·
Biomedicina ·
Microbiologia
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?
- Receba resolvida até o seu prazo
- Converse com o tutor pelo chat
- Garantia de 7 dias contra erros
Recomendado para você
108
Microbiologia e Micologia Básica
Microbiologia
UNIP
38
Características Gerais dos Vírus em Microbiologia
Microbiologia
UNIP
52
Microbiologia e Micologia Básica: Fungos e Sua Importância
Microbiologia
UNIP
28
Características Gerais dos Fungos e sua Importância Ecológica e Industrial
Microbiologia
UNIP
54
Introdução à Microbiologia: Estruturas e Características dos Microrganismos
Microbiologia
UNIP
1
Referências Bibliográficas sobre Fisiologia, Biologia e Imunologia
Microbiologia
UNIP
1
Recursos sobre Salmonela: Artigos, Vídeos e Testes
Microbiologia
UNA
6
Questões sobre Microbiologia de Alimentos
Microbiologia
UNA
17
Revisão sobre a Ocorrência de Staphylococcus aureus em Alimentos
Microbiologia
UNA
5
Relatório de Aulas Práticas em Microbiologia e Parasitologia
Microbiologia
UMG
Texto de pré-visualização
Prof Dr Rafael Salgado UNIDADE III Microbiologia e Micologia Básica Há cem anos os pesquisadores não imaginavam que poderiam existir partículas submicroscópicas assim descreveram esses agentes infecciosos com o termo contagium vivum fluidum um fluido contagioso Virologia Vírus Contém um único tipo de ácido nucleico DNA ou RNA Contém um revestimento proteico que envolve o ácido nucleico Multiplicase no interior de células vivas utilizando a maquinaria sintética da célula Induz a síntese de estruturas especializadas que podem transferir o ácido nucleico viral para outras células Por volta de 1930 os cientistas começaram a usar a palavra vírus palavra que no latim significa veneno para descrever esses agentes infiltráveis São seres especialmente muito pequenos e parasitos intracelulares obrigatórios É um ser vivo Fonte httpspixabaycomimagesid1812092 Fonte autoria própria Os vírus têm poucas ou mesmo nenhuma enzima própria para seu metabolismo Por exemplo não têm enzimas para a síntese proteica e a geração de ATP Os vírus devem assumir a maquinaria metabólica da célula hospedeira Virologia Bactérias Vírus Parasito intracelular Não Sim Membrana plasmática Sim Não Fissão binária Sim Não Filtrável Não Sim DNA e RNA Sim Não ATP Sim Não Ribossomos Sim Não Fato que dificulta muito o desenvolvimento de fármacos antivirais pois a maioria dos fármacos que interfere na replicação viral pode interferir com a fisiologia da célula hospedeira Existem vírus que infectam invertebrados vertebrados plantas protistas fungos e bactérias A maioria é capaz de infectar tipos celulares específicos de determinada espécie Fonte autoria própria O espectro de hospedeiros de um vírus é determinado pela exigência viral quanto à sua ligação específica à célula hospedeira e pela disponibilidade de fatores celulares do hospedeiro em potencial necessários para a multiplicação viral Para que ocorra a infecção da célula hospedeira a superfície externa do vírus deve interagir quimicamente com os receptores específicos presentes na superfície celular A combinação de muitos sítios de ligação e receptores resulta em forte associação entre a célula hospedeira e o vírus Virologia Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 360 Vírus diferentes variam consideravelmente em tamanho A grande maioria é menor do que as bactérias O tamanho dos vírus varia de 20 a 1000 nm Bacteriólagos f2 MS2 Poliovírus Rinovírus Adenovírus Vírus da raiva Príon Bacteriófago T4 Vírus do mosaico do tabaco Viroide Vírus vaccínia Bacteriófago M13 Vírus Ebola 24 nm 30 nm 30 nm 90 nm 170x70 nm 200x20 nm 225 nm 250x18 nm 300x10 nm 300x200x100 nm 800x10 nm 970 nm 300 nm Bactéria E coli 3000 x 4000 nm Membrana plasmática da hemácia humana 10 nm de espessura Hemácia humana 10000 nm de diâmetro Corpo elementar da bactéria Chlamydia Um vírion é uma partícula viral infecciosa completa totalmente desenvolvida composta por um ácido nucleico e envolta por um revestimento proteico que a protege do meio ambiente Os vírus são classificados de acordo com o ácido nucleico que possuem e por diferenças nas estruturas de seus envoltórios Estrutura viral A quantidade total de ácido nucleico varia de poucos milhares de nucleotídeos ou pares até 250 mil nucleotídeos Ao contrário das células procarióticas e eucarióticas os vírus podem possuir tanto DNA como RNA mas nunca ambos O ácido nucleico dos vírus pode ser de fita simples ou dupla Assim existem vírus que apresentam o familiar DNA de duplafita DNA de fita simples RNA de duplafita RNA de fita simples Dependendo do vírus o ácido nucleico pode ser linear ou circular Fonte httpsbrfreepikcomvetores premiumilustracao3ddocoronavirusrnacovid 19infeccaopor coronavirus7807312htmpage1queryrna 20viralposition18 O ácido nucleico de um vírus é protegido por um revestimento proteico chamado de capsídeo A estrutura do capsídeo é determinada pelo ácido nucleico do vírus e constitui a maior parte da massa viral sobretudo dos vírus menores Cada capsídeo é formado por subunidades proteicas denominadas capsômeros com organização característica de cada tipo de vírus Estrutura viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Ácido nucleico Capsômero Capsídeo a b TEM 30nm Em alguns vírus o capsídeo é envolto por um envelope que geralmente consiste em uma combinação de lipídeos proteínas e carboidratos Alguns vírus animais são liberados da célula hospedeira por um processo de extrusão a partícula é envolta por uma camada de membrana plasmática celular que passa a constituir o envelope viral Estrutura viral Ácido nucleico Capsômero Espículas Envelope a b TEM 20nm Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Dependendo do vírus os envelopes podem ou não apresentar espículas constituídas por complexos carboidrato proteína que se projetam das superfícies do envelope Alguns vírus se ligam à célula hospedeira através das espículas que são características que podem ser utilizadas para identificação Genes suscetíveis à mutação Estrutura viral Ácido nucleico Capsômero Espículas Envelope a b TEM 20nm Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Os vírus cujos capsídeos não são envoltos por um envelope são conhecidos como vírus não envelopados Nesse caso o capsídeo protege o ácido nucleico viral do ataque das nucleases presentes nos fluidos biológicos e promove a ligação da partícula às células suscetíveis Estrutura viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Ácido nucleico Capsômero Capsídeo a b TEM 30nm Os vírus podem ser classificados em vários tipos morfológicos diferentes com base na arquitetura do capsídeo Os vírus helicoidais se assemelham a longos bastonetes que podem ser rígidos ou flexíveis O acido nucleico viral é encontrado no interior de um capsídeo oco e cilíndrico Morfologia geral Exemplo vírus Ebola e vírus da raiva Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 362 Ácido nucleico Capsômero Capsídeo a b TEM 160 nm Ácido nucleico Capsômero Capsídeo a b TEM 30nm Muitos vírus animais vegetais e bacterianos são vírus poliédricos isto é têm muitas faces O capsídeo da maioria tem a forma de um icosaedro um poliedro regular com 20 faces triangulares e 12 vértices Os capsômeros de cada face formam um triângulo equilátero Morfologia geral Exemplo adenovírus e poliovírus Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Ácido nucleico Capsômero Espículas Envelope a b TEM 20nm O capsídeo de alguns vírus é coberto por um envelope Os vírus envelopados são relativamente esféricos Os vírus helicoidais e poliédricos podem ser envelopados Helicoidal envelopado vírus influenza Poliédrico envelopado vírus do herpes humano Morfologia geral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Particularmente os vírus bacterianos têm estruturas complicadas e são chamados de vírus complexos Alguns bacteriófagos possuem capsídeos com estruturas adicionais aderidas O capsídeo cabeça contém o genoma viral é poliédrico e bainha de cauda é helicoidal Morfologia geral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 363 Capsídeo cabeça Bainha 65 nm DNA Fibra de cauda Pino Placa basal TEM 80 nm a Bacteriófago Tpar b Orthopoxvirus TEM 150nm Vírus são parasitas obrigatoriamente intracelulares e apresentam uma constituição relativamente simples Assinale a alternativa correta a Os vírus podem conter DNA e RNA na mesma partícula viral b O envelope está presente em todas partículas virais c O capsídeo é uma estrutura acessória encontrada em algumas partículas virais d As espículas são estruturas externas ao envelope com alto índice mutagênico e Os bacteriófagos são vírus helicoidais Interatividade Vírus são parasitas obrigatoriamente intracelulares e apresentam uma constituição relativamente simples Assinale a alternativa correta a Os vírus podem conter DNA e RNA na mesma partícula viral b O envelope está presente em todas partículas virais c O capsídeo é uma estrutura