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Coleta CérvicoVaginal Dra Aline Martins Consiste basicamente na observação de esfregaços em microscópio óptico Exame citopatológico Princípio do método Imagem de esfregaços normais guardada na memória X Imagem observada Baixo custo Fácil operacionalização Procedimento com menor grau de invasão Fornece resultados mais rápidos Dispensa uso de anestesia na maioria das vezes Menores taxas de complicações durante a após a coleta Exame citopatológico Vantagens Resultados insatisfatórios falsopositivos e falso negativos Coleta Escrutínio Interpretação Células de interesse não coletadas Células coletadas mas não transferidas Células mal preservadas Células atípicas negligenciadas Células erroneamente classificadas 40x Grande volume de lâminas e cansaço do profissional Exame citopatológico Desvantagens Raspados Obtemos raspados de superfícies cutâneas ou mucosas como pele boca uretra colo uterino canal anal etc O material colhido deve ser uniforme e suavemente estendido sobre uma lâmina de vidro Imediatamente fixado em álcool a 95 ou com spray fixador Exame que consiste na observação ao microscópio óptico de células colhidas da cérvice uterina Citopatologia do colo do útero Exame citopatológico Citologia cervical Papanicolaou Preventivo O que é Como é feito Fixação Coloração Montagem Análise microscópica Liberação do resultado Pra que serve Principal objetivo é a prevenção do CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Determinar a presença de células pré malignas e malignas Auxiliar nos diagnósticos de infecções genitais INCA 2020 O câncer do colo do útero está associado à infecção persistente por subtipos oncogênicos do HPV especialmente o HPV16 e o HPV18 responsáveis por cerca de 70 dos cânceres cervicais HPV e etiologia do câncer do colo do útero O HPV provoca câncer somente no colo do útero de Martel C Georges D Bray F Ferlay J Clifford GM 2020 Map production IARC GCO Proporção mundial de todos os casos de câncer entre os dois sexos em 2018 atribuível a infecção pelo Papilomavírus Humano por país O QUE AUMENTA O RISCO de desenvolver o câncer do colo do útero Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros Tabagismo a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais INCA 2020 O que aumenta o risco de desenvolver o câncer do colo do útero COMO PREVENIR o câncer do colo do útero Transmissão da infecção via sexual Uso de preservativos Diminuição do risco de contágio com HPV Ambas as ações se complementam Mesmo mulheres vacinadas após inicio da atividade sexual devem realizar o exame citopatológico Vacinação e Exame Citopatológico INCA 2020 Como prevenir o câncer do colo do útero DIAGNÓSTICO do câncer do colo do útero INCA 2020 1 Exame pélvico e história clínica exame da vagina colo do útero útero ovário e reto através de avaliação com espéculo Papanicolau toque vaginal e toque retal 2 Exame Preventivo Papanicolau 3 Colposcopia exame que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um aparelho chamado colposcópio capaz de detectar lesões anormais nessas regiões 4 Biópsia se células anormais são detectadas no exame preventivo Papanicolau é necessário realizar uma biópsia com a retirada de pequena amostra de tecido para análise no microscópio Diagnóstico do câncer do colo do útero DIAGNÓSTICO do câncer do colo do útero INCA 2020 Coleta e Coloração Papanicolau 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico Condições ideais para obtenção de amostra de qualidade A mulher não deve ter relações sexuais mesmo com camisinha no dia anterior ao exame Evitar o uso de duchas medicamentos vaginais e anticoncepcionais locais nas 48 horas anteriores à realização do exame É importante também que não esteja menstruada porque a presença de sangue pode alterar o resultado Sangramento de origem não menstrual não impede realização do exame ex pós menopausa Mulheres grávidas podem se submeter ao exame sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê de preferência