·
Medicina ·
Neurologia
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?
- Receba resolvida até o seu prazo
- Converse com o tutor pelo chat
- Garantia de 7 dias contra erros
Recomendado para você
6
Anatomia Descritiva dos Nervos Cranianos
Neurologia
UNINOVE
11
Inteligência
Neurologia
UNINOVE
2
Exame da Estática
Neurologia
USS
11
Ave Usp
Neurologia
UNIT
7
Resumo - Epilepsia
Neurologia
IMEPAC
11
Resumão Neuro - Síndromes Cognitivas
Neurologia
IMEPAC
2
Transtornos Neurocognitivos
Neurologia
UMG
2
Mapa Conceitual sobre Cefaleias Primárias
Neurologia
FPS
2
Epilepsia Mapa Mental
Neurologia
UMG
7
Resumo - Coma
Neurologia
IMEPAC
Texto de pré-visualização
- principal exame é o líquor: avaliamos o aspecto do líquor (nos ajuda a diferenciar se é viral ou bacteriano (mais turvo) - se estiver com aspecto hemorrágico, pensar em HSA - no líquor normal esperamos encontrar poucas células (até 5) - menos que 500 células: indica quadro viral ou fúngico (pp. linfomononucleares) - mais que 1000 células: indica infecção por bactérias (pp. polimorfonucleares) - nos quadros bacterianos: glicose baixa e lactato alto - a partir dos 10 anos de idade até os 50 anos: o pneumococo é o agente mais frequente (transmissão por contiguidade) - para cada 700 hemácias, você desconta duas células (se você encontra um líquor com 7 células ele já está alterado- mas se este líquor apresentar 1400 hemácias, você vai descontar duas células, então ele vai ficar com 5 células- o que ainda é considerado normal) - você não conta as hemácias para definir se é viral ou bacteriana, conta apenas linfócitos ou leucócitos - na tuberculose, a celularidade vai estar mais baixa, a proteína vai estar alta e a glicose bem baixa - herpes tipo 1 é o mais frequente relacionado a encefalite (principalmente região temporal), pode acometer pegões do sistema límbico (alterações comportamentais) - em situações de toxemia → febre, leucocitose, radiculopatia (sinais meningeos) - quando tiver HIC: papiledema, vômitos em jato, alterações na respiração, hipertensão e bradicardia - nos quadros podem aparecer em quadros virais, além de cefaleia sér mais frequente também - quadros bacterianos: petéquias - nos quadros por fungos: rash cutâneo difuso - febre é inespecífico, mas febre alta nos leva a pensar em bacteriano - o pneumococo também pode causal pneumonia e otite (então se o paciente apresentou um desses quadros antes da meningite, pensar em pneumococo) - evolução mais grave quando o agente é o pneumococo - meningo e haemophilus deixam mais sequelas - enterovirus (coxsackie tipo B e ecovirus): agentes virais que mais causam meningite - HIC contraindica a punção do líquor, assim como uma infecção na pele na região da punção (essas são contraindicações absolutas) - pneumococo é um diplococo positivo - meningococo é um diplococo negativo - se o paciente estiver tendo uma crise epilética tbm não pode colher líquor - se plaqueta estiver menor que 50.000 também não pode puncionar - a TC ajuda a perceber se há HIC - quando desconfiamos de bacteria, começamos atb empirico (ceftriaxona) - staphylococus aureus e pseudomonas (pensar em algumas situações especiais, como por exemplo, o paciente fez uma neurocirurgia ou teve um TCE- tratar nestes casos com: oxacilina, vancomicina, meropenem) - em quadros bacterianos, principalmente quando for haemophilus e pneumo, usamos o corticoide para evitar sequelas - a listeria é mais frequente em RNs - meningococo se trata mais com penicilina ENCEFALITES VIRAIS - arbovirus, varicela zoster, CMV, herpes virus 1, 2, 7 - quadro clínico: crise epilética, febre, rashs cutaneos, - herpes virus tem tropismo pela região temporal - no eeg apresenta os plags - convulsão e sinais focais - como há lesão de parenquima, os exames de imagem podem ajudar - padrão ouro: PCR no líquor - se familia do herpes: aciclovir - CMV se trata com ganciclovir MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA - meningite crônica em pacientes imunocomprometidos - bacterioscopia direta, cultura, PCR - RM: lesões parenquimatosas, hidrocefalia, leptomeningite, tuberculoma - é possivel confundir com um abscesso, mas o abscesso não da febre e o líquor não te da tantas informações - TTO: RIPE (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) por 2 meses + RI (rifampicina e isoniazida) por mais 7 meses - tem que fazer RX de abdome - pode apresentar alteração do 6 par craniano (abducente) - granuloma (imagem de necrose caseosa) com realce anelar: abscesso ou tuberculose INFECÇÕES FÚNGICAS - tinta da china positiva: pensar em criptococose - criptococose é transmitido por pombos e eucaliptos - celularidade baixa (até 20 geralmente), acomete mais imunocomprometidos - TTO: anfoiericina B NEUROSSÍFILIS - principal manifestação clínica: crises epiléticas - pode evoluir com demência - pode acometer pares cranianos tbm (facial e vestibulococlear) - TTO: penicilina G cristalina NEUROCISTICERCOSE - crises epiléticas - TTO: depende se os cistos estiverem em região extra- parenquimatosa ou região ventricular → cirurgia ABSCESSO E EMPIEMA CEREBRAL - coleção purulenta no parênquima →abscesso - Um abscesso epidural intracraniano é uma bolsa de pus que se desenvolve entre o crânio e a camada superior dos tecidos (dura-máter) cobrindo o cérebro. Um empiema subdural é uma bolsa de pus que se desenvolve entre as camadas dura-máter e intermediária (aracnoide-máter) dos tecidos que cobrem o cérebro. - drena o abscesso se maior que 3 cm - tratar com atb se menor que 3 cm - tto empirico: ceftriaxona, vancomicina, metronidazol (por 6 a 8 semanas) DOENÇAS PRIÔNICAS - degeneração espongiforme do encéfalo - plets no eeg - priôn é uma proteina - leva a um quadro demencial - PrPc → PrPsc - hipersinal nos núcleos da base: caudado e putamen - para diferenciar dos demais doenças demenciais (como alzheimer) → eeg - demência + mioclonias - Doença de Creutzfeldt- Jacob (CJD): doença neurodegenerativa uniformemente fatal, causada por prions patogênicos
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
6
Anatomia Descritiva dos Nervos Cranianos
Neurologia
UNINOVE
11
Inteligência
Neurologia
UNINOVE
2
Exame da Estática
Neurologia
USS
11
Ave Usp
Neurologia
UNIT
7
Resumo - Epilepsia
Neurologia
IMEPAC
11
Resumão Neuro - Síndromes Cognitivas
Neurologia
IMEPAC
2
Transtornos Neurocognitivos
Neurologia
UMG
2
Mapa Conceitual sobre Cefaleias Primárias
Neurologia
FPS
2
Epilepsia Mapa Mental
Neurologia
UMG
7
Resumo - Coma
Neurologia
IMEPAC
Texto de pré-visualização
- principal exame é o líquor: avaliamos o aspecto do líquor (nos ajuda a diferenciar se é viral ou bacteriano (mais turvo) - se estiver com aspecto hemorrágico, pensar em HSA - no líquor normal esperamos encontrar poucas células (até 5) - menos que 500 células: indica quadro viral ou fúngico (pp. linfomononucleares) - mais que 1000 células: indica infecção por bactérias (pp. polimorfonucleares) - nos quadros bacterianos: glicose baixa e lactato alto - a partir dos 10 anos de idade até os 50 anos: o pneumococo é o agente mais frequente (transmissão por contiguidade) - para cada 700 hemácias, você desconta duas células (se você encontra um líquor com 7 células ele já está alterado- mas se este líquor apresentar 1400 hemácias, você vai descontar duas células, então ele vai ficar com 5 células- o que ainda é considerado normal) - você não conta as hemácias para definir se é viral ou bacteriana, conta apenas linfócitos ou leucócitos - na tuberculose, a celularidade vai estar mais baixa, a proteína vai estar alta e a glicose bem baixa - herpes tipo 1 é o mais frequente relacionado a encefalite (principalmente região temporal), pode acometer pegões do sistema límbico (alterações comportamentais) - em situações de toxemia → febre, leucocitose, radiculopatia (sinais meningeos) - quando tiver HIC: papiledema, vômitos em jato, alterações na