·

Medicina Veterinária ·

Fisiologia Animal

Envie sua pergunta para a IA e receba a resposta na hora

Fazer Pergunta
Equipe Meu Guru

Prefere sua atividade resolvida por um tutor especialista?

  • Receba resolvida até o seu prazo
  • Converse com o tutor pelo chat
  • Garantia de 7 dias contra erros

Texto de pré-visualização

15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 168 Biofísica aplicada Profª Soraia John da Silva Descrição Fundamentos básicos de Biofísica e sua aplicação na rotina clínica Propósito Compreender os mecanismos biofísicos dentro dos sistemas circulatório renal e urinário e dos processos de termorregulação e de sentidos é fundamental para entender como eles funcionam e as questões patológicas que envolvem esses mecanismos Preparação Antes de iniciar seu estudo tenha em mãos um dicionário médico para melhor entendimento de termos específicos Objetivos 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 268 Módulo 1 Circulação sanguínea Reconhecer os padrões biofísicos do sistema circulatório Módulo 2 Respiração Distinguir os padrões biofísicos normais e patológicos no sistema respiratório Módulo 3 Função renal e termorregulação Reconhecer os principais mecanismos responsáveis pela formação da urina e os da termorregulação Módulo 4 Sentidos especiais Descrever os diferentes mecanismos de sentidos especiais em animais não humanos 15032023 1721 Biofisica aplicada A Biofisica traz ensinamentos essenciais sobre 0 funcionamento dos sistemas circulatério renal e respiratorio Nao é raro o aparecimento de animais com disfung6des nesses sistemas na rotina clinica do médicoveterinario Para um bom raciocinio clinico o profissional antes de tudo deve ter boa compreensao sobre as questoées fisioldgicas do 6rgao a ser examinado Este conteudo funcionara como ferramenta de auxilio na obtengao desses conhecimentos Estudaremos a termorregulaao a visao e a audiao pois para entendermos processos patoldgicos como febre déficits visuais e surdez 6 necessario termos uma boa compreensao sobre o funcionamento biofisico normal do organismo de nossos pacientes s y 5 J P a f Ls at Lak S it eZ Je 4 Z i we iW rj ny j Ci pF i y AS x iN r A rl x 4 SID 4 Bs Ve f 3 ae a 1 Circulagao sanguinea Ao final deste modulo vocé sera capaz de reconhecer os padroes biofisicos do sistema circulatorio httpsstecine azureedge netrepositorio002 12sa04253index html 368 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 468 Sistema circulatório A circulação sanguínea correspondente ao trajeto do sistema circulatório funciona como um sistema de transporte interno dos organismos sendo essencial para transporte de nutrientes trocas gasosas e eliminação de resíduos gerados no metabolismo das células O sistema circulatório pode ser do tipo aberto como em artrópodes ou do tipo fechado como nos vertebrados veja Esquema mostrando o sistema circulatório de diferentes espécies de animais Mas qual a principal diferença entre um sistema circulatório fechado e um sistema circulatório aberto Em um sistema fechado todo trajeto do sangue é realizado dentro de vasos enquanto em um sistema circulatório aberto parte do líquido circula também fora dos vasos Neste conteúdo vamos nos dedicar mais sobre o sistema circulatório fechado especificamente uma vez que se trata do tipo de sistema observado nos pacientes mais comuns na rotina do médicoveterinário como os peixes os anfíbios os répteis as aves e os mamíferos O sistema circulatório fechado é composto de vasos sanguíneos sangue e coração Embora todos os vertebrados possuam coração podemos identificar nele diferenças anatômicas importantes em diferentes animais O coração dos peixes por exemplo contém um único átrio e um único ventrículo como vemos na imagem 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 568 Esquema ilustrando o coração dos peixes Anfíbios e muitos répteis possuem coração contendo dois átrios e um ventrículo veja Esquema ilustrando o coração e sistema circulatório dos anfíbios e répteis O coração de aves e mamíferos possui quatro cavidades átrio direito ventrículo direito átrio esquerdo e ventrículo esquerdo Esquema ilustrando o coração de um cachorro Além disso possui também um sistema de valvas que evita o refluxo do sangue na direção contrária ao seu trajeto Essas valvas são valva atrioventricular direita valva atrioventricular esquerda valva semilunar pulmonar e valva semilunar aórtica Veja a seguir partes importantes do coração de um carnívoro silvestre Procyon cancrivorus em diferentes posições Observe que o órgão apresenta grande similaridade anatômica com o coração de carnívoros domésticos 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 668 Vista auricular esquerda A e vista ventral em corte coronal B Vista ventral C e vista dorsal D Vamos compreender melhor as marcações nas imagens AE Átrio esquerdo AD Átrio direito VE Ventrículo esquerdo VD Ventrículo direito AA Arco aórtico ACCD Artéria carótida comum direita AD Artéria aórtica descendente ASD Artéria subclávia direita SIV Septo interventricular TB Tronco braquiocefálico Tp Artéria troncopulmonar VCCa Veia cava caudal VCCr Veia cava cranial Vma Veia magna do coração Músculos papilares Setas brancas Cordas tendíneas Legenda imagens 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 768 Seta preta Trabécula septomarginal Células cardíacas Podemos classificar as células do coração como Células de resposta lenta São células marcapasso do nodo sinoatrial e as células do nodo atrioventricular Como são capazes de fazer despolarização espontânea iniciam a onda de despolarização do coração As células do nodo sinoatrial têm destaque nesse processo Células de resposta rápida Conhecidas também como células de condução são células do sistema HisPurkinje His e células do miocárdio atrial e ventricular As células do sistema HisPurkinje conduzem o impulso pelo coração e as células miocárdicas realizam a contração Para que o coração consiga exercer sua função de bombear sangue é necessário que haja despolarização ordenada das células cardíacas Essas células deixam portanto o estado de repouso um estado no qual o interior das células se encontra mais negativo que o exterior sendo um estado de polarização O potencial de ação do coração inicialmente depende da passagem de íons sódio Na para o interior da célula favorecida por sua vez pelo gradiente eletroquímico Após esse fluxo de íons Na e de mudança na polaridade há propagação da onda excitatória para as células vizinhas Mas como isso é possível Veremos a seguir em nosso estudo Potencial de ação do coração Geração e propagação do potencial de ação 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 868 A propagação de um potencial de ação é iniciada no nodo sinoatrial de forma espontânea Isso ocorre graças à permeabilidade da membrana a íons sódio favorecida por estímulo excitatório Assim íons sódio carregados positivamente se difundem para a parte interna da célula gerando uma mudança brusca no potencial da membrana O potencial de ação se propaga então do nodo sinoatrial para os átrios direito e esquerdo bem como para o nodo atrioventricular Saiba mais Os impulsos dos átrios são retardados antes de passarem para os ventrículos de modo que a sístole atrial não ocorra junto com a sístole ventricular Posteriormente o impulso prossegue para os dois ramos do feixe de His e depois para as fibras de Purkinje Os ventrículos são despolarizados de forma rápida havendo contração muscular propriamente dita e ejeção de sangue Fases do potencial de ação cardíaco O potencial de ação cardíaco é dividido pelas seguintes fases Fase 0 A propagação de um potencial de ação é iniciada no nodo sinoatrial de forma espontânea Isso ocorre devido à abertura dos canais de sódio voltagem dependente Íons sódio carregados positivamente se difundem para a parte interna da célula atrial ventricular e fibras de Purkinje Fase 1 Ocorre uma repolarização rápida e incompleta em virtude principalmente da abertura de canais de potássio que fazem com que íons K se direcionem para o meio externo Fase 2 A ó f 1 t t d l tô D t l tô él l 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 968 A imagem a seguir demonstra tais fases Fases do potencial de ação cardíaco Após a fase 1 temos um momento de platô Durante esse platô a célula permanece despolarizada fase 2 Canais de cálcio do tipo L estão se abrindo e a condutância ao cálcio é aumentada Há então aumento do fluxo de cálcio para a parte interna da célula e liberação de cálcio das reservas do retículo sarcoplasmático Cabe ressaltar que o potencial de equilíbrio de íons cálcio Ca2 é muito positivo o que contribui para manutenção do estado despolarizado e para ocorrência da contração muscular Fase 3 Há redução da entrada de cálcio e aumento da saída de potássio pelos canais de ativação tardia os chamados canais retificadores retardados Dessa forma temos a repolarização propriamente dita Fase 4 Nesta fase a corrente é considerada nula Temos a presença de correntes lentas de sódio cálcio e potássio Durante a fase 4 as células cardíacas em geral conseguem manter um potencial de membrana constante mas temos exceções como as células nodais e fibras de Purkinje 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 1068 Microcirculação Os capilares são a parte do sistema circulatório acessível a trocas metabólicas com os tecidos Na entrada do capilar a diferença de pressão osmótica favorece a penetração de fluidos mas a pressão hidrostática é mais forte e favorece a expulsão