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CRACK E COCAÍNA HISTÓRICO Origem A cocaína é uma substância alcalóide extraída das folhas da Erythroxylum coca um arbusto comum nas montanhas das regiões andinas da América do Sul como Peru Colômbia e Bolívia A cocaína foi extraída pela primeira vez em laboratório em 1860 através do isolamento da benzoilmetilecgonina da folha Porém a mesma é uma droga que tem uma história antiga tendo relatos que é usada por povos indígenas há mais de 2000 anos Durante boa parte do período colonial o cultivo e o comércio das folhas de coca não só era permitido como sofria taxação oficial por parte da Espanha que lucrava com a atividade Era utilizada como estimulante anestésico e também era considerada uma substância milagrosa para tratar diversas doenças Já o crack é um derivado da cocaína sendo mais processado e altamente viciante Existem relatos que tenham surgido nos anos 1970 e início dos anos 1980 nos Estados Unidos em áreas urbanas de baixa renda Ele é produzido pela mistura da cocaína com água e bicarbonato de sódio Tal mistura é fervida formando uma pedra Classificação Tanto a cocaína como o crack são drogas derivadas das folhas da planta de coca sendo a cocaína a forma refinada em pó e o crack a forma cristalizada ambas são classificadas como drogas estimulantes que aumentam as atividades do Sistema Nervoso Central A principal diferença entre as duas drogas é a forma de administração em que a cocaína é aspirada e o crack é fumado A Organização Mundial da Saúde OMS classifica a cocaína como uma droga de Classe I o que significa que não tem uso médico aceito e tem alto potencial de abuso e dependência A cocaína é uma poderosa droga estimulante que afeta o sistema nervoso central produzindo uma quantidade muito grande de dopamina serotonina e noradrenalina gerando sentimentos de euforia aumento de energia estado de excitação hiperatividade perda de cansaço e estado de alerta sendo altamente viciante Ela é produzida a partir da folha de coca através de um processo químico que envolve a maceração das folhas com solventes até a obtenção de uma pasta que é tratada com ácido clorídrico para formar o cloridrato de cocaína em pó Porém a pureza da cocaína pode variar muito visto que é comum muitas a mistura com outras substâncias como pó de talco ou bicarbonato de sódio para aumentar seu peso e lucratividade Já o crack é produzido a partir do cloridrato de cocaína porém é misturado com bicarbonato de sódio ou amônia e aquecido resultando em uma forma cristalizada da droga que é fumável O crack é considerado mais potente e viciante do que a cocaína em pó devido aos efeitos mais intensos e imediatos que causa no cérebro Sendo de efeitos mais intensos e de curta duração em relação à cocaína em pó o que leva os usuários a repetirem o uso seguidamente Além disso o crack é uma droga mais barata do que a cocaína em pó o que a torna acessível a pessoas de diferentes classes sociais Uso abusivo O uso recreativo da droga se popularizou no final do século XIX e início do século XX especialmente entre a elite social e intelectual de países europeus e americanos porém o seu uso generalizado levou a preocupações crescentes visto que seus efeitos negativos começaram a surgir Portanto foi sendo gradualmente restringida em muitos países ao longo do século XX pelo seu potencial para dependência e uso abusivo Seu uso abusivo traz sérias consequências para a saúde como lesões cerebrais e alterações na estrutura do órgão perda de sensibilidade das mucosas nasais levando à perda de sensibilidade e até mesmo à necrose do tecido destruição dos dentes quando esfregada nos mesmos pois destrói o esmalte dental Causa também dificuldades para sentir prazer e felicidade dora dos efeitos da droga posto que exerce uma ação inibidora sobre a recaptação de neurotransmissores gerando um acúmulo deles na fenda sináptica Outros efeitos mais graves são as convulsões hipertensivas hipertensão pulmonar e edema distúrbios mentais e dependência O