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Gestão de Produção

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FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 20 UNIDADE 2 Planejamento de Requisitos de Material MRP Planejamento dos Recursos de Manufatura MRP II e Enterprise Resourse Planning ERP 2 Introdução O planejamento de requisitos de material MRP surgiu da necessidade de se planejar o atendimento da demanda dependente isto é aquela decorrente da demanda independente A demanda independente decorre das necessidades de mercado e referese aos produtos acabados àqueles que efetivamente são entregues ao consumidor Por exemplo em uma montadora de automóveis o número de pneus é dependente do número de automóveis que a empresa irá montar MARTINS LAUGENI 2006 Como a maioria das empresas fabrica e monta mais de um produto controlar todos os componentes para todos os produtos finais é um grande desafio A empresa precisa considerar os estoques disponíveis entregas previstas compras prazos e entrega e atrasos Gerir todas essas informações sem o auxílio de um computador seria praticamente impossível Assim o MRP como é hoje só se tornou viável com o advento do computador Então em meados dos anos 1960 surge o MRP que permite que as empresas calculem quantos materiais de determinado tipo são necessários e em que momento Já durante os anos de 1980 e 1990 o conceito de MRP se expandiu e foi integrado a outras partes da empresa Essa versão ampliada é conhecida atualmente como planejamento dos recursos de manufatura MRP II O MRP II permite que as empresas avaliem as implicações da futura demanda da empresa nas áreas financeiras e de engenharia assim como analisam as implicações quanto às necessidades de material SLACK N et al 1996 FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 21 O MRP II diferenciase do MRP pelo tipo de decisão de planejamento que orienta Enquanto o MRP orienta as decisões de o que quanto e quando produzir e comprar o MRP II engloba também as decisões referentes à como produzir e com que recursos CORRÊA et al 2009 Com a evolução dos módulos surge o sistema ERP como um estágio mais avançado do MRPII O MRP MRPII e ERP serão estudados a seguir 21 O Conceito de MRP De acordo com Monks 1987 o planejamento de requisitos de material MRP é uma técnica para determinar a quantidade e o tempo para a aquisição de itens de demanda dependente necessários para satisfazer os requisitos do Programa Mestre de Produção PMP Serão identificados exatamente o que quantos e quando os componentes são necessários De acordo com o autor o MRP é capaz de 1 reduzir os custos de estoque 2 melhorar a eficiência da programação 3 reagir rapidamente às mudanças de mercado Corrêa et al 2009 contribui afirmando que o conceito de MRP é simples Baseiase na ideia de que se são conhecidos todos os componentes de determinado produto e os tempos de obtenção de cada um deles podemos com base na visão de necessidades futuras calcular os momentos e as quantidades que devem ser obtidas de cada um dos componentes para que não haja falta nem sobra de nenhum deles no suprimento das necessidades dadas pela produção do referido produto Terminologia MRP MONKS 1987 MRP técnica para determinar a quantidade e o tempo de itens de demanda dependente FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 22 Itens componentes montados um item montado é um conjunto feito de peças básicas ou componentes o item montado de um subgrupo pode ser um componente de um outro item montado de nível mais alto Demanda dependente a demanda composta por componentes que é derivada da demanda de outros itens Tamanho do lote a quantidade de itens exigida por um pedido O pedido pode ser tanto comprado de uma empresa fornecedora ou produzido internamente A fixação do tamanho do lote é o processo de especificar o tamanho do pedido Cronograma de entrega programação para produzir ou receber uma quantidade adequada lote de material de modo a tornála disponível quando necessário Fração de tempo o período de tempo usado para fins de planejamento no MRP em geral uma semana Requisitos necessidades projetadas de matériasprimas componentes submontagens ou bens acabados Os requisitos brutos são necessidades totais de todas as fontes ao passo que as necessidades líquidas são líquidas após usar o estoque disponível Explosão de requisitos a separação explosão de itens afins em peças componentes que podem ser programadas e planejadas isoladamente Lista de materiais uma relação de todos os componentes que entram em um item montado Ela inclui freqüentemente os números de peças e a quantidade exigida para montagem Tempo de atendimento leadtime o tempo de suprimento ou número de frações de tempo entre a liberação de um pedido e o recebimento dos materiais CRP planejamento de requisitos de carga técnica para determinar que pessoal