acessória encontrada em algumas partículas virais d As espículas são estruturas externas ao envelope com alto índice mutagênico e Os bacteriófagos são vírus helicoidais Resposta Os vírus não se multiplicam em meios de cultura quimicamente sintéticos devendo estar obrigatoriamente associados a células vivas Os vírus cujos hospedeiros são células bacterianas multiplicamse facilmente em culturas bacterianas meio líquido ou sólido Isolamento cultivo e identificação Uma amostra de bacteriófagos é misturada às bactérias hospedeiras em ágar fundido O ágar é inserido em uma placa de Petri contendo uma camada de meio de cultura mais endurecido A mistura vírus bactéria se solidifica formando uma fina camada superior Capsídeo cabeça Bainha 65 nm DNA Fibra de cauda Pino Placa basal TEM 80 nm Fonte httpspixabaycomimagesid268103 Fonte adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 363 Cada vírus infecta uma bactéria multiplicase e libera centenas de novos vírus Esses novos vírus infectam outras bactérias nas imediações e mais novos vírus são produzidos Após vários ciclos todas as bactérias nas proximidades são destruídas criando zonas claras as placas de lise Isolamento cultivo e identificação Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 367 Teoricamente cada placa corresponde a um único vírus da suspensão original As concentrações das suspensões virais medidas pelo número de placas formadas são expressas em unidades formadoras de placas UFP Placas de lise Em laboratório geralmente são utilizados três métodos para o cultivo de vírus animais Animais vivos camundongos coelhos e porquinhosdaíndia Pode ser utilizado como um procedimento diagnóstico para a identificação e o isolamento de um vírus a partir de amostras clínicas Ovos embrionados hospedeiro conveniente e não dispendioso Atualmente utilizado para produção de vacinas Cultura celular crescimento de células em meio de cultura em laboratório constituindo coleções mais homogêneas e pode ser propagada e manipulada É iniciada pelo tratamento de fragmentos do tecido animal com enzimas que separam as células individuais Isolamento cultivo e identificação Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 368 Um tecido é tratado com enzimas para a separação das células As células obtidas individualmente são suspensas em um meio da cultura As células normais ou primárias crescem formando uma monocamada no recipiente de vidro ou plástico As células transformadas ou de linhagem contínua não crescem não formando uma monocamada Células normais Células transformadas 1 2 3 As células normais tendem a aderir ao recipiente de plástico ou vidro e se reproduzem formando uma monocamada A infecção viral dessa monocamada muitas vezes causa a destruição à medida que os vírus se multiplicam chamada de efeito citopático ECP As células de linhagem primária tendem a morrer após poucas gerações Isolamento cultivo e identificação Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 368 As células de linhagem contínua são células cancerosas transformadas e podem ser mantidas por um número indefinido de gerações linhagens imortais a TEM 50 b 50 LM LM Para que um vírus se multiplique ele precisa invadir a célula hospedeira e assumir o comando da sua maquinaria metabólica Um único vírion pode dar origem em uma única célula hospedeira a algumas ou mesmo milhares de partículas virais iguais Multiplicação viral A multiplicação dos vírus pode ser demonstrada com uma curva de ciclo único Novos vírions infecciosos só são encontrados na cultura após biossíntese e maturação A maioria das células infectadas morre não produzindo mais vírions Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 369 Tempo dias Número de vírions Infecção aguda Período de eclipse Os vírions dos bacteriófagos são grandes complexos não envelopados e apresentam uma estrutura característica de cabeça e cauda O tamanho de seu DNA corresponde a apenas cerca de 6 do DNA de uma bactéria E coli Ainda assim o fago possui DNA suficiente para codificar mais de 100 genes Multiplicação viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 370 Adsorção o fago aderese à célula hospedeira Penetração o fago penetra na célula hospedeira e injeta o seu DNA Biossíntese o DNA do fago direciona a síntese de componentes virais pela célula hospedeira Maturação os componentes virais são organizados formando vírions Liberação a célula hospedeira sofre lise e novos vírions são liberados Parede celular bacteriana Cromossomo bacteriano Capsídeo DNA Capsídeo cabeça Bainha Fibra da cauda Placa basal Pino Parede celular Membrana plasmática Cauda Bainha contraída Núcleo da cauda Cauda DNA Capsídeo Fibras da cauda Alguns vírus não causam a lise e a morte da célula hospedeira quando se multiplicam Na lisogenia o fago permanece latente inativo e possibilita a transdução especializada Genes bacterianos podem ser empacotados em um capsídeo fágico e transferidos para outra bactéria Multiplicação viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 372 Prófago Gene gal O prófago existe em uma bactéria hospedeira que utiliza a galactose que contém o gene gal O genoma do fago é excisado levando consigo o gene gal adjacente da bactéria hospedeira O fago tornase maduro e a célula é lisada liberando fagos contendo o gene gal O fago infecta uma célula que não utiliza a galactose que não tem o gene gel O gene bacteriano gal junto com o prófago integrase ao DNA do novo hospedeiro A célula lisogênica poderá agora metabolizar a galactose Gene gal Célula doadora galactosepositiva Gene gal Célula receptora galactosenegativa Célula recombinante galactosepositiva A multiplicação dos vírus animais segue o padrão básico da multiplicação dos bacteriófagos porém difere essencialmente no seu mecanismo de penetração na célula hospedeira Um vírus necessita da célula hospedeira viva para a sua multiplicação mas precisa interromper a síntese de proteínas do hospedeiro para que os genes virais sejam traduzidos Multiplicação viral Adsorção os vírus animais têm sítios de adsorção que se ligam a sítios receptores na superfície da célula hospedeira Penetração endocitose mediada por receptor ou fusão Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 374 Proteínas da membrana plasmática da célula hospedeira no sítio da endocitose mediada por receptor Fusão do envelope viral e da membrana plasmática TEM TEM 40 nm 60 nm a Penetração de um retrovírus de suínos por endocitose mediada por receptor b Penetração de um herpes vírus por fusão Em geral os vírus de DNA replicam seu genoma no núcleo da célula hospedeira usando enzimas virais e sintetizam as proteínas do capsídeo no citoplasma usando enzimas do hospedeiro que migram para o núcleo para formar os novos vírions Multiplicação viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 375 Liberação Os vírions são liberados Maturação Os vírions tornamse maduros Papovavírus DNA Capsídeo Núcleo Citoplasma Proteínas do capsídeo Tradução tardia as proteínas do capsídeo são sintetizadas DNA Viral Proteínas do capsídeo mRNA Biossíntese O DNA viral é replicado e algumas proteínas virais são sintetizadas Uma porção do DNA viral é transcrita produzindo mRNAs que codificam proteínas virais precoces O O papovavírus é um típico vírus de DNA que infecta células animais Adsorção O vírion ligase à célula hospedeira Penetração e Desnudamento O vírion penetra na célula e ocorre o desnudamento do DNA Os vírus de RNA se multiplicam essencialmente da mesma forma que os vírus de DNA com exceção de que os vírus de RNA se multiplicam no citoplasma da célula hospedeira Diversos mecanismos distintos de produção de mRNA são observados entre os diferentes grupos de vírus de RNA Multiplicação viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 377 Maturação e liberação RNA Capsídeo Adsorção Núcleo Citoplasma Penetração e desnudamento Tradução e síntese das proteínas virais Genoma viral RNA A fita negativa é transcrita a partir do genoma viral positivo Proteína do capsídeo Replicação do RNA pela RNA polimerase dependente de RNA viral O desnudamento libera o RNA e as proteínas virais Proteína viral Muitos retrovírus infectam vertebrados um gênero de retrovírus os Lentivirus incluindo as subespécies HIV1 e HIV2 O nome retrovírus se refere à presença da enzima transcriptase reversa Multiplicação viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 379 A montagem do capsídeo proteico constitui o primeiro passo no processo de maturação viral As proteínas do envelope viral são codificadas por genes virais e são incorporadas à membrana da célula hospedeira Quando o vírus deixa a célula por um processo denominado brotamento o capsídeo viral adquire o envelope Os vírus não envelopados são liberados através de rupturas na membrana plasmática Maturação e liberação Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 380 Capsídeo viral Membrana plasmática da célula hospedeira