até o 7º mês Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico Extremidade fosca Lápis preto Nº 2 Preenchimento da requisição Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico 01 lâmina Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico 01 lâmina Coleta do exame citopatológico do colo do útero Ectocérvice JEC Introdução do espéculo Colo do útero Endocérvice Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico Convencional Meio líquido Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico Exame citopatológico Coleta Convencional Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico Exame citopatológico Coleta Convencional Coleta do exame citopatológico do colo do útero Função do fixador preservação da estrutura celular e conservação dos detalhes evitando a distorção celular o aparecimento de artefatos e a perda da afinidade tintorial 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico Exame citopatológico Coleta Convencional Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Toque vaginal não usar lubrificante 5 Colocação do espéculo 6 Inspeção macroscópica 7 Colheita do material citológico Exame citopatológico Coleta Convencional Coleta do exame citopatológico do colo do útero UNIVERSAL COLLECTION MEDIUM UCM Exame citopatológico Coleta em meio líquido Coleta do exame citopatológico do colo do útero Coleta Citologia Meio Líquido X Convencional Produto final da coleta solução com suspensão de células cervicais Produto final da coleta lâmina com esfregaço de células cervicais 20 do material é transferido para a lâmina 80 do material é descartado Até 100 das células coletadas podem ser transferidas para o frasco Processamento Citologia Meio Líquido X Convencional httpswwwyoutubecomwatchv95t3FeiAXkfeatureyoutubet48hasverified1 Vamos ver na prática como é feita a coleta httpswwwyoutubecomwatchvjX8aDMQD8j4t598s A coloração dos esfregaços citológicos pode ser realizada pelas técnicas de Papanicolaou ou Shorr que são colorações policrômicas ou seja empregam vários corantes permitindo a diferenciação das células em cianófilas eou eosinófilas A coloração de Papanicolaou é utilizada pela maioria dos laboratórios de citologia sendo referência mundial Processamento técnico dos esfregaços Coloração Coloração de Papanicolaou Essa coloração é constituída por etapas de coloração do núcleo e do citoplasma fases de desidratação hidratação e diafanização Essa bateria de coloração pode ser constituída por 12 a 17 cubas de acordo com as adaptações realizadas em cada serviço Processamento técnico dos esfregaços Coloração Objetivos da Coloração de Papanicolaou Permitir a definição de detalhes estruturais do núcleo Determinar a transparência celular obtida com a passagem dos esfregaços em várias cubas com álcool em diferentes concentrações e pelo álcool etílico presente nos corantes EA 36 e orange G Diferenciar os elementos celulares cianofílicos e eosinofílicos permitindo a melhor identificação de determinados tipos celulares Processamento técnico dos esfregaços Coloração Coloração de Papanicolaou Álcool 960 20 min Água destilada 5 min Hematoxilina 5 min Água corrente 5 min Álcool 960 1 min Orange G 90 seg Álcool 960 1 min Álcool 960 1 min EA 36 3 min Álcool 960 1 min Álcool 960 1 min Secagem Estufa Álcool 960 1 min XILOL Processamento técnico dos esfregaços Coloração Hidratação processo no qual o material citológico é hidratado em banho de água corrente para facilitar a interação com o primeiro corante que é de base aquosa Hematoxilina corante básico de solução aquosa corando estrutura ácidas interagindo com ácidos nucleicos resultando em uma coloração azulescura do núcleo celular Possui afinidade por parede celular de lactobacilos e outras bactérias que podem estar nos esfregaços e reage sutilmente com o citoplasma das células escamosas Desidratação processo realizado pela imersão do material citológico em concentrações crescentes de álcool para que as células compatibilizemse com o próximo corante que é de base