e capacidade de equipamento são necessários para atender aos objetivos de produção incorporados no programa mestre de produção e MRP FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 23 O Programa Mestre de Produção PMP estabelece quais produtos serão feitos e em que datas e baseiase 1 demanda determinada por previsão 2 carteira de pedidos dos clientes O PMP é fundamental para que o MRP possa determinar quanto de cada parte ou componente deve ser adquirido e quando programar a produção 22 Lista de Materiais e Árvore Estruturada do Produto A lista de materiais mostra o produto e os componentes que o formam numa ordem hierárquica de nível e posição podendo gerar ordens de fabricação e as necessidades de materiais Exemplo 1 Determinar as quantidades de cada componente necessário para obter uma unidade do produto Mesa Retangular Desenhar a árvore estruturada do produto Figura 4 Desenho esquemático da Mesa Retangular Tampo Pernas Travessas FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 24 Nível Descrição Quantidade Forma de Processo 0 Mesa completa 1 montagem 1 Tampo 1 produção 2 Madeira tipo A 25 m compra 1 Base 1 montagem 2 Pernas 4 produção 3 Madeira tipo B 40 m compra 2 Travessas 4 produção 3 Madeira tipo C 20 m compra Tabela 6 Lista de Materiais mesa retangular Nível 0 Nível 1 Nível 2 Nível 3 Figura 5 Árvore Estruturada do Produto Mesa Retangular 221 Lógica do MRP O Programa Mestre de Produção PMP determina as necessidades brutas para os itens finais para o sistema MRP As necessidades brutas não levam em conta qualquer estoque disponível à mão ou já pedido O programa de computador MRP então explode as demandas de item final em requisitos para submontagens Mesa Retangular Tampo 1 Base 1 Madeira tipo A 25 m Pernas 4 Travessas 4 Madeira tipo B 40 m Madeira tipo C 20 m FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 25 componentes e materiais processando todas as listas importantes de materiais nível por nível Os requisitos líquidos são então calculados ajustandose ao estoque existente e itens já pedidos conforme está registrado no arquivo de posição de estoque As liberações de pedido são planejadas de uma maneira periódica utilizando os dados de tempo de atendimento do arquivo de estoque de modo que os materiais chegarão exatamente quando necessário A essa altura o material é referido com recebimento planejado de pedido Quando os pedidos são realmente emitidos para as empresas fornecedoras ou oficinas internas o recebimento planejado tornase recebimento programado Exemplo 2 fonte Martins Laugeni 2006 A estrutura analítica do produto ioiô é dada Existe um pedido para entrega de 1000 de ioiôs para o final da semana 10 Os estoques atualmente disponíveis e os tempos de atendimentos leadtimes são dados na tabela abaixo Figura 6 Árvore Estruturada do Produto Ioiô Item Estoque disponível à mão Prazo de entrega leadtime em semanas Pino de madeira 100 1 Cordão 500 1 Laterais 200 5 Caixa p embalagem 3 Tabela 7 Informações de estoques e prazos Ioiô FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 26 Sabese que 200 laterais foram encomendadas e serão entregues na semana 6 Quando todos os componentes estiverem disponíveis gastase 1 semana para montar os 1000 ioiôs Assim quando deverão ser feitos os pedidos de compras Resolução Exemplo 2 Produção de 1000 ioiôs na semana 10 Produto Ioiô Quantidade de pedidos tamanho do lote livre Tempo de atendimento leadtime 1 semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Necessidades brutas 1000 Recebimentos programados 1000 Estoque disponível à mão zero Liberação de pedidos planejados 1000 Item Pino de Madeira Quantidade de pedidos tamanho do lote livre Tempo de atendimento leadtime 1 semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Necessidades brutas 1000 Recebimentos programados 900 Estoque disponível à mão 100 100 100 100 100 100 100 100 100 Liberação de pedidos planejados 900 Item Cordão Quantidade de pedidos tamanho do lote livre Tempo de atendimento leadtime 1 semana 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Necessidades brutas 1000 Recebimentos programados 500 Estoque disponível à mão 500 500 500 500 500 500 500 500 500 Liberação de pedidos planejados 500 FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 27 Item Laterais Quantidade de pedidos tamanho do lote livre Tempo de atendimento leadtime 5 semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Necessidades brutas 2000 Recebimentos programados 200 1600 Estoque disponível à mão 200 200 200 200 200 200 400 400 400 Liberação de pedidos planejados 1600 Item Caixa para embalagem Quantidade de pedidos tamanho do lote livre Tempo de atendimento leadtime 3 semanas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Necessidades brutas 1000 Recebimentos programados 1000 Estoque disponível à mão zero Liberação de pedidos planejados 