crack causa muito mais dependência que a cocaína visto que possui um efeito mais potente por ser fumável e de curta duração O seu uso abusivo causa consequências semelhantes ao da cocaína porém com adicional de danos pulmonares como bronquite pneumonia e fibrose pulmonar problemas gastrointestinais como dor abdominal náusea e vômito Perda de peso desnutrição e fraqueza muscular Restrição A restrição do uso da cocaína e do crack é feita por meio de políticas públicas como a campanhas de conscientização sobre os perigos do uso destas drogas restrições legais para a produção venda e consumo dessas substâncias ações de fiscalização para coibir o tráfico de drogas que é uma das principais formas de acesso à cocaína e ao crack e oferta de tratamento para dependentes químicos que inclui desde a abordagem psicossocial até o uso de medicamentos específicos TOXICOCINÉTICA Absorção A cocaína tem uma boa absorção tanto por via oral nasal mucosa retal e via inalatória visto que são muito difusíveis em água e termolábeis com absorção pela mucosa nasal visto que seus cristais adentram a corrente sanguínea por conta das microfissuras que os mesmos geram A biodisponibilidade da mesma quando inalada é de 80 Na sua absorção nasal os efeitos iniciamse de 35 minutos depois do contato se usada por via endovenosa os efeitos começam de 1060 segundos e podem perdurar de 5 a 90 minutos Já no crack é insolúvel em água mas solúvel em lipídios e solventes orgânicos sendo sua principal via de entrada a inalatória sendo de absorção mais rápida posto que a fumaça inalada atinge os pulmões e é rapidamente absorvida pela via alveolar gerando efeitos em 310 segundos durando entre 5 e 10 minutos Distribuição Tanto o crack quanto a cocaína são rapidamente absorvidos pelos capilares independente da forma de consumo e seguem para a corrente sanguínea distribuíndose para a corrente sanguínea e por todo organismo se concentrando principalmente no baço e nos rins Ademais possuem uma alta lipossolubilidade atravessando a barreira hematoencefálica e placentária Com volume de distribuição de 2lkg Biotransformação A biotransformação do do princípio ativo destas drogas iniciase rapidamente no sangue devido ao pH do meio aquoso o qual é potencializado por colinesterases e posteriormente se completa no fígado onde é hidrolisada por colinesterases produzindo seus metabólitos principais a benzoilecgonina e a metiléster de ecgonina Outros metabólitos menores como a norcocaína e o cocaetileno metabólito gerado quando a cocaína é administrada com etanol são também detectados em quantidades menores CASTRO et al 2015 A vida média de seus metabólitos oscila entre 4 e 6 horas já a cocaína livre é de aproximadamente 60 minutos Porém em pessoas com superdosagem apresenta concentrações diferentes e importantes no cérebro e sangue chegando a encontrar no primeiro 10 vezes a concentração sanguínea tomada ao mesmo tempo CASTRO et al 2015 Excreção Sua eliminação ocorre principalmente por via renal representando 85 a 90 do total Dessa quantidade apenas 1 a 5 são cocaína não metabolizada sendo a benzoilecgonina e metiléster de econina as principais formas encontradas detectadas a partir de seis horas depois do consumo e com pequena quantidade em forma livre O tempo de meiavida T12 é de 05 a 15 horas para a cocaína a meiavida é curta pois é rapidamente metabolizada no fígado 3 a 4 horas para o metil éster ecgonina e de 4 a 7 horas para a benzoilecgonina TOXICODINÂMICA A cocaína e o crack bloqueiam os canais de sódio dependentes de voltagem exercendo seu efeito anestésico local impedindo a condução de impulsos nervosos Ademais atuam nos terminais monoaminérgicos inibindo a recaptação de dopamina serotonina e noradrenalina visto que têmse o bloqueio competitivo de seus transportadores No sistema dopaminérgico impede a recaptação do neurotransmissor dopamina na célula présináptica do sistema mesocorticolímbico dopaminérgico e aumenta portanto sua disponibilidade na fenda sináptica permitindo estimulação maior e