de fluido para o compartimento extracelular Na saída do capilar há o favorecimento da entrada de fluido para os vasos sanguíneos pois a pressão hidrostática vai caindo no sentido das artérias para as veias enquanto a pressão coloidosmótica tende a ser constante Microcirculação capilar ressão osmótica Também chamada coloidosmótica tende a manter o líquido no espaço intravascular ela ocorre pela presença de proteínas de alto peso molecular como albumina ressão hidrostática Tende a fazer o líquido sair do capilar para o interstício Saiba mais Esse movimento de fluidos pelos vasos é definido pelas forças de Starling Essas forças estão relacionadas à Equação de Starling que ilustra o efeito das forças hidrostáticas e osmóticas no movimento de fluidos pelas membranas dos capilares Entre os extremos de pressão temos um gradiente e em algum momento há portanto um gradiente nulo fenômeno chamado de estado estacionário no capilar Entretanto se o volume de fluido que sair foi maior que o fluido que está entrando temos a presença de um edema 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 1168 Aqui é importante ressaltar que os vasos linfáticos recaptam o líquido intersticial dos tecidos evitando o excesso de fluido nessa região Como os capilares linfáticos possuem endotélio composto de células associadas frouxamente há entrada de massa líquida moléculas e de até pequenas partículas Após serem comprimidos pela contração muscular ou compressão do tecido os capilares e os vasos linfáticos conduzem o líquido intersticial agora chamado de linfa em direção à cavidade torácica e vão devolver ao sangue o que retiraram do interstício como mostra a imagem Sistema da circulação linfática Bases biofísicas do eletrocardiograma Introdução ao eletrocardiograma O eletrocardiograma ECG é uma ferramenta muito importante no diagnóstico e acompanhamento de arritmias cardíacas e é utilizado para acompanhamento de outras questões patológicas relacionadas ao sistema circulatório O coração dos mamíferos se situa no mediastino e é composto de três camadas de células distintas Endocárdio mais interna 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 1268 Miocárdio camada do meio Epicárdio mais externa A anatomia funcional do coração é composta do miocárdio e por um arcabouço fibroso O miocárdio pode ser considerado um sincício funcional pois a corrente elétrica é capaz de fluir de uma célula para a outra sem dificuldade sendo as fibras cardíacas as vias preferenciais do tecido cardíaco para propagação de impulso elétrico Sabemos que em um coração saudável a despolarização terá início no nodo sinusal e depois partirá para o átrio direito e o átrio esquerdo A frente da onda alcança a borda das valvas atrioventriculares e então o impulso despolarizante desaparece A onda de excitação se propaga até o nodo atrioventricular gerando potenciais com baixa velocidade de propagação e depois chega ao sistema HisPurkinje passando para os ventrículos Como a rede de Purkinje se estende por quase todo endocárdio o impulso é distribuído de forma muito eficaz e quase simultaneamente a todo o ventrículo O sistema de condução elétrica do coração De forma resumida este sistema funciona em duas etapas Impulso elétrico se espalha do nodo sinusal ao longo dos átrios esquerdo e direito causando a contração dos átrios e expelindo seu volume de sangue para os ventrículos Impulso elétrico se espalha dos ramos do feixe ao longo dos ventrículos esquerdo e direito o que causa contração dos ventrículos forçandoos a expelirem seu volume de sangue para a circulação geral 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 1368 Despolarização e repolarização atrial Quando falamos dos átrios é importante termos em mente que as ondas de despolarização e de repolarização nessas regiões seguem trajetos que são longitudinais à parede e ambas se iniciam no mesmo ponto Como sabemos a atividade elétrica começa no nodo sinusal e posteriormente temos ativação do átrio direito do átrio esquerdo e do septo interatrial Há portanto uma resultante denominada SÂP que representa a ativação dos átrios uma vez que estamos falando de vetores simultâneos S de spatial A de área acento circunflexo indicando que é uma grandeza vetorial P de despolarização atrial Representa a resultante vetorial final da despolarização dos dois átrios que é muito importante para o eletrocardiograma Para entender melhor observe a imagem O campo elétrico gerado quando a despolarização percorre os átrios após deixar o nodo sinoatrial é chamada de onda P no eletrocardiograma ou seja a onda P corresponde à soma das ondas geradas pela despolarização dos dois átrios Da metade para o terço final da onda P o impulso invade o nodo atrioventricular Mas o que significa SÂP 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 1468 Esquema ilustrando a despolarização dos dois átrios Essa onda é geralmente monofásica Caso haja um entalhe o tempo entre os picos desse entalhe não pode ser maior que 30ms Exemplo Supondo que estamos examinando um paciente com aumento de átrio esquerdo então a onda P estará largamente entalhada e a distância entre os picos superará os 30ms Quando o impulso já passou pelos átrios e está passando pelo nodo atrioventricular e pelo sistema His Purkinje indo em direção aos ventrículos é chamado de intervalo PR que corresponde ao tempo da entrada do impulso no átrio direito até o final da despolarização das fibras de Purkinje Esquema ilustrando o intervalo PR Durante a repolarização dos átrios onda Ta as massas ventriculares geram forças mais intensas do que as dessa região o que faz com que a despolarização dos ventrículos que veremos a seguir mascare a onda Ta Despolarização e repolarização ventricular Quando falamos dos ventrículos devemos ter em mente que a despolarização e repolarização ocorrem em direção transversal à parede sendo que a despolarização vai do endocárdio em direção ao epicárdio e a 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 1568 repolarização vai do epicárdio em direção ao endocárdio O motivo para isso é que as células epicárdicas do ventrículo geram potenciais de ação com menor duração se comparado às células do endocárdio Durante a despolarização o vetor se move com a extremidade positiva para a frente Na repolarização o vetor se move com a cauda negativa para a frente Dessa maneira quando temos a inversão da repolarização como nos ventrículos os vetores acabam apresentando o mesmo sentido Falamos em vetores e vetores de ativação você sabe o que é Os vetores da ativação dos ventrículos são registrados como um conjunto de ondas no ECG Esse conjunto de ondas é denominado complexo QRS que representa Vejamos como ocorre a sequência de condução do impulso elétrico Sequência de condução do impulso elétrico nas câmaras cardíacas O ponto onde temos o término deste conjunto de ondas e o início do segmento ST é denominado ponto J Mas o que é o segmento ST O segmento ST é o registro compreendido entre o término da despolarização do ventrículo e o começo da repolarização onda T Note na imagem que a onda T é mais larga do que o complexo QRS visto que corresponde a um processo mais lento do que a despolarização Onda Q A despolarização inicial do septo interventricular aparece logo após a onda P e é uma onda com deflexão negativa Onda R A despolarização miocárdica ventricular da endocárdica para a superfície epicárdica e é a primeira deflexão positiva após a onda P Onda S A despolarização das seções basais da parede posterior do ventrículo e do septo interventricular 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 1668 Demonstração de um eletrocardiograma O tempo entre o início do QRS até o término da onda T é o intervalo QT representando o tempo total da sístole ventricular Pode ser inscrito ainda no ECG a onda U logo após a onda T representando por sua vez regiões de repolarização muito tardia Cabe ressaltar que enquanto a onda de repolarização dos átrios geralmente é invertida em relação à onda P a onda T possui a mesma orientação do complexo QRS Saiba mais Em um coração sadio o desnivelamento do segmento ST não ultrapassa 01mV Mas em caso de uma taquicardia por estimulação simpática por exemplo podemos ter aqui uma grande amplitude Para uma avaliação cardiológica completa é de suma importância verificar de forma minuciosa o eletrocardiograma do paciente buscando possíveis alterações que podem aparecer por exemplo na morfologia duração e amplitude das ondas O profissional que for interpretar esse exame deve estar bem treinado para que possa diferenciar um ritmo sinusal ritmo cardíaco normal de alterações que muitas vezes podem ser sutis no ECG A importância do eletrocardiograma na medicina veterinária de pequenos animais Veja as indicações clínicas necessárias para a realização do eletrocardiograma e as alterações encontradas em ECG de cães e gatos 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 1768 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 1868 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 Vimos que o início do potencial de ação cardíaco depende principalmente da passagem de determinado íon do meio extracelular para o meio intracelular Marque a alternativa correspondente a esse íon Parabéns A alternativa D está correta A passagem de íons sódio Na para o interior da célula cardíaca é favorecido pelo gradiente eletroquímico e gera um potencial de ação ou seja a mudança na polaridade da membrana e propagação da onda excitatória para as células vizinhas A