Proteína viral Brotamento Brotamento Envelope a Liberação por brotamento b Lentivirus TEM 50 nm Qual a técnica mais difundida para isolamento cultivo e identificação viral a Animais vivos b Ovos embrionados c Linhagens celulares primárias d Linhagens celulares contínuas e Meios de cultura Interatividade Qual a técnica mais difundida para isolamento cultivo e identificação viral a Animais vivos b Ovos embrionados c Linhagens celulares primárias d Linhagens celulares contínuas e Meios de cultura Resposta A poliomielite pólio é mais conhecida como causa de paralisia Entretanto a forma paralítica provavelmente afeta menos de 1 dos infectados com o poliovírus um vírus icosaédrico A grande maioria dos casos é assintomática ou exibe sintomas brandos como cefaleia dor de garganta febre e náusea Doenças virais poliomielite Transmissão ingestão de água contaminada com fezes contendo o vírus e as principais áreas de multiplicação são a garganta e o intestino delgado Acesso ao SNC linfonodos corrente sanguínea viremia Fonte adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Fonte adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 620 25000 20000 15000 10000 5000 0 Casos 1950 1960 1970 1980 Ano 1990 2000 Último caso de infecção natural Vacina viva oral Vacina inativada São conhecidos mais de 200 vírus diferentes membros de diversas famílias distintas que causam resfriados A maioria dos vírus de resfriados são rinovírus 3050 ou coronavírus 10 15 Todavia 20 a 30 dos vírus são classificados como desconhecidos Sintomas espirros secreção nasal excessiva e congestão A infecção pode se disseminar facilmente da garganta para os seios o trato respiratório inferior e a orelha média causando laringites e otites O resfriado sem complicações não é acompanhado de febre Doenças virais resfriados comuns Transmissão vírus presentes em gotículas de ar oriundas de tosse e espirros se depositam em tecidos suscetíveis do nariz e dos olhos Fonte httpspixaba ycomimages id4392136 A influenza gripe se caracteriza por calafrios febre cefaleia e dores musculares Os vírus do gênero Influenzavirus são vírus de RNA envelopados com espículas de hemaglutinina HA e as espículas de neuraminidase NA As linhagens virais são identificadas pelas variações nos antígeno HA e NA Doenças virais gripe Subtipo antígenico Ano Gravidade H3N2 1889 Moderada H1N1 espanhola 1918 Grave H2N2 asiática 1957 Grave H1N1 México 2009 Baixa Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 696 Fonte autoria própria Desvios antigênicos Espícula de NA Capsídeo Espícula de HA Envelope 2 de 8 segmentos de RNA no genoma 25 nm Doenças virais SARS Fonte httpscovid19scgithubiocoronavirushtml Os coronavírus são vírus pleomórficos e envelopados sendo seu material genético constituído por uma fita simples de RNA e nos últimos anos emergiram como agentes causadores de pneumonia São comuns em muitas espécies diferentes de animais e raramente podem infectar pessoas como exemplo do MERSCoV e SARSCov Em dezembro de 2019 houve a transmissão de um novo coronavírus SARSCov2 identificado em Wuhan na China e causou a COVID19 disseminada e transmitida pessoa a pessoa 20 dos casos detectados requerem atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória dois quais aproximadamente 5 podem necessitar de suporte ventilado Fonte httpspixabaycomimagesid4999857 Membrana M RNA Nucleocapsídeo N Spike S Envelope E A varicela catapora é uma doença relativamente branda quando contraída na infância o que é o mais comum A taxa de mortalidade é muito baixa e normalmente está associada a complicações como encefalites infecção do cérebro ou pneumonias Doenças virais varicela Herpesvírus varicelazoster Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 592 Medula espinal Os vírus movemse de forma ascendente pelo nervo períferico DNA viral latente Célula nervosa no gânglio da raiz dorsal Ativação do DNA viral na célula nervosa Vírus Os vírus movemse de forma descendente pelo nervo periférico Medula espinal b Recorrência da infecção cobreiro herpes zoster a Infecção inicial varicela catapora Os vírus herpes simples HSV de herpes simplex vírus são divididos em HSV1 e HSV2 O HSV1 é transmissível pelas vias orais ou respiratórias e a infecção normalmente acontece na infância A infecção é subclínica contudo muitos casos desenvolvem lesões conhecidas como herpes labial ou bolhas de febre As lesões consistem em vesículas dolorosas de curta duração que ocorrem próximas à margem vermelha externa dos lábios O HSV1 permanece latente no nervo trigêmeo Doenças virais herpes O HSV2 é transmissível por contato sexual É o principal agente causador da herpes genital O vírus fica latente no gânglio do nervo sacral Encefalite herpética Herpes neonatal Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 593 A rubéola frequentemente ocorre de forma subclínica os sintomas incluem erupção macular pequenas manchas avermelhadas e febre branda As complicações são raras sobretudo em crianças mas encefalites podem ocorrer em cerca de 1 a cada 6 mil casos principalmente em adultos Doenças virais rubéola O vírus da rubéola rubella vírus é transmissível pela via respiratória e apresenta um período de incubação de 2 a 3 semanas A recuperação parece gerar uma imunidade consistente Síndrome da rubéola congênita Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 594 O vírus da hepatite A HAV de hepatitis A vírus é o agente causador da hepatite A O vírus tem um RNA de fita simples e não apresenta um envelope Ele pode ser cultivado em cultura de células Após a entrada típica por via oral o HAV se multiplica no revestimento epitelial do trato intestinal A viremia pode ocorrer e o vírus se dissemina para o fígado os rins e o baço O vírus se dissemina nas fezes e também pode ser detectado no sangue e na urina Pelo menos 50 das infecções por HAV são subclínicas especialmente em crianças Nos casos clínicos os sintomas iniciais são anorexia malestar náuseas diarreia desconforto abdominal febre e calafrios Em alguns casos também há icterícia e urina escura nesses casos o fígado se torna sensível e aumentado Não existe forma crônica Doenças virais hepatite A Fonte httpclinicacadicombr ictericiasintomas tratamentosecausas A hepatite B é causada pelo vírus da hepatite B HBV de hepatites B vírus seu genoma é de DNA de duplafita e ele é envelopado O HBV é um vírus de DNA singular em vez de replicar seu DNA diretamente ele passa por um estágio intermediário de RNA Frequentemente transmissível por transfusões de sangue Doenças virais hepatite B Três partículas distintas Partícula de Dane Partícula esférica Partícula filamentosa Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 727 Partícula filamentosa partícula envelopada tubular Partícula esférica partícula envelopada Partícula de Dane HBV completo Espículas Envelope HBsAg Capsômero DNA MET 50 nm O sangue pode conter até um bilhão de vírus por mL Portanto não é surpreendente que o vírus também esteja presente em muitos fluidos corporais como a saliva o leite materno e o sêmen mas não em fezes ou urina livres de sangue Um terço da população mundial apresenta evidência sorológica de infecção prévia mas a maioria das pessoas já conseguiu depurar o vírus Hepatite B aguda pode ser subclínica Em cerca de um terço dos casos o paciente exibe sintomas da doença a pessoa não se sente bem e frequentemente manifesta febre baixa náuseas e dor abdominal além de icterícia e urina escura Hepatite fulminante Doenças virais hepatite B Hepatite B crônica 6 meses de infecção No geral até 10 dos pacientes infectados se tornam crônicos Pode ser assintomático e nos casos em que a infecção crônica resulta em cirrose hepática o paciente se torna gravemente doente com desenvolvimento de câncer de fígado em alguns casos Responsável por quase todos os casos de hepatite transfusional Testes sorológicos detectam anticorpos contra o vírus da hepatite C HCV de hepatitis C vírus que reduziram a transmissão Porém existe uma demora de cerca de 70 a 80 dias entre a infecção e o aparecimento de anticorpos detectáveis O HCV contém um RNA de fita simples e é envelopado O vírus não destrói a célula infectada mas desencadeia uma resposta inflamatória que ou promove a depuração da infecção ou destrói lentamente o fígado Possui rápida variação genética Doenças virais hepatite C Fonte httpwwwaidsgovbrptbrpublico geralhvoquesaohepatiteshepatitec Poucas pessoas apresentam sintomas reconhecíveis até terem decorrido cerca de 20 anos A maioria dos casos cerca de 85 progride para hepatite crônica Cerca de 25 destes desenvolvem cirrose hepática ou câncer hepático Proteína do capsídeo Glicoproteína do envelope RNA As hepatites virais são infecções que atingem o fígado com aspectos clínicos bastante distintos Entre as hepatites mais recorrentes a infecção que não evolui para a fase crônica é a Hepatite A b Hepatite B c Hepatite C d Hepatite D e Hepatite E