mais prolongada dos neuroreceptores D1 D2 D3 D4 e D5 No sistema adrenérgico os metabolitos benzoilecgonina e a ecgoninametilester atuam como agonistas adrenérgicos diretos no bloqueio do sistema de transporte na membrana da célula nervosa impedindo a recaptação dos neurotransmissores norepinefrina e epinefrina na célula présináptica aumentando portanto a disponibilidade dessas substâncias na fenda sináptica causando estimulação maior e mais prolongada dos receptores adrenérgicos α1 α2 e β1 β2 e β3 ademais estimula a tiroxinahidroxilase ajudando a produzir norepinefrina relacionada ao sistema de alerta e vigília hiperatividade do sistema autônomo sistema cardiovascular endócrino ocular entre outros Gerando portanto aumento da frequência cardíaca vasoconstrição de arteríolas e veias através do músculo liso vascular intensa midríase por contração do músculo radial aumento das secreções salivar gástrica e pancreática e intensa sudorese Já no sistema serotoninérgico a cocaína inibe a recaptação da serotonina e do triptofano seu precursor estimulando auto receptores inibitórios présinápticos aumento a concentração da serotonina na fenda e provocando uma retroalimentação negativa fazendo com que a serotonina se esgote rapidamente no cérebro Isto está relacionado aos efeitos alucinatórios e psicomiméticos produzidos pela cocaína causando alterações motoras e estereotipadas em pessoas intoxicadas Visto isso podese perceber que seus efeitos estão relacionados com a ação que exerce em vários receptores Já no que concerne aos seus efeitos sistêmicos aumentam os níveis de catecolaminas e bloqueiam a sua recaptação levando ao agonismo contínuo em ambos receptores alfa e beta podendo ser associada a hipertermia hipertensão arterial taquicardia midríase depressão respiratória e cardíaca No miócito cardíaco causa a diminuição da velocidade de despolarização da amplitude e da velocidade de condução do potencial de ação podendo causar disritmias cardíacas e morte súbita No que concerne aos efeitos clínicos destas drogas os efeitos neuropsicológicos estão intrinsecamente ligados à dependência pois atua diretamente sobre o centro de recompensa Ademais causa perda de apetite sensação de bemestar aumenta a resistência física promove inquietação excitação ansiedade confusão mental euforia psicose hiperatividade tremor rigidez muscular hiperatividade e convulsões É comum no uso da cocaína e do crack que após a fase de estimulação venha a depressão em que surge o desejo de parar e descansar em que o usuário irá procurar substâncias que facilitam o sono ou gere um período de hipersonolência e hiperfagia Em relação aos efeitos cardiovasculares o coração manifesta cronotropismo e inotropismo positivos em concomitância ao encurtamento da diástole cardíaca resultado do aumento da frequência cardíaca que posteriormente causa diminuição da eficiência do coração aumento do período refratário efetivo da fibra muscular enquanto encurta o tempo de condução do tecido condutor Além disso a vasculatura produz estimulação excitatória sobre os receptores a1 das coronárias já nas arteríolas cerebrais e pulmonares ocorre uma estimulação dos receptores a2 de tipo inibitório ocasionando a vasodilatação causando em casos de superdosagem de cocaína e crack infarto agudo do miocárdio vasoespasmos oclusão coronariana Os efeitos neurológicos consistem em acidentes vasculares que certamente ocorrem por conta do aumento da pressão arterial sistêmica e pessoas que estão mais propensas portadores de malformações vasculares aneurismas cerebrais são as mais atingidas caso usem cocaína PERFIL DO USUÁRIO IDADE CLASSE SOCIAL LOCAIS E SITUAÇÕES RELACIONADAS AO USO No Brasil estudos mostram que o uso de cocaína e crack é mais prevalente entre os homens do que entre as mulheres e entre os jovens entre 18 e 34 anos Tais usuários vêm de contextos desfavorecidos e têm baixos níveis de educação e emprego Seu uso é mais comum nas regiões Sul e Sudeste do Brasil mas também tem aumentado em outras regiões Ademais