Cálcio B Potássio C Cloro D Sódio E Magnésio 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 1968 Questão 2 O campo elétrico gerado quando a despolarização percorre determinada região do sistema circulatório após deixar o nodo sinoatrial é chamado de onda P no eletrocardiograma Que região é essa Parabéns A alternativa B está correta No eletrocardiograma a onda P corresponde à despolarização dos átrios logo após saída do nodo sinoatrial O complexo QRS são as ondas que mostram a despolarização ventricular A Região correspondente aos ventrículos B Região correspondente aos átrios C Veias pulmonares D Artéria carótida E Artéria aorta 15032023 1721 Biofisica aplicada e Fis i y iu at yy KN 2 Respiracao Ao final deste modulo vocé sera capaz de distinguir os padroes biofisicos normais e patolagicos no sistema respiratorio Introducao ao sistema respiratorio Funcoes do sistema respiratorio A principal fungao do sistema respiratdrio é 0 transporte de gases O gas oxigénio 0 é transportado do ambiente externo para o sangue de modo a suprir as necessidades do organismo mantendo processos metabélicos essenciais a vida Além desse gas ha constante produgao de gas carbénico CO que precisa ser eliminado Para isso diferentes animais utilizam diferentes meios como httpsstecine azureedge netrepositorio002 12sa04253index html 2068 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 2168 Os insetos que apresentam tubos respiratórios na lateral do corpo Outros animais como os cavalos possuem pulmões Nos animais com pulmões podemos dividir o funcionamento do sistema respiratório em duas partes principais Inspiração O ar atmosférico é aspirado para o pulmão onde entra em contato com o sangue Expiração O ar do pulmão é expelido para o meio externo e o gás carbônico é eliminado 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 2268 Partes do aparelho respiratório O sistema respiratório dos quadrúpedes compreende uma porção condutora uma porção respiratória e um sistema de bombeamento para entrada e saída de ar A parte condutora compreende as narinas a cavidade nasal faringe laringe e traqueia A traqueia se subdivide em brônquios que se subdividem em bronquíolos A partir de onde há ausência de cartilagem nos bronquíolos começa o aparecimento dos alvéolos veja Sistema respiratório de felino Observe que os bronquíolos os alvéolos os ductos e os sacos alveolares formam a parte respiratória desse sistema Já os sacos pleurais a caixa torácica e a o diafragma formam o mecanismo de bombeamento Biofísica do sistema respiratório Movimento dos pulmões A pleura é uma membrana serosa formada por dois folhetos a pleura parietal que recobre o diafragma o mediastino e a parede torácica e a pleura visceral ou pulmonar que recobre os pulmões A pressão da pleura permite que os pulmões permaneçam expandidos ou seja abertos para as trocas gasosas As forças do espaço pleural equilibram as forças elásticas do interior dos pulmões assim a pressão de dentro dos pulmões é igual à pressão atmosférica durante os momentos de pausa respiratória o que faz com que o fluxo de ar nesses momentos seja nulo 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 2368 Na inspiração fase de enchimento dos pulmões temos aumento do volume da cavidade torácica o que acaba reduzindo a pressão pleural fica entre 4 e 8cmH2O Saiba mais Uma pressão tem valor negativo quando é menor do que a pressão atmosférica Durante as pausas que ocorrem entre a inspiração e a expiração a pressão é de 2 a 5cmH2O De maneira que Na inspiração estamos diante de um aumento da pressão negativa no espaço pleural o que acaba reduzindo a pressão alveolar e promovendo entrada de ar pelas vias aéreas levando ao enchimento dos pulmões Na expiração temos uma pressão pleural de valores menos negativos 2 a 4cmH2O ou levemente positivos Nessa fase temos uma compressão que é exercida pela parede do tórax e pelos músculos abdominais Observe na imagem um esquema sobre os processos de inspiração e expiração Note que quando a pressão nos alvéolos Ppul é menor do que a pressão atmosférica Patm o ar atmosférico entra nos pulmões Já na expiração quando temos uma pressão alveolar maior o ar é expulso pelos pulmões Relação de pressão nos processos de inspiração e de expiração As setas brancas indicam movimentos torácicos Em alguns momentos da prática clínica pode ser necessário medirse a quantidade e o fluxo de ar que entra e a que sai dos pulmões Esse resultado pode auxiliar na análise da ventilação do paciente por exemplo Para essas situações é possível fazer uso de um exame denominado espirometria também chamado de prova de função pulmonar ou exame do sopro spirometria 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 2468 Exame utilizado para medir a quantidade e o fluxo de ar que entra e sai dos pulmões Volumes e capacidades pulmonares Ao estudarmos a quantidade total de ar nas vias aéreas podemos separar essa quantidade em diferentes categorias Volume corrente Volume de ar que é inspirado ou expirado em cada respiração normal Volume de reserva inspiratória Volume extra de ar que ainda pode ser inspirado além do volume corrente Volume de reserva expiratória Volume extra de ar que ainda pode ser expirado além do volume corrente Volume residual Volume de ar residual como o nome já diz é o volume que fica nos pulmões após máxima expiração forçada 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 2568 Quando somamos alguns valores correspondentes a volumes pulmonares podemos ter os valores das Capacidades pulmonares Vejamos É o somatório dos quatro volumes pulmonares pois representa a quantidade total de ar nos pulmões após inspiração máxima É o somatório do volume residual com o volume de reserva expiratória pois caracteriza quantidade de ar que permanece nos pulmões ao final de uma expiração normal É o somatório do volume corrente com volume de reserva inspiratória pois caracteriza a quantidade de ar total que é possível inspirar É o somatório entre volume de reserva inspiratória volume de reserva expiratória e volume corrente uma vez que representa o total de ar que é possível ser mobilizado nos pulmões Pressão parcial A pressão parcial é a exercida por um gás dentro de uma mistura com outros gases sendo correspondente à pressão que ele exerceria caso estivesse sozinho Assim segundo a Lei de Dalton a pressão exercida por uma mistura gasosa corresponde ao somatório das pressões parciais individuais de cada gás integrante dessa mistura Capacidade pulmonar total Capacidade residual funcional Capacidade inspiratória Capacidade vital 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 2668 Nos alvéolos a pressão parcial dos gases não é a mesma que a da atmosfera devido a fatores como umidificação do ar nas vias aéreas trocas gasosas entre alvéolos e capilares e renovação frequente do ar nos alvéolos Essa pressão vai depender portanto do equilíbrio entre remoção de oxigênio pela circulação pulmonar e do aporte desse gás Na próxima imagem é possível vermos o processo de trocas gasosas entre alvéolos e capilares em que temos aumento da pressão de oxigênio no capilar após a troca com o alvéolo bem como redução da pressão de gás carbônico Pressões parciais e gradientes de pressão parcial alveolar Ventilação alveolar A ventilação alveolar consiste no volume de ar que entra nos alvéolos por unidade de tempo Essa ventilação precisa manter determinado padrão para que o organismo não seja prejudicado A hiperventilação acelera o processo e faz com que o indivíduo elimine mais gás carbônico do que o normal e portanto o pH do sangue é aumentado gerando o que chamamos de alcalose respiratória Cabe ressaltar que a ventilação dos pulmões pode ser ampliada pelo aumento da frequência respiratória ou do volume corrente Já a hipoventilação ocorre principalmente devido a uma ventilação pulmonar inadequada prejudicando o transporte de gases Assim temos aumento do volume de dióxido de carbono que pode gerar uma acidose respiratória lcalose respiratória Mudança do pH do sangue para mais alcalino devido a um distúrbio na respiração cidose respiratória Mudança do pH do sangue para mais ácido devido a distúrbio na respiração 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 2768 Saiba mais Quanto ao volume corrente temos que entre a entrada e a saída desse volume uma parte do ar acaba voltando ao alvéolo Na inspiração essa fração volta ao alvéolo correspondendo a aproximadamente 13 do volume corrente Esse ar portanto já estava em equilíbrio e não participa de outras trocas gasosas Complacência pulmonar A complacência é uma medida da relação entre a pressão aplicada e a deformação obtida correspondendo à propriedade que corpos ocos elásticos como os pulmões têm de aumentar de volume quando submetidos a determinada pressão Assim tratase da capacidade do pulmão de se expandir Saiba mais A complacência dos pulmões pode ser alterada em determinadas situações patológicas como em caso de substituição por tecido fibroso complacência diminuída ou em caso de enfisema em que há perda de tônus elástico complacência tende a estar aumentada Difusão dos gases e situações patológicas Conforme dito na ocorrência de doença fibrótica pulmonar podemos ter redução da complacência o que pode gerar redução da ventilação dos alvéolos O espessamento da membrana alveolar reduz a velocidade da difusão dos gases Já no enfisema a própria destruição dos alvéolos pode reduzir a área de superfície para troca de gases o que também pode acabar reduzindo a pressão de