alcoólica Além disso a desidratação elimina traços de água que poderiam prejudicar a transparência da preparação pela formação de gotas opalescentes Também auxilia na remoção do excesso de corantes Funções dos componentes da bateria de coloração Processamento técnico dos esfregaços Coloração Orange G corante ácido de base alcoólica corando componentes básicos do citoplasma das células escamosas maduras diferenciadas de amarelo ou alaranjado incluindo préqueratínicas das células superficiais eosinofílicas Cora parcialmente hifas fúngicas EA 36 corante de base alcoólica com afinidade por estruturas cianofílicas e eosinofílicas A finalidade é a coloração de grânulos oxifílicos do citoplasma de células escamosas menos maduras e de células glandulares além de corar o citoplasma de Trichomonas vaginalis Na verdade é uma mistura de corantes cujas soluções apresentam formulações similares Diafanização nessa etapa é fundamental que o material seja intensamente desidratado Esse processo é realizado por imersão em xilol um agente clarificante e solvente que diminui a opacificação das células criando uma condição de transparência necessária para visualização de detalhes celulares O xilol pode ser substituído por secagem em estufa Funções dos componentes da bateria de coloração Processamento técnico dos esfregaços Coloração Vamos ver também a prática da técnica de coloração httpswwwyoutubecomwatchvK0GsoSJEz0 Retirar o excesso de corante a cada troca de cuba Estocar os corantes em frascos ambar Sempre deixar na cuba corante o suficiente para cobrir toda o esfregaço Filtrar os corantes com frequência Trocar os corantes quando perderem o contraste Trocar os álcoois sempre que necessário Trocar o xilol quando estiver leitoso Checar no microscópio pelo menos uma lâmina após cada bateria de coloração Cuidados com o processo de coloração Processamento técnico dos esfregaços Coloração Permitir a ligação entre a lâmina e lamínula Proteger o material celular da dessecação e retração Agir como um efetivo selador contra oxigênio prevenindo o desbotamento do corante Processamento técnico dos esfregaços Coloração Montagem da lâmina Meio líquido Convencional Aspecto do esfregaço após coloração Meio líquido x Convencional Processamento técnico dos esfregaços Coloração Ressecamento Células eosinófilas núcleo aumentado e pálido Causa demora em fixar esfregaço espesso sobreposição de células Correção Não há Se muito ressecado rejeitar Processamento técnico dos esfregaços Coloração Artefatos Processamento técnico dos esfregaços Coloração Artefatos Depósito de corante Causa corante precipitado Correção Filtrar Processamento técnico dos esfregaços Coloração Artefatos Formação de bolhas Causa entellan Correção pressionar lamínulalâmina Coloração de Papanicolaou Princípios básicos hidratação coloração do núcleo lavagem desidratação coloração citoplasmática lavagem desidratação clareamento Corantes utilizados 1 Hematoxilina de Harris núcleo 2 EA36 eosinaálcool citoplasma corante policromático eosina cora em rosa o citoplasma das células superficiais verdeluz e pardo de Bismarck cora o citoplasma em verdeazul das células escamosas parabasais e intermediárias 3 OrangeG citoplasma cora as hemácias e as células queratinizadas em laranjabrilhante Coloração de Papanicolaou Outros componentes álcool etílico hidratardesidratarenxaguar xilol clareardesengordurar COLORAÇÃO cianofílica azulesverdeada eosinofílica rosavermelho orangiófila laranja Fatores que influenciam no resultado da coloração cuidado com as soluções intensidade da coloração 1 Núcleo muito pálido contaminação da hematoxilina ressecamento do esfregaço antes da coloração excesso de cloro em água corrente deixandoa com pH ácido corante velho Fatores que influenciam no resultado da coloração 2 Núcleo muito escuro esfregaço fixado em álcool muito concentrado tempo prolongado na hematoxilina 3 Coloração citoplasmática insatisfatória esfregaço ressecado tempo prolongado no álcool enxágüe corante velho 4 Hematoxilina