usuários de cocaína e crack correm alto risco de contrair doenças infecciosas como HIV hepatite C e tuberculose devido ao compartilhamento de agulhas e ao envolvimento em comportamentos sexuais de risco Paralelamente o uso de cocaína e crack está associado a uma série de resultados negativos na sociedade incluindo violência acidentes e problemas de saúde mental ACESSO À DROGA Normalmente a distribuição e o acesso a cocaína é realizada por redes de tráfico de drogas que cultivam e processam a planta de coca produzem a mesma em laboratórios clandestinos podendo ser misturada com outras substâncias A cocaína em si possui alto custo e está associada a pessoas que disponham de uma renda alta Porém o crack é de baixo custo e pode ser acessada por classes sociais menos favorecidas como moradores de rua EFEITOS TÓXICOS À CURTO PRAZO Os efeitos agudos do uso da cocaína e crack aparecem imediatamente após uma única dose e desaparecem em minutos ou horas Sendo eles a euforia sensação de bemestar autoconfiança elevada aceleração do pensamento distúrbios do sono excitação motora desejo sexual aumentado agressividade inquietação anorexia leve aumento das percepções sensoriais auditivas táteis e visuais EFEITOS TÓXICOS À LONGO PRAZO E SEQUELAS DO USO CRÔNICO Já o seu uso prolongado pode causar irritabilidade e distúrbios do humor alucinações delírios hostilidade ansiedade medo paranóia abstinência extrema energia ou exaustão compulsão motora estereotipada diminuição do desejo sexual violência extrema anorexia e tolerância e dependência As principais sequelas que o uso prolongado dessas drogas podem causar são problemas cardiovasculares bronquite pneumonia enfisema pulmonar acidente vascular cerebral úlceras danos ao fígado e aos rins transtornos mentais entre outros TOLERÂNCIA DEPENDÊNCIA E SÍNDROME DE ABSTINÊNCIA Tolerância A tolerância é a necessidade de doses cada vez maiores para obter o efeito desejado e a cocaína a produz principalmente sobre os efeitos cardiovasculares e euforizantes No uso da cocaína e do crack ocorrem a sensibilização o kindling e a sesibilização Na sensibilização ocorre um aumento da sensibilidade do organismo para alguns efeitos da droga e envolve também as memórias emocionais da experiência positiva com a droga levando ao uso contínuo ou predisposição para recaídas Têmse também o Kindling que consiste no aparecimento de convulsões devido ao processo de sensibilização em que no uso da cocaína o sistema límbico tem seu funcionamento elétrico alterado e essa disfunção pode se espalhar causando convulsões generalizadas Já a sesibilização ocorre a exacerbação da atividade motora e dos comportamentos estereotipados que normalmente aparecem após a exposição a doses repetidas de cocaína Ocorre por conta da depleção dopaminérgica que provoca alterações anatômicas e funcionais nos receptores neuronais gerando um aumento do número e da sensibilidade dos receptores póssinápticos de dopamina Dependência A dependência da cocaína e do crack depende do método utilizado pelo usuário fumada a probabilidade é maior a frequência e duração do uso as mudanças psicológicas e físicas durante o uso o efeito da mudança e os efeitos após o uso da droga O ciclo da euforia causada pela droga e a fissura pela falta da mesma influenciam na dependência O usuário é considerado dependente se apresentam três desses critérios num período de 12 meses sinais de tolerâncias sintomas de abstinências uso em grande quantidade desejo persistente e dificuldade de controlar o consumo grandes períodos de tempo gastados em obter usar ou recuperarse da droga diminuição das atividades sociai e ocupacionais e uso continuado apesar do conhecimento dos efeitos nocivos da droga Síndrome de abstinência Na síndrome de abstinência o organismo fica empobrecido de dopamina e para compensar a falta desse neurotransmissor o organismo começa a manifestar malestar físico e psíquico da fissura ocorrendo o desejo incomensurável pelo consumo da substância com o intuito de cessar esse malestar