1000 222 Resumo das Principais Informações do MRP De acordo com Corrêa et al 2009 as linhas do registro básico do MRP representam as seguintes informações Necessidades Brutas a linha de necessidades brutas traz exatamente as necessidades de disponibilidade do item representado em cada período futuro Recebimentos Programados representa chegada de material disponibilizado ao estoque Estoque Disponível à mão representa as quantidades do item que estão disponíveis em estoque no final de um período Liberação de Pedidos Planejados As quantidades informadas nesta linha referem se a quantidade de material que deverá estar disponível no início do período correspondente para atender as necessidades brutas que não possam ser supridas pela quantidade disponível em estoque ao final do período anterior FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 28 Tamanho do lote O cálculo do MRP mostra apenas as quantidades que são necessárias para chegarem no último momento possível respeitados os tempos de atendimento de cada item de forma a minimizar os estoques Nem sempre as situações reais de produção permitem trabalhar segundo esta lógica Às vezes há restrições nos processos logísticos que devem ser respeitadas e consideradas pelo cálculo do MRP A organização poderá adotar a política de lotes mínimos indica quantidade mínima de abertura permitindo qualquer quantidade deste nível para cima lotes máximos indica uma quantidade de lote máxima usada em casos onde há restrições físicas de volume de processo ou de lotes múltiplos indica a quantidade do lote ou múltiplos dele Tempo de atendimento leadtime Tempo que decorre entre a liberação de um pedido compra ou produção e o material correspondente estar pronto e disponível para uso Estoque de segurança Quando há incertezas tanto no fornecimento quanto no consumo esperado de determinado item os gestores podem optar por manter determinados níveis de estoque de segurança De acordo com Corrêa et al 2009 o impacto da inconfiabilidade dos dados de estoque é letal para o MRP Imaginemos se o registro considerar por exemplo que determinada quantidade de um material encontrase disponível em estoque sendo que na verdade fisicamente aquela quantidade de estoque não existe O sistema confrontado com uma necessidade bruta vai apenas sugerir ordem de compra ou produção da quantidade faltante do item ou seja menor Na hora da entrega do produto ou da necessidade de disponibilizar o item para a produção o gestor não terá tempo para remediar a situação e notará que a produção ou entrega serão impossíveis nos prazos planejados FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 29 23 Planejamento dos Recursos de Manufatura MRP II O princípio básico do MRP II planejamento dos recursos de manufatura é o princípio do cálculo de necessidades uma técnica de gestão que permite o cálculo viabilizado pelo computador das quantidades e dos momentos em que são necessários os recursos de manufatura materiais pessoas equipamentos entre outros para que se cumpram os programas de entrega de produtos com um mínimo de formação de estoques CORRÊA GIANESI 1993 Assim Partese das necessidades de entrega dos produtos finais quantidades e datas Calculamse para trás no tempo as datas em que as etapas do processo de produção devem começar e acabar Determinamse os recursos e respectivas quantidades necessários para que se execute cada etapa 231 Como funciona o MRP II De acordo com os autores o MRP II é um sistema hierárquico de administração da produção em que planos de longo prazo de produção são sucessivamente detalhados até se chegar ao nível do planejamento de componentes e máquinas específicas Os pacotes MRP II normalmente disponíveis no mercado dizem respeito a sofisticados softwares O MRP II possui cinco módulos principais Módulo de planejamento de produção ocupase de auxiliar a decisão dos planejadores quanto aos níveis agregados de estoques e produção períodoa período baseandose também em previsões de demanda agregada níveis de demanda do conjunto de produtos Módulo programa mestre de produção a partir de informações de entrada resultantes da função de gestão de demanda da empresa assim como de vendas e pedidos em carteira o módulo auxilia o usuário nas decisões referentes ao planejamento das quantidades de itens de demanda independentes sejam produtos finais ou peças de reposição a serem produzidas e níveis de estoques a serem FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 30 mantidos Este planejamento de produtos finais é preliminarmente checado quanto à viabilidade em termos de capacidade de produção Módulo de cálculo das necessidades de materiais MRP a partir do programa mestre proposto no módulo anterior o MRP calcula explodindo as necessidades de produtos em necessidades de compras e de produção de itens componentes de forma a cumprir o programa mestre