depositada no esfregaço Corante deve ser filtrado antes do uso Fatores que influenciam no resultado da coloração 5 Outros artefatos lâmina fosca com bolhas desidratação mal feita bolhas de ar mácolocação da lamínula demora na montagem blow up Observações para distinguir floaters plano diferente do foco da maioria das células do esfregaço coloração diferente da maioria uma vez que já passou por uma seção de coloração Para evitar a contaminação cruzada é recomendada a filtração periódica das soluções de coloração Contaminação celular cruzada Fixação e fixadores Função do fixador preservação da estrutura celular e conservação dos detalhes evitando a distorção celular o aparecimento de artefatos e a perda da afinidade tintorial Tempo de fixação mínimo de 15 minutos Tipos de fixadores álcool etílico a 95 fixadores de cobertura banho antes da coloração Adequabilidade da amostra Amostra satisfatória Esfregaço hemorrágico presença de sangue Esfregaço purulento poucas células escamosas Esfregaço dessecado falha no processo de fixação CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO Citologia em meio líquido CML O que é Citologia de base líquida onde a amostra é processada de forma automatizada Aprovado pelo FDA em 1996 como mais eficaz que a colpocitologia convencional Thinprep Hologic Kit coletor espátulas escova Preservcyt Metanol A confecção do esfregaço é feita por equipamento através de centrifugação com filtros e vácuo que faz a impressão do material na lâmina Kit coletor O equipamento confecciona a lâmina em três etapas ressuspensão homogeneização e sedimentação por gravidade Lâminas confeccionadas por pipetagem BD Autocyte prep SurePreptm Aprovadas pela FDA Food and Drug Administration A diferença é clara Convencional ThinPrep Vantagens da CML Garantia da reprodutibilidade do método Confecciona várias lâminas de uma mesma amostra Elimina artefatos como muco exsudato purulento hemácias Células distribuídas em camada fina Redução significativa de amostras insatisfatórias e limitadas Redução de até 57 de resultados falsonegativos Agrega exames de biologia molecular e citoquímicos PCR RTPCR Captura híbrida Hibridização in situ Oncoproteínas E6 e E7 imunocitoquímica Desvantagens da CML Mais onerosa Na observação de Trichomonas vaginalis pode ocorrer confusão com fragmentos degenerados de citoplasma Perda do material do fundo celular prejudicando a identificação da diátese tumoral Alterações celulares como diminuição do tamanho e mudanças de padrão arquitetônico Diátese Tumoral na CC Fonte CC IARCCML CD de imagens Thinprep Diátese Tumoral na CML Fonte CC IARCCML CD de imagens Thinprep Citologia convencional Citologia em Meio Líquido Vantagens Baixo Custo Fácil execução Desvantagens Artefatos e amostras insatisfatórias Maior parte do material colhido não é transferido para a lâmina Vantagens 100 do material é enviado Redução de amostras insatisfatórias Realização de outras análises biologia molecular imunocitoquímica Desvantagens Técnica mais cara Não é mais sensível na detecção de lesões de alto grau CML httpswwwyoutubecomwatchvvsNQWSCCDAs httpswwwyoutubecomwatchvCyKyaf5RRM
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vidro Imediatamente fixado em álcool a 95 ou com spray fixador Exame que consiste na observação ao microscópio óptico de células colhidas da cérvice uterina Citopatologia do colo do útero Exame citopatológico Citologia cervical Papanicolaou Preventivo O que é Como é feito Fixação Coloração Montagem Análise microscópica Liberação do resultado Pra que serve Principal objetivo é a prevenção do CÂNCER DO COLO DO ÚTERO Determinar a presença de células pré malignas e malignas Auxiliar nos diagnósticos de infecções genitais INCA 2020 O câncer do colo do útero está associado à infecção persistente por subtipos oncogênicos do HPV especialmente o HPV16 e o HPV18 responsáveis por cerca de 70 dos cânceres cervicais HPV e etiologia do câncer do colo do útero O HPV provoca câncer somente no colo do útero de Martel C Georges