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Comércio Exterior Tema: Os 10 principais produtos exportados pelo Brasil. Fazer comparativo com tabela referente a 2022 e 2023. Sendo que tem que ter um trabalho acadêmico, introdução, desenvolvimento, conclusão, referências bibliográfica com data de acesso. INSTITUIÇÃO CURSO AUTOR Os 10 PRINCIPAIS PRODUTOS EXPORTADOS PELO BRASIL Cidade Campus 2024 1. INTRODUÇÃO O comércio exterior é um dos pilares fundamentais da economia brasileira, desempenhando um papel vital no desenvolvimento e na prosperidade do país (FURTADO, 1966). Desde os primórdios da sua história econômica, o Brasil tem estado envolvido nas trocas comerciais com outras nações, e ao longo do tempo, esse engajamento tem se aprofundado e diversificado (GUIMARAES, 2010). As exportações brasileiras não apenas geram receita para o país, mas também promovem o crescimento econômico, impulsionam a geração de empregos e fortalecem os laços comerciais e diplomáticos com parceiros ao redor do mundo. A compreensão dos principais produtos exportados pelo Brasil é essencial para uma análise abrangente do seu comércio exterior (KALDOR, 1989). Esses produtos não apenas refletem as vantagens comparativas do país, mas também revelam sua capacidade de competir e se posicionar de forma estratégica nos mercados globais (GUIMARAES, 2010). Além disso, a diversificação da pauta de exportação é um indicador importante da resiliência e da adaptabilidade da economia brasileira diante das mudanças nas condições econômicas e nos padrões de consumo internacionais. Nesse contexto, examinaremos de forma detalhada os principais produtos exportados pelo Brasil, explorando não apenas suas características e dinâmicas de mercado, mas também os fatores que impulsionam sua exportação e seu impacto na economia nacional (KALDOR, 1989). Ao entendermos melhor esses produtos e seu papel no comércio exterior brasileiro, estaremos mais bem preparados para analisar os desafios e as oportunidades que o país enfrenta no cenário internacional. 2. DESENVOLVIMENTO O Brasil, como uma das principais economias emergentes do mundo, possui uma pauta de exportações diversificada e dinâmica, resultado de sua vasta extensão territorial, recursos naturais abundantes e uma base industrial em constante evolução. Para compreendermos de maneira mais abrangente os principais produtos exportados pelo país, é necessário explorar detalhadamente algumas das principais categorias e setores que impulsionam o comércio exterior brasileiro. No setor do agronegócio, o Brasil se destaca como um dos maiores produtores e exportadores mundiais de uma variedade de produtos, como soja, milho, açúcar, café, carne bovina e aves (GUIMARAES, 2010). A vastidão das terras cultiváveis, o clima favorável e os avanços tecnológicos na agricultura contribuem para essa posição de destaque (FURTADO, 1966). A soja, por exemplo, é um dos carros-chefe das exportações agrícolas brasileiras, com destaque não apenas para os grãos, mas também para o farelo e o óleo de soja, ampliando a gama de produtos exportados e agregando valor à produção. No setor da mineração, o Brasil se beneficia de suas reservas significativas de minerais, como minério de ferro, ouro, alumínio e nióbio (MARCONI, 2012). A exploração desses recursos, especialmente na região de Carajás, no estado do Pará, impulsiona as exportações brasileiras e contribui para a balança comercial do país. O minério de ferro, em particular, é amplamente utilizado na indústria siderúrgica, sendo um dos principais produtos exportados. A indústria brasileira também desempenha um papel crucial nas exportações, com produtos como aeronaves, veículos automotores, máquinas e equipamentos. Empresas como a Embraer, uma das maiores fabricantes de aeronaves do mundo, exportam para diversos países, ampliando a presença internacional do Brasil (KALDOR, 1989). Além disso, as montadoras de veículos automotores exportam uma variedade de automóveis e caminhões, aproveitando a competitividade da indústria automotiva brasileira. No setor energético, o Brasil se destaca como um dos maiores produtores de petróleo na América Latina (MARCONI, 2012). As reservas substanciais nas bacias de Campos e Santos