oxigênio A asma também é uma situação na qual temos redução da pressão deste gás uma vez que há aumento da resistência das vias aéreas provocando redução da ventilação alveolar Doenças respiratórias comuns na rotina médico veterinária Veja agora algumas patologias respiratórias comuns na rotina veterinária 15032023 1721 Biofisica aplicada Para assistir a um video sobre o assunto acesse a verso online deste conteudo o Tensa ficial alveol Tensa ficial factante pul A tensao superficial um efeito na camada superficial de um liquido que leva essa superficie a ter um comportamento de membrana elastica Em um liquido toda molécula é atraida de forma simultanea pelas moléculas ao redor O estado de atragao para o centro da massa fluida favorece a aproximagao das moléculas da camada superficial assim ha nessa superficie uma quantidade de energia potencial por unidade de comprimento maior do que no interior Veja a seguir a difusao de oxigénio e de didxido de carbono Barreira alvéolocapilar Ar alveolar Surf a dentrodo aoe NS alvéolo i 7 ye 1 ed Eritrécito desoxigenado 7 G Célula capilar Seccao de um Pheu ly ly alvéolo com tipo Superficie capilares bs do alvéolo ritrdcito oxigenado eolar Secao transversal de um alvéolo com capilares Podemos dizer que 0 comportamento dos alvéolos segue a Lei de Laplace lei fisica que relaciona 0 raio a tensao transmural a pressao e a espessura da parede de um vaso De acordo com essa lei quanto maior o raio maior a tensao na parede do vaso Em situagdes patoldgicas como um enfisema temos alvéolos maiores que 0 normal e com mau funcionamento Dessa maneira obstrugdes no fluxo externo podem provocar colabamento de alvéolos menores nos alvéolos maiores Na imagem observamos o sistema de tubos com torneiras A B e C e dois baldes Com a torneira A fechada e as outras abertas o balao mais prdéximo da torneira A e que apresenta menor raio esvaziase mais httpsstecine azureedge netrepositorio002 12sa04253index html 2868 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 2968 rápido pois apresenta menor tensão e consequentemente sua pressão interna é menor quando comparado ao balão de maior raio Simulação da Lei de Laplace nos alvéolos Saiba mais A presença de surfactante reduzindo a tensão superficial colabora para menor agravamento dessas situações patológicas Aspectos importantes sobre o transporte de gases O ar que respiramos possui oxigênio nitrogênio vapor de água e uma mínima concentração de gás carbônico como mostra a imagem a seguir que vamos acompanhar para maior entendimento do transporte de gases Podemos notar que há um estado estacionário alveolar em relação à entrada e saída dos gases veja Trocas gasosas Pressão descrita em Torr Vimos que o oxigênio se dilui com o ar das vias aéreas superiores e sua pressão portanto cai Parte desse oxigênio chega ao capilar dos pulmões juntase com uma parte de oxigênio que já havia nessa região e segue para o lado esquerdo do coração em ligação à hemoglobina do sangue arterial até os capilares sistêmicos Os tecidos consomem parte desse oxigênio e o restante passa ao lado direito do coração e vai ao capilar pulmonar para ser reciclado 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 3068 Troca gasosa do N2 O nitrogênio atmosférico respirado por sua vez tem uma queda na sua pressão até alcançar os alvéolos mas por não ser metabolizado é devolvido para a atmosfera na mesma concentração Troca gasosa de CO2 A quantidade de gás carbônico atmosférico que respiramos é mínima e não há entrada desse gás nos pulmões Mas sabemos que no alvéolo há uma quantidade desse gás em equilíbrio com o capilar pulmonar O gás entra pelo lado esquerdo do coração e no capilar sistêmico recebe parte do gás carbônico produzido pelo metabolismo dos tecidos O gás carbônico segue para o capilar pulmonar e parte dele será eliminada Troca gasosa do vapor de água 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 3168 No caso do vapor de água a pressão de saturação da água é mantida igual em toda parte líquida da circulação de gases nos tecidos e no volume de ar expirado Os gases existentes nos líquidos estão combinados com solutos ou dissolvidos fisicamente Por exemplo o oxigênio pode estar no sangue combinado com a hemoglobina HbO2 aq ou dissolvido como O2 aq Dessa maneira existem dois efeitos de muita importância fisiológica no transporte de gases Confira Efeito Bohr Quando a hemoglobina Hb se liga ao O2 libera H Quando ela se desliga do O2 ela incorpora H Assim se a Hb já está em um meio com mais H mais ácido ela diminui sua afinidade com o O2 E quando está em um meio mais alcalino aumenta sua afinidade ao do O2 Efeito Haldane Quando a Hb se liga ao O2 sua afinidade pelo CO2 é reduzida E quando ela está desligada do O2 a afinidade pelo CO2 é aumentada No pulmão onde temos mais oferta de O2 a Hb se liga ao O2 e desprende H e CO2 Nos tecidos a Hb libera O2 e se combina com H e CO2 Observe como ocorrem estes dois efeitos Efeito Bohr e Efeito Haldane e a função fisiológica desses efeitos 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 3268 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 3368 As forças do espaço pleural equilibram as forças elásticas do interior dos pulmões Nos momentos de pausa respiratória como é a pressão de dentro dos pulmões em relação à pressão atmosférica Parabéns A alternativa C está correta Nos momentos de pausa respiratória a pressão de dentro dos pulmões é igual à pressão atmosférica Assim nesse momento o fluxo de ar durante a pausa é nulo Questão 2 A complacência pulmonar é uma medida da relação entre a pressão aplicada e a deformação obtida correspondendo à propriedade que corpos ocos elásticos têm de aumentar de volume quando submetidos a determinada pressão Essa medida pode ser alterada em determinadas situações patológicas Se sim como ela tende a estar na presença de uma fibrose pulmonar e no caso de um enfisema A Duas vezes maior B Duas vezes menor C Igual D Três vezes maior E Três vezes menor A Não Essa medida nunca é alterada B Sim A fibrose tende a reduzir a complacência e o enfisema tende a aumentála 15032023 1721 Biofisica aplicada Sim A fibrose tende a aumentar a complacéncia e o enfisema tende a reduzila Sim Em ambos os casos temos aumento da complacéncia Sim Em ambos os casos temos redugao da complacéncia Parabens A alternativa B esta correta A complacéncia é a medida que determina o quanto o pulmao vai se expandir para cada aumento de pressao dentro dele No caso da fibrose o parénquima pulmonar tende a estar pesado e com dificuldade de se distender e assim a complacéncia esta reduzida No enfisema temos a destruiao das fibras colagenas e elasticas dos septos interalveolares o pulmao se distende com uma maior facilidade por isso dizemos que temos aumento da complacéncia a 4 ces C 0 i 33 r Ao final deste modulo vocé sera capaz de reconhecer os principais mecanismos responsaveis pela formacao da urina e os da termorregulacao httpsstecine azureedge netrepositorio002 12sa04253indexhtml 3468 15032023 1721 Biofisica aplicada Introducao sobre sistema renal Os rins Os rins sao um par de érgaos com multiplas fungdes no organismo como regulagao dos balancos hidrico e eletrolitico e da hemodinamica renal e sistémica regulagao do equilibrio Acido base excregao controlada de catabdlitos como a ureia auxilio na manutengao da glicemia pela gliconeogénese produgao de horménios como a eritropoietina entre outras A unidade funcional basica do rim é 0 néfron composto de duas partes principais glomérulo responsavel por filtrar grande parte do liquido e por um tubulo onde o liquido vai sendo modificado até formagao da urina propriamente dita Um rim pode ser constituido de milhdes de néfrons Capsula de Bowman Glomérulo Artéria Ducto Alga de Henle coletor Veia Estrutura de um néfron O glomérulo é formado por uma enovelada rede de capilares que tem origem na arteriola aferente Uma capsula capsula de Bowman envolve essa rede e da seguimento aos tubulos renais que promovem reabsorao e secrecao de agua e solutos Esses tubulos sao divididos em quatro partes Sao elas tubulo proximal alga de Henle ramo descente e ramo ascendente tubulo distal e ducto coletor E qual o valor dos rins na regulagao dos fluidos e da homeostase Assista ao video a seguir para entender mais sobre o assunto Filtragao e ritmo de filtracao gl httpsstecine azureedge netrepositorio002 12sa04253index html 3568 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 3668 Nesse vídeo discutiremos o ritmo de filtração glomerular Além disso conheceremos algumas patologias que acometem os rins e são de suma importância para o processo de filtração glomerular A formação da urina Filtração e reabsorção tubular Como já aprendemos a filtração do sangue pelos rins ocorre quando o sangue passa pelo glomérulo Esse processo depende do balanço das forças coloidosmóticas e hidrostáticas e da permeabilidade e área de superfície de filtração dos capilares A membrana filtrante do glomérulo é permeável a moléculas de massa de até 5000 daltons Moléculas de massa maior e de até 70000 daltons podem passar mas em quantidade muito pequena Macromoléculas por serem demasiadamente grandes ficam retidas ou seja não serão eliminadas na urina Filtração glomerular Após o filtrado passar pela cápsula de Bowman ele chega ao sistema tubular A reabsorção tubular portanto é a passagem de água e solutos da luz dos túbulos de volta ao plasma Esse processo é bastante seletivo e algumas substâncias são completamente reabsorvidas e outras são