D Bray F Ferlay J Clifford GM 2020 Map production IARC GCO Proporção mundial de todos os casos de câncer entre os dois sexos em 2018 atribuível a infecção pelo Papilomavírus Humano por país O QUE AUMENTA O RISCO de desenvolver o câncer do colo do útero Início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros Tabagismo a doença está diretamente relacionada à quantidade de cigarros fumados Uso prolongado de pílulas anticoncepcionais INCA 2020 O que aumenta o risco de desenvolver o câncer do colo do útero COMO PREVENIR o câncer do colo do útero Transmissão da infecção via sexual Uso de preservativos Diminuição do risco de contágio com HPV Ambas as ações se complementam Mesmo mulheres vacinadas após inicio da atividade sexual devem realizar o exame citopatológico Vacinação e Exame Citopatológico INCA 2020 Como prevenir o câncer do colo do útero DIAGNÓSTICO do câncer do colo do útero INCA 2020 1 Exame pélvico e história clínica exame da vagina colo do útero útero ovário e reto através de avaliação com espéculo Papanicolau toque vaginal e toque retal 2 Exame Preventivo Papanicolau 3 Colposcopia exame que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um 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ao exame sem prejuízo para sua saúde ou a do bebê de preferência até o 7º mês Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico Extremidade fosca Lápis preto Nº 2 Preenchimento da requisição Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico 01 lâmina Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico 01 lâmina Coleta do exame citopatológico do colo do útero Ectocérvice JEC 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da vulvavagina 4 Colocação do espéculo 5 Inspeção macroscópica 6 Colheita do material citológico Exame citopatológico Coleta Convencional Coleta do exame citopatológico do colo do útero 1 Anamnese 2 Identificação da lâmina 3 Inspeção da vulvavagina 4 Toque vaginal não usar lubrificante 5 Colocação do espéculo 6 Inspeção macroscópica 7 Colheita do material citológico Exame citopatológico Coleta Convencional Coleta do exame citopatológico do colo do útero UNIVERSAL COLLECTION MEDIUM UCM Exame citopatológico Coleta em meio líquido Coleta do exame citopatológico do colo do útero Coleta Citologia Meio Líquido X Convencional Produto final da coleta solução com suspensão de células cervicais Produto final da coleta lâmina com esfregaço de células cervicais 20 do material é transferido para a lâmina 80 do material é descartado Até 100 das células coletadas podem ser transferidas para o frasco Processamento Citologia Meio Líquido X Convencional httpswwwyoutubecomwatchv95t3FeiAXkfeatureyoutubet48hasverified1 Vamos ver na prática como é feita a coleta httpswwwyoutubecomwatchvjX8aDMQD8j4t598s A coloração dos esfregaços citológicos pode ser realizada pelas técnicas de Papanicolaou ou Shorr que são colorações policrômicas ou seja empregam vários corantes permitindo a diferenciação das células em cianófilas eou eosinófilas A coloração de Papanicolaou é utilizada pela maioria dos laboratórios de citologia sendo referência mundial Processamento técnico dos esfregaços Coloração Coloração de Papanicolaou Essa coloração é constituída por etapas de coloração do núcleo e do citoplasma fases de desidratação hidratação e diafanização Essa bateria de coloração pode ser constituída por 12 a 17 cubas de acordo com as adaptações realizadas em cada serviço Processamento técnico dos esfregaços Coloração Objetivos da Coloração de Papanicolaou Permitir a definição de detalhes estruturais do núcleo Determinar a transparência celular obtida com a passagem dos esfregaços em várias cubas com álcool em diferentes concentrações e pelo álcool etílico presente nos corantes EA 36 e orange G Diferenciar os elementos celulares cianofílicos e eosinofílicos permitindo a melhor identificação de determinados tipos celulares Processamento técnico dos esfregaços Coloração Coloração de Papanicolaou Álcool 960 20 min Água destilada 5 