedicinais Injeções endovenosas Transfusões de sangue não foram bem sucedidas 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Século XVIII Comprovação experimental da atividade in vitro e in vivo Uso da digitalina no tratamento de doenças cardíacas Uso de ópio e ipecacuanha ipeca para queixas reumáticas Tratamento da sífilis com licor de van Swieten solução de cloreto de mercúrio em conhaque Uso do licor de Fowler trióxido de arsênico como tônico 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Século XIX Separação de princípios ativos Química extrativa 1806 morfina Friedrich Sertürner 1812 cinchonina Bernardino António Gomes 1817 emetina Pierre Joseph Pelletier e Magendie 1819 estricnina Pierre Joseph Pelletier 1820 quinina Pierre Joseph Pelletier e Joseph B Caventou 1844 digitalina Augustin Homolle e Théodore Quevenne 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Século XIX Síntese orgânica 1828 Síntese da uréia Friedrich Wöhler e do benzeno Berthelot 1832 Síntese do hidrato de cloral Justus von Liebig Introduzido na terapêutica como hipnótico e anestésico em1869 1856 Síntese da malveínaindústria de corantes sintéticosW H Perkin 1877 Novo método geral de síntese de hidrocarbonetos e cetonas Friedel 1886 Síntese do primeiro alcalóide morfina 1893 Síntese do ácido acetisalicílico 1899 Síntese da novocaína 1 Introdução 12 Uma breve história da fármacia Alguns medicamentos do século XIX 1865 Dicionário de medicina doméstica e popular Por TheodoroJ H Langgaard pílula perpétua 1694 bola de antimônio metálico para limpeza do intestino purgativo 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia 1865 A cocaína é o novo anestésico usado em toda a Europa e neste país por médicos cirurgiões e dentistas Este preparado de Toothache Drops contém cocaína e suas maravilhosas propriedades são plenamente demonstradas pelas recomendações que recebe diariamente Não tome nenhum outro exceto Cocaína Toothache Drops Alguns medicamentos do século XIX 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia A cocaína é o novo anestésico agora amplamente usado em toda a Europa e neste país por médicos cirurgiões e dentistas Este A cocaína é o novo anestésico agora usado em toda a Europa e neste país por médicos cirurgiões e dentistas Este preparado d 1875 Proibido em 1914 Precursor da coca cola Relançado em 2016 descocainizado Alguns medicamentos do século XIX 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Tosse e heroína 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Heroína glicerina 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Louis Pasteur 18221895 1860 Micróbios ação de microorganismos fermentação e decomposição orgânico 1862 Derruba a teoria da abiogênese geração espontânea 1864 Pasteurização 1876 teoria germinal das enfermidades infecciosas microorganismos responsáveis por doença infecciosa 1885 Vacinas antirábica 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Século XX Evolução da Química Medicinal Objetivo identificação de moléculas originais podendo levar ao desenvolvimento de novos medicamentos Até 1ª metade do século XX principalmente compostos naturais e estudos farmacológicos Décadas 19401950 síntese orgânica Anos 1960 bioquímica Anos 1970 físicoquímica Anos 1980 química computacional e biofísica Século XXI estudos genômicos e novos métodos computadorizados Química medicinal polivalente concepção planejamento Síntese análise dos resultados biológicos relações estruturaatividade 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Emil Fisher 18521919 Prêmio Nobel Química 1902 síntese de açúcar e purina modelo chavefechadura interação enzimasubstrato Síntese de indol de Fischer Projeção de Fischer Síntese de oxazole de Fischer Síntese peptídica de Fischer Reação fenilhidrazina oxazona de Fischer Redução de Fischer Esterificação FischerSpeier 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Robert Koch 18831910 Prêmio Nobel Medicina 1905 tuberculose 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Paul Ehrlich 18541915 Prêmio Nobel de Medicina 1908 imunidade criador da quimioterapia Balas mágicas especificidade do alvo 1910 descoberta da arsfenamina Salvarsan para o tratamento da sífilis Angew Chem Int Ed 2005 44 941 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Fleming Chain Florey Prêmio Nobel Medicina 1945 penicilina Produção em grande escala 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia Novas terapias 1954 vacina injetável contra poliomielite 1962 vacina trivalente contra poliomielite DNA terapia Clonagem Biologia molecular 1 Introdução 12 Uma breve história da farmácia origem natural animal vegetal mineral sintético orgânico inorgânico semissintético