parcialmente reabsorvidas Algumas moléculas passam por transportes ativos que podem ser primário ou secundário e algumas pela movimentação passiva difusões simples ou facilitadas diferença de potencial elétrico osmose 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 3768 Exemplo O Na está em concentração maior na luz do túbulo do que dentro da célula tubular Sendo assim o gradiente osmótico favorece o transporte desse cátion para o interior celular bem como o gradiente elétrico O Na passa para o interior da célula de forma passiva Entretanto para o espaço peritubular esse transporte ocorre de forma ativa uma vez que os gradientes não favorecem esse movimento Do espaço peritubular para o interior do vaso existe uma diferença de pressão hidrostática que favorece esse transporte Dessa maneira água e Na são transportados para o sangue Observe na imagem o mecanismo de reabsorção do sódio Reabsorção de sódio É importante ressaltar que boa parte dos processos de reabsorção e de secreção dependem do Na A reabsorção de sódio gera um gradiente osmótico favorece o transporte ativo secundário e pelo trocador NaH auxilia na secreção de ácidos É no túbulo proximal onde acontece a maior parte da reabsorção do filtrado Quase 100 da glicose e dos aminoácidos são reabsorvidos e aproximadamente 65 de Na Cl HCO3 e K são reabsorvidos nessa região Esquema ilustrando a reabsorção tubular O que não foi até então reabsorvido passa a percorrer a alça de Henle Nessa nova região ocorre reabsorção de aproximadamente 25 de Na Cl HCO3 K Ca e Mg Após a passagem pela alça de 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 3868 Henle há a chegada no túbulo distal e depois no ducto coletor locais onde também ocorre parte do processo de reabsorção Saiba mais O rim pode reabsorver quantidades diferentes de uma mesma substância em diferentes momentos dependendo das necessidades metabólicas Isso também pode acontecer em relação à secreção passagem de moléculas do plasma para os túbulos do néfron de H ou de NH4 Os rins possuem uma capacidade máxima de reabsorção das substâncias Essa capacidade máxima tem relação com a saturação do sistema de transporte ou seja quando a quantidade de soluto é maior que a capacidade das proteínas carreadoras presentes nos túbulos renais A glicose por exemplo normalmente é totalmente reabsorvida Entretanto em pacientes com diabetes em que a concentração plasmática de glicose excede a capacidade de reabsorção renal teremos o aparecimento de glicose na urina já que a glicose excedeu o nível de transporte máximo Tm Com uma fórmula conseguimos estimar o limite renal plasmático a partir da relação entre o limite máximo expresso em mgmin e o limite renal plasmático RFG concentração plasmática da substância mgmin correspondente a esse limite Veja a seguir Limite renal plasmático Rotacione a tela Secreção tubular A secreção tubular é o processo que visa à eliminação de substâncias que não devem retornar à circulação Essa eliminação pode ser de substâncias endógenas como íons hidrogênio amônia e potássio ou de substâncias exógenas como medicamentos Boa parte do processo de secreção ocorre no túbulo proximal mas outras regiões também podem estar envolvidas como alça de Henle e túbulo distal O mecanismo de secreção envolve passagem do soluto do capilar peritubular para a célula do túbulo e em seguida para o interstício peritubular ou seja dos capilares para o lúmen tubular Dois mecanismos principais são propostos para a secreção tubular um para ácidos orgânicos e outro para bases orgânicas Além disso é possível citarmos um terceiro mecanismo capaz de eliminar diversas substâncias incluindo o EDTA Os ânions e cátions são transportados separadamente e um ânion por exemplo pode competir com outro ânion por esse transporte Este processo segue as seguintes etapas TmRFG 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 3968 1 Transporte ativo direto Para a secreção de ânions orgânicos endógenos sais biliares ácidos graxos urato etc e exógenos como alguns medicamentos como penicilina sulfonamidas devemos relembrar que a bomba NaK ATPase mantém a Na intracelular baixa 2 Transporte ativo indireto secundário O cotransportador Na dicarboxilato NaDC proveniente do sangue concentra dicarboxilato dentro da célula usando a energia armazenada no gradiente da Na 3 Transporte ativo indireto terciário O transportador de ânions orgânicos OAT concentra ânions orgânicos AO dentro da célula usando a energia armazenada no gradiente de dicarboxilato 4 Entrada dos ânions Na última etapa os ânions conseguem passar para o lúmen tubular através de difusão facilitada Observe um esquema da secreção de Na Esquema mostrando a secreção de ânions orgânicos 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 4068 A secreção de cátions orgânicos como a acetilcolina morfina etc também é mediada por ação da bomba NaK ATPase Além disso essa secreção utiliza transportadores da família OCTs transportadores de cátions orgânicos e um sistema antiportador OCH ou transporte ativo do cátion ou então por transporte antiporte OCNacarnitina veja arnitina Substância sintetizada a partir de aminoácidos como lisina e metionina presente em alguns alimentos Esquema mostrando a secreção de cátions orgânicos O mecanismo de secreção de H necessita da troca de H pelo Na este último presente no lúmen tubular Novamente temos um processo que depende do gradiente de sódio gerado pela bomba NaK ATPase na membrana das células tubulares Secreção de H pela célula tubular A amônia NH3 formada pela desaminação da glutamina em ácido glutâmico e depois em alfa cetoglutarato no interior das células do túbulo proximal também é secretada pelas células tubulares na forma de íon amônio NH4 Assim para cada glutamina são formadas duas moléculas de NH3 que por sua vez podem ser secretadas direto no túbulo renal ou combinarse com o H no interior da célula e serem liberadas no lúmen do túbulo renal a partir de um antiporte HNa veja 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 4168 Esquema mostrando a secreção do NH3 e do NH4 A eliminação de H e NH4 é utilizada para controle do pH interno A secreção tubular ativa que ocorre no túbulo proximal é um mecanismo de eliminação de diversos fármacos A interação entre fármacos pode ocorrer devido à competição por sítios de transporte tubular Assim um fármaco pode impedir a excreção renal de outro gerando efeitos colaterais importantes Excreção urinária A excreção é o processo de eliminação de soluto e água sob a forma de urina Para calcularmos a taxa de excreção urinária podemos relacionar os três processos descritos anteriormente filtração reabsorção e secreção Mas o que é eliminado pelo organismo A excreção pode ser entendida a partir da fórmula a seguir Excreção Filtracão glomerular Reabsorção tubular Secreção tubular Rotacione a tela Vejamos agora o resumo das etapas envolvidas na formação da urina Resumo das etapas descritas para formação da urina 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 4268 Termorregulação em animais endotérmicos Introdução à termorregulação A termorregulação é o processo em que os animais mantêm sua temperatura corporal dentro de um nível considerado normal Temperaturas situadas acima ou abaixo desse nível podem prejudicar a eficácia de reações enzimáticas modificar a fluidez das membranas das células e prejudicar ainda outros tipos de processos biológicos podendo inclusive ter resultados que podem levar ao óbito O calor necessário para termorregular um organismo pode vir do metabolismo interno ou mesmo do ambiente externo Conforme a segunda lei da termodinâmica o calor se move de forma espontânea dos ambientes mais quentes para os mais frios Na natureza temos espécies que podem ser endotérmicas ou exotérmicas Vamos conferir Endotérmicos Mamíferos e aves são animais endotérmicos ou seja utilizam calor principalmente gerado pelo próprio metabolismo Muitos insetos também são endotérmicos 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 4368 Exotérmicos Muitos répteis peixes anfíbios e invertebrados são exotérmicos ou seja obtêm a maior parte do calor pelo ambiente externo Observe a seguir a comparação da temperatura de um rato endotérmico e um lagarto exotérmico em relação ao ambiente Diferença entre a temperatura corpórea de uma animal endotérmico e exotérmico Outro tipo de classificação em relação à temperatura diz respeito à variação dessa medida no corpo Os animais são classificados em 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 4468 Pecilotérmicos São aqueles que têm a temperatura variando de acordo com o ambiente externo O lagarto é um exemplo de animal pecilotérmico que fica exposto ao sol da manhã e se esconde ao resto do dia para evitar o superaquecimento Homeotérmicos São aqueles que possuem uma temperatura relativamente constante A maioria dos animais endotérmicos podem ser considerados homeotérmicos A termorregulação vai depender da capacidade de controlar a troca de calor com o meio A essência da termorregulação é a manutenção de uma taxa igual entre ganho e perda de calor Para isso os animais utilizam recursos que reduzem a troca de calor ou que favoreçam a troca a determinada direção Curiosidade Muitas pessoas utilizam os termos animais de sangue frio ou animais de sangue quente para designar os animais exotérmicos e os endotérmicos respectivamente Entretanto esses termos não são inteiramente corretos uma vez que em determinados momentos os exotérmicos podem ter temperaturas corporais