min Hematoxilina 5 min Água corrente 5 min Álcool 960 1 min Orange G 90 seg Álcool 960 1 min Álcool 960 1 min EA 36 3 min Álcool 960 1 min Álcool 960 1 min Secagem Estufa Álcool 960 1 min XILOL Processamento técnico dos esfregaços Coloração Hidratação processo no qual o material citológico é hidratado em banho de água corrente para facilitar a interação com o primeiro corante que é de base aquosa Hematoxilina corante básico de solução aquosa corando estrutura ácidas interagindo com ácidos nucleicos resultando em uma coloração azulescura do núcleo celular Possui afinidade por parede celular de lactobacilos e outras bactérias que podem estar nos esfregaços e reage sutilmente com o citoplasma das células escamosas Desidratação processo realizado pela imersão do material citológico em concentrações crescentes de álcool para que as células compatibilizemse com o próximo corante que é de base alcoólica Além disso a desidratação elimina traços de água que poderiam prejudicar a transparência da preparação pela formação de gotas opalescentes Também auxilia na remoção do excesso de corantes Funções dos componentes da bateria de coloração Processamento técnico dos esfregaços Coloração Orange G corante ácido de base alcoólica corando componentes básicos do citoplasma das células escamosas maduras diferenciadas de amarelo ou alaranjado incluindo préqueratínicas das células superficiais eosinofílicas Cora parcialmente hifas fúngicas EA 36 corante de base alcoólica com afinidade por estruturas cianofílicas e eosinofílicas A finalidade é a coloração de grânulos oxifílicos do citoplasma de células escamosas menos maduras e de células glandulares além de corar o citoplasma de Trichomonas vaginalis Na verdade é uma mistura de corantes cujas soluções apresentam formulações similares Diafanização nessa etapa é fundamental que o material seja intensamente desidratado Esse processo é realizado por imersão em xilol um agente clarificante e solvente que diminui a opacificação das células criando uma condição de transparência necessária para visualização de detalhes celulares O xilol pode ser substituído por secagem em estufa Funções dos componentes da bateria de coloração Processamento técnico dos esfregaços Coloração Vamos ver também a prática da técnica de coloração httpswwwyoutubecomwatchvK0GsoSJEz0 Retirar o excesso de corante a cada troca de cuba Estocar os corantes em frascos ambar Sempre deixar na cuba corante o suficiente para cobrir toda o esfregaço Filtrar os corantes com frequência Trocar os corantes quando perderem o contraste Trocar os álcoois sempre que necessário Trocar o xilol quando estiver leitoso Checar no microscópio pelo menos uma lâmina após cada bateria de coloração Cuidados com o processo de coloração Processamento técnico dos esfregaços Coloração Permitir a ligação entre a lâmina e lamínula Proteger o material celular da dessecação e retração Agir como um efetivo selador contra oxigênio prevenindo o desbotamento do corante Processamento técnico dos esfregaços Coloração Montagem da lâmina Meio líquido Convencional Aspecto do esfregaço após coloração Meio líquido x Convencional Processamento técnico dos esfregaços Coloração Ressecamento Células eosinófilas núcleo aumentado e pálido Causa demora em fixar esfregaço espesso sobreposição de células Correção Não há Se muito ressecado rejeitar Processamento técnico dos esfregaços Coloração Artefatos Processamento técnico dos esfregaços Coloração Artefatos Depósito de corante Causa corante precipitado Correção Filtrar Processamento técnico dos esfregaços Coloração Artefatos Formação de bolhas Causa entellan Correção pressionar lamínulalâmina Coloração de Papanicolaou Princípios básicos hidratação coloração do núcleo lavagem desidratação coloração citoplasmática lavagem desidratação clareamento Corantes utilizados 1 Hematoxilina de Harris núcleo 2 EA36 eosinaálcool citoplasma corante policromático eosina cora em rosa o citoplasma das células superficiais verdeluz e pardo de Bismarck cora