Especificamente na cocaína os pesquisadores Gawin e Kleber 1986 criaram um modelo de apresentação e evolução clínica da síndrome de abstinência da cocaína dividida na fase 1 fase 2 e fase 3 A fase 1 iniciase imediatamente após o uso e os sintomas incluem a fissura pela droga depressão agitação cansaço e sono Dura em média 5 dias Já na fase 2 os sintomas incluem irritabilidade ansiedade fissura desmotivação e diminuição do prazer Dura alguns dias Por fim têmse a fase 3 que pode durar de meses até anos que é a fissura em situações que relembrem o uso da droga e sintomas depressivos Porém nos dias atuais os sintomas de abstinência da cocaína são a fadiga sonhos desagradáveis insônia ou hipersonia aumento do apetite agitação e retardo psicomotor PREVENÇÃO REDUÇÃO DOS DANOS E POLÍTICAS PÚBLICAS O controle da cocaína e do crack pode ser feito por meio da prevenção com ações educativas e de conscientização sobre os riscos do uso de drogas principalmente entre jovens e adolescentes para evitar o início do consumo Do tratamento da dependência química como terapia comportamental uso de medicamentos internação em clínicas especializadas e acompanhamento psicológico Outra prática que pode ser utilizada é a redução de danos que consiste em uma estratégia que busca minimizar os riscos e danos associados ao uso de drogas sem necessariamente exigir a abstinência tais ações incluem a distribuição de seringas e agulhas para usuários de drogas injetáveis a oferta de preservativos e a realização de testes rápidos para detecção de doenças sexualmente transmissíveis Já no que concerne ações do estado para tentativa de controle destas drogas têmse a fiscalização do comércio e do tráfico de drogas com o intuito de diminuir o acesso dos usuários a estas substâncias Ademais a assistência social é fundamental para auxiliar os usuários de drogas a se reintegrarem à sociedade como a oferta de moradia alimentação trabalho e capacitação profissional MITOS E VERDADES Verdades A cocaína causa uma elevada dependência psicológica mesmo que consumida em poucas ocasiões por conta sua curta duração e fissura O crack causa uma dependência química maior que a cocaína Mitos É mito que a cocaína dá energia na verdade ela possui um efeito estimulante passageiro É mito que a cocaína melhora as relações com as pessoas pois conforme o uso da cocaína vai aumentando as relações sociais deterioram visto que causa irritabilidade e agressividade É mito que as relações sexuais sob o efeito da cocaína são mais satisfatórias posto que o seu consumo habitual diminui o desejo sexual causando problemas de ereção e ejaculação nos homens podendo causar até mesmo impotência e infertilidade REFERÊNCIAS CENTRO DE REFERÊNCIA EM CRACK ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS CRR FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS UFMG Saber sobre CrackCocaína Disponível em httpscrrmedicinaufmgbrsabersobrecrackcocaina Acesso em 16 mai 2023 VERMELHO Qual a diferença entre crack e cocaína Disponível em httpsvermelhoorgbr20140123qualadiferencaentrecrackecocaina Acesso em 16 mai 2023 YAMAGUCHI Eduardo Tsuyoshi et al Drogas de abuso e gravidez Archives of Clinical Psychiatry São Paulo v 35 p 4447 2008 OCIDENTE INFORMAÇÕES DIVERSAS Classificação das drogas Disponível em httpsocidesgovbrNotC3ADciaclassificacaodasdrogas Acesso em 16 mai2023 DROGAS CLASSIFICAÇÃO E EFEITOS NO ORGANISMO Disponível em httpwwwfaicombrportalpibidadmatividadesanexo74df176f30bca479a211a121 bfbc6a40pdf Acesso em 16 maio 2023 MDSAÚDE Cocaina Crack Disponível em httpswwwmdsaudecomdependenciacocainacrack Acesso em 16 maio 2023 DE CASTRO Raquel Augusta et al Crack farmacocinética farmacodinâmica efeitos clínicos e tóxicos Rev Med Minas Gerais v 25 n 2 p 253259 2015 FERIGOLO Maristela SIGNOR Luciana COCAÍNA Disponível em httpswww1ibbunespbrHomeUnidadesAuxiliaresCentrodeAssistenciaToxicologic aCEATOXcocainapdf Acesso em 16 maio 2023 MEDICINANET Cocaína e Anfetaminas Sl sd 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