até mesmo mais altas que os endotérmicos Um exemplo disso seria um lagarto parado ao sol Termogênese biológica em endotérmicos 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 4568 O calor do corpo pode ser gerado por dois processos bastante importantes a termogênese mecânica e a termogênese química Vamos compreender melhor estes processos Termogênese mecânica Neste processo ocorre geração de calor pela contração muscular como o calafrio um tipo de contração em resposta do músculo a exposições súbitas a ambientes frios e acontece em muitos animais como o homem Alguns animais como os coelhos entretanto não fazem uso da termogênese mecânica para adaptação ao frio Os coelhos podem por outro lado aumentar o isolamento térmico eriçando seus pelos Termogênese química Neste processo o calor é gerado pelas reações do metabolismo de gorduras carboidratos e proteínas É o meio mais importante para manutenção da temperatura do corpo Termólise biológica em animais endotérmicos O corpo pode perder calor por quatro processos evaporação radiação convecção e condução Evaporação É uma forma de vaporização na qual temos a passagem de determinada substância do estado líquido para o gasoso de forma lenta A evaporação da água através da pele e do sistema respiratório é um mecanismo bastante comum de termólise nos seres humanos e nos cavalos por exemplo Radiação O calor é dissipado pelas ondas eletromagnéticas O fluxo vai do corpo de mais calor para o corpo de menos calor Cabe acrescentar que a pele é a fonte principal de radiação calorífica d h A i f õ d f i l ã d t l li d l 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 4668 Observe agora os mecanismos de termólise em um cavalo durante o exercício o calor é obtido como subproduto do trabalho muscular e por meio da radiação do ambiente Termólise em um cavalo durante o exercício físico Adaptações termorreguladoras do corpo humano As informações de frio ou calor vão dos receptores localizados na pele em direção ao cérebro que as processam e liberam sinais para o controle da circulação de sangue na região dos vasos Convecção Ocorre a transferência de energia térmica de um sistema para outro pelas massas de fluido Nesse processo temos o deslocamento de correntes das regiões de menos calor para as regiões de mais calor e viceversa Pode ser causado pelo movimento de um líquido ou um gás Condução A transferência de calor ocorre pelo contato direto entre dois corpos de temperaturas diferentes 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 4768 A regulação da temperatura corporal em muitos mamíferos ocorre também por um mecanismo complexo controlado por uma região do diencéfalo o hipotálamo O controle da termogênese ocorre pela liberação de hormônios que aumentam o metabolismo e pelo eriçamento de pelos e calafrios A termólise por outro lado ocorre a partir da vasodilatação periférica e sudorese Uma importante adaptação nos mamíferos e nas aves é o isolamento que pode ocorrer pelo tecido adiposo pelos ou penas que permite a redução do fluxo de calor Exemplo Muitos mamíferos e aves erguem seus pelos ou suas penas como resposta ao frio de forma a reterem uma camada mais espessa de ar aumentando a eficácia do isolamento Além disso o isolamento é de suma importância para mamíferos marinhos que vivem em águas mais frias que o próprio corpo Esses animais possuem uma camada de gordura isolante bastante espessa muito eficaz no processo de isolamento Os animais endotérmicos também possuem adaptações relacionadas à circulação de sangue e alteram a quantidade desse fluido entre o centro do corpo e a pele A vasodilatação tende a aquecer a pele e aumentar a transferência de calor pelos processos já descritos radiação convecção e condução Além disso mamíferos peludos como lebres apresentam nas regiões sem pelos inúmeros vasos sanguíneos que permitem maior perda de calor Outra adaptação importante é o mecanismo de troca contracorrente para redução da perda de calor do corpo presente em algumas espécies de animais endotérmicos Por exemplo alguns insetos endotérmicos como as abelhas possuem trocador contracorrente que auxilia na manutenção da temperatura alta na região de localização dos músculos de voo Esse mecanismo está relacionado às diferenças existentes na temperatura entre o fluxo sanguíneo nas veias e artérias Mas como isso acontece Pela diferença de temperatura entre os vasos que carreiam sangue venoso e o arterial A temperatura nas artérias que carreiam sangue arterial do coração para o corpo é maior que nas veias que carreiam sangue venoso para o coração Assim o calor se move por condução do sangue arterial para o sangue venoso Além disso à medida que o sangue arterial atinge as periferias ele vai diminuindo a temperatura mas ainda tem uma temperatura maior que as veias que carreiam sangue venoso adjacentes 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 4868 Assim quando o sangue venoso retorna para o coração o calor se move do sangue arterial para o venoso e a temperatura vai aumentando à medida que chega próximo do coração Fluxo contracorrente Muitos endotérmicos terrestres também eliminam água pela evaporação uma vez que a água absorve uma boa quantidade de calor ao evaporar por exemplo os cachorros Hipertermia e febre É normal a ocorrência de alterações pequenas na temperatura corporal ao longo do dia O equilíbrio entre termogênese e termólise é essencial para manutenção da temperatura do corpo e muitos fatores podem alterar esse equilíbrio como esforço físico e temperatura ambiental gerando uma hipertermia leve por exemplo Mas é de suma importância saber diferenciar hipertermia de febre A febre é uma síndrome que tem a hipertermia como sinal mas que possui outras manifestações em conjunto A hipertermia ocorre em situações mais relevantes como processos infecciosos A febre ocorre por liberação de pirogênio que por sua vez altera os centros reguladores de temperatura Dessa maneira temos um nível de termogênese maior do que a velocidade de termólise levando ao aumento da temperatura Termorregulação em animais exotérmicos Mecanismos de termorregulação 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 4968 Como já sabemos os animais exotérmicos ou ectotérmicos são aqueles que obtêm calor principalmente pelo ambiente visto que necessitam de fontes externas para manutenção de sua temperatura dentro de uma faixa ideal Nos animais exotérmicos também temos quatro maneiras de realizar a troca de calor veja Trocas de calor com o ambiente Como vimos a maioria dos exotérmicos podem ser considerados pecilotérmicos Entretanto existem casos de animais exotérmicos que podem ser classificados como homeotérmicos como é o caso de alguns invertebrados marinhos exotérmicos estrela do mar que vivem em águas de temperaturas bastante estáveis e acabam sofrendo portanto pouca variação de temperatura corporal Alguns animais exotérmicos são capazes de controlar a troca de calor pela regulação do fluxo de sangue Por exemplo as iguanas marinhas das Ilhas Galápagos que ficam no sol para elevar a temperatura e depois mergulham nas águas geladas para se alimentar e para manter a temperatura e diminuir a perda de calor fazem a vasoconstrição periférica Além disso as respostas comportamentais são importantes para o controle de temperatura desses animais como a procura por locais mais quentes e amontoarse quando estão com frio e os animais que se abrigam durante os horários de pico de calor e realizam suas atividades de forma mais noturna como acontece com as cobras Cabe ressaltar que questões evolutivas como formato de corpo mais alongado ou achatado tendem a favorecer a troca de calor entre o corpo e o ambiente o que faz com que muitos animais ectotérmicos ocupem nichos que seriam de difícil adaptação a um endotérmico 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 5068 Falta pouco para atingir seus objetivos 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 5168 Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 Vimos que o mecanismo de reabsorção tubular é uma das etapas de formação da urina Sobre esse mecanismo analise as afirmativas a seguir e marque a alternativa correta Parabéns A alternativa E está correta A reabsorção tubular como o nome já diz ocorre através dos túbulos Esse processo consiste na passagem de água mas também de solutos dos túbulos para o plasma Esse processo ocorre pelo transporte passivo e ativo Questão 2 Vimos que a termorregulação é o processo em que os animais mantêm sua temperatura corporal dentro de um nível considerado normal Sobre esse assunto analise as afirmativas a seguir A A reabsorção é o processo de chegada do sangue ao glomérulo B A reabsorção é o processo de passagem da glicose e albumina da luz dos túbulos de volta ao plasma C A reabsorção tubular ocorre somente pelo transporte ativo D A reabsorção tubular ocorre somente pelo transporte passivo E A reabsorção é o processo de passagem de água e alguns solutos da luz dos túbulos de volta ao plasma 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 5268 I O calor necessário para termorregular um organismo deve vir sempre do metabolismo interno II Animais pecilotérmicos são aqueles que possuem temperatura relativamente constante III A termogênese química é o meio mais importante para manutenção da temperatura do corpo dos animais endotérmicos É correto o que se afirma em Parabéns A alternativa C está correta A afirmativa III está correta Para a manutenção da temperatura corporal de um organismo o calor