e ao mesmo tempo minimizar a formação de estoques O sistema faz isso programando ordens de compra e produção para o momento mais tarde possível dado que não haja comprometimento do cumprimento dos prazos de entrega das ordens Módulo de cálculo das necessidades de capacidade CRP a partir do resultado da explosão dos produtos em itens componentes e a partir dos dados cadastrais sobre os centros produtivos e suas capacidades produtivas os roteiros de produção dos itens e o consumo de recursos por operação o CRP calcula as necessidades de capacidade produtiva para cumprir o plano de materiais Comparando a necessidade de capacidade ao longo do tempo por centro produtivo com as capacidades máximas destes centros produtivos o CRP pode identificar possíveis inviabilidades do plano de materiais submetido assim como as futuras ocorrências de ociosidade excessivas de recursos sinalizando assim para que se proceda ao ajuste do plano de materiais e possivelmente até do programa mestre para que se chegue a viabilidade Módulo de controle de fábrica a partir de um plano de materiais viável do CRP o módulo de controle tem a preocupação de garantir o seu cumprimento O módulo de controle vai então carregar as ordens do próximo período nas máquinas segundo prioridades predefinidas e segundo uma lógica de programação baseadas em regras de seqüenciamento Vai também a partir de dados realimentados na fábrica sobre o que ocorreu procurar tomar medidas corretivas locais sinalizando para os módulos de planejamento sobre possíveis inviabilidades locais quanto ao cumprimento do plano original FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 31 232 Vantagens do MRP II Uma das principais vantagens do MRP II é a sua natureza dinâmica É um sistema que reage bastante bem às mudanças Esta é uma condição que se torna mais importante a cada dia num ambiente competitivo que é cada vez mais turbulento A mudança de um item do programa mestre pode parecer muito simples mas na verdade pode afetar centenas de componentes Reconhecer este tipo de influência sem um sistema do tipo MRP II seria bastante difícil Esta característica faz com que o MRP II seja mais útil para situações em que as estruturas de produto sejam complexas com vários níveis e vários componentes por nível e em que as demandas sejam instáveis 233 Limitações do MRP II MRP II baseiase num pacote de computador grande complexo caro que em geral não é fácil de alterar no sentido de adaptálo às necessidades da empresa Estas alterações ainda que possíveis demandam bastante esforço e despesas por parte da empresa Muitas empresas que optam por adotar o MRP II se veem obrigadas a se adaptar à ferramenta ao invés do contrário o que nem sempre é recomendável Alguns aspectos devem ser especialmente considerados na implantação de sistemas MRP II Comprometimento da alta direção Escolha adequada do sistema hardware e software Treinamento Gerenciamento da implantação Acuidade dos dados de entrada 24 Enterprise Resourse Planning ERP O sistema ERP Planejamento de Recursos do Empreendimento tem sido usado suportar as necessidades de informação para a tomada de decisão gerencial FURGICEACAdministraçãoAdministração Produção II Profª Luciane Schmitt 32 da empresa como um todo sendo considerado o estágio mais avançado do sistema MRPII CORRÊA GIANESI CAON 2009 De acordo com Krajewski Ritzman Malhotra 2009 o ERP é um grande sistema integrado de informação que sustenta muitos processos e necessidades de armazenamento de dados Atualmente está sendo utilizado por grandes organizações de diversas áreas como indústrias companhias aéreas hospitais e hotéis Os autores ainda mencionam que o sistema ERP por meio da integração das áreas funcionais da empresa possibilita que uma organização visualize suas operações como um todo ao invés de reunir diferentes fragmentos de informações gerado por várias atividades Aprofundaremos o sistema EPR através de um trabalho a ser realizado pelos estudantes da disciplina Referências Bibliográficas CORRÊA H L GIANESI I G N Justintime MRP II e OPT um enfoque estratégico 2ed São Paulo Atlas 1993 CORRÊA H L GIANESI I G N CAON M Planejamento Programação e Controle da Produção 5ed São Paulo Atlas 2009 GAITHER N FRAZIER G Administração da Produção e Operações São Paulo Pioneira 2002 KRAJEWSKI L RITZMAN L MALHOTRA M Administração da Produção e Operações 8ªed São Paulo Pearson Prentice Hall 2009 MARTINS P G LAUGENI F P Administração da Produção 2ed São Paulo Atlas 2006 MONKS J G Administração da Produção São Paulo McGrawHill 1987 MOREIRA Daniel Augusto Administração da Produção e Operações São Paulo Pioneira 1993 SLACK N et al Administração da Produção São Paulo Editora Atlas 1996 SLACK N et al Administração da Produção 3ed São Paulo Atlas 2009 TUBINO Dalvio Ferrari Planejamento e Controle da Produção teoria e prática São Paulo Atlas 2008