estrutura químicaação Antibióticos βlactâmicos Benzodiazepinicos Glicosídeo cardíaco Diuréticos tiazídicos 1 Introdução 13 Classificação dos fármacos mecanismo de ação Inibidores da 5alfaredutase Antagonistas do receptor da angiotensina II Agonistas alfaadrenérgicos Bloqueadores beta Agonistas da dopamina Antagonistas da dopamina Antiinflamatórios nãoesteróides inibidores da ciclooxigenase Moduladores seletivo do receptor de glicocorticóides Inibidores seletivos da recaptação da serotonina 1 Introdução 13 Classificação dos fármacos modo de ação etiológico trata a causa da doença substitutivo compensa uma deficiência sintomático Tipo de ação Diuréticos Colinérgicos Dopaminérgicos GABAergicos Serotoninérgicos 1 Introdução 13 Classificação dos fármacos A Aparelho digestivo e metabolismo B Sangue e órgãos hematopoiéticos C Aparelho cardiovascular D Medicamentos dermatológicos G Aparelho geniturinário e hormonais sexuais H Preparações hormonais sistêmicas excluindo hormonais sexuais e insulinas J Antiinfecciosos gerais para uso sistêmico L Agentes antineoplásicos e imunomoduladores M Sistema musculoesquelético N Sistema nervoso P Produtos antiparasitários inseticidas e repelentes Q Uso veterinário R Aparelho respiratório S Órgãos dos sentidos V Vários 1 Introdução 13 Classificação dos fármacos classe terapêutica Sistema ATC anatômico terapêutico químico padronização internacional classificação dos fármacos de acordo com órgão ou sistema sobre os quais eles atuam 1 Introdução 13 Classificação dos fármacos classe terapêutica ANVISA classificação com mais de 200 classes Analgésicos Antibióticos Anticoagulantes Antidepressivos Anticancerosos Antiepilépticos Antipsicóticos E outros Antivirais Sedativos Antidiabéticos Antiinflamatórios Não esteroides AINEs Esteroidais Corticóides Droga antireumática modificadora de doença DMARD 141 Antiinflamatórios Inflamação resposta imune a uma agressão sofrida pelo organismo Sintomas dor compressão agressão ação farmacológica nas fibras nervosas calor hiperemia aumento de volume sanguineo no local rubor hiperemia edema aumento de líquido perda de função Efeitos dos medicamento Antipirético analgésico antiinflamatório 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Foyes Principles of Medicinal Chemistry Thomas L Lemke David A Williams 141 Antiinflamatórios Antiinflamatórios nãoesteroidais AINES Inibição de COX1 e COX2 impede a formação de PG ação analgésica antipirética e antiinflamatória Inibidores nãoseletivos de COX Salicilatos AAS e salicilato de metila Indometacina Diclofenaco Naproxeno ibuprofeno cetoprofeno Ácido mefenâmico Ponstan Piroxicam 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas 141 Antiinflamatórios Antiinflamatórios nãoesteroidais AINES Inibição de COX1 e COX2 impede a formação de PG ação analgésica antipirética e antiinflamatória Inibidores seletivos de COX2 Celecoxib Celebra Etoricoxib Parecoxib 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Antiinflamatórios esteroidais AIES Inibição da fosfolipase A2 Uso em processos alérgicos eczema psoríase choque anafilático hemorrágico lupus artrite reumatóide Ação curta hidrocortisona Cortisonal Ação intermediária prednisona Meticorten Ação prolongada dexametasona Decadron betametasona Cimecort Diprogenta 141 Antiinflamatórios 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas 142 Analgésicos Não opióides Derivados do ácido salicílico Derivados do acetaminofeno paracetamol analgésico inibição da síntese de PG no SNC antipirético inibição da COX1 Derivados pirazolônicosdipirona AINES não seletivo Nimesulida AINES seletivo de COX2 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Opióides compostos relacionados ao ópio e seus derivados sintéticossemisintéticos peptideos endógenos endorfinas receptores opióides são ligados às proteínas G inibitórias ativação proteína G inibição da adenilciclase redução dos AMPc adenosina monofosfato cíclico inibição da liberação de substância P abertura dos canais de K e inibição dos canais de Ca na membrana diminuem assim atividade neuronal resultando em redução da neurotransmissão de impulsos nociceptivos transmissão da dor 142 Analgésicos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Classificação dos opióides Fortes agonistas Morfina Heroína semissintético Oxicodona semissintético Metadona sintético Fentanil sintético Fracos baixa afinidade Codeina antitussígeno Tramadol sintético Naloxona antagonista 142 Analgésicos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Outras ações farmacológicas dos opióides Euforia Disforia Miose Depressão respiratória Depressão do reflexo da tosse Naúsea e vômitos Hipotensão Outros 142 