respiração, hipertensão e bradicardia - nos quadros podem aparecer em quadros virais, além de cefaleia sér mais frequente também - quadros bacterianos: petéquias - nos quadros por fungos: rash cutâneo difuso - febre é inespecífico, mas febre alta nos leva a pensar em bacteriano - o pneumococo também pode causal pneumonia e otite (então se o paciente apresentou um desses quadros antes da meningite, pensar em pneumococo) - evolução mais grave quando o agente é o pneumococo - meningo e haemophilus deixam mais sequelas - enterovirus (coxsackie tipo B e ecovirus): agentes virais que mais causam meningite - HIC contraindica a punção do líquor, assim como uma infecção na pele na região da punção (essas são contraindicações absolutas) - pneumococo é um diplococo positivo - meningococo é um diplococo negativo - se o paciente estiver tendo uma crise epilética tbm não pode colher líquor - se plaqueta estiver menor que 50.000 também não pode puncionar - a TC ajuda a perceber se há HIC - quando desconfiamos de bacteria, começamos atb empirico (ceftriaxona) - staphylococus aureus e pseudomonas (pensar em algumas situações especiais, como por exemplo, o paciente fez uma neurocirurgia ou teve um TCE- tratar nestes casos com: oxacilina, vancomicina, meropenem) - em quadros bacterianos, principalmente quando for haemophilus e pneumo, usamos o corticoide para evitar sequelas - a listeria é mais frequente em RNs - meningococo se trata mais com penicilina ENCEFALITES VIRAIS - arbovirus, varicela zoster, CMV, herpes virus 1, 2, 7 - quadro clínico: crise epilética, febre, rashs cutaneos, - herpes virus tem tropismo pela região temporal - no eeg apresenta os plags - convulsão e sinais focais - como há lesão de parenquima, os exames de imagem podem ajudar - padrão ouro: PCR no líquor - se familia do herpes: aciclovir - CMV se trata com ganciclovir MENINGOENCEFALITE TUBERCULOSA - meningite crônica em pacientes imunocomprometidos - bacterioscopia direta, cultura, PCR - RM: lesões parenquimatosas, hidrocefalia, leptomeningite, tuberculoma - é possivel confundir com um abscesso, mas o abscesso não da febre e o líquor não te da tantas informações - TTO: RIPE (rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol) por 2 meses + RI (rifampicina e isoniazida) por mais 7 meses - tem que fazer RX de abdome - pode apresentar alteração do 6 par craniano (abducente) - granuloma (imagem de necrose caseosa) com realce anelar: abscesso ou tuberculose INFECÇÕES FÚNGICAS - tinta da china positiva: pensar em criptococose - criptococose é transmitido por pombos e eucaliptos - celularidade baixa (até 20 geralmente), acomete mais imunocomprometidos - TTO: anfoiericina B NEUROSSÍFILIS - principal manifestação clínica: crises epiléticas - pode evoluir com demência - pode acometer pares cranianos tbm (facial e vestibulococlear) - TTO: penicilina G cristalina NEUROCISTICERCOSE - crises epiléticas - TTO: depende se os cistos estiverem em região extra- parenquimatosa ou região ventricular → cirurgia ABSCESSO E EMPIEMA CEREBRAL - coleção purulenta no parênquima →abscesso - Um abscesso epidural intracraniano é uma bolsa de pus que se desenvolve entre o crânio e a camada superior dos tecidos (dura-máter) cobrindo o cérebro. Um empiema subdural é uma bolsa de pus que se desenvolve entre as camadas dura-máter e intermediária (aracnoide-máter) dos tecidos que cobrem o cérebro. - drena o abscesso se maior que 3 cm - tratar com atb se menor que 3 cm - tto empirico: ceftriaxona, vancomicina, metronidazol (por 6 a 8 semanas) DOENÇAS PRIÔNICAS - degeneração espongiforme do encéfalo - plets no eeg - priôn é uma proteina - leva a um quadro demencial - PrPc → PrPsc - hipersinal nos núcleos da base: caudado e putamen - para diferenciar dos demais doenças demenciais (como alzheimer) → eeg - demência + mioclonias - Doença de Creutzfeldt- Jacob (CJD): doença neurodegenerativa uniformemente fatal, causada por prions patogênicos