Interatividade As hepatites virais são infecções que atingem o fígado com aspectos clínicos bastante distintos Entre as hepatites mais recorrentes a infecção que não evolui para a fase crônica é a Hepatite A b Hepatite B c Hepatite C d Hepatite D e Hepatite E Resposta Em 1981 um grupo de casos de pneumonia por Pneumocystis emergiu os indivíduos afetados apresentavam uma perda da função imune Em 1983 o patógeno causador foi identificado como um vírus que infecta seletivamente as células T auxiliares Doenças virais AIDS Hoje esse vírus é conhecido como vírus da imunodeficiência humana ou HIV do inglês human immunodeficiency virus Fonte httpswwwmarinhamilbrsaude navalaidseosidosos Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 5 Célula CD4T HIVs O HIV do gênero Lentivirus é um retrovírus Ele tem duas fitas idênticas de RNA a enzima transcriptase reversa e um envelope de fosfolipídeo O envelope tem espículas chamadas de gp120 Doenças virais AIDS Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 535 O HIV é frequentemente disseminado pelas células dendríticas as quais capturam os vírus e os conduzem aos órgãos linfoides Nesses órgãos os vírus entram em contato com as células do sistema imune em especial as células T CD4 O envelope é abandonado Espícula glicoproteica gp 120 Glicoproteína transmembrana gp41 Envelope Enzima transcriptase reversa Envelope Carne com revestimento proteico Capsídeo RNA CCR5 ou CXCR4 Correcep tor gp120 gp41 Receptor CD4 Célula T CD4 Envelope viral O RNA viral é liberado e transcrito em DNA e integrado ao DNA cromossômico controlando a produção de uma infecção ativa na qual novos vírus brotam da célula Doenças virais AIDS HIV1 responsável por 99 dos casos mais virulento HIV2 endêmico África Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 536 a Infecção latente O DNA viral é integrado ao DNA celular na forma de um provírus que pode ser ativado posteriormente para a produção de vírus infecciosos Célula T CD4 HIV DNA cromossômico Receptor CD4 Receptor CCR5 ou CXCR4 Provírus Vírus iniciando o processo de brotamento da célula T Proteína do envelope viral gp120 gp41 Progênie do HIV b Infecção ativa O provírus é ativado permitindo que ele controle a síntese de novos vírus A montagem final é realizada na membrana celular com a aquisição da proteína de envelope viral à medida que o vírus brota da célula Possível evolução AIDS síndrome da imunodeficiência adquirida SIDA Doenças oportunistas Indivíduos portadores Doenças virais AIDS Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 538 Recorrente em crianças pequenas a quinta doença ou eritema infeccioso não produz nenhum sintoma em cerca de 20 dos indivíduos infectados pelo vírus parvovírus humano B19 identificado pela primeira vez em 1989 O termo quinta doença é originado de uma lista de doenças que envolvem erupções cutâneas como rubéola Doenças virais eritema infeccioso Fonte httpswwwmedicinaufmgbrobservape deritemainfeccioso2 Em adultos não imunizados naturalmente durante a infância a doença pode causar anemia episódios de artrite ou mais raramente abortos Os sintomas são similares a um caso leve de gripe mas com a ocorrência distinta de uma erupção facial semelhante à marca deixada por uma bofetada no rosto a qual desaparece lentamente As verrugas são uma doença infecciosa causada por vírus conhecidos como papilomavírus Muitos papilomavírus têm predileção pelo crescimento não na pele mas sim nas membranas mucosas que revestem órgãos como trato respiratório boca ânus e genitália Essas verrugas genitais ou condiloma acuminado são normalmente transmissíveis sexualmente Doenças virais verrugas genitais Cânceres do colo do útero oral anal e peniano são atribuídos à infecção pelo HPV Existem mais de 60 tipos de papilomavirus humano HPV de human papillomaviruses e determinados sorotipos estão associados a verrugas genitais Algumas são extremamente grandes semelhantes a uma couveflor com múltiplas projeções digitiformes ao passo que outras são relativamente lisas ou planas Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 763 Verrugas genitais A família poliomavírus inclui dois vírus com potencial patogênico em humanos representado pelo JC vírus JCV e pelo BK vírus BKV O vírion da família poliomavírus é pequeno possui um capsídeo icosaédrico descoberto e DNA de fita dupla circular O modo de transmissão viral na infecção primária é desconhecido seguido por viremia até os órgãosalvo Os achados clínicos mais frequentes são sintomas respiratórios inespecíficos A reativação viral pode ocorrer em diferentes momentos especialmente em estados de imunossupressão Doenças virais poliomavírus Enquanto BKV acarreta doenças do trato urinário como a cistite hemorrágica e outras nefrites A reativação do JCV leva à leucoencefalopatia multifocal Fonte httpvirology onlinecomvirusespolyo maviruseshtm As arboviroses são doenças causadas por vírus e transmitidas por mosquitos pertencentes à espécie Aedes especialmente A aegypti Como a febre amarela e a dengue resultantes da infecção pelo gênero flavivírus Os vírus dessa família possuem RNA de fita simples e capsídeo icosaedro recoberto pelo envelope Nos estágios iniciais dos casos graves da febre amarela a pessoa apresenta febre calafrios e cefaleia seguidos de náusea e vômito Esse estágio é seguido por icterícia refletindo a lesão hepática a taxa de mortalidade é alta cerca de 20 Doenças endêmicas Doenças virais arboviroses A dengue é uma doença similar porém mais branda a maioria das infecções é assintomática e a doença em si pode variar desde um caso brando de febre a uma doença severa e fatal caracterizada por hemorragia e choque Fonte httpwwwfiocruzbrioccgicgiluaexesysstarth tminfoid663sid32tplprinterview O sarampo é uma doença extremamente contagiosa que se dissemina através da via respiratória Os casos declinaram desde a introdução da vacina tríplice viral sarampo caxumba e rubéola A infecção se inicia no trato respiratório superior Após um período de incubação de 10 a 12 dias sintomas semelhantes a um resfriado aparecem Em seguida surge uma erupção macular que se inicia na face e se dissemina para o tórax e as extremidades Doenças virais sarampo Bastante perigosa para crianças e idosos é complicada por infecções da orelha média e pneumonias causadas pelo próprio vírus ou por infecções bacterianas secundárias 1 a cada 1000000 casos panencefalite esclerosante subaguda RNA fita simples família Paramyxoviridae gênero Morbillivirus Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 594 De uma maneira geral amostras colhidas para diagnóstico viral podem ser refrigeradas por até 24 horas não podendo ser congeladas amostras de sangue total eou tecido As amostras de diferentes espécies como sangue leite colostro saliva urina fezes e LCR devem ser colhidas em tubo estéril contendo meio de transporte adequado Técnicas de cultivo e isolamento animais vivos ovos embrionados cultura em linhagens celulares Diagnóstico laboratorial de infecções virais Diagnóstico molecular PCR reação em cadeia da polimerase Técnicas sorológicas pesquisa de antígenos porção viral ou anticorpos frente ao vírus utilizando técnicas como ELISA e WesternBlotting imunofluorescência ou testes de aglutinação Fonte httpswwwsinobiologicalco mcategorywbmedical diagnosis gp 160 gp 120 p 66 p 55 p 51 gp 41 p 31 p 24 p 15 p 17 1 2 3 O controle de algumas doenças virais através da farmacoterapia foi uma grande conquista das últimas décadas Devido à característica peculiar dos vírus um parasita intracelular obrigatório o desenvolvimento de tratamentos é bastante desafiador A identificação de enzimas produzidas por agentes virais e que os possibilitam replicar no interior das células impulsionaram os estudos de medicamentos capazes de inibir tais enzimas de modo a não danificar as células do hospedeiro Tratamento das infecções virais Mecanismos de ação dos antivirais Inibição da penetração da partícula viral Bloqueio da liberação de novos vírus Inibição competitiva da DNA polimerase Inibição da RNA polimerase Inibição da transcriptase reversa Administração de interferons Combinação de fármacos Fonte autoria própria Assinale a alternativa que apresenta corretamente o retrovírus causador de déficit imunológico induzindo o acometimento do hospedeiro por doenças oportunistas a Arbovírus b HPV c HIV d Poliomavírus e Parvovírus Interatividade Assinale a alternativa que apresenta corretamente o retrovírus causador de déficit imunológico induzindo o acometimento do hospedeiro por doenças oportunistas a Arbovírus b HPV c HIV d Poliomavírus e Parvovírus Resposta BUTEL Janet S MORSE Stephen A BROOKS Geo F Microbiologia médica de Jawetz Melnick e Adelberg 26 ed Porto Alegre AMGH 2014 Minha Biblioteca LEVINSON Warren Microbiologia Médica e Imunologia Porto Alegre AMGH 2016 Minha Biblioteca TORTORA Gerard J FUNKE Berdell R CASE Christine L Microbiologia Porto Alegre ArtMed 2017 Minha Biblioteca Referências ATÉ A PRÓXIMA
Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora
Recomendado para você
108
Microbiologia e Micologia Básica
Microbiologia
UNIP
38
Características Gerais dos Vírus em Microbiologia
Microbiologia
UNIP
52
Microbiologia e Micologia Básica: Fungos e Sua Importância
Microbiologia
UNIP
28
Características Gerais dos Fungos e sua Importância Ecológica e Industrial
Microbiologia
UNIP
54
Introdução à Microbiologia: Estruturas e Características dos Microrganismos
Microbiologia
UNIP
1
Referências Bibliográficas sobre Fisiologia, Biologia e Imunologia
Microbiologia
UNIP
1
Recursos sobre Salmonela: Artigos, Vídeos e Testes
Microbiologia
UNA
6
Questões sobre Microbiologia de Alimentos
Microbiologia
UNA
17
Revisão sobre a Ocorrência de Staphylococcus aureus em Alimentos
Microbiologia
UNA
5
Relatório de Aulas Práticas em Microbiologia e Parasitologia
Microbiologia
UMG
Texto de pré-visualização
Prof Dr Rafael Salgado UNIDADE III Microbiologia e Micologia Básica Há cem anos os pesquisadores não imaginavam que poderiam existir partículas submicroscópicas assim descreveram esses agentes infecciosos com o termo contagium vivum fluidum um fluido contagioso Virologia Vírus Contém um único tipo de ácido nucleico DNA ou RNA Contém um revestimento proteico que envolve o ácido nucleico Multiplicase no interior de células vivas utilizando a maquinaria sintética da célula Induz a síntese de estruturas especializadas que podem transferir o ácido nucleico viral para outras células Por volta de 1930 os cientistas começaram a usar a palavra vírus palavra que no latim significa veneno para descrever esses agentes infiltráveis São seres especialmente muito pequenos e parasitos intracelulares obrigatórios É um ser vivo Fonte httpspixabaycomimagesid1812092 Fonte autoria própria Os vírus têm poucas ou mesmo nenhuma enzima própria para seu metabolismo Por exemplo não têm enzimas para a síntese proteica e a geração de ATP Os vírus devem assumir a maquinaria metabólica da célula hospedeira Virologia Bactérias Vírus Parasito intracelular Não Sim Membrana plasmática Sim Não Fissão binária Sim Não Filtrável Não Sim DNA e RNA Sim Não ATP Sim Não Ribossomos Sim Não Fato que dificulta muito o desenvolvimento de fármacos antivirais pois a maioria dos fármacos que interfere na replicação viral pode interferir com a fisiologia da célula hospedeira Existem vírus que infectam invertebrados vertebrados plantas protistas fungos e bactérias A maioria é capaz de infectar tipos celulares específicos de determinada espécie Fonte autoria própria O espectro de hospedeiros de um vírus é determinado pela exigência viral quanto à sua ligação específica à célula hospedeira e pela disponibilidade de fatores celulares do hospedeiro em potencial necessários para a multiplicação viral Para que ocorra a infecção da célula hospedeira a superfície externa do vírus deve interagir quimicamente com os receptores específicos presentes na superfície celular A combinação de muitos sítios de ligação e receptores resulta em forte associação entre a célula hospedeira e o vírus Virologia Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 360 Vírus diferentes variam consideravelmente em tamanho A grande maioria é menor do que as bactérias O tamanho dos vírus varia de 20 a 1000 nm Bacteriólagos f2 MS2 Poliovírus Rinovírus Adenovírus Vírus da raiva Príon Bacteriófago T4 Vírus do mosaico do tabaco Viroide Vírus vaccínia Bacteriófago M13 Vírus Ebola 24 nm 30 nm 30 nm 90 nm 170x70 nm 200x20 nm 225 nm 250x18 nm 300x10 nm 300x200x100 nm 800x10 nm 970 nm 300 nm Bactéria E coli 3000 x 4000 nm Membrana plasmática da hemácia humana 10 nm de espessura Hemácia humana 10000 nm de diâmetro Corpo elementar da bactéria Chlamydia Um vírion é uma partícula viral infecciosa completa totalmente desenvolvida composta por um ácido nucleico e envolta por um revestimento proteico que a protege do meio ambiente Os vírus são classificados de acordo com o ácido nucleico que possuem e por diferenças nas estruturas de seus envoltórios Estrutura viral A quantidade total de ácido nucleico varia de poucos milhares de nucleotídeos ou pares até 250 mil nucleotídeos Ao contrário das células procarióticas e eucarióticas os vírus podem possuir tanto DNA como RNA mas nunca ambos O ácido nucleico dos vírus pode ser de fita simples ou dupla Assim existem vírus que apresentam o familiar DNA de duplafita DNA de fita simples RNA de duplafita RNA de fita simples Dependendo do vírus o ácido nucleico pode ser linear ou circular Fonte httpsbrfreepikcomvetores premiumilustracao3ddocoronavirusrnacovid 19infeccaopor coronavirus7807312htmpage1queryrna 20viralposition18 O ácido nucleico de um vírus é protegido por um revestimento proteico chamado de capsídeo A estrutura do capsídeo é determinada pelo ácido nucleico do vírus e constitui a maior parte da massa viral sobretudo dos vírus menores Cada capsídeo é formado por subunidades proteicas denominadas capsômeros com organização característica de cada tipo de vírus Estrutura viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Ácido nucleico Capsômero Capsídeo a b TEM 30nm Em alguns vírus o capsídeo é envolto por um envelope que geralmente consiste em uma combinação de lipídeos proteínas e carboidratos Alguns vírus animais são liberados da célula hospedeira por um processo de extrusão a partícula é envolta por uma camada de membrana plasmática celular que passa a constituir o envelope viral Estrutura viral Ácido nucleico Capsômero Espículas Envelope a b TEM 20nm Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Dependendo do vírus os envelopes podem ou não apresentar espículas constituídas por complexos carboidrato proteína que se projetam das superfícies do envelope Alguns vírus se ligam à célula hospedeira através das espículas que são características que podem ser utilizadas para identificação Genes suscetíveis à mutação Estrutura viral Ácido nucleico Capsômero Espículas Envelope a b TEM 20nm Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Os vírus cujos capsídeos não são envoltos por um envelope são conhecidos como vírus não envelopados Nesse caso o capsídeo protege o ácido nucleico viral do ataque das nucleases presentes nos fluidos biológicos e promove a ligação da partícula às células suscetíveis Estrutura viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Ácido nucleico Capsômero Capsídeo a b TEM 30nm Os vírus podem ser classificados em vários tipos morfológicos diferentes com base na arquitetura do capsídeo Os vírus helicoidais se assemelham a longos bastonetes que podem ser rígidos ou flexíveis O acido nucleico viral é encontrado no interior de um capsídeo oco e cilíndrico Morfologia geral Exemplo vírus Ebola e vírus da raiva Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 362 Ácido nucleico Capsômero Capsídeo a b TEM 160 nm Ácido nucleico Capsômero Capsídeo a b TEM 30nm Muitos vírus animais vegetais e bacterianos são vírus poliédricos isto é têm muitas faces O capsídeo da maioria tem a forma de um icosaedro um poliedro regular com 20 faces triangulares e 12 vértices Os capsômeros de cada face formam um triângulo equilátero Morfologia geral Exemplo adenovírus e poliovírus Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Ácido nucleico Capsômero Espículas Envelope a b TEM 20nm O capsídeo de alguns vírus é coberto por um envelope Os vírus envelopados são relativamente esféricos Os vírus helicoidais e poliédricos podem ser envelopados Helicoidal envelopado vírus influenza Poliédrico envelopado vírus do herpes humano Morfologia geral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Particularmente os vírus bacterianos têm estruturas complicadas e são chamados de vírus complexos Alguns bacteriófagos possuem capsídeos com estruturas adicionais aderidas O capsídeo cabeça contém o genoma viral é poliédrico e bainha de cauda é helicoidal Morfologia geral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 363 Capsídeo cabeça Bainha 65 nm DNA Fibra de cauda Pino Placa basal TEM 80 nm a Bacteriófago Tpar b Orthopoxvirus TEM 150nm Vírus são parasitas obrigatoriamente intracelulares e apresentam uma constituição relativamente simples Assinale a alternativa correta a Os vírus podem conter DNA e RNA na mesma partícula viral b O envelope está presente em todas partículas virais c O capsídeo é uma estrutura acessória encontrada em algumas partículas virais d As espículas são estruturas externas ao envelope com alto índice mutagênico e Os bacteriófagos são vírus helicoidais Interatividade Vírus são parasitas obrigatoriamente intracelulares e apresentam uma constituição relativamente simples Assinale a alternativa correta a Os vírus podem conter DNA e RNA na mesma partícula viral b O envelope está presente em todas partículas virais c O capsídeo é uma estrutura acessória encontrada em algumas partículas virais d As espículas são estruturas externas