Analgésicos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas 143 Ansiolíticos sedativos e hipnóticos Sedativos diminuição da atividade motora e mental barbitúricos Gardenal benzodiazepínicos BZD Hipnóticos indução do sono BZD barbitúricos antihistamínicos Polaramina Ansiolítico redução da ansiedade e efeito calmante sem efeito nas atividades motoras e mentais Anticonvulsivantes tratamento da epilepsia 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Ação no receptor do GABA em sítios diferentes GABA ácido gamaaminobutírico principal neurotransmissor inibidor no sistema nervoso central 143 Ansiolíticos sedativos e hipnóticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Barbitúricos suplantados pelas BZD usados como anticonvulsivantes e em anestesia Provocam dependência física Doses elevadas provocam depressão respiratória e cardiovascular morte Ação curta a prolongada 10 min 12 h Pentobarbital sedativo hipnótico antiespasmódico Fenobarbital sedativo hipnótico antiepiléptico Barbital primeiro barbitúrico comercializado Veronal 143 Ansiolíticos sedativos e hipnóticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Benzodiazepinas BZD Ansiolíticos anticonvulsivantes relaxantes musculares hipnóticos Entre os mais prescritos no mundo Mais seguros que barbitúricos Tolerância e dependência Efeitos colaterais diazepamValium ansiolítico midazolamDormonid hipnótico pré anestésico clonazepamRivotril ansiolítico anticonvulsivante flunitrazepanRohypnol indutor do sono ansiolítico alprazolamXanax síndrome de pânico ansiolítico 143 Ansiolíticos sedativos e hipnóticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Depressão diminuição na liberação de neurotransmissores a recaptação não é alterada o neurônio receptor recebe menos neurotransmissores 144 Antidepressivos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Classificados de acordo com o mecanismo de ação Inibidores seletivos da recaptação de serotonina ISRS Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina Inibidores da recaptação de noradrenalina e dopamina Inibidores da recaptação de noradrenalina Inibidores da recaptação de serotonina e noradrenalina por antagonismo alfa2 Antagonistas da serotonina Tricíclicos Inibidores da monoaminooxidase Demoram de 2 a 6 semanas para ter efeito Mais usados Fluoxetina ISRS Prozac Sertralina ISRS Zoloft Paroxetina ISRS Paxil Pondera Amitriptilina Tricíclico Tryptanol 145 Antibióticos Vários mecanismos de ação 1 ação superficial interferem no transporte ativo através da membrana gramicidina polimixina 2 inibição da biossíntese de membrana bacitracina penicilina 3 bloqueio da biossíntese protéica cloranfenicol 4 inibição da ação de cofatores enzimáticos tetraciclinas Espectro de ação 1 germes grampositivos bacitracina eritromicina penicilina 2 germes gramnegativos canamicina colistina neomicina 3 micobactérias canamicina cicloserina estreptomicina 4 ampla ação cloranfenicol tetraciclina 5 ação antimicótica anfotericina fungicidina griseofulvina 6 ação antiprotozoária fumagilina paromomicina 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Classe penicilinas cefalosporinas monobactamas anfenicóis tetraciclinas polipeptídeos poliênicos macrolídios aminoglicosídeos ansamicinas antraciclinas lincomicinas nucleosídios glutarimidas poliéter ionóforos outros 145 Antibióticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Classe aminoglicosídeos amicacina Amicacina Novamin Akimin gentamicina Garamicina Septopal Amplocilina Gentaplus netilmicina Netromicina tobramicina Tobrex estreptomicina neomicina espectinomicina Principal alvo Gramnegativos aeróbios Inibidores da síntes protéica bacteriana Limitações nefrotoxicidade toxicidade renal e ototoxicidade lesão da orelha interna 145 Antibióticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Classe blactâmicos penicilinas cefalosporinas cefamicinas carbonêmicos monobactâmicos 145 Antibióticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas cefalexina inibição da síntese da parede celular das bactérias gram positivos riscos de alergia Classe Fluorquinolonas ciprofloxacina levofloxacina moxifloxacina ofloxacina e gemifloxacina tratamento das infecções pulmonares e do aparelho geniturinário ação sobre Grampositivos e Gramnegativos assim como microorganismos anaeróbios inibição da DNA girasse bacteriana também denominada topoisomerase II enzima que produz superespiralamento negativo no DNA 145 Antibióticos 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas ciprofloxacina levofloxacina 145 Antitumorais 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas6 Naturais sintéticos semissintéticos 145 Antitumorais 1 Introdução 14 Principais classes terapêuticas Origem dos fármacos