o citoplasma em verdeazul das células escamosas parabasais e intermediárias 3 OrangeG citoplasma cora as hemácias e as células queratinizadas em laranjabrilhante Coloração de Papanicolaou Outros componentes álcool etílico hidratardesidratarenxaguar xilol clareardesengordurar COLORAÇÃO cianofílica azulesverdeada eosinofílica rosavermelho orangiófila laranja Fatores que influenciam no resultado da coloração cuidado com as soluções intensidade da coloração 1 Núcleo muito pálido contaminação da hematoxilina ressecamento do esfregaço antes da coloração excesso de cloro em água corrente deixandoa com pH ácido corante velho Fatores que influenciam no resultado da coloração 2 Núcleo muito escuro esfregaço fixado em álcool muito concentrado tempo prolongado na hematoxilina 3 Coloração citoplasmática insatisfatória esfregaço ressecado tempo prolongado no álcool enxágüe corante velho 4 Hematoxilina depositada no esfregaço Corante deve ser filtrado antes do uso Fatores que influenciam no resultado da coloração 5 Outros artefatos lâmina fosca com bolhas desidratação mal feita bolhas de ar mácolocação da lamínula demora na montagem blow up Observações para distinguir floaters plano diferente do foco da maioria das células do esfregaço coloração diferente da maioria uma vez que já passou por uma seção de coloração Para evitar a contaminação cruzada é recomendada a filtração periódica das soluções de coloração Contaminação celular cruzada Fixação e fixadores Função do fixador preservação da estrutura celular e conservação dos detalhes evitando a distorção celular o aparecimento de artefatos e a perda da afinidade tintorial Tempo de fixação mínimo de 15 minutos Tipos de fixadores álcool etílico a 95 fixadores de cobertura banho antes da coloração Adequabilidade da amostra Amostra satisfatória Esfregaço hemorrágico presença de sangue Esfregaço purulento poucas células escamosas Esfregaço dessecado falha no processo de fixação CITOLOGIA EM MEIO LÍQUIDO Citologia em meio líquido CML O que é Citologia de base líquida onde a amostra é processada de forma automatizada Aprovado pelo FDA em 1996 como mais eficaz que a colpocitologia convencional Thinprep Hologic Kit coletor espátulas escova Preservcyt Metanol A confecção do esfregaço é feita por equipamento através de centrifugação com filtros e vácuo que faz a impressão do material na lâmina Kit coletor O equipamento confecciona a lâmina em três etapas ressuspensão homogeneização e sedimentação por gravidade Lâminas confeccionadas por pipetagem BD Autocyte prep SurePreptm Aprovadas pela FDA Food and Drug Administration A diferença é clara Convencional ThinPrep Vantagens da CML Garantia da reprodutibilidade do método Confecciona várias lâminas de uma mesma amostra Elimina artefatos como muco exsudato purulento hemácias Células distribuídas em camada fina Redução significativa de amostras insatisfatórias e limitadas Redução de até 57 de resultados falsonegativos Agrega exames de biologia molecular e citoquímicos PCR RTPCR Captura híbrida Hibridização in situ Oncoproteínas E6 e E7 imunocitoquímica Desvantagens da CML Mais onerosa Na observação de Trichomonas vaginalis pode ocorrer confusão com fragmentos degenerados de citoplasma Perda do material do fundo celular prejudicando a identificação da diátese tumoral Alterações celulares como diminuição do tamanho e mudanças de padrão arquitetônico Diátese Tumoral na CC Fonte CC IARCCML CD de imagens Thinprep Diátese Tumoral na CML Fonte CC IARCCML CD de imagens Thinprep Citologia convencional Citologia em Meio Líquido Vantagens Baixo Custo Fácil execução Desvantagens Artefatos e amostras insatisfatórias Maior parte do material colhido não é transferido para a lâmina Vantagens 100 do material é enviado Redução de amostras insatisfatórias Realização de outras análises biologia molecular imunocitoquímica Desvantagens Técnica mais cara Não é mais sensível na detecção de lesões de alto grau CML httpswwwyoutubecomwatchvvsNQWSCCDAs httpswwwyoutubecomwatchvCyKyaf5RRM