ao envelope com alto índice mutagênico e Os bacteriófagos são vírus helicoidais Resposta Os vírus não se multiplicam em meios de cultura quimicamente sintéticos devendo estar obrigatoriamente associados a células vivas Os vírus cujos hospedeiros são células bacterianas multiplicamse facilmente em culturas bacterianas meio líquido ou sólido Isolamento cultivo e identificação Uma amostra de bacteriófagos é misturada às bactérias hospedeiras em ágar fundido O ágar é inserido em uma placa de Petri contendo uma camada de meio de cultura mais endurecido A mistura vírus bactéria se solidifica formando uma fina camada superior Capsídeo cabeça Bainha 65 nm DNA Fibra de cauda Pino Placa basal TEM 80 nm Fonte httpspixabaycomimagesid268103 Fonte adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 363 Cada vírus infecta uma bactéria multiplicase e libera centenas de novos vírus Esses novos vírus infectam outras bactérias nas imediações e mais novos vírus são produzidos Após vários ciclos todas as bactérias nas proximidades são destruídas criando zonas claras as placas de lise Isolamento cultivo e identificação Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 367 Teoricamente cada placa corresponde a um único vírus da suspensão original As concentrações das suspensões virais medidas pelo número de placas formadas são expressas em unidades formadoras de placas UFP Placas de lise Em laboratório geralmente são utilizados três métodos para o cultivo de vírus animais Animais vivos camundongos coelhos e porquinhosdaíndia Pode ser utilizado como um procedimento diagnóstico para a identificação e o isolamento de um vírus a partir de amostras clínicas Ovos embrionados hospedeiro conveniente e não dispendioso Atualmente utilizado para produção de vacinas Cultura celular crescimento de células em meio de cultura em laboratório constituindo coleções mais homogêneas e pode ser propagada e manipulada É iniciada pelo tratamento de fragmentos do tecido animal com enzimas que separam as células individuais Isolamento cultivo e identificação Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 368 Um tecido é tratado com enzimas para a separação das células As células obtidas individualmente são suspensas em um meio da cultura As células normais ou primárias crescem formando uma monocamada no recipiente de vidro ou plástico As células transformadas ou de linhagem contínua não crescem não formando uma monocamada Células normais Células transformadas 1 2 3 As células normais tendem a aderir ao recipiente de plástico ou vidro e se reproduzem formando uma monocamada A infecção viral dessa monocamada muitas vezes causa a destruição à medida que os vírus se multiplicam chamada de efeito citopático ECP As células de linhagem primária tendem a morrer após poucas gerações Isolamento cultivo e identificação Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 368 As células de linhagem contínua são células cancerosas transformadas e podem ser mantidas por um número indefinido de gerações linhagens imortais a TEM 50 b 50 LM LM Para que um vírus se multiplique ele precisa invadir a célula hospedeira e assumir o comando da sua maquinaria metabólica Um único vírion pode dar origem em uma única célula hospedeira a algumas ou mesmo milhares de partículas virais iguais Multiplicação viral A multiplicação dos vírus pode ser demonstrada com uma curva de ciclo único Novos vírions infecciosos só são encontrados na cultura após biossíntese e maturação A maioria das células infectadas morre não produzindo mais vírions Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 369 Tempo dias Número de vírions Infecção aguda Período de eclipse Os vírions dos bacteriófagos são grandes complexos não envelopados e apresentam uma estrutura característica de cabeça e cauda O tamanho de seu DNA corresponde a apenas cerca de 6 do DNA de uma bactéria E coli Ainda assim o fago possui DNA suficiente para codificar mais de 100 genes Multiplicação viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 370 Adsorção o fago aderese à célula hospedeira Penetração o fago penetra na célula hospedeira e injeta o seu DNA Biossíntese o DNA do fago direciona a síntese de componentes virais pela célula hospedeira Maturação os componentes virais são organizados formando vírions Liberação a célula hospedeira sofre lise e novos vírions são liberados Parede celular bacteriana Cromossomo bacteriano Capsídeo DNA Capsídeo cabeça Bainha Fibra da cauda Placa basal Pino Parede celular Membrana plasmática Cauda Bainha contraída Núcleo da cauda Cauda DNA Capsídeo Fibras da cauda Alguns vírus não causam a lise e a morte da célula hospedeira quando se multiplicam Na lisogenia o fago permanece latente inativo e possibilita a transdução especializada Genes bacterianos podem ser empacotados em um capsídeo fágico e transferidos para outra bactéria Multiplicação viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 372 Prófago Gene gal O prófago existe em uma bactéria hospedeira que utiliza a galactose que contém o gene gal O genoma do fago é excisado levando consigo o gene gal adjacente da bactéria hospedeira O fago tornase maduro e a célula é lisada liberando fagos contendo o gene gal O fago infecta uma célula que não utiliza a galactose que não tem o gene gel O gene bacteriano gal junto com o prófago integrase ao DNA do novo hospedeiro A célula lisogênica poderá agora metabolizar a galactose Gene gal Célula doadora galactosepositiva Gene gal Célula receptora galactosenegativa Célula recombinante galactosepositiva A multiplicação dos vírus animais segue o padrão básico da multiplicação dos bacteriófagos porém difere essencialmente no seu mecanismo de penetração na célula hospedeira Um vírus necessita da célula hospedeira viva para a sua multiplicação mas precisa interromper a síntese de proteínas do hospedeiro para que os genes virais sejam traduzidos Multiplicação viral Adsorção os vírus animais têm sítios de adsorção que se ligam a sítios receptores na superfície da célula hospedeira Penetração endocitose mediada por receptor ou fusão Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 374 Proteínas da membrana plasmática da célula hospedeira no sítio da endocitose mediada por receptor Fusão do envelope viral e da membrana plasmática TEM TEM 40 nm 60 nm a Penetração de um retrovírus de suínos por endocitose mediada por receptor b Penetração de um herpes vírus por fusão Em geral os vírus de DNA replicam seu genoma no núcleo da célula hospedeira usando enzimas virais e sintetizam as proteínas do capsídeo no citoplasma usando enzimas do hospedeiro que migram para o núcleo para formar os novos vírions Multiplicação viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 375 Liberação Os vírions são liberados Maturação Os vírions tornamse maduros Papovavírus DNA Capsídeo Núcleo Citoplasma Proteínas do capsídeo Tradução tardia as proteínas do capsídeo são sintetizadas DNA Viral Proteínas do capsídeo mRNA Biossíntese O DNA viral é replicado e algumas proteínas virais são sintetizadas Uma porção do DNA viral é transcrita produzindo mRNAs que codificam proteínas virais precoces O O papovavírus é um típico vírus de DNA que infecta células animais Adsorção O vírion ligase à célula hospedeira Penetração e Desnudamento O vírion penetra na célula e ocorre o desnudamento do DNA Os vírus de RNA se multiplicam essencialmente da mesma forma que os vírus de DNA com exceção de que os vírus de RNA se multiplicam no citoplasma da célula hospedeira Diversos mecanismos distintos de produção de mRNA são observados entre os diferentes grupos de vírus de RNA Multiplicação viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 377 Maturação e liberação RNA Capsídeo Adsorção Núcleo Citoplasma Penetração e desnudamento Tradução e síntese das proteínas virais Genoma viral RNA A fita negativa é transcrita a partir do genoma viral positivo Proteína do capsídeo Replicação do RNA pela RNA polimerase dependente de RNA viral O desnudamento libera o RNA e as proteínas virais Proteína viral Muitos retrovírus infectam vertebrados um gênero de retrovírus os Lentivirus incluindo as subespécies HIV1 e HIV2 O nome retrovírus se refere à presença da enzima transcriptase reversa Multiplicação viral Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 379 A montagem do capsídeo proteico constitui o primeiro passo no processo de maturação viral As proteínas do envelope viral são codificadas por genes virais e são incorporadas à membrana da célula hospedeira Quando o vírus deixa a célula por um processo denominado brotamento o capsídeo viral adquire o envelope Os vírus não envelopados são liberados através de rupturas na membrana plasmática Maturação e liberação Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 380 Capsídeo viral Membrana plasmática da célula hospedeira Proteína viral Brotamento Brotamento Envelope a Liberação por brotamento b Lentivirus TEM 