pode ser proveniente do metabolismo interno ou do ambiente externo Quando os animais apresentam a temperatura corpórea variando de acordo com a temperatura ambiente são chamados de pecilotérmicos A I apenas B II apenas C III apenas D I e II apenas E I e III apenas 15032023 1721 Biofisica aplicada uy wit oY 4 7 Dh i a Sar y a RN r se IF CIE Sy ae A a SSS wes nee Ao final deste modulo vocé sera capaz de descrever os diferentes mecanismos de sentidos especiais em animais nao humanos O olho um receptor sensorial de alta complexidade O bulbo ocular bem como as outras estruturas tratam a luz como onda e como foétons que geram impulsos elétricos que vao até o cérebro e la sao responsaveis por provocarem sensacoes psicofisicas as quais podemos denominar de visao Para relembrar os aspectos morfoldgicos dos olhos assista ao video a seguir httpsstecine azureedge netrepositorio002 12sa04253index html 5368 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 5468 Morfologia dos olhos e a formação das imagens Neste vídeo a especialista Soraia John responde as 5 perguntas mais pesquisadas na internet sobre a morfologia dos olhos e a formação das imagens A visão dos animais vertebrados Quando feixes de luz incidem sobre o bulbo ocular eles passam através da córnea do humor aquoso do cristalino e do humor vítreo para finalmente chegarem à retina É na parte óptica da retina a qual reveste a parte posterior do bulbo ocular com seu estrato pigmentoso que ocorre a captação dos sinais luminosos Esquema mostrando o caminho da luz incidindo no bulbo ocular A retina uma fina membrana de tecido sensível a luz contém diferentes tipos morfológicos de células divididas em algumas categorias células fotossensíveis os fotorreceptores ou seja os cones que permitem a visão de cores e detalhes e os bastonetes que permitem a visão em momentos de baixa iluminação células horizontais células bipolares células amácrinas e células ganglionares 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 5568 Esquematização do fundo do olho e ampliação das camadas que compõe a retina A luz penetra pela pupila e atinge a retina No segmento externo dos fotorreceptores da retina há desenvolvimento de um processo denominado fototransdução que transforma o sinal luminoso em impulso nervoso conduzido pela via óptica ao córtex visual O processo que fornece visão das cores é iniciado por comparações de sinais de distintas classes de fotorreceptores com pigmentos distintos e que são responsáveis pela fototransdução Nos cones e bastonetes os pigmentos são excitáveis por comprimentos de ondas diferentes Confira Absorção de luz pelos cones e bastonetes nos mamíferos superiores Assim para a verificação das cores de um objeto enxergado depende do comprimento de onda da luz refletida por esse objeto No entanto é necessário o mínimo de dois tipos diferentes de pigmentos visto que a cor pode ser considerada uma interpretação cerebral das diferenças de comprimentos de onda de luz Os humanos são um exemplo de espécie que possui três tipos de cones e cada cone tem um pigmento sensível principalmente ao azul verde ou vermelho Os cães apresentam uma visão dicromática ou seja somente dois tipos funcionais de cones com seu espectro visível dividido em uma faixa variando do violeta ao azulvioleta e outra faixa variando entre amareloesverdeado ou amarelo e vermelho Os felinos conseguem diferenciar o azul e o verde mas para outras cores possuem percepção mais fraca 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 5668 Diferenças de visão de cores entre humanos caninos e felinos Curiosidade Os ruminantes e equinos não identificam o azul e o vermelho Enquanto os cones são encontrados em maior quantidade na fóvea centralis os bastonetes se espalham por toda retina periférica Os bastonetes são de muita importância para a visão noturna e estão presentes em grande quantidade em cães e gatos Quando a luz penetra nas pupilas atinge os bastonetes a rodopsina uma proteína transmembrana acoplada à proteína G proteína envolvida na transdução de sinal que apresenta três subunidades α β e γ A subunidade α está ligada ao GTP trifosfato de guanosina é ativada Na imagem vemos a proteína G A rodopsina ativada promove a quebra de GTP a GDP difosfato de guanosina e a dissociação da subunidade α da subunidade βγ ativando a fosfodiesterase que irá hidrolisar o GMPc monofosfato cíclico de guanosina o qual atua como segundo mensageiro da sinalização celular A redução da concentração de GMPc promove o fechamento de canais de sódio e cálcio da membrana dos bastonetes repolarizando e inativando os bastonetes Além disso a redução do GMPc ativa os cones Já no ambiente escuro temos GMPc ativando os canais de sódio mantendo o receptor despolarizado e consequentemente o bastonete ativado havendo liberação contínua do neurotransmissor glutamato da porção sináptica do bastonete para a célula bipolar vizinha iniciando assim o impulso elétrico 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 5768 Proteína G ativada As células bipolares por sua vez transmitem o sinal de forma vertical dos bastonetes cones e das células horizontais para as células ganglionares e amácrinas Aqui toda a transdução de sinal acontece pelas sinapses Quando a luz atinge os fotorreceptores como já estudamos os canais de sódio são bloqueados acarretando a sua hiperpolarização e diminuindo a liberação do glutamato para os neurônios bipolares ou horizontais No caso de luz intensa essa liberação é cessada A resposta é portanto graduada pela intensidade da luz O glutamato liberado se liga às células bipolares da retina e provoca uma hiperpolarização gerando um potencial inibitório ou excitatório As respostas dependerão do tipo de célula bipolar para a qual os fotorreceptores convergem São ativadas quando ocorre a redução da secreção de glutamato na presença de luz e são inibidas no escuro São excitadas pela liberação do glutamato no escuro e inibidas pela luz com redução do glutamato ou sua ausência caracterizando o padrão ligadodesligado dos campos visuais Na via neuronal em seguida as células bipolares fazem sinapse com as células ganglionares que definem a resolução das imagens Cada célula ganglionar recebe informação de uma área específica da retina que são os campos visuais Células bipolares ON Células bipolares OFF 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 5868 Nas áreas de visão menos acurada na periferia da retina muitos fotorreceptores convergem para cada célula ganglionar Em áreas de maior acuidade visual poucos fotorreceptores estão associados a cada célula ganglionar permitindo que os impulsos de diversos fotorreceptores sejam direcionados para alguns axônios que deixam o olho através do nervo óptico e passam por diferentes regiões quiasma óptico trato óptico e corpo geniculado lateral até chegar às radiações ópticas e assim a informação visual é levada ao córtex estriado Curiosidade O campo visual de uma célula ganglionar próxima à fóvea é muito pequeno Somente alguns fotorreceptores estão associados a cada célula ganglionar e assim a acuidade visual grande capacidade de percepção é maior nessa área Além da sinapse com as células ganglionares a célula bipolar realiza a sinapse com as células amácrinas neurônios sem axônio que fazem sinapse com as células ganglionares com outras amácrinas e podem fazer sinapse de retroalimentação recíproca sobre células bipolares via GABA Ácido gamaaminobutírico Como já sabemos o glutamato tem um importante papel na estimulação das células da retina Esse neurotransmissor ao ser reconhecido por vários receptores de glutamato chamados de glutamatérgicos na fenda póssináptica fotorreceptores para as células horizontais e bipolares e células bipolares para as células amácrinas e ganglionares libera diversas substâncias incluindo o GABA principal neurotransmissor inibitório das retinas dos vertebrados As células horizontais responsáveis pelos padrões visuais com contraste apropriados transmitem o sinal de forma horizontal dos bastonetes e cones para as células bipolares Esse sinal é inibitório via GABA ABA O GABA modula diferentes funções no desenvolvimento embrionário como a proliferação multiplicação e diferenciação celular e como neurotransmissor inibitório ele atua na percepção do contraste e é responsável pela liberação de um feedback para otimizar e melhorar a eficiência da transmissão do sinal Audição Conceitos iniciais sobre a audição 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 5968 A audição é um dos meios pelos quais os animais conseguem obter informações do ambiente ao seu redor e para tanto possuem órgãos sensoriais especiais como o ouvido Variações de pressão O som é um evento mecânico produzido quando ocorre uma variação brusca na pressão do ar gerando uma perturbação na pressão Ou seja o som é a perturbação vibratória do ambiente Representação da onda sonora As ondas sonoras são ondas mecânicas longitudinais que podem se propagar em meios materiais como sólidos líquidos e gases porém não se propagam na sua ausência ex vácuo A altura do som irá depender diretamente da frequência da onda sonora expressa em Hertz corresponde ao número de oscilações por segundo E de acordo com a frequência o som pode ser classificado como 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 6068 Grave Som de baixa frequência Agudo Som de alta frequência O som pode ser ainda classificado como médio caso a frequência das ondas seja média Já a intensidade do som está proporcionalmente