impulsionam as exportações de petróleo bruto e seus derivados, como gasolina e diesel, atendendo à demanda global por energia e contribuindo para a balança comercial do país. Abaixo, segue o comparativo dos produtos exportados pelo Brasil em 2022 e 2023: Há os produtos exportados pelo Brasil 2022:  Soja (16%)  Óleos brutos de petróleo ou minerais betuminosos (12%)  Minério de ferro e seus concentrados (8,9%)  Óleos combustíveis de petróleo (3,8%)  Carne bovina (3,7%)  Farelo de soja (3,4%)  Açúcares e melaço (3,2%)  Milho não moído (3,2%)  Carnes de aves e miudezas (2,7%)  Demais produtos da indústria de transformação (2,7%) Em 2023, segue os principais produtos exportados pelo Brasil:  1º Minério de Ferro - 42,2 Bilhões  2ª Soja - 37,3 Bilhões  3º Óleos brutos de petróleo - 27,4 Bilhões  4º Açúcares e melaços - 8,5 Bilhões  5º Carne Bovina - 7,4 Bilhões  6º Farelos de Soja -7,2 Bilhões  7º Óleos combustíveis de petróleo - 6,6 Bilhões  8º Demais produtos - Indústria de Transformação - 6,4 Bilhões  9ª Carnes de aves - 6,3 Bilhões  10ª Celulose - 6,1 Bilhões Tais dados foram obtidos por meio da FAZCOMEX, conforme endereço web: https://www.fazcomex.com.br/exportacao/exportacoes-no-brasil/ Ao comparar os principais produtos exportados pelo Brasil em 2022 e 2023, é possível notar mudanças significativas na composição e nas posições ocupadas por cada item (MARCONI, 2012). Em 2022, a soja liderava as exportações, representando 16% do total, seguida por óleos brutos de petróleo ou minerais betuminosos (12%) e minério de ferro e seus concentrados (8,9%). No entanto, em 2023, houve uma alteração notável, com o minério de ferro assumindo a posição de destaque, representando 42,2 bilhões de dólares em exportações, seguido de perto pela soja, com 37,3 bilhões de dólares. Outros produtos que mantiveram sua relevância incluem óleos brutos de petróleo, açúcares e melaços, carne bovina e farelos de soja. No entanto, é importante notar que a ordem de classificação e a participação percentual desses produtos podem ter variado de um ano para o outro, refletindo mudanças na demanda global, preços das commodities e políticas de comércio exterior. Essas alterações destacam a importância da adaptação e da diversificação das exportações brasileiras para garantir a competitividade e o sucesso no mercado internacional. Por fim, produtos da indústria de base, como celulose e produtos siderúrgicos, também têm participação significativa nas exportações brasileiras. O país é um dos principais produtores mundiais de celulose, aproveitando suas extensas áreas de florestas plantadas. Além disso, a produção de aço e alumínio contribui para as exportações brasileiras, fornecendo matéria-prima e produtos semielaborados para diversas indústrias ao redor do mundo. 3. CONCLUSÃO Os principais produtos exportados pelo Brasil refletem a diversidade e a complexidade da economia do país, destacando-se pela sua competitividade e relevância nos mercados globais. O agronegócio, a mineração, a indústria e o setor energético são pilares fundamentais das exportações brasileiras, impulsionando o crescimento econômico e fortalecendo os laços comerciais com parceiros internacionais. Para manter e expandir sua posição no comércio exterior, o Brasil deve continuar a investir em infraestrutura, inovação e políticas comerciais estratégicas, aproveitando as oportunidades oferecidas pelo mercado global e superando os desafios impostos pela concorrência e pelas mudanças nas condições econômicas globais. 5. REFERÊNCIAS FURTADO, C. Subdesenvolvimento e estagnação na América Latina. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1966. Acesso em 31 de março de 2024. Guimarães, E. A. et al. Índices de rentabilidade das exportações brasileiras: atualização 2010. Funcex, 2010 (Texto para Discussão, n. 194). Acesso em 31 de março de 2024. KALDOR, N. Causes of the slow rate of economic growth in the United Kingdom, 1966. In: TARGETTI, F.; THIRLWALL, A. P. (Ed.). The essential Kaldor. New York: Holmes & Meier Publishers, 1989. Acesso em 31 de março de 2024. MARCONI, N. The industrial equilibrium exchange rate in Brazil: and estimation. Revista de economia política, v. 32, p. 656-669, 2012. Acesso em 31 de março de 2024.