50 nm Qual a técnica mais difundida para isolamento cultivo e identificação viral a Animais vivos b Ovos embrionados c Linhagens celulares primárias d Linhagens celulares contínuas e Meios de cultura Interatividade Qual a técnica mais difundida para isolamento cultivo e identificação viral a Animais vivos b Ovos embrionados c Linhagens celulares primárias d Linhagens celulares contínuas e Meios de cultura Resposta A poliomielite pólio é mais conhecida como causa de paralisia Entretanto a forma paralítica provavelmente afeta menos de 1 dos infectados com o poliovírus um vírus icosaédrico A grande maioria dos casos é assintomática ou exibe sintomas brandos como cefaleia dor de garganta febre e náusea Doenças virais poliomielite Transmissão ingestão de água contaminada com fezes contendo o vírus e as principais áreas de multiplicação são a garganta e o intestino delgado Acesso ao SNC linfonodos corrente sanguínea viremia Fonte adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 361 Fonte adaptado de TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 620 25000 20000 15000 10000 5000 0 Casos 1950 1960 1970 1980 Ano 1990 2000 Último caso de infecção natural Vacina viva oral Vacina inativada São conhecidos mais de 200 vírus diferentes membros de diversas famílias distintas que causam resfriados A maioria dos vírus de resfriados são rinovírus 3050 ou coronavírus 10 15 Todavia 20 a 30 dos vírus são classificados como desconhecidos Sintomas espirros secreção nasal excessiva e congestão A infecção pode se disseminar facilmente da garganta para os seios o trato respiratório inferior e a orelha média causando laringites e otites O resfriado sem complicações não é acompanhado de febre Doenças virais resfriados comuns Transmissão vírus presentes em gotículas de ar oriundas de tosse e espirros se depositam em tecidos suscetíveis do nariz e dos olhos Fonte httpspixaba ycomimages id4392136 A influenza gripe se caracteriza por calafrios febre cefaleia e dores musculares Os vírus do gênero Influenzavirus são vírus de RNA envelopados com espículas de hemaglutinina HA e as espículas de neuraminidase NA As linhagens virais são identificadas pelas variações nos antígeno HA e NA Doenças virais gripe Subtipo antígenico Ano Gravidade H3N2 1889 Moderada H1N1 espanhola 1918 Grave H2N2 asiática 1957 Grave H1N1 México 2009 Baixa Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 696 Fonte autoria própria Desvios antigênicos Espícula de NA Capsídeo Espícula de HA Envelope 2 de 8 segmentos de RNA no genoma 25 nm Doenças virais SARS Fonte httpscovid19scgithubiocoronavirushtml Os coronavírus são vírus pleomórficos e envelopados sendo seu material genético constituído por uma fita simples de RNA e nos últimos anos emergiram como agentes causadores de pneumonia São comuns em muitas espécies diferentes de animais e raramente podem infectar pessoas como exemplo do MERSCoV e SARSCov Em dezembro de 2019 houve a transmissão de um novo coronavírus SARSCov2 identificado em Wuhan na China e causou a COVID19 disseminada e transmitida pessoa a pessoa 20 dos casos detectados requerem atendimento hospitalar por apresentarem dificuldade respiratória dois quais aproximadamente 5 podem necessitar de suporte ventilado Fonte httpspixabaycomimagesid4999857 Membrana M RNA Nucleocapsídeo N Spike S Envelope E A varicela catapora é uma doença relativamente branda quando contraída na infância o que é o mais comum A taxa de mortalidade é muito baixa e normalmente está associada a complicações como encefalites infecção do cérebro ou pneumonias Doenças virais varicela Herpesvírus varicelazoster Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 592 Medula espinal Os vírus movemse de forma ascendente pelo nervo períferico DNA viral latente Célula nervosa no gânglio da raiz dorsal Ativação do DNA viral na célula nervosa Vírus Os vírus movemse de forma descendente pelo nervo periférico Medula espinal b Recorrência da infecção cobreiro herpes zoster a Infecção inicial varicela catapora Os vírus herpes simples HSV de herpes simplex vírus são divididos em HSV1 e HSV2 O HSV1 é transmissível pelas vias orais ou respiratórias e a infecção normalmente acontece na infância A infecção é subclínica contudo muitos casos desenvolvem lesões conhecidas como herpes labial ou bolhas de febre As lesões consistem em vesículas dolorosas de curta duração que ocorrem próximas à margem vermelha externa dos lábios O HSV1 permanece latente no nervo trigêmeo Doenças virais herpes O HSV2 é transmissível por contato sexual É o principal agente causador da herpes genital O vírus fica latente no gânglio do nervo sacral Encefalite herpética Herpes neonatal Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 593 A rubéola frequentemente ocorre de forma subclínica os sintomas incluem erupção macular pequenas manchas avermelhadas e febre branda As complicações são raras sobretudo em crianças mas encefalites podem ocorrer em cerca de 1 a cada 6 mil casos principalmente em adultos Doenças virais rubéola O vírus da rubéola rubella vírus é transmissível pela via respiratória e apresenta um período de incubação de 2 a 3 semanas A recuperação parece gerar uma imunidade consistente Síndrome da rubéola congênita Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 594 O vírus da hepatite A HAV de hepatitis A vírus é o agente causador da hepatite A O vírus tem um RNA de fita simples e não apresenta um envelope Ele pode ser cultivado em cultura de células Após a entrada típica por via oral o HAV se multiplica no revestimento epitelial do trato intestinal A viremia pode ocorrer e o vírus se dissemina para o fígado os rins e o baço O vírus se dissemina nas fezes e também pode ser detectado no sangue e na urina Pelo menos 50 das infecções por HAV são subclínicas especialmente em crianças Nos casos clínicos os sintomas iniciais são anorexia malestar náuseas diarreia desconforto abdominal febre e calafrios Em alguns casos também há icterícia e urina escura nesses casos o fígado se torna sensível e aumentado Não existe forma crônica Doenças virais hepatite A Fonte httpclinicacadicombr ictericiasintomas tratamentosecausas A hepatite B é causada pelo vírus da hepatite B HBV de hepatites B vírus seu genoma é de DNA de duplafita e ele é envelopado O HBV é um vírus de DNA singular em vez de replicar seu DNA diretamente ele passa por um estágio intermediário de RNA Frequentemente transmissível por transfusões de sangue Doenças virais hepatite B Três partículas distintas Partícula de Dane Partícula esférica Partícula filamentosa Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 727 Partícula filamentosa partícula envelopada tubular Partícula esférica partícula envelopada Partícula de Dane HBV completo Espículas Envelope HBsAg Capsômero DNA MET 50 nm O sangue pode conter até um bilhão de vírus por mL Portanto não é surpreendente que o vírus também esteja presente em muitos fluidos corporais como a saliva o leite materno e o sêmen mas não em fezes ou urina livres de sangue Um terço da população mundial apresenta evidência sorológica de infecção prévia mas a maioria das pessoas já conseguiu depurar o vírus Hepatite B aguda pode ser subclínica Em cerca de um terço dos casos o paciente exibe sintomas da doença a pessoa não se sente bem e frequentemente manifesta febre baixa náuseas e dor abdominal além de icterícia e urina escura Hepatite fulminante Doenças virais hepatite B Hepatite B crônica 6 meses de infecção No geral até 10 dos pacientes infectados se tornam crônicos Pode ser assintomático e nos casos em que a infecção crônica resulta em cirrose hepática o paciente se torna gravemente doente com desenvolvimento de câncer de fígado em alguns casos Responsável por quase todos os casos de hepatite transfusional Testes sorológicos detectam anticorpos contra o vírus da hepatite C HCV de hepatitis C vírus que reduziram a transmissão Porém existe uma demora de cerca de 70 a 80 dias entre a infecção e o aparecimento de anticorpos detectáveis O HCV contém um RNA de fita simples e é envelopado O vírus não destrói a célula infectada mas desencadeia uma resposta inflamatória que ou promove a depuração da infecção ou destrói lentamente o fígado Possui rápida variação genética Doenças virais hepatite C Fonte httpwwwaidsgovbrptbrpublico geralhvoquesaohepatiteshepatitec Poucas pessoas apresentam sintomas reconhecíveis até terem decorrido cerca de 20 anos A maioria dos casos cerca de 85 progride para hepatite crônica Cerca de 25 destes desenvolvem cirrose hepática ou câncer hepático Proteína do capsídeo Glicoproteína do envelope RNA As hepatites virais são infecções que atingem o fígado com aspectos clínicos bastante distintos Entre as hepatites mais recorrentes a infecção que não evolui para a fase crônica é a Hepatite A b Hepatite B c Hepatite C d Hepatite D e Hepatite E Interatividade As hepatites virais são infecções que atingem o fígado com