relacionada com sua amplitude Dessa forma um som com maior intensidade terá maior amplitude assim como um som com menor intensidade terá menor amplitude O aparelho auditivo O aparelho auditivo completo pode ser dividido em ouvido externo ouvido médio e ouvido interno além de nervo acústico ou vestibulococlear e centros auditivos cerebrais A membrana que separa o canal auditivo externo da cavidade do ouvido médio é a membrana timpânica Esquema mostrando o ouvido do cão 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 6168 O ouvido externo é formado pelo pavilhão auricular e meato acústico O ouvido médio é onde localizase a cadeia mecânica tímpano martelo bigorna estribo que transmite o som para o ouvido interno Martelo bigorna e estribo são os três ossículos auditivos Ouvido médio note os ossículos bigorna martelo e estribo No ouvido interno temos a presença de perilinfa de canais semicirculares e da cóclea a estrutura que transforma energia mecânica em elétrica e que se comunica com os canais semicirculares Cabe ressaltar que os canais semicirculares possuem função de equilíbrio e de orientação no espaço A cóclea em conjunto com os canais semicirculares forma o labirinto e ambos possuem a endolinfa circulando neles Da cóclea temos o nervo auditivo partindo e levando impulsos ao cérebro Na cóclea também está presente o órgão de Corti uma estrutura com função transdutora de energia mecânica em energia elétrica A audição dos animais vertebrados Da captação do som até a sua percepção e interpretação ocorre uma sequência de transformações de energia iniciase pela energia sonora passando pela energia mecânica pela energia hidráulica e finaliza com a energia elétrica dos impulsos nervosos chegando ao cérebro Vejamos as etapas deste processo O ouvido externo é responsável pela captação de som pelo pavilhão auricular seguida de refração ou seja a mudança da direção de sua propagação Em seguida a onda sonora se choca com a membrana timpânica e as vibrações de pressão alternadas do ar adjacente à membrana provocam o deslocamento do tímpano para trás e f t A i d di tí ib f ê i d 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 6268 É importante destacar que amplificação da força exercida no ouvido médio gera um aumento da pressão sem ocorrência de aumento no deslocamento em um movimento semelhante a uma avalanche Entretanto se a intensidade sonora for muito grande esse mecanismo de amplificação é atenuado pela contração reflexa dos músculos estapédio e tensor do tímpano Mas o que acontece após essas etapas Confira os detalhes desse movimento do som até chegar ao cérebro A vibração da membrana basilar produz a agitação das células ciliares do órgão de Corti que agitandose para frente e para trás flexionam os cílios nos pontos de contato com a membrana tectória Em seguida a flexão dos cílios excita as células sensoriais gerando impulsos nas pequenas terminações nervosas filamentares da cóclea Esses impulsos agora convertidos em energia elétrica são transmitidos para frente Assim podese dizer que o tímpano vibra na mesma frequência que a onda sonora e a transforma em onda mecânica que será transmitida aos ossículos martelo bigorna e estribo Conectado ao centro da membrana timpânica encontrase o martelo que recebe as vibrações e as transmite à bigorna e ao estribo A movimentação do cabo do martelo também provoca no estribo um movimento de vai e vem fazendo com que ele se choque contra a janela oval da cóclea transmitindo a vibração ao líquido coclear convertendo a energia mecânica em energia hidráulica Os ossículos ao se movimentarem amplificam a onda sonora À medida que a vibração sonora penetra na cóclea a janela oval movese para dentro empurrando o líquido da escala vestibular e esse aumento de pressão desloca a membrana basilar para dentro da escala timpânica fazendo com que o líquido dessa câmara ao ser empurrado na direção da janela oval provoque o arqueamento dela para fora 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 6368 através do nervo coclear até os centros auditivos do tronco encefálico e córtex cerebral Podese dizer então que o movimento da membrana basilar despolariza o receptor auditivo que encaminha o impulso nervoso ao nervo vestibulococlear e o direciona ao lobo temporal para análise e interpretação Transmissão sonora no ouvido Tudo começa quando o ouvido detecta as ondas sonoras 1 As ondas sonoras atingem a membrana timpânica e se tornam vibrações 2 A energia da onda sonora é transferida para os três ossos da orelha média os quais vibram 3 O estribo está conectado à membrana da janela oval do vestíbulo As vibrações da janela oval geram ondas no líquido do interior da cóclea 4 As ondas do líquido empurram as membranas flexíveis do ducto coclear As células pilosas ciliadas se curvam e os canais iônicos se abrem gerando um sinal elétrico que altera a liberação do neurotransmissor 5 O neurotransmissor liberado nos neurônios sensoriais gera potenciais de ação que trafegam pelo nervo coclear até o encéfalo 6 A energia das ondas é transferida do ducto coclear para a rampa do tímpano e se dissipa de volta para a orelha média na janela redonda da cóclea Alguns animais usam informações que vêm de reflexões fracas ou ecos de sons que eles mesmos produzem para se localizar como um sonar animal Esse é o caso de baleias golfinhos morcegos e até algumas aves Com relação à capacidade auditiva os cães quando comparados aos primatas têm audição superior sendo capazes de detectar sons até quatro vezes mais distantes Os felinos também têm uma audição muito apurada e mais sensível a sons agudos 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 6468 Curiosidade Apenas os mamíferos possuem cóclea verdadeira As aves e os crocodilianos apresentam um ducto coclear com estrutura praticamente reta que também possui o órgão de Corti e membrana basilar 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 6568 Falta pouco para atingir seus objetivos Vamos praticar alguns conceitos Questão 1 O olho é o órgão do sentido responsável por receber o estímulo luminoso e portanto garantir a formação da visão A camada responsável por captar os estímulos é chamada de retina e nela são encontrados dois tipos de receptores Quais são eles Parabéns A alternativa B está correta Os bastonetes não distinguem as cores e são sensíveis à luz Já os cones distinguem as cores e são pouco sensíveis à luz Dessa maneira os dois são considerados fotorreceptores A Quimiorreceptores e mecanorreceptores B Cones e bastonetes C Cóclea e estribo D Pupila e bastonetes E Pupila e cones 15032023 1721 Biofisica aplicada Questao 2 Vimos que as ondas sonoras sao ondas mecanicas longitudinais que podem se propagar em diferentes meios materiais Sobre as caracteristicas das ondas sonoras qual das afirmativas a seguir esta correta Quanto maior a amplitude de uma onda mais aguda ela se parecera Quando menor a amplitude da onda sonora maior é sua intensidade A frequéncia consiste no numero de ondas em determinado periodo A intensidade do som esta proporcionalmente relacionada com sua frequéncia Quanto mais agudo for o som menor sera a frequéncia da onda sonora Parabens A alternativa C esta correta O numero de oscilagdes por segundo de uma onda referese a frequéncia da onda sonora expressa em Hertz C id fi e Neste contetido estudamos alguns aspectos biofisicos dos mecanismos de funcionamento do coracgao e dos sistemas respiratorio renal visual e auditivo Além disso entendemos como acontece a httpsstecine azureedge netrepositorio002 12sa04253index html 6668 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 6768 termorregulação em animais endotérmicos e exotérmicos Como foi possível observar o estudo da Biofísica traz compreensão de mecanismos fundamentais à vida de todos os animais Dessa maneira você terá mais segurança no momento do atendimento e do exame clínico aumentando a chance de obter sucesso no diagnóstico e no tratamento do paciente Podcast Para encerrar ouça sobre as principais estruturas dos estetoscópios e os principais pontos referentes à ausculta pulmonar e à ausculta cardíaca Referências BRUNO C M VALENTINI M AcidBase Disorders in Patients with Chronic Obstructive Pulmonary Disease A Pathophysiological Review Journal of Biomedicine and Biotechnology v 8 n 1 p 9 2011 FELDMAN J GOLDWASSER G P Eletrocardiograma recomendações para a sua interpretação Revista da SOCERJ v 14 n 4 p 251256 2004 GARCIA E A C Biofísica São Paulo Sarvier 2005 HENEINE I F Biofísica Básica São Paulo Atheneu 2008 REECE J B Biologia de Campbell Porto Alegre Artmed 2015 PEREIRA K F et al Descrições anatômicas do coração e vasos da base de Procyon cancrivorus CUVIER 1798 Arquivos do MUDI v 20 n 3 p 112 2016 15032023 1721 Biofísica aplicada httpsstecineazureedgenetrepositorio00212sa04253indexhtml 6868 SILVERTHORN D U Fisiologia humana uma abordagem integrada Porto Alegre Artmed 2017 Explore Confira as indicações que separamos especialmente para você Morfologia do coração e dos vasos da base do pinguimdemagalhães Spheniscus magellanicus de D F Guimarães e colaboradores Aplicação da espirometria durante testepadrão de exercício progressivo em esteira para avaliação da troca gasosa respiratória de equinos da raça árabe de M J Watanabe e colaboradores Avaliação da dimetilarginina simétrica SDMA como marcador de filtração glomerular em cães e gatos préazotêmicos de L R Silva e colaboradores Otite bacteriana por Klebsiella sp como causa de encefalite em um gato de E da Silveira e colaboradores