aspectos clínicos bastante distintos Entre as hepatites mais recorrentes a infecção que não evolui para a fase crônica é a Hepatite A b Hepatite B c Hepatite C d Hepatite D e Hepatite E Resposta Em 1981 um grupo de casos de pneumonia por Pneumocystis emergiu os indivíduos afetados apresentavam uma perda da função imune Em 1983 o patógeno causador foi identificado como um vírus que infecta seletivamente as células T auxiliares Doenças virais AIDS Hoje esse vírus é conhecido como vírus da imunodeficiência humana ou HIV do inglês human immunodeficiency virus Fonte httpswwwmarinhamilbrsaude navalaidseosidosos Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 5 Célula CD4T HIVs O HIV do gênero Lentivirus é um retrovírus Ele tem duas fitas idênticas de RNA a enzima transcriptase reversa e um envelope de fosfolipídeo O envelope tem espículas chamadas de gp120 Doenças virais AIDS Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 535 O HIV é frequentemente disseminado pelas células dendríticas as quais capturam os vírus e os conduzem aos órgãos linfoides Nesses órgãos os vírus entram em contato com as células do sistema imune em especial as células T CD4 O envelope é abandonado Espícula glicoproteica gp 120 Glicoproteína transmembrana gp41 Envelope Enzima transcriptase reversa Envelope Carne com revestimento proteico Capsídeo RNA CCR5 ou CXCR4 Correcep tor gp120 gp41 Receptor CD4 Célula T CD4 Envelope viral O RNA viral é liberado e transcrito em DNA e integrado ao DNA cromossômico controlando a produção de uma infecção ativa na qual novos vírus brotam da célula Doenças virais AIDS HIV1 responsável por 99 dos casos mais virulento HIV2 endêmico África Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 536 a Infecção latente O DNA viral é integrado ao DNA celular na forma de um provírus que pode ser ativado posteriormente para a produção de vírus infecciosos Célula T CD4 HIV DNA cromossômico Receptor CD4 Receptor CCR5 ou CXCR4 Provírus Vírus iniciando o processo de brotamento da célula T Proteína do envelope viral gp120 gp41 Progênie do HIV b Infecção ativa O provírus é ativado permitindo que ele controle a síntese de novos vírus A montagem final é realizada na membrana celular com a aquisição da proteína de envelope viral à medida que o vírus brota da célula Possível evolução AIDS síndrome da imunodeficiência adquirida SIDA Doenças oportunistas Indivíduos portadores Doenças virais AIDS Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 538 Recorrente em crianças pequenas a quinta doença ou eritema infeccioso não produz nenhum sintoma em cerca de 20 dos indivíduos infectados pelo vírus parvovírus humano B19 identificado pela primeira vez em 1989 O termo quinta doença é originado de uma lista de doenças que envolvem erupções cutâneas como rubéola Doenças virais eritema infeccioso Fonte httpswwwmedicinaufmgbrobservape deritemainfeccioso2 Em adultos não imunizados naturalmente durante a infância a doença pode causar anemia episódios de artrite ou mais raramente abortos Os sintomas são similares a um caso leve de gripe mas com a ocorrência distinta de uma erupção facial semelhante à marca deixada por uma bofetada no rosto a qual desaparece lentamente As verrugas são uma doença infecciosa causada por vírus conhecidos como papilomavírus Muitos papilomavírus têm predileção pelo crescimento não na pele mas sim nas membranas mucosas que revestem órgãos como trato respiratório boca ânus e genitália Essas verrugas genitais ou condiloma acuminado são normalmente transmissíveis sexualmente Doenças virais verrugas genitais Cânceres do colo do útero oral anal e peniano são atribuídos à infecção pelo HPV Existem mais de 60 tipos de papilomavirus humano HPV de human papillomaviruses e determinados sorotipos estão associados a verrugas genitais Algumas são extremamente grandes semelhantes a uma couveflor com múltiplas projeções digitiformes ao passo que outras são relativamente lisas ou planas Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 763 Verrugas genitais A família poliomavírus inclui dois vírus com potencial patogênico em humanos representado pelo JC vírus JCV e pelo BK vírus BKV O vírion da família poliomavírus é pequeno possui um capsídeo icosaédrico descoberto e DNA de fita dupla circular O modo de transmissão viral na infecção primária é desconhecido seguido por viremia até os órgãosalvo Os achados clínicos mais frequentes são sintomas respiratórios inespecíficos A reativação viral pode ocorrer em diferentes momentos especialmente em estados de imunossupressão Doenças virais poliomavírus Enquanto BKV acarreta doenças do trato urinário como a cistite hemorrágica e outras nefrites A reativação do JCV leva à leucoencefalopatia multifocal Fonte httpvirology onlinecomvirusespolyo maviruseshtm As arboviroses são doenças causadas por vírus e transmitidas por mosquitos pertencentes à espécie Aedes especialmente A aegypti Como a febre amarela e a dengue resultantes da infecção pelo gênero flavivírus Os vírus dessa família possuem RNA de fita simples e capsídeo icosaedro recoberto pelo envelope Nos estágios iniciais dos casos graves da febre amarela a pessoa apresenta febre calafrios e cefaleia seguidos de náusea e vômito Esse estágio é seguido por icterícia refletindo a lesão hepática a taxa de mortalidade é alta cerca de 20 Doenças endêmicas Doenças virais arboviroses A dengue é uma doença similar porém mais branda a maioria das infecções é assintomática e a doença em si pode variar desde um caso brando de febre a uma doença severa e fatal caracterizada por hemorragia e choque Fonte httpwwwfiocruzbrioccgicgiluaexesysstarth tminfoid663sid32tplprinterview O sarampo é uma doença extremamente contagiosa que se dissemina através da via respiratória Os casos declinaram desde a introdução da vacina tríplice viral sarampo caxumba e rubéola A infecção se inicia no trato respiratório superior Após um período de incubação de 10 a 12 dias sintomas semelhantes a um resfriado aparecem Em seguida surge uma erupção macular que se inicia na face e se dissemina para o tórax e as extremidades Doenças virais sarampo Bastante perigosa para crianças e idosos é complicada por infecções da orelha média e pneumonias causadas pelo próprio vírus ou por infecções bacterianas secundárias 1 a cada 1000000 casos panencefalite esclerosante subaguda RNA fita simples família Paramyxoviridae gênero Morbillivirus Fonte TORTORA G J FUNKE B R CASE C L Microbiologia 12 ed Porto Alegre Artmed 2017 p 594 De uma maneira geral amostras colhidas para diagnóstico viral podem ser refrigeradas por até 24 horas não podendo ser congeladas amostras de sangue total eou tecido As amostras de diferentes espécies como sangue leite colostro saliva urina fezes e LCR devem ser colhidas em tubo estéril contendo meio de transporte adequado Técnicas de cultivo e isolamento animais vivos ovos embrionados cultura em linhagens celulares Diagnóstico laboratorial de infecções virais Diagnóstico molecular PCR reação em cadeia da polimerase Técnicas sorológicas pesquisa de antígenos porção viral ou anticorpos frente ao vírus utilizando técnicas como ELISA e WesternBlotting imunofluorescência ou testes de aglutinação Fonte httpswwwsinobiologicalco mcategorywbmedical diagnosis gp 160 gp 120 p 66 p 55 p 51 gp 41 p 31 p 24 p 15 p 17 1 2 3 O controle de algumas doenças virais através da farmacoterapia foi uma grande conquista das últimas décadas Devido à característica peculiar dos vírus um parasita intracelular obrigatório o desenvolvimento de tratamentos é bastante desafiador A identificação de enzimas produzidas por agentes virais e que os possibilitam replicar no interior das células impulsionaram os estudos de medicamentos capazes de inibir tais enzimas de modo a não danificar as células do hospedeiro Tratamento das infecções virais Mecanismos de ação dos antivirais Inibição da penetração da partícula viral Bloqueio da liberação de novos vírus Inibição competitiva da DNA polimerase Inibição da RNA polimerase Inibição da transcriptase reversa Administração de interferons Combinação de fármacos Fonte autoria própria Assinale a alternativa que apresenta corretamente o retrovírus causador de déficit imunológico induzindo o acometimento do hospedeiro por doenças oportunistas a Arbovírus b HPV c HIV d Poliomavírus e Parvovírus Interatividade Assinale a alternativa que apresenta corretamente o retrovírus causador de déficit imunológico induzindo o acometimento do hospedeiro por doenças oportunistas a Arbovírus b HPV c HIV d Poliomavírus e Parvovírus Resposta BUTEL Janet S MORSE Stephen A BROOKS Geo F Microbiologia médica de Jawetz Melnick e Adelberg 26 ed Porto Alegre AMGH 2014 Minha Biblioteca LEVINSON Warren Microbiologia Médica e Imunologia Porto Alegre AMGH 2016 Minha Biblioteca TORTORA Gerard J FUNKE Berdell R CASE Christine L Microbiologia Porto Alegre ArtMed 2017 Minha Biblioteca Referências ATÉ A PRÓXIMA